Percorrer por autor "Ricardo, Maria Manuel Calvet"
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Item Breve história do acordo ortográfico(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Ricardo, Maria Manuel CalvetItem Calvet de Magalhães e o Direito à educação(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Tavares, Manuel; Ricardo, Maria Manuel Calvet; Magalhães, Manuel Maria de Sousa Calvet deO artigo Direito à educação, de Calvet de Magalhães, foi publicado em Fevereiro de 1974 para celebrar os 25 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Pela sua actualidade, pelas referências teóricas a que recorre, pela revisão de literatura e de legislação e pela visão democrática da educação, núcleo central do artigo, justifica-se a sua publicação Para além da perspectiva pedagógica do autor, aqui claramente explicitada, e das suas concepções filosóficas, enquadradas entre o socialismo utópico e o socialismo científico, o artigo exprime uma antevisão do modelo de sociedade que o 25 de Abril de 1974 possibilitou. No que diz respeito à democratização do ensino, Calvet de Magalhães considera que constitui o grande fundamento para o desenvolvimento económico e para elevar o nível cultural da população. Afirma, assim, que a verdadeira democratização do ensino consiste, fundamentalmente, em “assegurar o lugar que convém a cada um e não o acolhimento, sem controlo, nas escolas casernas ou, melhor ainda, nos armazéns de jovens. Neste sentido, a democratização não pode ser somente seleccionar, tem também de produzir “alunos que triunfem”; para isso, considera fundamental que o professor tenha um perfil que garanta um modelo democrático de ensino. Numa época em que se discute o Estatuto da Carreira Docente, em que se conflituam modelos pedagógicos e em que se apresentam diferentes filosofias para a resolução dos problemas da educação, este artigo de Calvet de Magalhães é de leitura obrigatória para todos aqueles que, directa ou indirectamente, estão envolvidos no processo educativo.Item A emergência do sindicalismo docente na imprensa do Estado Novo : os grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário (GEPDES)(Edições Universitárias Lusófonas, 2004) Ricardo, Maria Manuel CalvetItem Os grupos de estudo do pessoal docente do ensino secundário, 1969-1974: as raízes do sindicalismo docente(2015) Ricardo, Maria Manuel Calvet; Teodoro, António, orient.A investigação que levou à realização desta tese de doutoramento foi desenvolvida no quadro dos projetos de investigação desenvolvidos entre 2001 e 2013 no âmbito do OPECE/CeiEF/ CeiED, e centrou-se na recolha e análise do espólio dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário. Procurámos conhecer o percurso dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, de 1969 a 1974, nas suas várias dimensões: modelo organizativo, intervenção pedagógica, laboral, associativa e política, bem como, a ―escola de sindicalistas‖ que foi, antes de 25 de Abril de 1974. Nesta investigação assumimos três questões de partida: (1) que reivindicações de natureza laboral, social e política, estiveram na origem da criação, desenvolvimento e afirmação dos Grupos de Estudo, (2) como se estruturaram os Grupos de Estudos, no quadro da sua transformação num movimento associativo de natureza para-sindical e (3) que relação existiu entre este movimento profissional e as forças políticas, (a)legais e/ou clandestinas, existentes no período em análise? Na primeira parte traçamos o quadro sociopolítico em que se iniciou e desenvolveu todo o trabalho dos Grupos de Estudo, com especial incidência na política educativa do Estado Novo na sua última fase. Em 1968, Marcello Caetano criou expectativas de mudança, quer na área política quer na económica, social e educativa. Este período conhecido por ―Primavera Marcelista‖ coincidiu, no ensino, com o aumento da escolaridade obrigatória, conduzindo à necessidade de uma reforma estrutural do sistema educativo. Veiga Simão, nomeado ministro da Educação, em 1970, apresenta um projeto de reforma que coloca à discussão pública - o Projeto do Sistema Escolar e as Linhas Gerais de Reforma do Ensino Superior. Aprovada em 1973, a Reforma Veiga Simão visava o alargamento da escolaridade obrigatória e gratuita de seis para oito anos, dividida em dois ciclos (primário e preparatório); o reforço da rede de jardins-de-infância; a aposta na educação de adultos com baixas qualificações; a equiparação do ensino técnico ao ensino liceal, garantindo a possibilidade de acesso ao ensino superior; e o reforço da ação social para alunos carenciados. Na segunda parte fizemos um estudo crítico dos documentos constantes do espólio bem como a análise das entrevistas. Num quadro de marcada expansão escolar, verificou-se a entrada no ensino de uma vaga de professores provisórios e eventuais que, na universidade, tinham vivido as greves de 1962, 1965 e 1969. Sem garantia de trabalho e sem vencimento nas férias iniciaram, em 1969/70, uma luta por um estatuto profissional, pedagógico e cívico digno e criaram os Grupos de Estudo dos Professores Eventuais e Provisórios (GEPEeP), depois, Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário (GEPDES), e, mais tarde, Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário e Preparatório (GEPDESeP). Assumiram a luta pela dignificação da classe e pela liberdade de associação enfrentando, as denúncias, as perseguições, as ameaças de prisão e a perda de direitos com o objetivo da obtenção das reivindicações, sejam as imediatas e laborais sejam as políticas. Multiplicaram comunicados e circulares, difundiram abaixo-assinados, promoveram colóquios, publicaram uma revista, editaram livros e anunciaram as suas iniciativas na imprensa nacional e local, num regime de censura. Os GEPDES foram uma organização nacional, estruturada em delegações regionais e com representantes em todas as escolas, que levou o Governo a classificá-la, em fevereiro de 1974, como ―uma organização secreta‖ punível pela lei. A sua influência entre os professores permite a criação de sindicatos democráticos logo após o 25 de Abril de 1974. Na terceira parte, analisámos toda a dinâmica e movimentações decorrentes do processo de reestruturação da política nacional e, que levaram à constituição do novo mapa sindical, em 1977. Assumindo o percurso dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário, de 1969 a 1974, é permitido concluir que na sua natureza para-sindical existiu uma relação entre este movimento profissional e as forças políticas, (a)legais e/ou clandestinas, existentes no período. Nesta perspetiva, sublinha-se, a terminar, o importante papel que os Grupos de Estudo deram para a criação dos sindicatos dos professores na sequência do 25 de Abril de 1974.Item Inovação e mudança na formação de professores : reflexões sobre o processo de autonomia e flexibilização curricular em duas escolas da região de Lisboa(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Estrela, Elsa; Ricardo, Maria Manuel CalvetNum contexto de uma sociedade individualizada e tecnológica, com novos e contraditórios mandatos dirigidos à escola, assistimos a uma tendência universal de introdução de sistemas de inovação curricular, com claras consequências para o sentido e o exercício da profissão docente. Inscritos no conceito de Ciência Pública, que assume o conhecimento socialmente enraizado e compartilhado como aquele que pode permitir o desenvolvimento, individual e coletivo, o estudo e a reflexão apresentada recaem sobre os resultados recolhidos junto dos docentes de dois agrupamentos escolares que aderiram ao Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC). No quadro de uma investigação qualitativa, foram utilizados três instrumentos para a recolha de dados – documentos, questionários e observação participante – com o objetivo de identificar o processo de inovação definido em cada agrupamento escolar, bem como as conceções que subjazem à prática docente dos formandos, nomeadamente aquelas que estão no centro do processo de inovação e mudança em que participavam: currículo, professor e aluno. Os resultados apontam para a manutenção de conceções tradicionais de currículo, professor e aluno, assumindo em relação aos últimos uma representação pouco positiva, o que parece limitar e dificultar os processos de inovação a que as suas escolas aderiram. Simultaneamente, também não existe o desenvolvimento de políticas educativas integradas potenciadoras de transformação na sala de aula.Item O outro lado do espelho: percursos de investigação (CeiED 2013-2017)(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Benavente, Ana; Teodoro, António; Serrão, Jacinto; Brás, José Gregório Viegas; Gonçalves, Maria Neves L.; Martins, Jorge; Figueira, Eduardo Álvaro do Carmo; Sanches, Isabel Rodrigues; Silva, Maria Odete Emygdio da; Rechena, Aida; Martins, Alcina Manuela de Oliveira; Galego, Carla; Ricardo, Maria Manuel Calvet; Duarte, Rosa Serradas; Costa, Carlos Smaniotto; Craveiro, Clara; Gomes, Miguel Prata; Neves, Ivone; Silva, Brigite; Martins, Ernesto Candeias; Mascarenhas, Daniela; Maia, João Sampaio da; Sola Martinez, Tomás; Hinojo Lucena, Francisco Javier; Carita, Ana; Macedo, Ana Cristina; Vale, Ana; Teodoro, António, ed.Todos os livros têm uma história. Esta obra coletiva tem a sua, como não podia deixar de ser. Nasceu de uma crítica de Carlos Alberto Torres que, enquanto mem bro da Comissão Externa de Acompanhamento e Aconselhamento do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED), nos chamava a atenção para o limitado conhecimento mútuo que possuíamos sobre o trabalho, as preocupações científicas, os quadros teóricos utilizados de cada um de nós. Aceitando essa observação critica, foi então decidido, entre outras ações, publicar duas coletâneas com uma seleção de textos, em Português e Inglês, publicados por investigadores do CeiED no período compreendido entre 2013 e 2017. O presente livro corresponde à edição de trabalhos publicados originalmente em Português.Item Revisitar o passado da língua portuguesa para melhor compreender o presente(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Ricardo, Maria Manuel CalvetAs questões que se podem colocar no século XXI, no momento em que, após muitos convénios e vicissitudes, nos preparamos para implementar o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa aprovado em Lisboa em 1990, ratificado pela Assembleia da República e promulgado pelo Presidente da República em 2008, são de carácter histórico e político-económico. Através dos documentos e textos de referência ou literários que constituem o património da língua portuguesa compreenderemos melhor as tomadas de posição formais e informais sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.