(Lusofona University, 2017) Britto, Clovis Carvalho; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
O artigo aproxima a exposição museológica da poética de Manoel de Barros (1916-2014), escritor brasileiro cuja proposta consiste em desinventar objetos e distorcer o olhar. Nesse aspecto, assim como a estratégia do poeta, a exposição aproxima coisas distintas, de trajetórias fragmentadas e que retiradas de sua função original são inseridas em um novo contexto, resultante de um gesto poético (sintaxe das coisas). Nosso intuito é investigar em que medida a alquimia poética promovida pelas exposições e a poética e a política dos museus promovida pela Sociomuseologia consistem em formas de instituir novas dramaturgias da memória.