Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
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Percorrer Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde por assunto "ADVERSITY"
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Item Adversidade obstétrica e neonatal e sintomas de stress pós-traumático associados ao nascimento do bebé : o papel moderador da coparentalidade(2024) Jesus, Ana Margarida Meca Pratas Duarte de; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Pinto, Tiago Miguel Pires; Costa, Raquel Alexandra Gonçalves; Alves, Stephanie Raquel GonçalvesA maternidade é um momento desafiante na vida de uma mulher. O parto pode ser vivenciado pela mulher como traumático, o que pode acarretar consequências para a sua saúde física e mental. Nomeadamente, pode levar à emergência de sintomas de stress pós traumático (PTSD) associados ao nascimento do bebé. Estes sintomas podem desenvolver-se devido a fatores de risco e de vulnerabilidade obstétricos e neonatais. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre adversidade obstétrica e neonatal e sintomas de PTSD associados ao nascimento do bebé. Adicionalmente, explorou o papel moderador da coparentalidade nessa associação. A amostra foi constituída por 187 participantes no período pós-parto (6 a 12 semanas). O recrutamento foi feito no Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) e na Maternidade Alfredo da Costa (Lisboa). A adversidade obstétrica e neonatal foi avaliada através do questionário sociodemográfico, os sintomas de PTSD associados ao nascimento do bebé através do City Birth Scale (CBTS) e a coparentalidade através da Escala da Relação Coparental - Versão Reduzida (ERC-VR). Os resultados demonstraram que as mulheres que reportaram mais adversidade obstétrica e neonatal reportaram mais sintomas totais de PTSD associados ao nascimento do bebé. A coparentalidade não teve um papel moderador na associação principal. A intervenção clínica poderá desenvolver-se no âmbito da prevenção, rastreamento, minimização e proteção das mulheres mais vulneráveis e em maior risco de apresentarem sintomas de PTSD associados ao nascimento do bebé. Palavras-chave: adversidade obstétrica e neonatal, coparentalidade, PTSD, fatores de risco, momento perinatalItem Experiências obstétricas adversas no parto e dificuldades de envolvimento emocional da mãe com o bebé : o papel dos sintomas de stress pós-traumático relacionados com o nascimento do bebé(2024) Pinheiro, Paula Alexandra Fidalgo; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Pinto, Tiago Miguel PiresPara algumas mulheres, pode ser uma experiência traumática quando ocorrem eventos obstétricos e neonatais adversos, que podem levar à emergência de sintomas de stress pós traumáticos associados ao nascimento do bebé (PSPT-RNB) e a dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé. No entanto, são ainda necessárias evidências sobre estas possíveis associações. O presente estudo tem como objetivos (1) explorar a associação entre as experiências adversas obstétricas (e.g., cesariana de emergência/parto vaginal instrumentado, complicações obstétricas e fetais/neonatais e prematuridade) e as dificuldades de envolvimento emocional mãe com o bebé aos 2 meses após o parto; (2) explorar a associação entre os sintomas de PSPT-RNB e as dificuldades de envolvimento emocional entre a mãe e o bebé; e (3) explorar o papel mediador dos sintomas de PSPT-RNB na associação entre as experiências adversas obstétricas no parto e as dificuldades de envolvimento emocional da mãe com o bebé aos 2 meses após o parto. A amostra constituiu 283 participantes que se encontravam nos 2 meses após o parto, recrutadas em três hospitais públicos em Portugal. As participantes preencheram um questionário sociodemográfico e obstétrico para recolher informação sobre as experiências obstétricas e neonatais adversas e medidas de autorrelato para avaliar os sintomas de PSPT-RNB (City Birth Trauma Scale) e as dificuldades de envolvimento emocional mãe bebé (Questionário de ligação ao bebé após o nascimento). A adversidade obstétrica e neonatal foi calculada através da presença do somatório da experiência de parto vaginal instrumentado ou cesariana de emergência, prematuridade e complicações obstétricas graves tanto na mãe como no bebé. Os resultados revelaram que (1) a adversidade obstétrica não se associa às dificuldades de envolvimento emocional da mãe-bebé; (2) os sintomas de negatividade e de evitamento estão associados a mais dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé; (3) os sintomas de negatividade e de reexperienciação mediaram a associação entre a adversidade obstétrica e as dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé. Providenciar cuidados de saúde mental perinatal a mulheres com experiências obstétricas e neonatais adversas pode contribuir para prevenir a emergência de sintomas de PSPT-RNB e dificuldades de envolvimento emocional mãe-bebé.