Mestrado em Economia
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Percorrer Mestrado em Economia por assunto "ANGOLA"
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Item O Banco Nacional de Angola e a evolução do mercado imobiliário em Luanda no período 2011-2017(2018) Augusto, Alcénio Elths Mangi; Sarmento, Eduardo Morais, orient.Esta dissertação procurou identificar a correlação entre a taxa de juro BNA enquanto instrumento de política monetária do Banco Nacional de Angola e o nível de preços no mercado imobiliário de Luanda, bem como a relação existente no curto e no longo prazo entre as taxas Luibor e o índice de preços do mercado imobiliário de Luanda. Para tal foram recolhidos dados diários de séries temporais (taxa Luibor, taxa BNA e Índice de preço habitação e IPC), no período entre o quarto trimestre de 2011 e o segundo trimestre de 2017, totalizando 67 observações. Para análise de dados utilizou-se o modelo de vetores autorregressivos (VAR). Depois da análise dos dados verificou-se que as séries temporais da taxa Luibor, taxa BNA, Índice de preços habitação, e o IPC apresentaram 2 (dois) vetores co - integrante. As variáveis LUIBOR e Índice Habitação, não apresentaram relação de longo prazo, o β2 é diferentemente significativo de zero com um teste T de 1,96. Isso indica que os desequilíbrios de curto prazo entre as duas séries dos preços LUIBOR e do Índice Habitação devem desaparecer no momento exato em que o equilíbrio de curto prazo ocorrer. O índice de valor de mercado da habitação varia com a LUIBOR apenas no curto prazo. No entanto no longo prazo o índice de preços da habitação depende da taxa de referência (taxa BNA), uma variação de 1 ponto na taxa BNA, o índice de preços habitação varia 4 pontos. Os desequilíbrios de longo prazo entre as séries taxa BNA e índice de preço habitação devem desaparecer no momento exato em que o equilíbrio de longo prazo ocorrerem. O valor do coeficiente do termo de erro (-0,3486229) implica que o desvio em longo prazo é ajustado em parcelas de 0,3486229 a cada dia.Item Integração económica regional de Angola na SADC(2021) Ordenã, Dawer Héricles Mangueira; Sarmento, Eduardo Morais, orient.Tendo como base o facto de Angola ser membro da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de conhecer o processo de integração regional, através da caracterização do pensamento que marcou a evolução dos movimentos de integração económica e da análise da realidade vivenciada durante o período colonial, durante a guerra civil e mais recentemente de 2002 a 2019. A aplicação do modelo de análise desenvolvido por Yadav, Balaji, & Jebarajakirthy (2019) é aplicado por Estevão, Lopes Penela, & Soares (2020) no estudo da relação entre o Ranking Doing Business e o PIB, permitiu introduzir uma visão sobre a crescente tendência de associação entre a regulação e o crescimento económico, bem como, analisar em que medida o fraco desempenho de Angola nos Rankings Doing Business, condiciona um maior aproveitamento da sua presença na SADC. Em termos de resultados foi possível observar que Angola ocupa a 177º posição, ficando atrás apenas da República Democrática do Congo que ocupa o 183º lugar, no contexto dos membros da SADC. A análise dos indicadores do Banco Mundial permitiu concluir também que Angola deve melhorar a regulação em todos os domínios deste ranking de formas a estimular o empreendedorismo local e a iniciativa de investimento estrangeiro, principalmente a obtenção dos créditos e a execução de contratos aonde registou os piores lugares nos rankings quando comparados com os países da SADC.Item A política de vistos e a sua influência no desenvolvimento do turismo externo em Angola(2023) Afonso, Elizabeth da Silva Pires Delgado; Brasão, Ana, orient.Tendo como premissa que o número de turistas em Angola tem ficado muito aquém das expectativas e projeções do Plano Diretor do Turismo de Angola, o presente estudo tem como objetivo geral conhecer e analisar os procedimentos de atribuição de vistos para Turismo externo em Angola, e aferir se a política de atribuição de vistos representa um constrangimento para o desenvolvimento do Turismo externo em Angola. Em termos de metodologia optou-se por um estudo de cariz misto, com uma abordagem quantitativa suportada em inquérito por questionário e uma abordagem qualitativa alicerçada em entrevistas semiestruturadas. Foram recolhidos e validados 93 questionários e realizadas 3 entrevistas presenciais. Os objetivos do estudo foram cumpridos e conclui-se que a política de vistos atua como um constrangimento a um maior desenvolvimento do turismo externo. As isenções atribuídas por razões diplomáticas até ao momento não favorecem o desenvolvimento do turismo sendo o número de entradas de nacionais desses países muito reduzido. Para os dois principais países parceiros de Angola, Portugal e China, o processo de atribuição de visto de turismo é burocrático, lento dispendioso e por inerência restritiva. Angola necessita de implementar medidas que visem garantir um fluxo eficaz de turistas, salvaguardando a segurança das fronteiras e o combate à migração ilegal, o que é possível com a incorporação de sistemas de gestão suportados em tecnologia digital e inteligente pelo menos nos aeroportos. Uma politica de vistos restritiva e cega, não é a solução.Item A produção e distribuição da riqueza em Angola no período 2002-2017(2019) Kanumbua, Joaquim Orlando Daniel; Sarmento, Eduardo Morais, orient.A produção e distribuição da riqueza em Angola no período de 2002 à 2017 é o tema central da nossa dissertação. A importância do estudo do presente problema está no facto de reconhecermos ser indispensável e prioritário falar da produção e distribuição da riqueza em Angola por ser uma região do continente Africano em que os seus dados relativos aos indicadores do desenvolvimento económico e social apresentam-se como menos esperados; baixo índice das exportações de produtos não petrolíferos e de serviços. O crescimento económico passa pela produção de bens e serviços que irão gerar riqueza. Esta riqueza deverá ser distribuída de forma a garantir a satisfação das necessidades essenciais das populações e para o investimento de formas a levar o país a atingir o estágio do desenvolvimento. Achamos também importante abordar este tema porque guarda consigo o cerne da questão da ciência económica que é estudar a produção, distribuição, o consumo de bens e serviços e a repartição de rendimentos, bem como também promover a auto-sustentabilidade. Por meio da pesquisa qualitativa, pretendemos com este estudo compreender o processo de produção e distribuição da riqueza em Angola, principais problemas e propor possíveis medidas que possam levar o país a tomar melhores vias para a produção e distribuição da riqueza. Pretendemos de igual modo contribuir com a nossa investigação para servir de bases de apoio para futuros estudos e concomitantemente servir de apoio aos gestores públicos na topada de decisão para a resolução dos problemas que dificultam o crescimento e o desenvolvimento do país. As questões para as quais pretendemos encontrar respostas são: Quais as lições que a teoria económica nos permite retirar para o aproveitamento das potencialidades económicas de Angola? Como melhorar o processo de produção da riqueza em Angola sabendo de antemão que Angola é um país de inúmeros recursos naturais? Que medidas poderão ser implementadas para o desenvolvimento do país? O posicionamento de Angola em relação ao índice de desenvolvimento humano - IDH? Em jeito de conclusão pensamos que a produtividade depende, no geral e independentemente das escolas e teorias económicas, da intensidade de capital afecto à produção, qualidade dos lideres e dos técnicos das empresas, ritmo de introdução de inovações nos produtos e nos processos tecnológicos de produção, o enquadramento macroeconómico, legislativo e social, a criação de incubadoras de empresas nas Universidades, criação de um gabinete de aproveitamento de quadros, a desburocratização, e a criação de uma via acessível de concessão de crédito para a promoção do empreendedorismo. Já a erradicação da pobreza e das assimetrias na distribuição da riqueza, acreditamos que para o caso de Angola dependem em grande percentagem da vontade política, do sentido de missão e patriotismo dos gestores públicos e da formação/capacitação dos mesmos.Item Supervisão comportamental bancária : análise comparativa da banca em Angola e em Portugal(2022) Mussungo, Arnaldo José Tchinacussoqui; Sarmento, Eduardo Morais, orient.Esta dissertação foca-se no estudo da supervisão bancária no mercado angolano na vertente comportamental no período de 2018 a 2020, na qual faremos uma análise comparativa com a supervisão do mercado bancário português. O objetivo desta investigação é compreender a forma como é feita a supervisão comportamental do Banco Nacional de Angola e do Banco de Portugal às instituições financeiras sob sua supervisão, assim como compreender os mecanismos que estas instituições têm desenvolvido para incluir a população que atualmente encontra-se excluída do sistema financeiro. Com este trabalho, procuramos demonstrar a importância do modelo de supervisão comportamental para a proteção do consumidor. Existem, muitas das vezes, assimetrias de informação, no que diz respeito aos produtos e serviços bancários, que resulta do facto de as instituições financeiras terem um maior conhecimento sobre o mercado e uma maior capacidade para aceder e trabalhar a informação. Por este motivo, o Banco Nacional de Angola por meio do modelo de supervisão comportamental, tem como objetivo garantir a transparência de informação prestada pelas entidades supervisionadas aos seus clientes na comercialização destes produtos e serviços. Por sua vez, o BNA adverte através do Aviso nº 12/2016 sobre a proteção dos consumidores de produtos e serviços financeiros que as instituições financeiras, nas suas relações com os clientes, devem, agir com competência, diligência, prudência e boa fé, de modo a não defraudar o cliente de forma deliberada, negligente, imprudente, abusiva, coerciva ou por propaganda enganosa; respeitar o direito do cliente de escolher e mudar de produtos ou serviços, bem como de instituição; informar por escrito de forma clara e compreensível as taxas, comissões e outras despesas cobradas nas operações.Item O turismo como fonte alternativa ao setor petrolífero em Angola(2022) Safeca, Adalzira Abikeila Moma; Sarmento, Eduardo Morais, orient.Tendo como base a importância global do turismo e a urgente necessidade de a economia angolana diminuir o seu peso no setor petrolífero, o presente estudo tem o objetivo de analisar as vantagens que o setor turístico traz a economia angolana, expondo os pontos importantes para o desenvolvimento do setor e levar a compreensão de que a economia de Angola poderá resistir a longo prazo sem depender maioritariamente do setor petrolífero. O turismo é a terceira maior categoria mundial em termos de exportação, depois dos químicos e do petróleo. O crescimento do setor tem despertado o interesse de muitos países, em resultado dos benefícios económicos que o setor tem trazido as economias. O dinamismo do setor permitiu uma contribuição de 10,4% do PIB mundial em 2019, o que equivale a 9.2 mil milhões de dólares (WTTC, 2020). O plano criado para reduzir a dependência do setor petrolífero na economia angolana, inclui a implementação de estratégias para alavancar o setor turístico, e a escolha desse setor como estimulador para a economia de Angola é certeira, uma vez que Angola possui diversas potencialidades de recursos naturais e recursos culturais. O turismo doméstico em Angola tem crescido de forma sustentável, tendo uma participação de aproximadamente 70% no setor turístico, mas a sua contribuição para o PIB nacional ainda é bastante reduzida. Com base nas amostras recolhidas, foi possível concluir que existem alguns fatores que podem dificultar o desenvolvimento do setor a curto prazo como o atual estado das estradas, a inflação presente no país e a falta de segurança. Contrariamente a esta situação existe um grande interesse dos turistas domésticos em conhecer as lindas paisagens angolanas.