Cadernos de Sociomuseologia nº 04 (1994) : The construction of the museological object
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Item Notas(Edições Universitárias Lusófonas, 1994) Moutinho, Mário Caneva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Apresentação(Edições Universitárias Lusófonas, 1994) Moutinho, Mário Caneva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO trabalho que a seguir se apresenta ganhou forma durante cadeira de "Formas e Meios de Comunicação" que leccionamos no Curso de pós Graduação em Museologia Social na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia de Lisboa e durante os Seminários que orientamos sobre este mesmo tema no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e no Curso de Museologia da Universidade Federal da Bahia no passado ano lectivo. Reflete pois o contributo fundamental dado por alunos e alunas, durante longas e por vezes difíceis discussões e aos quais deixo aqui o meu reconhecimento pelo interesse que dedicaram a estas questões. Ao Professor Alfredo Margarido devo o seu olhar utilmente crítico sobre todo este projecto, e ao Museu Nacional de História Natural a possibilidade de apresentar a exposição com que ilustramos esta reflexão sobre uma museografia ao serviço de ideias.Item The construction of the museological object(Edições Universitárias Lusófonas, 1994) Moutinho, Mário Caneva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração"Exhibiting is or should be to work against ignorance, especially against the most refractory of all ignorance: the pre-conceived idea of stereo typed culture. To exhibit is to take a calculated risk of disorientation - in the etymological sense : ( to lose your bearings), disturbs the harmony, the evident , and the consensus, that constitutes the common place ( the banal). Needless to say however it is obvious that an exhibition that deliberately tries to scandalise will create an inverted perversion which results in an obscurantist pseudo-luxury - culture ... between demagogy and provocation, one has to find visual communication's subtle itinerary. Even though an intermediary route is not so stimulating : as Gaston Bachelard said "All the roads lead to Rome, except the roads of compromise."Item A construção do objecto museológico(Edições Universitárias Lusófonas, 1994) Moutinho, Mário Caneva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração"Expor é ou deveria ser, trabalhar contra a ignorância, especialmente contra a forma mais refractária da ignorância: a ideia pré - concebida, o preconceito, o estereótipo cultural. Expor é tomar e calcular o risco de desorientar - no sentido etimológico: (perder a orientação), perturbar a harmonia, o evidente, e o consenso, constitutivo do lugar comum ( do banal). No entanto também é certo que uma exposição que procuraria deliberadamente escandalizar traria, por uma perversão inversa o mesmo resultado obscurantista que a luxúria pseudo - cultural. ... entre a demagogia e a provocação, trata-se de encontrar o itinerário subtil da comunicação visual. Apesar de uma via intermédia não ser muito estimulante: como dizia Gaston Bachelard, todos os caminhos levam a Roma menos os caminhos do compromisso."