Percorrer por autor "Reis, Catarina P."
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Item Antimicrobial screening of Plectranthus madagascariensis and P. neochilus extracts(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pereira, Margarida; Matias, Diogo; Pereira, Filipe; Reis, Catarina P.; Simões, M. F.; Rijo, Patrícia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs produtos naturais são amplamente utilizados como remédios tradicionais e são uma fonte comum de moléculas bioativas para o tratamento de infeções bacterianas. Em particular, algumas plantas do género Plectranthus (Lamiaceae) demonstraram diversas aplicações, incluindo no tratamento de várias infeções. Neste trabalho, foram preparados extratos aquosos, acetónicos e metanólicos de P. madagascariensis e P. neochilus utilizando vários métodos de extração (infusão, decocção, maceração, extração assistida por micro-ondas e por ultrassom e com fluidos no estado supercrítico). Todos os extratos foram testados quanto à atividade antimicrobiana face a bactérias de Gram-positivo (Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis Bacillus subtilis e Mycobacterium smegmatis) e de Gram-negativo (Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli) e duas estirpes de leveduras (Candida albicans e Saccharomyces cerevisiae). O extrato acetónico de P. madagascariensis obtido pelas técnicas de ultrassom e maceração e o extrato acetónico de P. neochilus obtido pela técnica de ultrassom demonstraram atividade contra as cinco bactérias Gram-positivas testadas (5-24 mm de zona de inibição no teste de difusão). A atividade antimicrobiana foi ainda avaliada pelo método da microdiluição (valores de CMI entre 250-0,49 μg/mL) e pelo ensaio de bioautografia usando o S. aureus. O extrato acetónico de P. madagascariensis foi o mais ativo contra todas as bactérias de Gram positivo testadas (valores de CMI entre 31,25-0,49 μg/ml). Foi também ativo em bactérias resistentes a antibióticos: MRSA e VRE (valores de CMI entre 31,25-0,98 μg/mL). Os ensaios de bioautografia com S. aureus demonstraram que os compostos mais polares são os responsáveis pela sua atividade antimicrobiana.Item Controlo microbiológico de formulações farmacêuticas parentéricas(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Reis, Catarina P.; Ramalhete, Nuno; Barbosa, A.; Bito, Rita Alexandra da Silva; Candeias, A.; Gonçalves, J.; Pinheiro, A.; Teixeira, F.; Fitas, Manuel; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO controlo microbiológico de formulações injectáveis visa garantir a isenção de um produto farmacêutico em termos microrganismos, possivelmente patogénicos, que possam induzir sintomas patológicos após a sua administração. Assim, o estudo das técnicas que permitam a eliminação de agentes patogénicos e a sua prevenção é de extrema importância. Nesta área são utilizadas diversas técnicas clássicas para avaliar determinados medicamentos e estão a ser desenvolvidas outras novas técnicas. Estas últimas revelam-se mais vantajosas comparativamente às clássicas uma vez que apresentam maior eficácia e rigor. Este artigo de revisão apresenta uma descrição simples das principais técnicas disponíveis (clássicas e as mais recentes) para o controlo microbiológico de medicamentos injectáveis podendo ser visto como uma ferramenta prática útil para os profissionais que trabalham ou poderão vir a trabalhar nesta área.Item Plectranthus madagascariensis phytosomes : formulation optimization(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Matias, Diogo; Roque, Luís; Simões, Maria de Fátima; Diaz Lanza, Ana M..; Rijo, Patrícia; Reis, Catarina P.; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAs plantas medicinais são uma fonte interessante de produtos naturais bioactivos com potenciais aplicações farmacêuticas. A veiculação destes agentes bioactivos em nanossistemas é considerada uma estratégia promissora para a optimização dos seus efeitos farmacológicos. O objectivo deste trabalho incide na preparação de fitossomas contendo um extracto bioactivo de Plectranthus madagascariensis e a sua optimização no método de preparação. Foram estudados vários parâmetros de formulação e processo. Observou-se que partículas menores e mais uniformes foram obtidas utilizando acetona como solvente, um período de reacção de 2h e com a adição do colesterol a uma concentração molar de 2,5%. Os fitossomas apresentaram um diâmetro de 191,3 ± 75,3 nm e com um índice de polidispersividade de 0,243 ± 0,18. Os fitossomas apresentaram uma forma esférica mas com aspecto amorfo. Estes nanossistemas foram capazes de encapsular 92,8% do extracto avaliado por HPLC em relação ao composto 7α,6β-dihidroxi-roileanona, o principal composto do extracto. Este estudo sugere uma futura aplicação destes fitossomas na veiculação de agentes bioactivos com interesse terapêutico.