Revista Lusófona de Ciência das Religiões Ano V, nº 09/10 (2006)
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Item A Bíblia de João Ferreira Annes d'Almeida(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Alves, Herculano; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoJoão Ferreira d'Almeida foi o primeiro tradutor da Bíblia para a língua portuguesa, no séc. XVII. O seu Novo Testamento foi publicado em 1681, em Batávia, actual Jacarta, onde Almeida viveu grande parte da sua vida. Esta primeira Bíblia passou,mais tarde, da Ásia para Portugal e daí para os países de língua portuguesa. Teve até hoje umas 2000 edições, num total de uns 150 000 000 de exemplares, o que faz deste tradutor o mais produtivo da língua portuguesa. É praticamente a única Bíblia editada pelos protestantes de língua portuguesa, mas o seu autor e a sua obra guardava ainda muitos mistérios, antes deste estudo.Item Cronologia para o estudo do protestantismo no espaço lusófono(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Branco, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA cronologia que se apresenta neste artigo, permite colocar em ordem os principais acontecimentos que, directa ou indirectamente, marcaram a história do Protestantismo lusófono. Apesar de Portugal não ter tido o privilégio de conhecer a Reforma, e do tardio interessedos portugueses pelo Protestantismo, este acabou por efectivamente chegar até nós com vitalidade e expressão, a partir dos princípios do século XIV, ultrapassando impedimentos legais e ilegais, lutas e perseguições levantadas, quer pela Igreja católica quer pelas monarquias e ditaduras. É nosso desejo que, no futuro, esta cronologia possa ser aumentada e melhorada, através do contributo de mais investigadores que trabalhem na recuperação da história do Protestantismo português e do Protestantismo lusófono.Item Dicionário histórico das Ordens e Instituições afins em Portugal(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Franco, Eduardo; Coutinho, Maria João; Pinto, Paulo Mendes; Ferreira, Sílvia; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste Dicionário faculta ao público, em geral, e aos investigadores, em particular, um conjunto de instrumentos de pesquisa e de compreensão sobre a diversidade das ordens, congregações e outras instituições similares em Portugal desde a sua fundação aos dias de hoje.Item Dr. Robert Reid Kalley e o estabelecimento do Presbiterianismo em Portugal e no Brasil(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Oliveira, Rui A. Costa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoSão várias as teses que correm sobre as razões que impediram ou retardaram a difusão das ideias da Reforma, em Portugal. Porém, uma atenta leitura de muitos dos factos sociais, ocorridos nos espaços sob soberania da coroa portuguesa, desde o século XVI até aos temerários passos dados pelo Rev. Kalley, já em meados do século XIX – para cuja reflexão poderão concorrer estas notas –, constituem indícios consistentes que nos forçam a acreditar que, também em Portugal, desde o início, correram esses «novos ventos» da religião reformada. Apesar da apertada de vigilância, quer das inquisitoriais cautelas, que propunham a cega defesa da doutrina da fé institucionalizada, quer das suspeitosas dúvidas que sempre acompanhavam as ideias de mudança, esses «ventos» chegavam e manifestavam-se, ora envoltos de sinais de contradição e contestação social, importados por via daqueles cuja mobilidade os aproximara dos meios fulcrais europeus onde ocorriam as grandes transformações, ora veiculados pelos agentes da inovação, que, através das naus das demandas e nos portos nacionais de transvaze, juntamente com as mercadorias, deixavam também a atrevida crítica dos olhares e a arriscada inquietação do questionamento.Item 'Estudos teológicos': contornos de uma nova edição(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Pinto, Paulo Mendes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO Centro de Estudos, a Licenciatura e a Revista Lusófona de Ciência das Religiões, não poderiam nunca deixar de retomar estes textos. Tidos e lidos como fontes do seu tempo, ou como textos ainda interpelantes nos seus conteúdos, eles são um suspiro de um tempo. Não um suspiro de últimos dias, últimos momentos, não,a partir deste laboratório, é que se veio a fazer muito mais obra, mas de um suspiro de enfado, de desconforto em relação aos tempos que corriam, ao estado da teologia no nosso país, ao marasmo recorrente, tradicional, castiço e decadente a que tantos campos do pensamento foram votados durante séculos.Item O mito dos Jesuítas em Portugal : séculos XVI-XX(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Franco, José Eduardo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA presente dissertação propõe uma análise, perspectivada na longa duração, das percepções polémicas do carácter, da acção e do papel dos Jesuítas nos diferentes âmbitos da história de Portugal, enquanto configuradoras de uma imagem que ganhou contornos mitificantes, especialmente a partir do ministério político do Primeiro Ministro de D. José I (175-1777). Assim, o Marquês de Pombal é aqui estudado como o fundador do mito da Companhia de Jesus em Portugal. Mas não é possível compreender as raízes, a dimensão, o impacte, as funcionalidades e o significado deste mito negro na cultura e na mentalidade portuguesas se não tivermos em conta os antecedentes deste processo de engendramento de uma imagiologia mítica e a sua recepção e recriação posterior. Por isso, a nossa prospecção hermenêutica insere a fundação pombalina do mito jesuíta numa banda temporal mais lata, que nos permite apreciar a génese, a formação e a evolução do mito, englobando mais de quatro séculos de história.Item Reflexões teológicas acerca do conceito de 'demónio'(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Gomes, Manuel Jorge; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO Mal personificado. Lúcifer, astro brilhante, filho da aurora...Figurando na literatura e nas artes, alimentada não só pelos ecos da cultura popular, mas também pelo espírito luminoso de teólogos, intelectuais e eruditos de todas as épocas, a silhueta do Demónio persegue-nos desde o fundo das eras e sobrevive até aos nossos dias, tendendo, por mais paradoxal que isso nos possa parecer, a rejuvenescer-se e a enraizar-se mais e mais no pensamento contemporâneo…