Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.13 n.º1 (2016)
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Percorrer Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.13 n.º1 (2016) por assunto "FOOD AND NUTRITION SECURITY"
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Item (Des)governação da alimentação e nutrição(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Sarmento, Francisco; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO artigo discute numa perspectiva de economia política, a complexidade da governança da segurança alimentar e nutricional e diferentes visões subjacentes ao papel dessa mesma governança na agricultura, segurança alimentar e nutrição.Item Dietas equilibradas – o segredo para uma adequada sustentabilidade de todos nós(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Correia, Augusto Manuel; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAté à revolução industrial, os sistemas agrícolas baseavam-se fundamentalmente na exploração dos recursos naturais e em dietas quase sempre diversificadas. Com os auspícios da agricultura moderna e com o aumento demográfico registado, a resposta para a produção de alimentos concentrou-se essencialmente na selecção de algumas culturas que melhor correspondiam às necessidades quantitativas observando-se, na generalidade, uma perda evidente na diversidade das dietas e do seu poder nutricional. O facto das estratégias para o desenvolvimento dos mais desfavorecidos, durante muito tempo, se fazerem por sector, atrasou o facto de se dar a devida importância à necessidade da sua abordagem holística. Essa abordagem, para que muitos autores vêm chamado a atenção, é realçada no texto defendendo-se estratégias que possam conduzir a estratégias cruzadas dos diferentes sectores (agricultura, saúde e educação, por exemplo) que possam contribuir para um mundo mais equitativo e assente em sistemas agrícolas sustentáveis e sistemas nutricionais equilibrados e que correspondam às reais necessidades da população.Item Intervir na agricultura em benefício da nutrição e da saúde na CPLP(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Goulão, Luís F.; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeGarantir níveis adequados de SAN e, com isso, contribuir para o crescimento socioeconómico em países em desenvolvimento exige abordagens integradas e multissetoriais, sendo que tornar a agricultura mais sensível à nutrição, tem sido alvo de grande foco. Nesta comunicação, são revistos alguns exemplos de como e onde intervir na agricultura em benefício da nutrição e da saúde das populações, enquadrando o atual momento nas prioridades e agendas de desenvolvimento internacionais, com ênfase na CPLP.Item O poder funcional da CPLP no quadro da cooperação em segurança alimentar e nutricional (SAN)(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Lapão, Manuel; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), prestes a celebrar os seus 20 anos de existência, nascida para defesa da língua e do património cultural comum, tem vindo gradualmente a reforçar outras dimensões de intervenção nas quais vem alcançando crescente visibilidade. A Cooperação nas áreas da Saúde e da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) são disso exemplo. Na realidade, a sua "Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional (ESANCPLP)”, aprovada em 2011, é um instrumento real e operacional para aumentar os níveis de desenvolvimento humano nos Estados membros da CPLP, sendo reconhecida em fóruns internacionais como um exemplo de boas práticas por parceiros como a União Europeia, estando ainda perfeitamente alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Não obstante o papel único da CPLP e o seu potencial poder funcional no quadro da cooperação internacional, algumas ameaças se colocam, impedindo a sua maior afirmação, nomeadamente a afirmação de uma vontade política mais clara por parte dos Estados membros. Não obstante a distância que separa a CPLP atual do sonho de Agostinho da Silva, de criação de uma verdadeira comunidade lusófona, é hoje inequívoco o seu papel e potencial, destacando-se o esforço envidado para consagrar no seu espaço o racional do Direito Humano à Alimentação Adequada.Item Reflexão sobre as interacções entre determinantes sociais na insegurança alimentar e os problemas de saúde em contexto urbano(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Craveiro, Isabel; Alves, Daniela; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA interdependência entre as condições sociais e as condições de saúde está demonstrada sendo a redução da pobreza e a promoção da segurança alimentar peças basilares no caminho para uma melhor saúde das populações. O fortalecimento da segurança alimentar constituiu-se como um dos eixos fundamentais na perspectiva dos determinantes sociais de saúde. A insegurança alimentar é uma realidade diária para centenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de as suas manifestações mais extremas serem muitas vezes óbvias, é mais difícil identificar outras que se manifestam em famílias que enfrentam restrições no acesso aos alimentos. Em áreas urbanas a insegurança alimentar está relacionada com os rendimentos, mas também com a acessibilidade aos alimentos, com a possibilidade dessas situações em áreas urbanas funcionarem como mais uma causa de pobreza, acentuando os problemas de saúde correlacionados. Nesta breve revisão procuramos reflectir sobre os desafios colocados em termos de determinantes sociais da segurança alimentar e as suas interacções com problemas de saúde em contextos de rápida urbanização com foco no contexto africano.Item A saúde, a segurança alimentar e nutricional e os ODS 2030(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Fonseca, Luiz Eduardo; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeEste artigo analisa as mais recentes linhas de ação traçadas por diferentes agências e/ou organizações do sistema ONU, tanto fora quanto dentro dos setores saúde e segurança alimentar e nutricional, que possam produzir impacto sobre a saúde e o estado nutricional das populações e seus sistemas de saúde e de produção e distribuição de alimentos. Com isto pretende-se buscar pontos comuns dessas linhas de ação para possível colaboração numa futura agenda comum entre as duas áreas. Por outro lado, esse exercício pode também ajudar na incorporação de novos elementos outras análises de variáveis que influenciam políticas globais e nacionais de saúde e de segurança alimentar e nutricional. Mais que respostas, este artigo procura colaborar com algumas questões orientadoras para apoiar a governança da implantação da Agenda 2030 e dos ODS em nível dos países. Obviamente não esgota o tema, mas chama a atenção para pontos comuns que podem influenciar a situação de saúde e nutrição das populações nacionais. A dimensão política e de governança, a coerência e coordenação política podem contribuir para a implementação conjunta dos ODS saúde e SAN, pois os dois processos são sinérgicos, e assim alcançar objetivos comuns, inclusive com maior custo-efetividade.Item Sharing Knowledge Agrifood Networks (SKAN) – um projeto Português para a promoção de ligações tecnológicas entre a Europa, África e América Latina(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Silva, Luís Mira da; Alves, Duarte Bué; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeHá três anos atrás, em 2013, foi lançada em Lisboa a iniciativa SKAN - Sharing Knowledge Agrifood Networks (http://www.skanplatform.org/). O principal objetivo desta iniciativa era criar uma “rede de redes” que promovesse o diálogo internacional entre todos os atores relevantes ao nível político e diplomático, e ao nível da comunidade empresarial, universidades e meio académico, com um foco em três continentes: Europa, África e América Latina. Mais especificamente, o intuito era promover a partilha de conhecimento e tecnologia a um nível internacional e abrangente no setor agroalimentar. Em três anos a Plataforma SKAN assumiu um lugar de destaque no desenvolvimento de redes de partilha de conhecimento nos países de língua Portuguesa. O objetivo para o futuro é aumentar o número de iniciativas nos países onde tem atuado e começar a desenvolver iniciativas noutros países. O projeto tem produzido resultados significativos e o retorno do investimento que inicialmente foi alocado tem sido elevado. Esperamos que esta iniciativa possa ter um impacto positivo em desafios globais tais como a segurança alimentar, o desenvolvimento da agricultura, ou a transferência de tecnologia, tendo a capacidade de fortalecer as ligações e a colaboração entre a Europa, a África e a América Latina no sector agroalimentar.