Percorrer por autor "Reis, Catarina Pinto"
A mostrar 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Influência do sistema de libertação na permeação de uma molécula hidrofílica(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Reis, Catarina Pinto; Carvalho, Patrícia; Cangueiro, Maguie; Fernandes, Cátia; Rosado, Catarina; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeDiferentes estratégias têm sido usadas para aumentar a eficácia e a segurança não só de medicamentos tópicos e transdérmicos, mas também de produtos cosméticos. Avanços na tecnologia de encapsulação levaram ao desenvolvimento de polímeros biodegradáveis multifuncionais invocando capacidades promotoras de permeação, permitindo uma libertação controlada de fármacos ou com propriedades protectoras. O objectivo deste estudo foi aplicar um polímero de origem natural – o alginato- na encapsulação de uma molécula hidrofilica modelo- a cafeína. Este permeante modelo foi encapsulado em três sistemas diferentes de alginato - macrosferas secas, hidratadas e microparticulas de cálcio-alginato. Adicionalmente, a cafeína também foi incorporada em três formulações passivas - uma solução aquosa, um gel de Carbopol© e um creme O/A. Foram feitos estudos de difusão in vitro com células de Franz, utilizando membranas de polidimetilsiloxano como modelo da epiderme humana. Quantidades equivalentes das diferentes formulações de cafeína foram colocadas no compartimento dador das células de Franz. Foram recolhidas amostras do compartimento receptor a cada 2 horas, durante 8 horas. Os vários fluxos em estado estacionário foram calculados. Os fluxos mais elevados foram obtidos a partir do creme O/A e as macrosferas secas de alginato. A libertação mais lenta de cafeína foi observada quando esta foi encapsulada em macrosferas hidratadas e nas microsferas. Estes diferentes perfis de permeação podem ser explicados pela natureza porosa destes últimos e por um mecanismo de troca iónica. Estes resultados são indicativos de que esta tecnologia pode ser usada com sucesso na modulação da biodisponibilidade de moléculas para administração transcutânea. Os polímeros de alginato parecem particularmente adequados à utilização na libertação controlada de fármacos com elevada potência farmacológica e estreitas janelas terapêuticas. Por outro lado, a sua aplicabilidade também poderá ser estendida a ingredientes cosméticos que, por razões de segurança, devem estar limitados às camadas mais superficiais da pele.Item Nanopartículas de PCL com acetato de hidrocortisona como uma terapia dermatológica inovadora para a dermatite atópica(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Reis, Catarina Pinto; Jerónimo, Ana Rita Gonçalves; Pinto, Pedro Contreiras; Silva, Catarina Oliveira; Candeias, Sara; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA dermatite atópica é uma patologia cutânea crónica que requer cuidados intensivos da pele e tratamento farmacológico; contudo, os tratamentos disponíveis necessitam urgentemente de ser melhorados, especialmente quando utilizados por períodos longos ou em grupos específicos (ex: crianças). A nanotecnologia tem contribuído com sistemas de veiculação inovadores e pode oferecer terapias efectivas e direcionadas. Os objectivos deste estudo centraram-se na preparação caracterização das nanopartículas de policaprolactona carregadas com acetato de hidrocortisona em termos das propriedades físico-químicas, eficiência de encapsulação, ensaios de libertação in vitro e ensaios de segurança dos excipientes utilizados em voluntários humanos. As nanopartículas produzidas apresentaram um tamanho médio de 258,4 24,5 nm e um índice de polidispersão de 0,084. O potencial zeta foi -4,39 0,62 mV e a eficiência de encapsulação foi 36,32 0,03 %. A libertação in vitro do fármaco foi controlada ao longo do tempo. Além disso, os testes de segurança indicaram que os excipientes foram bem tolerados. Este estudo demonstra que as nanopartículas de policaprolactona são sistemas estáveis para veiculação de acetato de hidrocortisona que poderão conduzir a uma libertação prolongada do fármaco, com resultados promissores ao nível da sua segurança quando aplicados na pele humana.Item A nanotecnologia aplicada à veiculação de fármacos: estudos de desenvolvimento da formulação e caracterização(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Reis, Catarina Pinto; Pinto, Pedro Contreiras; Gomes, Ana; Candeias, Sara; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO ácido azelaico é um fármaco com actividade bacteriostática para muitos microorganismos sendo por isso frequentemente aplicado no tratamento do acne. Porém, às formulações tópicas deste fármaco estão geralmente associados alguns efeitos adversos e fracas adesões à terapêutica. Assim, a nanotecnologia pode ser aqui considerada como uma estratégia inovadora para ultrapassar os obstáculos anteriores. O objectivo deste estudo centrou-se no desenvolvimento e caracterização de nanopartículas de PLGA contendo o ácido azelaico. As nanopartículas foram produzidas através do método modificado de emulsificação/difusão do solvente e posteriormente incluídas num gel de Carbopol 940. Foram caracterizados vários parâmetros da formulação tais como potencial zeta, tamanho da partícula e eficiência de encapsulação. O tamanho médio das partículas foi de 378,63 nm (com I.P. cerca de 0,09) e o potencial zeta foi de -7,82 mV. Aeficiência de encapsulação do ácido azelaico foi de 76 ± 3,81%. Consequentemente, estas nanopartículas poderão ser consideradas ferramentas úteis para a veiculação do ácido azelaico.Item Novas alternativas terapêuticas para a administração oral da insulina(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Reis, Catarina Pinto; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA Diabetes Mellitus é uma doença metabólica que se caracteriza fundamentalmente pela ausência de produção de insulina (sendo por isso designada de diabetes tipo 1), ou no caso de produzir a hormona, o organismo não consegue utilizá-la eficazmente (neste caso designada de diabetes tipo 2). Trata-se de uma doença em franca expansão e surge nos dias de hoje como uma das grandes preocupações para os profissionais de saúde. O aparecimento das complicações associadas à doença está relacionado com o controlo dos níveis sanguíneos de glucose. Nos casos de total ausência de produção de insulina (diabetes do tipo 1), o controlo da doença engloba injecções de insulina diárias, geralmente mais do que uma vez por dia, aliadas a um exercício físico frequente e a uma alimentação cuidada. Em termos terapêuticos, a insulina continua a ser a única forma de tratamento da diabetes do tipo 1. Até à data, a insulina tem sido administrada exclusivamente pela via parentérica. A investigação nesta doença incide na procura de novas vias de administração alternativas de insulina e na procura de novas terapêuticas com recurso, por exemplo, de implantação de células Pancreáticas. Entre as vias de administração alternativas de insulina, destaca-se a investigação na via de administração oral de insulina uma vez que esta é considerada a via mais favorável do ponto de vista do doente mas também porque reproduz mais fielmente o que se passa num indivíduo sem a doença. O presente artigo resume algumas das estratégias que foram investigadas e/ou outras estratégias que ainda se encontram sob investigação nomeadamente as tecnologias que envolvem promotores de absorção, inibidores enzimáticos, células, micro e nanopartículas ou combinações de estratégias anteriores.Item Optimização da eficiência de encapsulaçãode um novo nanosistema para a administração oral de insulina(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Correia, Carolina Jacinto; Rijo, Patrícia; Ascensão, Lia; Nicolai, Marisa Helena Fonseca; Matias, Diogo; Reis, Catarina Pinto; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA administração oral de insulina pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos doentes diabéticos que administram de forma crónica insulina por via subcutânea. Porém, a administração oral de insulina continua a ser um desafio devido à absorção limitada.Este estudo teve como objectvo a produção de nanopartículas estáveis e com capacidade de encapsulação de insulina para futuros testes in vivo. O ácido poli8láctico-co-glicólico (PLGA), um polímero biodegradável e biocompatível, revelou ser um bom candidato para este tipo de abordagem. As nanopartículas foram produzidas por um método de emulsão múltipla e a eficiência de encapsulação foi determinada por HPLC. Produziram-se nanopartículas monodispersas e melhorou-se a eficiência de encapsulação de 30% para 65%, controlando os diferentes parâmetros tais como a velocidade de agitação, o volume da fase externa, o intervalo de pH, o tipo de insulina e as concentrações de polímero. As nanoparticulas apresentaram um tamanho de 398,6 nm e um índice de polidispersidade de 0,19. A presença de uma concentração de sal entre 20g L-1 e 50g L-1 e o tipo de insulina utilizado diminuíram o tamanho das nanopartículas. São agora necessários ensaios de bioatividade após o processo de encapsulação e a caracterização total das interações físicas e químicas entre todas as espécies envolvidas.