Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
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Item Ansiedade, depressão, stresse, estratégias de coping, suporte social em enfermeiros que trabalham por turnos e em regime de horário fixo diurno(2013) Pacheco, Ana Carolina Coelho Leite; Baptista, Américo, orient.O presente estudo teve como objetivo comparar os estados emocionais dos enfermeiros, nomeadamente a ansiedade, depressão e o stresse, em função do regime de horário de trabalho, em horário fixo diurno e por turnos. Pretendeu-se também, explorar e compreender as variáveis moderadoras, nomeadamente as estratégias de coping e o suporte social, em relação às variáveis em estudo. Foi utilizada uma amostra composta por 56 profissionais de enfermagem do Hospital Dívino Espírito Santo de Ponta Delgada, dos quais, 53,6% praticavam turnos (N=30) e 46,4% tinham horário fixo diurno (N=26). Do grupo que trabalhava por turnos (N=30), 86,7% eram do sexo feminino (N=26) e 13,3% do sexo masculino (N=4). Do grupo que trabalhava em horário fixo diurno (N=20), 76,9% eram do sexo feminino (N=20) e 23,1% eram do sexo masculino (N=6). As idades eram compreendidas entre os 23 e os 53 anos (M=32,82; Dp= 8,05). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por uma folha de dados sócio-demográficos e foram utilizadas as seguintes medidas: Escala de Coping (COPE) de Carver, Sheir & Weintraub (1989), Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) de Ribeiro (1999), e Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse (DASS-42), de Lovibond & Lovibond (1995), traduzida por Baptista, Santos, Silva e Baptista, (1999). Os resultados do presente estudo evidenciaram que os enfermeiros que trabalham por turnos não apresentam mais ansiedade, depressão e stresse, em comparação com os enfermeiros que trabalham em horário fixo diurno. Verificou-se também, que em ambos os grupos, a utilização do suporte social apresentou-se associada a menores níveis de ansiedade, depressão e stresse, com valores mais elevados para os enfermeiros que trabalham por turnos. Relatativamente às estratégias de coping, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação às variáveis em estudo.Item Resiliência, afetividade e autoeficácia em estudantes universitários(2014) Teixeira, Maria Francisca Lopes Faro Dias; Baptista, Américo, orient.O presente estudo investiga a natureza da resiliência, a relação entre resiliência, afetividade positiva, felicidade e autoeficácia e as diferenças entre sexos para as variáveis em estudo. A amostra foi composta por 250 estudantes universitários, de várias universidades de Lisboa e Santarém. Foi utilizado um questionário com variáveis sociodemográficas e com as seguintes escalas: Escala de Resiliência, Escala de Florescimento e Escala de Afeto Positivo e Negativo do Diener, PANAS, Escala de Autoeficácia Generalizada e Escala de Felicidade Subjetiva. Optou-se por manter duas dimensões da Escala de Resiliência, houve diferenças entre sexos para a Afetividade Positiva e Florescimento e constatou-se uma correlação positiva entre Resiliência, Afetividade Positiva, Autoeficácia e Felicidade.Item Stress, estratégias de coping e satisfação com o suporte social nos estudantes universitários(2014) Fernandes, Inês Filipa Matos; Rosa, Joana Brites, orient.entrada para a universidade pressupõe várias alterações na vida do estudante, mudanças no ambiente social, redução do controlo externo, maior independência e responsabilidade. Esta fase da vida dos estudantes pode ter consequências ao nível do bem-estar e da saúde mental dos indivíduos. O presente estudo tem como objetivo compreender a relação entre o stress, as estratégias de coping e a satisfação com o suporte social em estudantes do ensino superior. Pretende-se também analisar a existência de diferenças em função das variáveis sociodemográficas. Foi utilizada uma amostra composta por 339 estudantes do ensino superior, 259 do sexo feminino (76.4%) e 80 do sexo masculino (23.6%), com idades compreendidas entre os 17 e os 56 anos. Foi elaborado um protocolo de investigação do qual constam instrumentos como o questionário sociodemográfico, a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) de Ribeiro (1999), o Brief Cope, de Carver (1997), e o Perceived Stress Scale – PSS-10 de Cohen, Kamarck e Mermelstein, (1983). Os resultados deste estudo mostram que as estratégias de coping mais utilizadas pelos estudantes são o “coping ativo”, a “aceitação”, o “planear” e a “reinterpretação positiva”. Verificou-se que o stress se relaciona com a idade, sendo os estudantes mais novos os que apresentam maiores níveis de stress. Não verificámos diferenças significativas entre rapazes e raparigas, no que respeita ao stress e ao suporte social. Os resultados da presente investigação mostram ainda que não existe relação entre o stress e a satisfação com o suporte social (total).Item Bem-estar, auto-estima e auto-conceito: o que sentem as mulheres que se maquilham?(2014) Santos, Gina Maria Gomes dos; Rosa, Joana Brites, orient.Com o propósito de estudar o que sentem as mulheres quando se maquilham comparativamente às que não se maquilham, foram utilizados os questionários aferidos para a população portuguesa: Satisfação com a Vida com a escala SLWS – Satisfaction Whith Life Scale (Simões, 1992), Auto-Estima Global (Faria e Silva, 1999) e Inventário Clínico de Auto-Conceito (Vaz Serra, 1985). Participaram na presente investigação 209 mulheres, das quais 152 se maquilham e 57 não se maquilham, com idades compreendidas entre 15 e 74 anos, sendo na maioria casadas ou em união de facto (56%), trabalhadoras (70,8%) e com uma média de escolaridade de 13,14 anos. Os resultados indicam que as mulheres que se maquilham apresentam valores mais elevados de Auto-Conceito, e que no geral as variáveis Satisfação com a Vida, Auto-Conceito e Auto-Estima se encontram associadas entre si.Item Bem-estar subjetivo e o ajustamento emocional no idoso(2014) Faustino, Cláudia Maria Roussado; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como principal objetivo identificar os fatores que contribuíram para a felicidade na população idosa. Foi utilizada uma amostra de conveniência, composta por um total de 122 participantes, todos eles caucasianos. Desses indivíduos 61 estavam institucionalizados e outros 61 não institucionalizados, em que 45 são do sexo masculino e 77 do sexo feminino. Em termos de idades, era uma amostra com idades a partir dos 65 anos, apresentando as mulheres uma média de idade de 78.6 anos (DP=7.90) e os homens de 76.4 anos (DP = 6.93). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por um questionário sociodemográfico e pelas seguintes medidas de avaliação: termómetro da felicidade, escala de satisfação com a vida, escala de florescimento, escala de felicidade subjetiva, perfil de estados de humor e escala de solidão da UCLA. Os resultados mostraram que não foi encontrado um efeito significativamente estatístico para o sexo, mas para a institucionalização. A população não institucionalizada apresenta maiores níveis de satisfação com a vida, felicidade subjetiva, cólera-hostilidade, vigor-atividade, confusão-desorientação, assim como maior capacidade de florescimento, e a de institucionalizados índices mais elevados de tensão-ansiedade e de solidão. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na felicidade último mês, na depressão-melancolia e na fadiga-inércia. Observou-se também que a satisfação com a vida, o vigor-atividade e a depressão-melancolia predizem de forma estatisticamente significativa a felicidade no último mês, tendo sido encontrado um modelo que explica 36.8% da sua variância.Item Ajustamento emocional e personalidade de jogadores online(2014) Duarte, Patrícia Alexandra Nunes; Rosa, Joana Brites, orient.O presente estudo tem por objetivo a analise e comparação das dimensões de ajustamento emocional e personalidade em jogadores online. Foi utilizada uma amostra de 201 participantes dos quais 30.8% jogavam exclusivamente online (N=62) sendo que os restantes 69.2% jogavam online e offline (N=139). Relativamente ao género 58.7% são do sexo masculino (N=118) e 41.3% do sexo feminino (N=83). As idades encontram-se compreendidas entre os 18 e os 66 anos (M=30.29; Dp=9.29). Inicialmente foi concebido um protocolo de investigação, o mesmo composto por uma página de dados demográficos sendo utilizadas as seguintes medidas; Questionário de História e Comportamento de Jogo, Baseado no original realizado pelos Alcoólicos Anónimos, South Oaks Gambling Screen (SOGS) de Lesieur e Blume (1987), Big Five Inventory (BFI) John & Srivastava (1999) e a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS) de Lovibond e Lovibond (1995). Os resultados do estudo demonstram que existe uma correlação entre algumas das dimensões das variáveis em estudo. Revelando uma maior taxa de jogadores mistos (online e offline) que vai de encontro à literatura sobre o tema. Verificou-se ainda que os jogadores pertencentes à amostra são maioritariamente do sexo masculino, com idades inferiores a 40 anos e com uma educação superior.Item Contribuição para a validação da escala de felicidade subjetiva(2014) Carvalho, Rita Alexandra Ferreira de; Baptista, Américo, orient.As pesquisas em Psicologia Positiva têm vindo a aumentar. Inúmeros têm sido os estudos que têm vindo a ser desenvolvidos, sobretudo sobre o bem-estar subjetivo e a felicidade. A felicidade é um dos temas centrais da psicologia positiva, e apesar das inúmeras definições, a felicidade pode ser definida como a avaliação subjetiva da vida como um todo. O presente estudo tem como principal objetivo, contribuir para a validação da escala de Felicidade Subjetiva. A contribuição para a validação desta escala, prende-se com a necessidade de investigar uma área recente no domínio da Psicologia, a Psicologia Positiva, mais concretamente, a felicidade. Medidas como a escala de felicidade subjetiva (EFS); a felicidade no último mês (FUM); a escala de satisfação com a vida (ESV) e a escala de afetos positivos e afetos negativos (EAPAN) foram correlacionadas na presente investigação. A partir da Psicologia Positiva e utilizando uma abordagem subjetiva para a avaliação da felicidade, este estudo visa contribuir para a validação de uma medida com quatro itens de felicidade subjetiva global aplicada num total de 253 participantes. Os dados foram recolhidos com base numa amostra a partir de adultos. Após todo o processamento estatístico dos dados, foi possível demonstrar as boas qualidades psicométricas da escala de felicidade subjetiva. É de enorme relevância que na sequência dos resultados do presente estudo, os componentes que estão implicados na felicidade das pessoas, se tornem mais explícitos.Item A relação da auto-eficácia, ajustamento emocional e qualidade de vida em adultos(2014) Francisco, Eugénia Maria Almeida; Rosa, Joana Brites, orient.Este estudo teve como objectivo avaliar a relação entre a auto-eficácia, ajustamento emocional e qualidade de vida numa amostra de adultos, foi utilizada a Escala de Auto-Eficácia Geral para avaliar a auto-eficácia; Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS), para aferir o ajustamento emocional e a World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), para avaliar a qualidade de vida. A amostra foi constituída por 209 participantes, com idade entre os 18 e os 55 anos (M=36,50; DP=10,68). Os resultados demostraram inexistência de diferenças estatisticamente significativas na qualidade de vida entre estudantes e trabalhadores estudantes. Os sujeitos que praticam desporto e os que tem hobbies apresentam índices superiores na qualidade de vida. Os primeiros com valores mais elevados no domínio físico, relações sociais e meio ambiente. Os segundos no domínio das relações sociais. Os sujeitos com ausência de hobbies apresentam valores superiores de depressão. No que respeita ao sexo verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no domínio físico, com valores superiores no sexo masculino. A qualidade de vida correlaciona-se de modo positivo com a auto-eficácia e de forma negativa com o ajustamento emocional. As habilitações literárias associam-se de modo negativo com o ajustamento emocional. Quanto maior o nível académico maiores os valores de depressão seguidos da ansiedade.Item A natureza e a estrutura do contínuo da saúde mental em estudantes universitários(2015) Sousa, Fernando Monteiro Lopes de; Baptista, Américo, orient.A saúde mental foi descrita durante muito tempo como a ausência de psicopatologias. Os conceitos de saúde mental mudaram nos anos mais recentes. Existe hoje um consenso crescente de que a saúde mental não é somente a ausência de doença mental, mas inclui também a presença de sentimentos positivos (bem-estar emocional) e funcionamento positivo na vida individual (bem-estar psicológico) e vida comunitária (bem-estar social). A presente investigação teve como objetivo avaliar a natureza e a estrutura fatorial da Escala Contínuo da Saúde Mental Reduzida (MHC-SF) em estudantes universitários. Participaram no estudo 269 indivíduos, sendo que 102 eram do sexo masculino (37,9%) e 167 do sexo feminino (62,1%), que preencheram um questionário de dados demográficos e as escalas Contínuo de Saúde Mental Reduzida, Satisfação com a Vida, Afetividade Positiva e Negativa e de Felicidade Subjetiva. Os resultados da análise de eixos principais mostraram uma estrutura de três fatores: Bem-estar Psicológico, Bem-estar Social e Bem-estar Emocional, com uma Variança total explicada de 60,5%, sendo que o primeiro fator o Bem-estar Psicológico explica 40,5% da Variança, o segundo fator o Bem-estar Social 12,3% e o terceiro fator, o Bem-estar Emocional 7,7% da Variança. A escala do contínuo da saúde mental versão reduzida apresentou boas qualidades psicométricas e correlações positivas com as escalas de satisfação com a vida, felicidade subjetiva. Com a escala de afetividade positiva e negativa as correlações foram positivas com afetividade positiva e negativas com afetividade negativa.Item Estilos de vinculação, regulação emocional e partilha social das emoções em estudantes universitários(2015) Crispim, Irina Vanessa Ribeiro; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como objetivos verificar se os estilos de vinculação são preditores utilização de estratégias relacionais na regulação emocional, em particular da partilha social das emoções e avaliar o efeito mediador das estratégias de regulação emocional, na relação estabelecida entre a vinculação e a partilha social das emoções. Foi utilizada uma amostra constituída por 310 estudantes universitários. O protocolo de avaliação foi composto por um questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Escala de Vinculação no Adulto, Questionário de Regulação Emocional e o Questionário de Partilha Social das Emoções, construído para este estudo. Os resultados indicaram que os indivíduos com estilos de vinculação designados por “Conforto com Proximidade” e “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias de reavaliação cognitiva das suas emoções e os indivíduos com um estilo de vinculação designado “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias de Supressão Emocional. Aqueles que apresentam estilos de vinculação designados “Ansiedade” e “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias ligadas ao Segredo e o estilo de vinculação “Conforto com Proximidade” está associado a estratégias ligadas às Relações Sociais e Ventilação. A Supressão Emocional possui mediação total na associação entre a “Confiança nos Outros” e a Intensidade da Partilha.Item Consumo de álcool, personalidade e ajustamento emocional em estudantes universitários(2015) Reis, Roberta Gomes; Rosa, Joana Brites, orient.Este estudo centra-se na investigação de fatores que possam influenciar o consumo disfuncional de álcool por estudantes universitários. Para tal, foi analisada a associação entre traços de personalidade, padrões de consumo de álcool e ajustamento emocional. Utilizou-se uma amostra de conveniência e constituída por 200 estudantes universitários de entre os quais 93 do sexo masculino (46.5%) e 107 do sexo feminino (53.5%) com idades compreendidas entre os 17 e os 57 anos (M= 24.61; DP= 6.70). Para a recolha dos dados pretendidos foram aplicados: um questionário de dados Sociodemográficos, o Big Five Inventory (BFI; Benet- Martinez & John, 1998) para avaliar a personalidade, o Álcool Use Disorders Indentification Teste (AUDIT; Roque da Cunha, 2002) com o objetivo identificar os padrões de consumo de álcool, o Drinking Motive Questionnarie (DMQ; Stewart, Zeitlin & Samoluk; 1996) para perceber os motivos do consumo de álcool e o Brief Symptoms Inventory (BFI; Canavarro, 2002), de forma a avaliar o ajustamento emocional. Os resultados encontrados revelam a existência de uma relação significativa entre o ajustamento emocional e o padrão de consumo, o que sugere que quanto menor for o ajustamento emocional, maior será o consumo de álcool. Os motivos de coping e os afetos positivos também apresentam correlação significativa com o padrão de consumo. Palavras-Item Avaliação da estrutura fatorial do NPI 40(2015) Pereira, Mariana Matos; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.Pretendemos com este estudo analisar e avaliar a estrutura fatorial do NPI – 40, Narcissistic Personality Inventory, uma vez que vários estudos na literatura apontam discrepâncias propondo diferentes números de fatores para este instrumento. Participaram neste trabalho 200 indivíduos de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 55 anos (M=34.78, DP=8.99).que preencheram um protocolo que incluiu um questionário de dados sociodemográficos o Inventário de Personalidade Narcísica (NPI – 40, Raskin & Hall, 1979) e o BFI - Escala de Dimensões da Personalidade (John, O. P., & Srivastava, S. 1999).O NPI é um questionário de autorrelato, que avalia o narcisismo como uma característica da personalidade. Foram efetuadas análises fatoriais exploratórias aos 40 itens do NPI, pelo método dos componentes principais, tendo sido testadas especificamente soluções com dois, três e quatro componentes, para deste modo se poder avaliar a estrutura fatorial resultante, no sentido de ser feita a sua comparação, tendo a escolha recaido na solução de três fatores.Item Propriedades psicométricas da versão portuguesa do obsessive–compulsive inventory—revised(2015) Cardoso, Ismael Augusto de Sousa; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.Foram examinadas as propriedades psicométricas da versão Portuguesa do Obsessive– Compulsive Inventory—Revised (OCI-R; Foa et al., 2002) em duas amostras não-clínicas (N = 509). Os resultados, para a escala total e cada uma das subescalas, revelaram boa consistência interna, validade convergente e divergente e confiabilidade teste-reteste após um intervalo de um mês. Além disso, a estrutura original de seis factores correlacionados foi confirmada através de uma análise fatorial confirmatória. Os resultados também mostraram que a OCI-R exibiu invariância estrutural segundo o sexo. Em resumo, a versão em Português do OCI-R retém as boas propriedades psicométricas da versão original e é um instrumento adequado para medir os sintomas obsessivo-compulsivos em amostras não-clínicas.Item Impacto do desemprego na saúde mental(2015) Santos, Maria dos Remédios Pereira Fernandes; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.Neste trabalho foram analisadas as consequências psicológicas da situação de desemprego. Foram comparados dois grupos de 152 participantes cada, em que um estava empregado e outro desempregado. Os resultados mostraram diferenças acentuadas entre os grupos, com os participantes desempregados a evidenciarem níveis muito superiores de depressão, desesperança e ideação suicida, e índices significativamente inferiores de autoestima e satisfação com a vida. A idade e o tempo de desemprego foram outras variáveis que mostraram efeitos significativos. No final do trabalho avaliou-se a importância relativa de cada um destes fatores no desencadear da ideação suicida no grupo de desempregados.Item Vinculação, ansiedade e experiências em relações próximas em jovens adultos(2015) Fructuosa, Sara Alexandra Simões Palma da Costa; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação teve como objetivo geral o estudo da relação entre os estilos de vinculação, a ansiedade e a experiencia em relações próximas de jovens adultos, pretendendo-se caracterizar e compreender a ligação existente entre estas variáveis. Participaram neste estudo 190 sujeitos, dos 18 aos 30 anos, 37 do sexo masculino e 153 do sexo feminino. Foi utilizada para a recolha da amostra um questionário online, com recurso ao software Qualtrics, com as seguintes medidas, para caracterizar a vinculação Escala de Vinculação do Adulto EVA (M.C. Canavarro, 1995), de seguida para a avaliação da ansiedade recorremos ao Inventário de Ansiedade Estado e Traço – STAIY (Spielberger, 1983), para as relações próximas utilizamos o Questionário da Experiência em Relações Próximas- QERP (Moreira, Lind, Santos,. Moreira, Gomes, Justo, Oliveira, Filipe, & Faustino, 2006) e por fim, o Questionário Demográfico. Os resultados do presente estudo evidenciaram que o modelo de estudo no seu todo é de mediação total e corroboraram as hipóteses testadas.Item A experiência do luto e a vinculação(2015) Florêncio, Soraia Catarina Paulo; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.Este estudo tem como objetivo verificar a relação entre a qualidade da vinculação e o luto mediante as perspetivas acerca da morte. O estudo recai sobre a vivência do luto procurando relacionar esta com as vinculação e com as perspetivas sobre a morte. A amostra foi constituída por 112 participantes adultos enlutados sendo que 20 são do género masculino e 92 são do género feminino com uma média de idades de 34.70 anos (DP=11.246). Para avaliar as variáveis vinculação, luto e perspetivas acerca da morte foi aplicado um questionário sociodemográfico onde constaram as medidas Escala de Vinculação do Adulto, Prolonged Grief Disorder – 13 e Escalas Breves sobre Diversas Perspetivas da Morte. Os resultados sugerem que tanto os homens como as mulheres têm uma visão da morte como um fim natural, sendo esta aceite por ambos pois ninguém escapará dela. Conclui-se ainda que à medida que a ansiedade aumenta, a dor emocional aumenta também. Por outro lado também foi sugerido pelos resultados que quanto maior é o conforto e a confiança menor é a dormência emocional e a dor emocional.Item A espiritualidade nos voluntários(2015) Pedro, Valdemar Dias da Silva; Baptista, Américo, orient.Este trabalho teve como objetivo o estudo dos índices de espiritualidade nos voluntários e nas organizações de voluntariado em Portugal, assim como o estudo dos construtos da Escala de Espiritualidade, Escala Paz de Espírito e Escala Índice de Bem-Estar Espiritual. A amostra em estudo, foi constituída por 302 indivíduos voluntários que exerciam funções em instituições de voluntariado Portuguesas. Os resultados revelaram que as três escalas apresentaram boas qualidades psicométricas, verificando-se correlações positivas, estatisticamente significativas entre elas. Nesta investigação foram os homens a obter índices de espiritualidade superiores aos das mulheres. Observaram-se diferenças significativas entre organizações, sendo as organizações de cariz religioso, que apresentaram maiores índices de espiritualidade.Item Estudo das relações entre a vinculação, empatia, assertividade e satisfação nas relações de casal(2015) Correia, Mariana Batista Racha; Carvalho, Marina, orient.A presente investigação teve como objetivo estudar as relações entre a vinculação, empatia, assertividade e satisfação nas relações de casal numa amostra constituída por 50 casais heterossexuais, com uma média de idades de 38.42 anos (DP = 10.0, mulheres) e 40.49 anos (DP = 9.95, homens) e com uma duração média de relacionamento de 2.72 anos (DP = 2.64) que preencheram um protocolo composto pela Escala de Vinculação (Hazan, & Shaver, 1987 - versão modificada Carvalho (2007); o Índice de Reatividade Interpessoal Davis, 1983 - adaptação portuguesa de Limpo, Alves. & Castro, 2010); a Escala de Comportamento Interpessoal, versão reduzida (Arrindell & van den Ende, 1985 - versão reduzida de Vagos & Pereira, 2010) e a Escala de Ajustamento Diádico Revista (Busby, Cristensen, Crane & Larson, -1995- ,versão Portuguesa de Pereira (2004). Os resultados obtidos mostraram a existência de associações entre a empatia, assertividade e satisfação conjugal. As mulheres, foram encontradas correlações positivas entre a assertividade e a empatia e correlações negativas entre a satisfação conjugal e assertividade. Os homens, verificaram-se associações positivas entre a assertividade e a satisfação conjugal. As comparações entre grupos demonstraram que as mulheres são mais empáticas do que os homens. Foram obtidos como preditores do Comportamento Interpessoal para o género feminino, a preocupação empática, e para o género masculino, a coesão e a tomada de perspetiva. Os resultados foram discutidos de acordo com a literatura.Item Persistência, bem-estar subjetivo e personalidade(2015) Costa, Mariana Alcazar Bento Neto da; Baptista, Américo, orient.A investigação em psicologia Positiva, foca-se no estudo das motivações e potencialidades humanas, bem como a proporcionar maior qualidade de vida. Surge, assim, o interesse pelo constructo de persistência, definido como a perseverança e paixão em objetivos de longo prazo, determinante para a realização em domínios considerados desafiantes. O presente estudo tem como objetivo a replicação do modelo de persistência na população portuguesa, analisando a sua relação com o bem-estar subjetivo e personalidade. Nesse sentido, 261 participantes responderam a um questionário de dados demográficos e às medidas: escala de persistência, escala de satisfação com a vida, escala de afeto positivo e negativo e inventário dos cinco grandes. Verificou-se que a persistência se correlaciona positivamente com a satisfação com a vida, afetividade positiva e com as dimensões de conscienciosidade, amabilidade, extroversão e abertura à experiência, estando negativamente relacionada com a afetividade negativa e neuroticismo, sugerindo a relevância das diferentes variáveis na construção da persistência.Item A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados(2015) César, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbara; Brites, José de Almeida, orient.O envelhecimento é um processo de transformações biopsicossociais que tende a fazer diminuir a independência das pessoas e que termina frequentemente na sua institucionalização. Contudo, a adaptação a esta transformação é variável e depende da forma como é percebida. A resiliência refere-se à capacidade do ser humano responder positivamente aos acontecimentos da vida, mesmo na adversidade, o que contribui para a Autoestima e o Bem-estar Subjetivo. Nesta dissertação pretendeu-se estudar a forma como a Resiliência, enquanto fator protetor, contribui para o efeito que as Atividades Básicas da Vida Diária têm na Autoestima e no Bem-estar Subjetivo particularmente em idosos institucionalizados. Com este objetivo aplicou-se um protocolo de avaliação constituído por dados sociodemográficos, de rastreio cognitivo através do MMSE - Mini Mental State Examination (Folsteins, Folstein & McHugh, 1975; versão adaptada por Guerreiro, Silva, Botelho, Leitão, Castro-Caldas & Garcia, 2007), a escala de avaliação de atividades básicas da vida através do Índice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965; versão adaptada por Araújo, Ribeiro, Oliveira & Pinto, 2007), para avaliar a escala de resiliência a The Resilience Scale, (Wagnild, & Young, 1993; versão portuguesa adaptada por Ng Deep & Pereira, 2012) a autoestima, a RSES - Escala de Autoestima de Rosenberg (Rosenberg, 1965; Adaptado por Santos & Maia, 2003) e a escala de Bem-Estar Subjetivo a EBES - Escala de Bem-Estar Subjetivo (Albuquerque & Tróccoli, 2004). A amostra compreende 78 idosos institucionalizados com uma média de idades de 82,15 (DP=7,48). Foi verificado que, mais do que as Atividades Básicas da Vida Diária, são os aspetos biopsicossociais de Resiliência que produzem efeito na Autoestima e Bem-estar Subjetivo. A Resiliência tem, portanto, um papel central na Autoestima e Bem-estar Subjetivo dos idosos pela capacidade percebida de enfrentar as suas condições de vida, sendo determinante na representação e no sentimento que têm de si próprios.