Percorrer por autor "Torres, Carlos Alberto"
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Item Conhecimento especializado, apoios externos e reforma educativa na época do neoliberalismo : um enfoque no Banco Mundial e na questão das responsabilidades morais na reforma educacional no Terceiro Mundo(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Torres, Carlos Alberto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste ensaio discute as implicações do conhecimento especializado nas reformas educacionais de países do Terceiro Mundo. Centrando-se nas orientações adoptadas pelo Banco Mundial, que submete a uma impiedosa análise crítica, o autor debruça-se sobre as possibilidades de construir um outro quadro de cooperação e de assistência técnica que não se sujeite às regras do positivismo ideológico e da racionalidade instrumental, hegemónicas nas organizações internacionais de natureza intergovernamental.Item Educação e Democracia: Paulo Freire, movimentos sociais e reforma educativa(Edições Universitárias Lusófonas, 2002-05) Torres, Carlos Alberto; O'Cadiz, Maria del Pilar; Wong, Pia Lindquist; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoComo todas as obras, também edição portuguesa de Educação e Democracia. Paulo Freire, movimentos sociais e a reforma educativa, de Carlos Alberto Torres, Maria del Pilar O’Cadiz e Pia Lindquist Wong, tem uma história. Seguindo uma boa prática existente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, de Lisboa, a nóvel área das Ciências de Educação decidiu proceder a organização periódica de um colóquio científico que permitisse aos seus estudantes, docentes e investigadores o contacto com os trabalhos e as interrogações de investigadores e académicos de outras universidades, portuguesas e estrangeiras, sob uma temática específica. Para o primeiro Colóquio, realizado em Março de 2000, decidiu-se associar os nomes e a obra de dois dos maiores pedagogos da língua portuguesa, Paulo Freire e Rui Grácio, para uma reflexão sobre os caminhos da educação e sobre a possibilidade de uma acção emancipatória no campo educativo.Item Fifty Years After Angicos : Paulo Freire, Popular Education and the Struggle for a Better World that is Possible(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Torres, Carlos Alberto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA tese principal defendida neste trabalho é a de que a experiência original de Freire em Angicos antecipou um grande projeto de transformação social e do sistema educacional. Nesse sentido, reuniu dois conceitos-chave que constituem a base de seu sistema educacional: cultura popular como um projeto contra-hegemônico e de educação popular, mais particularmente, o que mais tarde foi chamado de escola cidadã ou educação pública popular como pedra fundamental de seu novo sistema educacional. Utilizo o termo Sistema de Paulo Freire para mostrar que as suas tentativas iniciais não foram só para desafiar a pedagogia dominante no sistema de ensino bancário tão difundida, nessa época, no Brasil e na América Latina. Ao desafiar a hegemonia da educação bancária, o seu discurso, fundamentos teóricos, epistemologia e metodologia, Freire e a sua equipe procuraram criar um novo sistema que pudesse substituir o antigo. Consideraram a educação bancária não só como obsoleta em termos de modernização dos sistemas, mas também opressiva em termos gnosiológicos, epistemológicos e políticos. Na conclusão deste artigo discuto as obsessões gêmeas de Freire, já presentes na experiência de Angicos e que permanecem com ele ao longo de toda a sua vida: a relação entre democracia, cidadania e educação, e a da educação como um ato ético pós-colonial de transformação social. Gostaria de enfatizar, portanto, que o sistema de Paulo Freire, tal como foi concebido na experiência de Angicos e as suas conseqüências era um sistema muito mais amplo e completo do que o que originariamente foi considerado, mesmo pelos seus críticos.Item Global understanding and global citizenship : keynote speech for the closing ceremony of the International Year of Global Understanding (IYGU)(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Torres, Carlos Alberto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoThe International Year of Global Understanding1 was proclaimed by the International Science Councils of the Social (ISSC), Natural (ICSU), and Human Sciences (CIPSH). Why are such important international councils advocating for the IYGU, brought to life by the powerful writings and practical initiatives of Professor Dr. Benno Werlen from Friedrich Schiller University Jena.Item Globalização, multiculturalismo e cidadania(Edições Universitárias Lusófonas, 2002) Torres, Carlos Alberto; Centro Universitário Lusófona - LisboaItem My last conversation with Paulo Freire(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Torres, Carlos Alberto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoI was traveling, at the end of April 1997, to Madrid from Los Angeles where I have lived for almost two decades, to participate in a conference organized by the Universidad Complutense and the University of California. On the way to the airport I had a sudden impulse to call Paulo Freire. I cannot recall why I felt such urgency, but we had been planning to write a book together about new educational challenges at the threshold of the XXI century. The book had a tentative title: Education and the Possible Dream. We wanted to update the discussion about some of Paulo’s great theses and think about ways to implement them in classrooms of the advanced capitalist world. We wanted, to use a phrase dear to Paulo, to “reinvent and not to repeat Paulo Freire.”Item Redes institucionais na América Latina : construindo as ciências sociais contemporâneas e a educação(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Torres, Carlos Alberto; Romão, José Eustáquio; Teodoro, António; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA criação de redes institucionais na história recente da América Latina tem sido um resultado crucial nos processos de construção e consolidação das ciências sociais e educação. Estes processos são explicados no quadro da chamada sociedade do conhecimento e da reflexividade social. Ambos os fenómenos - a configuração de uma sociedade em rede e o acesso crescente à informação - são o produto de um tempo em que produtores de redes sociais e conhecimento são também refletidas em experiências concretas na esfera educativa. Apresentam-se neste artigo - a título exemplificativo e sem tentar esgotar o inventário - alguns casos relevantes de redes institucionais dentro do campo das ciências sociais e da educação no contexto da América Latina. Todos eles são expressão de uma forma de trabalho colaborativo e de um modo dialógico de construir e gerir o conhecimento. Em primeiro lugar, descrevem-se as contribuições de três iniciativas que começam e se desenvolvem a partir da segunda metade do século XX: o Conselho Latino-americano de Ciências sociais (CLACSO), criado em Buenos Aires, em 1964; a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), criada em 1957, por iniciativa da UNESCO e alguns governos da região; A Rede Latino-americana de Informação e Documentação em Educação (REDUC), fundada em 1977 com o objetivo de preservar a memória da produção educacional na região. Por último, apresentam-se, como uma experiência singular que começa na primeira década do século XXI, as iniciativas em curso da Rede Ibero-americana de investigação em políticas educativas (RIAIPE), criada em 2006, com a participação de instituições de educação superior na América Latina e da Europa.Item The state of the art in comparative education and WCCES at a crossroads in the 21st Century(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Torres, Carlos Alberto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO foco deste trabalho situa-se nas potenciais contribuições e desafios emergentes da educação comparada. A globalização trouxe uma globalização heterogênea do mundo, tendo como maior expressão o capitalismo mundial, deixando espaço aberto para as divergências. Teoria e pesquisa de campo limitadas constituem obstáculo ao propósito da educação comparada como campo intelectual para a análise da globalização e da antiglobalização. O autor, baseado em sua carreira de teórico crítico e sua experiência como presidente do referido Conselho, desenha uma breve perspectiva histórica da educação comparada e internacional. Considerando esta última não como disciplina e, sim, uma área interdisciplinar, afirma que, neste período, aprendemos a trabalhar com três amplas orientações: científica, pragmática e uma dimensão internacional da educação, eminentemente global. Todavia, as melhores contribuições da educação comparada e internacional não floresceram no Conselho. Assim, o trabalho conclui com proposições para a continuidade da sua trajetória. As mais importantes são a adoção das posições da Conferência de Incheon, bem como assumir que nosso firme compromisso se mantém com projetos de igualdade e transformações.