ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 15 (2015)
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Percorrer ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 15 (2015) por assunto "ESTRATÉGIA"
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Item Breve ensaio sobre a formulação da estratégia nacional(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Freitas, António; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoCom o objectivo permanente de proteger a Nação, garantindo o seu futuro como entidade política, livre, independente e soberana, bem como assegurar a Segurança, o Desenvolvimento e o Bem-Estar Social, o Estado necessita de determinar objectivos políticos concretos correspondentes à sua situação particular e interesses nacionais próprios. Esses objectivos nacionais precisam de ser devidamente identificados, caracterizados e priorizados, pelo que devem resultar de uma análise da situação nacional que considere os elementos tangíveis e intangíveis do poder nacional. Nessa análise são identificadas as principais variáveis caracterizadoras do ambiente interno, a situação política, económica, psicossocial e militar; a situação geopolítica e geoestratégica internacional, e os factores de evolução à luz dos futuros previsíveis, contribuindo, assim, para identificar o que o Estado poderá escolher para fazer. Uma vez definidos os objectivos nacionais (o que fazer?), estes têm a sua expressão reflectida no Conceito de Acção Política. O Conceito de Acção Política, ao visar a consecução ou salvaguarda dos objectivos nacionais, deve traduzir as respostas às perguntas: onde agir? (domínios da acção) e quando agir? (momento e condicionantes da acção) para atingir os objectivos que foram fixados, bem como dar orientações para a Definição Estratégica, que deve assentar numa metodologia própria.Item D. João II: um líder estratégico(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Freitas, António; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoÉ recorrente afirmar-se que o nosso principal problema de afirmação como País reside no facto de não termos uma estratégia nacional, e que tem faltado à governação do Estado lideres com visão e um sentido de direcção. Mas foi sempre assim? O recuo histórico leva-nos a um período tido como um dos mais gloriosos da nossa história - o reinado de D. João II, o Príncipe Perfeito, que agiu na estrutura existente ao seu tempo, operando grandes mudanças que conduziram ao Século de Ouro Nacional. Este breve ensaio centra-se na análise dos principais factos e realizações históricos ocorridos no seu reinado, através de um modelo estratégico de A. Beaufre, que imaginou um sistema de estruturação vertical das estratégias do Estado segundo um esquema em pirâmide.Com o recurso a este modelo de análise procura-se, pois, configurar a existência de uma visão e de um projecto político perfeitamente definido por parte de D. João II, bem como uma estratégia total concebida para a sua concretização, procurando ainda deduzir a existência de traços do que poderemos chamar um conceito estratégico nacional.Item A dimensão ontológica do conceito estratégico nacional português(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Folgado, Pedro; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente ensaio pretende responder ao desafio de tentar, de alguma formar, testar a validade do esquema tridimensional do Conceito Estratégico Nacional. Assim sendo, optou-se por centralizar a análise na dimensão ontológica do conceito e respetivos elementos, com particular enfoque na Identidade Nacional. Neste sentido, inicia-se o ensaio com uma breve introdução sobre o Conceito Estratégico Nacional, distinguindo-o do Conceito Estratégico de Defesa Nacional; seguidamente, aborda-se a questão da Identidade Nacional, nomeadamente o processo de construção, com enfoque no caso português; em terceiro, debruçamo-nos sobre o processo de construção do Conceito Estratégico Nacional, tratando com algum detalhe a sua dimensão ontológica; por fim, apresentam-se algumas breves considerações em jeito de conclusão.Item Gestão da emergência: estratégia de planeamento de exercícios: a concepção(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Marques, José Goulão; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoHá várias seguranças, desde o security ao safety, passando por muitas outras (Privada, Intrusão, Terrorista, Bens, Financeira, Fiscal, Económica, Política, de Pessoas, Geopolítica, Ambiental, Informática, no Trabalho...), umas que já se conhecem e outras que ainda não. Porém, o reconhecimento teórico de algumas delas é redutor se não são testadas, verificadas e posicionadas num estádio mais ambicioso, a INTEGRAÇÃO (por exemplo, Gestão Integrada de Qualidade, Ambiente e Segurança – ISO 9001; ISO 14001; ISO 45001). Existem aspectos comuns a todas as seguranças, uns mais desenvolvidos e conscientemente aplicados do que outros. O Planeamento é, sem dúvida, um exemplo, transversal e naturalmente imprescindível em todas elas. Esta reflexão não pretende abordar o Planeamento das Seguranças, mas sim, e por agora, algo a jusante: Ferramentas de Validação de Segurança, na sua fase inicial de estruturação. Como é que podem ser construídas? Através de Exercícios que treinam, testam e evidenciam fragilidades e identificam aspectos de melhoria, tendo por base mais o desempenho das Organizações (o técnico, o de conhecimentos e o de perícias) e menos os dos indivíduos, per si.Item União Europeia: em busca de uma estratégia integral?(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Macedo, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoDesde 1999 que a União Europeia, no que se relaciona com a segurança e a defesa, se debate com termos e conceitos diversos, cria comités e estruturas de carácter operacional de forma ad-hoc, sem que exista uma linha condutora objectiva que permita gerar e operacionalizar meios para atingir os objectivos antecipadamente definidos. Tal parece ser resultado da inexistência de uma estratégia integral europeia. Iniciamos este artigo com a demonstração teórica de que os objectivos políticos é que guiam a formulação estratégica, para prosseguirmos com uma análise de carácter descritivo do actual processo estratégico europeu. A questão primária a que este artigo visa responder é saber a estratégia europeia de segurança e defesa é, ou pode ser, considerada integral ou se é uma estratégia geral, demonstrando a eventual inversão do processo de formulação estratégico ao nível europeu. Em segundo lugar, procurar-se-á avaliar da influência de dois factores fundamentais - processo de decisão política e cultura estratégica - que possam ter provocado aquela inversão ou impeçam um processo de formulação estratégico doutrinalmente correcto, i.e. top-down. Por último, concluiremos com uma breve apreciação sobre o processo de decisão política na União Europeia.