Biomedical and Biopharmaceutical research Vol.18 n.º1 (2021)
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Item Atividade antioxidante e potencial antidiabético de extratos de frutos da família Myrtaceae : efeito inibitório na atividade de a-amilase e a-glicosidase(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Pacheco, Simone Muniz; Seifert, Mauricio; Schiavon, Rafael de Almeida; Soares, Maiara Sandrielly Pereira; Tavares, Rejane Giacomelli; Nora, Leonardo; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeExiste uma grande diversidade de plantas que produzem pequenos frutos comestíveis na região da Mata Atlântica do Brasil e que são utilizados, de modo empírico, para tratar várias doenças, como diabetes, devido aos frutos coloridos serem fonte de antioxidantes fenólicos na dieta alimentar. Neste estudo investigamos a atividade inibitória de extratos metanólicos de frutos da família Myrtaceae: Psidium cattleianum (araçá), Syzygium cumini (jambolão), Campomanesia xanthocarpa (guabiroba), Eugenia uniflora (pitanga) e Eugenia pyriformis (uvaia) na inibição da atividade das enzimas α-amilase e α-glicosidase intestinal (maltose e sacarose). A atividade antioxidante foi determinada em dois diferentes ensaios in vitro: 2,2’-azinobis (3-etilbenztiazolina-6-sulfonato) (ABTS) e 2,2’-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH). Os extratos de P. cattleianum, S. cumini, E. pyriformis inibiram a atividade da α-amilase entre 13% e 60% (P <0,05). O extrato de P. cattleianum inibiu a atividade da α-glicosidase (substrato maltose ou sacarose) entre 15% e 61% (P <0,05). Além disso, esses frutos são ricos em compostos fenólicos com atividade antioxidante. Palavras-chave: Myrtaceae, diabetes, fenólicos, α-glicosidase, α-amilaseItem Avaliação da composição corporal de mulheres jovens vegetarianas e omnívoras - um estudo exploratório(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Ferreira-Pêgo, Cíntia; Tavares, Rejane Giacomelli; Lopes, Sofia; Fontes, Tatiana; Monteiro, Luís Rodrigues; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA dieta é geralmente aceite como determinante da composição corporal, especialmente quando relacionada com estilos de vida específicos. Acredita-se que as dietas vegetarianas-veganas que envolvem uma redução ou eliminação do consumo de produtos animais, são mais "saudáveis" facilitando o controlo do peso e reduzindo a incidência e o curso clínico de diferentes doenças. No entanto, as revisões e meta-análises sobre estas questões são ainda insuficientes. A nossa abordagem preliminar aborda as diferenças na composição corporal total entre vegetarianos-vegan e indivíduos omnívoros. Este estudo transversal envolveu dez mulheres saudáveis, cinco vegetarianas-veganas, e cinco omnívoras (média de 28,10 anos de idade). A composição corporal foi avaliada utilizando uma absorptiometria de raios X de dupla energia (DXA Lunar Prodigy Advance - General Electric Healthcare®). Outras variáveis gerais e sociodemográficas foram também recolhidas por nutricionistas treinados. Os resultados mostraram que o grupo vegetariano-vegan teve um volume inferior não significativo de qualquer tipo de massa (osso, gordura, massa magra, tecido, tecido livre de gordura) avaliada. Além disso, estas mulheres jovens vegetarianas-vegan apresentaram valores mais elevados de tecido adiposo visceral e tecido adiposo subcutâneo (286,20 e 11138,40 cm3, respetivamente, p>0,05) em comparação com o grupo omnívoro. Estas diferenças serão ainda confirmadas em estudos subsequentes. Palavras-chave: Composição corporal; tecido adiposo visceral; tecido adiposo subcutâneo; dieta vegetariana; absorptiometria de raios X de dupla energiaItem Dermatite herpetiforme : (Caso clinico)(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Sousa, Bruno; Tavares, Nelson; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeItem Impacto do ano de formação no posicionamento dos profissionais de nutrição face à dieta vegetariana(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Ambrósio, Aline; Vasconcelos, Letícia; Raposo, Marta; Ferreira-Pêgo, Cíntia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA adoção de um padrão alimentar vegetariano tem aumentado ao longo dos anos. Em Portugal estima-se que 1.2% da população siga este padrão alimentar. Realizou-se um estudo transversal que incluiu uma amostra de 74 profissionais de nutrição com o objetivo de avaliar a posição dos mesmos face à dieta vegetariana (DV) em função do seu ano de formação (AF). 23 profissionais de nutrição formaram-se entre os anos de 1980 e 2009; e 51 entre os anos de 2010 e 2019. Observaram-se diferenças significativas quanto à possibilidade de manter uma DV ao longo da vida, onde 81.1% dos inquiridos consideram ser possível, sendo que a maioria pertencente ao grupo formado após 2009. Quanto à suplementação, 13% dos profissionais de nutrição formados até 2009 acreditam ser possível aderir à DV sem recorrer à suplementação, no entanto, a percentagem aumenta significativamente para 39.2% nos profissionais de nutrição formados após 2009. A percentagem de profissionais de nutrição que aprova a adesão de atletas à DV aumentou estatisticamente nos últimos anos, contudo, a maioria acredita que esta adesão apenas é possível mediante o uso de suplementos. A adesão à DV tem aumentado ao longo dos últimos anos, contudo a opinião dos profissionais de nutrição não é unanime quanto à sua segurança, eficácia e suplementação. Palavras-chave: Dieta Vegetariana; Nutricionistas; Evidência Científica; Ano de formação; Profissionais de nutriçãoItem Metilnicotinato aplicado topicamente evoca uma inflamação temporária na pele humana(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Andrade, Sérgio Faloni de; Rocha, Clemente; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAlgumas substâncias, como o metilnicotinato (MN), têm sido usados em experimentos de provocação na pele humana para estudar o efeito anti-inflamatório de formulações tópicas. No entanto, as respostas da pele ao MN ainda são pouco conhecidas e amplamente variadas. No presente estudo pretendemos contribuir para melhor caracterizar essas respostas. Oito participantes saudáveis foram selecionados. Todos os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética institucional. Duas diluições aquosas de MN (0,5% e 1,0%) foram colocadas em contacto com a pele do antebraço por 1 minuto. Após a exposição, as reações cutâneas foram avaliadas clínica e biometricamente nos tempos 30, 60 e 120 minutos e comparadas com a linha de base. As medições envolveram a escala de pontuação clínica do ICDRG e outras tecnologias - fluxometria por laser Doppler, espectroscopia polarizada, medida da perda de água transepidérmica (PTEA) e Ultra-Sonografia de Alta Resolução (USAR). Os resultados mostraram que a aplicação de MN evocou uma resposta máxima após 30 minutos. com um aumento no escore ICDRG entre 1-2. Também provocou mudanças significativas na PTEA, microcirculação e um aumento da hipoecogenicidade dérmica (edema) detectado por USAR. Esses efeitos são compatíveis com uma inflamação localizada de curta duração e reforçam a utilidade do MN para usado como um desafiador seguro e controlável em modelos humanos. Palavras-chave: Metilnicotinato, pele humana in vivo, microcirculação, Perda Transepidérmica de água, inflamaçãoItem Tratamento sistémico do carcinoma de mama HER2 positivo com metástases cerebrais : estado atual e estudo exploratório de casos numa coorte portuguesa(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Luz, Paulo; Campoa, Elsa; Gameiro, Rita; Vaz, Marta; Fernandes, Isabel; Magalhães, Joana; Gosalbez, Beatriz; Braga, Sofia; Costa, João Guilherme; Fernandes, Ana Sofia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeNos últimos anos, a incidência de metástases cerebrais em doentes com cancro da mama HER2 tem aumentado. A cirurgia e a radioterapia continuam a ser os tratamentos preferenciais. No entanto, não é claro que tratamento sistémico, para além do tratamento local, deve ser aplicado e quando. Este trabalho visa apresentar uma revisão das atuais opções de tratamento sistémico nos doentes com cancro da mama metastático HER2+ com metástases cerebrais e apresentar casos clínicos ocorridos numa amostra da população portuguesa. A metodologia deste trabalho incluiu uma pesquisa bibliográfica no PubMed sobre o impacto de agentes anti-HER2, tais como pertuzumab, trastuzumab-emtansina (T-DM1), lapatinib, neratinib, trastuzumab-deruxtecan, e tucatinib no tratamento de doentes com cancro da mama HER2+ com metástases cerebrais. Seguidamente, foi também analisada uma coorte de doentes portugueses com cancro da mama HER2+ (n=44). Neste estudo exploratório, considerando um seguimento médio de 23,9 meses, três pacientes (6,8%) desenvolveram metástases cerebrais, apesar de terem apresentado resposta patológica completa. O papel do tratamento sistémico em doentes com cancro da mama HER2 com metástases cerebrais evoluiu rapidamente, após os recentes sucessos em ensaios clínicos de fase II e III. O maior desafio é o de integrar o tratamento sistémico e local na gestão destes doentes.