Percorrer por autor "Reis, Catarina P."
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Item Controlo microbiológico de formulações farmacêuticas parentéricas(2013) Reis, Catarina P.; Ramalhete, Nuno; Barbosa, A.; Bito, Rita Alexandra da Silva; Candeias, A.; Gonçalves, J.; Pinheiro, A.; Teixeira, F.; Fitas, ManuelO controlo microbiológico de formulações injectáveis visa garantir a isenção de um produto farmacêutico em termos microrganismos, possivelmente patogénicos, que possam induzir sintomas patológicos após a sua administração. Assim, o estudo das técnicas que permitam a eliminação de agentes patogénicos e a sua prevenção é de extrema importância. Nesta área são utilizadas diversas técnicas clássicas para avaliar determinados medicamentos e estão a ser desenvolvidas outras novas técnicas. Estas últimas revelam-se mais vantajosas comparativamente às clássicas uma vez que apresentam maior eficácia e rigor. Este artigo de revisão apresenta uma descrição simples das principais técnicas disponíveis (clássicas e as mais recentes) para o controlo microbiológico de medicamentos injectáveis podendo ser visto como uma ferramenta prática útil para os profissionais que trabalham ou poderão vir a trabalhar nesta área.Item Fitossomas de Plectranthus madagascariensis: otimização da formulação(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Matias, Diogo; Roque, Luís; Simões, Maria de Fátima; Diaz Lanza, Ana M..; Rijo, Patrícia; Reis, Catarina P.As plantas medicinais são uma fonte interessante de produtos naturais bioactivos com potenciais aplicações farmacêuticas. A veiculação destes agentes bioactivos em nanossistemas é considerada uma estratégia promissora para a optimização dos seus efeitos farmacológicos. O objectivo deste trabalho incide na preparação de fitossomas contendo um extracto bioactivo de Plectranthus madagascariensis e a sua optimização no método de preparação. Foram estudados vários parâmetros de formulação e processo. Observou-se que partículas menores e mais uniformes foram obtidas utilizando acetona como solvente, um período de reacção de 2h e com a adição do colesterol a uma concentração molar de 2,5%. Os fitossomas apresentaram um diâmetro de 191,3 ± 75,3 nm e com um índice de polidispersividade de 0,243 ± 0,18. Os fitossomas apresentaram uma forma esférica mas com aspecto amorfo. Estes nanossistemas foram capazes de encapsular 92,8% do extracto avaliado por HPLC em relação ao composto 7α,6β-dihidroxi-roileanona, o principal composto do extracto. Este estudo sugere uma futura aplicação destes fitossomas na veiculação de agentes bioactivos com interesse terapêutico.Item Pesquisa da actividade antimicrobiana de extratos de Plectranthus madagascariensis e P. neochilus(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pereira, Margarida; Matias, Diogo; Pereira, Filipe; Reis, Catarina P.; Simões, M. F.; Rijo, PatríciaOs produtos naturais são amplamente utilizados como remédios tradicionais e são uma fonte comum de moléculas bioativas para o tratamento de infeções bacterianas. Em particular, algumas plantas do género Plectranthus (Lamiaceae) demonstraram diversas aplicações, incluindo no tratamento de várias infeções. Neste trabalho, foram preparados extratos aquosos, acetónicos e metanólicos de P. madagascariensis e P. neochilus utilizando vários métodos de extração (infusão, decocção, maceração, extração assistida por micro-ondas e por ultrassom e com fluidos no estado supercrítico). Todos os extratos foram testados quanto à atividade antimicrobiana face a bactérias de Gram-positivo (Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis Bacillus subtilis e Mycobacterium smegmatis) e de Gram-negativo (Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli) e duas estirpes de leveduras (Candida albicans e Saccharomyces cerevisiae). O extrato acetónico de P. madagascariensis obtido pelas técnicas de ultrassom e maceração e o extrato acetónico de P. neochilus obtido pela técnica de ultrassom demonstraram atividade contra as cinco bactérias Gram-positivas testadas (5-24 mm de zona de inibição no teste de difusão). A atividade antimicrobiana foi ainda avaliada pelo método da microdiluição (valores de CMI entre 250-0,49 μg/mL) e pelo ensaio de bioautografia usando o S. aureus. O extrato acetónico de P. madagascariensis foi o mais ativo contra todas as bactérias de Gram positivo testadas (valores de CMI entre 31,25-0,49 μg/ml). Foi também ativo em bactérias resistentes a antibióticos: MRSA e VRE (valores de CMI entre 31,25-0,98 μg/mL). Os ensaios de bioautografia com S. aureus demonstraram que os compostos mais polares são os responsáveis pela sua atividade antimicrobiana.