Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
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Item Ansiedade, depressão, stresse, estratégias de coping, suporte social em enfermeiros que trabalham por turnos e em regime de horário fixo diurno(2013) Pacheco, Ana Carolina Coelho Leite; Baptista, Américo, orient.O presente estudo teve como objetivo comparar os estados emocionais dos enfermeiros, nomeadamente a ansiedade, depressão e o stresse, em função do regime de horário de trabalho, em horário fixo diurno e por turnos. Pretendeu-se também, explorar e compreender as variáveis moderadoras, nomeadamente as estratégias de coping e o suporte social, em relação às variáveis em estudo. Foi utilizada uma amostra composta por 56 profissionais de enfermagem do Hospital Dívino Espírito Santo de Ponta Delgada, dos quais, 53,6% praticavam turnos (N=30) e 46,4% tinham horário fixo diurno (N=26). Do grupo que trabalhava por turnos (N=30), 86,7% eram do sexo feminino (N=26) e 13,3% do sexo masculino (N=4). Do grupo que trabalhava em horário fixo diurno (N=20), 76,9% eram do sexo feminino (N=20) e 23,1% eram do sexo masculino (N=6). As idades eram compreendidas entre os 23 e os 53 anos (M=32,82; Dp= 8,05). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por uma folha de dados sócio-demográficos e foram utilizadas as seguintes medidas: Escala de Coping (COPE) de Carver, Sheir & Weintraub (1989), Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) de Ribeiro (1999), e Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse (DASS-42), de Lovibond & Lovibond (1995), traduzida por Baptista, Santos, Silva e Baptista, (1999). Os resultados do presente estudo evidenciaram que os enfermeiros que trabalham por turnos não apresentam mais ansiedade, depressão e stresse, em comparação com os enfermeiros que trabalham em horário fixo diurno. Verificou-se também, que em ambos os grupos, a utilização do suporte social apresentou-se associada a menores níveis de ansiedade, depressão e stresse, com valores mais elevados para os enfermeiros que trabalham por turnos. Relatativamente às estratégias de coping, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação às variáveis em estudo.Item Stress, estratégias de coping e satisfação com o suporte social nos estudantes universitários(2014) Fernandes, Inês Filipa Matos; Rosa, Joana Brites, orient.entrada para a universidade pressupõe várias alterações na vida do estudante, mudanças no ambiente social, redução do controlo externo, maior independência e responsabilidade. Esta fase da vida dos estudantes pode ter consequências ao nível do bem-estar e da saúde mental dos indivíduos. O presente estudo tem como objetivo compreender a relação entre o stress, as estratégias de coping e a satisfação com o suporte social em estudantes do ensino superior. Pretende-se também analisar a existência de diferenças em função das variáveis sociodemográficas. Foi utilizada uma amostra composta por 339 estudantes do ensino superior, 259 do sexo feminino (76.4%) e 80 do sexo masculino (23.6%), com idades compreendidas entre os 17 e os 56 anos. Foi elaborado um protocolo de investigação do qual constam instrumentos como o questionário sociodemográfico, a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) de Ribeiro (1999), o Brief Cope, de Carver (1997), e o Perceived Stress Scale – PSS-10 de Cohen, Kamarck e Mermelstein, (1983). Os resultados deste estudo mostram que as estratégias de coping mais utilizadas pelos estudantes são o “coping ativo”, a “aceitação”, o “planear” e a “reinterpretação positiva”. Verificou-se que o stress se relaciona com a idade, sendo os estudantes mais novos os que apresentam maiores níveis de stress. Não verificámos diferenças significativas entre rapazes e raparigas, no que respeita ao stress e ao suporte social. Os resultados da presente investigação mostram ainda que não existe relação entre o stress e a satisfação com o suporte social (total).Item Bem-estar, auto-estima e auto-conceito: o que sentem as mulheres que se maquilham?(2014) Santos, Gina Maria Gomes dos; Rosa, Joana Brites, orient.Com o propósito de estudar o que sentem as mulheres quando se maquilham comparativamente às que não se maquilham, foram utilizados os questionários aferidos para a população portuguesa: Satisfação com a Vida com a escala SLWS – Satisfaction Whith Life Scale (Simões, 1992), Auto-Estima Global (Faria e Silva, 1999) e Inventário Clínico de Auto-Conceito (Vaz Serra, 1985). Participaram na presente investigação 209 mulheres, das quais 152 se maquilham e 57 não se maquilham, com idades compreendidas entre 15 e 74 anos, sendo na maioria casadas ou em união de facto (56%), trabalhadoras (70,8%) e com uma média de escolaridade de 13,14 anos. Os resultados indicam que as mulheres que se maquilham apresentam valores mais elevados de Auto-Conceito, e que no geral as variáveis Satisfação com a Vida, Auto-Conceito e Auto-Estima se encontram associadas entre si.Item Resiliência, afetividade e autoeficácia em estudantes universitários(2014) Teixeira, Maria Francisca Lopes Faro Dias; Baptista, Américo, orient.O presente estudo investiga a natureza da resiliência, a relação entre resiliência, afetividade positiva, felicidade e autoeficácia e as diferenças entre sexos para as variáveis em estudo. A amostra foi composta por 250 estudantes universitários, de várias universidades de Lisboa e Santarém. Foi utilizado um questionário com variáveis sociodemográficas e com as seguintes escalas: Escala de Resiliência, Escala de Florescimento e Escala de Afeto Positivo e Negativo do Diener, PANAS, Escala de Autoeficácia Generalizada e Escala de Felicidade Subjetiva. Optou-se por manter duas dimensões da Escala de Resiliência, houve diferenças entre sexos para a Afetividade Positiva e Florescimento e constatou-se uma correlação positiva entre Resiliência, Afetividade Positiva, Autoeficácia e Felicidade.Item Bem-estar subjetivo e o ajustamento emocional no idoso(2014) Faustino, Cláudia Maria Roussado; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como principal objetivo identificar os fatores que contribuíram para a felicidade na população idosa. Foi utilizada uma amostra de conveniência, composta por um total de 122 participantes, todos eles caucasianos. Desses indivíduos 61 estavam institucionalizados e outros 61 não institucionalizados, em que 45 são do sexo masculino e 77 do sexo feminino. Em termos de idades, era uma amostra com idades a partir dos 65 anos, apresentando as mulheres uma média de idade de 78.6 anos (DP=7.90) e os homens de 76.4 anos (DP = 6.93). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por um questionário sociodemográfico e pelas seguintes medidas de avaliação: termómetro da felicidade, escala de satisfação com a vida, escala de florescimento, escala de felicidade subjetiva, perfil de estados de humor e escala de solidão da UCLA. Os resultados mostraram que não foi encontrado um efeito significativamente estatístico para o sexo, mas para a institucionalização. A população não institucionalizada apresenta maiores níveis de satisfação com a vida, felicidade subjetiva, cólera-hostilidade, vigor-atividade, confusão-desorientação, assim como maior capacidade de florescimento, e a de institucionalizados índices mais elevados de tensão-ansiedade e de solidão. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na felicidade último mês, na depressão-melancolia e na fadiga-inércia. Observou-se também que a satisfação com a vida, o vigor-atividade e a depressão-melancolia predizem de forma estatisticamente significativa a felicidade no último mês, tendo sido encontrado um modelo que explica 36.8% da sua variância.Item Contribuição para a validação da escala de felicidade subjetiva(2014) Carvalho, Rita Alexandra Ferreira de; Baptista, Américo, orient.As pesquisas em Psicologia Positiva têm vindo a aumentar. Inúmeros têm sido os estudos que têm vindo a ser desenvolvidos, sobretudo sobre o bem-estar subjetivo e a felicidade. A felicidade é um dos temas centrais da psicologia positiva, e apesar das inúmeras definições, a felicidade pode ser definida como a avaliação subjetiva da vida como um todo. O presente estudo tem como principal objetivo, contribuir para a validação da escala de Felicidade Subjetiva. A contribuição para a validação desta escala, prende-se com a necessidade de investigar uma área recente no domínio da Psicologia, a Psicologia Positiva, mais concretamente, a felicidade. Medidas como a escala de felicidade subjetiva (EFS); a felicidade no último mês (FUM); a escala de satisfação com a vida (ESV) e a escala de afetos positivos e afetos negativos (EAPAN) foram correlacionadas na presente investigação. A partir da Psicologia Positiva e utilizando uma abordagem subjetiva para a avaliação da felicidade, este estudo visa contribuir para a validação de uma medida com quatro itens de felicidade subjetiva global aplicada num total de 253 participantes. Os dados foram recolhidos com base numa amostra a partir de adultos. Após todo o processamento estatístico dos dados, foi possível demonstrar as boas qualidades psicométricas da escala de felicidade subjetiva. É de enorme relevância que na sequência dos resultados do presente estudo, os componentes que estão implicados na felicidade das pessoas, se tornem mais explícitos.Item Ajustamento emocional e personalidade de jogadores online(2014) Duarte, Patrícia Alexandra Nunes; Rosa, Joana Brites, orient.O presente estudo tem por objetivo a analise e comparação das dimensões de ajustamento emocional e personalidade em jogadores online. Foi utilizada uma amostra de 201 participantes dos quais 30.8% jogavam exclusivamente online (N=62) sendo que os restantes 69.2% jogavam online e offline (N=139). Relativamente ao género 58.7% são do sexo masculino (N=118) e 41.3% do sexo feminino (N=83). As idades encontram-se compreendidas entre os 18 e os 66 anos (M=30.29; Dp=9.29). Inicialmente foi concebido um protocolo de investigação, o mesmo composto por uma página de dados demográficos sendo utilizadas as seguintes medidas; Questionário de História e Comportamento de Jogo, Baseado no original realizado pelos Alcoólicos Anónimos, South Oaks Gambling Screen (SOGS) de Lesieur e Blume (1987), Big Five Inventory (BFI) John & Srivastava (1999) e a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS) de Lovibond e Lovibond (1995). Os resultados do estudo demonstram que existe uma correlação entre algumas das dimensões das variáveis em estudo. Revelando uma maior taxa de jogadores mistos (online e offline) que vai de encontro à literatura sobre o tema. Verificou-se ainda que os jogadores pertencentes à amostra são maioritariamente do sexo masculino, com idades inferiores a 40 anos e com uma educação superior.Item A relação da auto-eficácia, ajustamento emocional e qualidade de vida em adultos(2014) Francisco, Eugénia Maria Almeida; Rosa, Joana Brites, orient.Este estudo teve como objectivo avaliar a relação entre a auto-eficácia, ajustamento emocional e qualidade de vida numa amostra de adultos, foi utilizada a Escala de Auto-Eficácia Geral para avaliar a auto-eficácia; Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS), para aferir o ajustamento emocional e a World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), para avaliar a qualidade de vida. A amostra foi constituída por 209 participantes, com idade entre os 18 e os 55 anos (M=36,50; DP=10,68). Os resultados demostraram inexistência de diferenças estatisticamente significativas na qualidade de vida entre estudantes e trabalhadores estudantes. Os sujeitos que praticam desporto e os que tem hobbies apresentam índices superiores na qualidade de vida. Os primeiros com valores mais elevados no domínio físico, relações sociais e meio ambiente. Os segundos no domínio das relações sociais. Os sujeitos com ausência de hobbies apresentam valores superiores de depressão. No que respeita ao sexo verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no domínio físico, com valores superiores no sexo masculino. A qualidade de vida correlaciona-se de modo positivo com a auto-eficácia e de forma negativa com o ajustamento emocional. As habilitações literárias associam-se de modo negativo com o ajustamento emocional. Quanto maior o nível académico maiores os valores de depressão seguidos da ansiedade.Item Contribuição para a validação da escala de positividade : emoções positivas e emoções negativas(2015) Luis, Susana Maria Faustino; Baptista, Américo, orient.Com o impulso da psicologia positiva, o bem-estar subjetivo e felicidade tem sido cada vez mais entendido com a presença e intensidade de emoções positivas experimentadas e o significado adaptativo destas na construção de recursos pessoais a longo prazo sem que isso signifique a ausência de emoções negativas, mas sim de dotar o indivíduo de recursos para anular os efeitos de emoções negativas. Tendo em conta que as emoções positivas e negativas fazem parte do dia-a-dia dos indivíduos, e têm funções adaptativas distintas e complementares, houve a necessidade de desenvolver uma medida que medisse emoções positivas e emoções negativas e fornecesse uma nova perspetiva sobre o significado adaptativo das emoções positivas nos comportamentos e pensamentos habituais do sujeito, nomeadamente, a Escala de Positividade (Fredrickson, 2004, 2009, 2013). Com o objetivo de validar a mesma para a população Portuguesa, 252 adultos (49.2% do sexo masculino e 50.8% do sexo feminino), com uma média de idade de 37,02 anos (DP = 10,49) e uma escolaridade média de 12,31 (DP = 2,99) completaram um questionário de dados demográficos e as medidas Escala de Positividade (Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2012), Escala de Satisfação com a Vida (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2012) e a Escala de Afeto Positivo e Negativo (Watson, Clark e Tellegen, 1988; versão traduzida por Baptista, 2012). O procedimento estatístico realizado permitiu concluir que a Escala de Positividade apresenta boas qualidades psicométricas, uma correlação positiva e significativa de emoções positivas com a satisfação com a vida e afeto positivo, assim como correlacionam-se negativamente as emoções negativas e afeto negativo. Os resultados confirmaram a associação de emoções positivas com a satisfação com a vida e experiências (afetividade) positivas.Item A natureza do amor romântico(2015) Morais, Laura; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como objetivo a replicação do modelo original de Lee (1973) à população portuguesa, avaliando as diferenças entre sexos no amor romântico. A amostra foi constituída por 302 participantes que se encontravam num relacionamento amoroso. O protocolo de avaliação foi composto por um questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Escala de avaliação da relação – RAS (Hendrick, 1988); Escala triangular de amor de Sternberg – STLS (Sternberg, 1986); Escala de atitudes em relação ao amor – LAS (Hendrick & Hendrick, 1986); Escala de amor apaixonado – PLS (Hartfield & Sprecher, 1986); Escala de confiança nos relacionamentos – TCRS (Rempel, Holmes & Zanna, 1985) e Escala multidimensional do ciúme – MJS (Pfeiffer & Wong, 1989). Os resultados indicaram uma estrutura de doze fatores inicialmente, sendo forçada para uma estrutura de seis fatores tal como no estudo original. Não foram encontradas diferenças significativas entre sexos no que diz respeito aos seis estilos de amor. Verificaram-se correlações positivas e significativas entre Eros e Ágape, entre Ludus e Pragma e entre Pragma e Mania e ainda correlações negativas e significativas entre Eros e Ludus e entre Ludus e Ágape.Item Impacto do desemprego na saúde mental(2015) Santos, Maria dos Remédios Pereira Fernandes; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.Neste trabalho foram analisadas as consequências psicológicas da situação de desemprego. Foram comparados dois grupos de 152 participantes cada, em que um estava empregado e outro desempregado. Os resultados mostraram diferenças acentuadas entre os grupos, com os participantes desempregados a evidenciarem níveis muito superiores de depressão, desesperança e ideação suicida, e índices significativamente inferiores de autoestima e satisfação com a vida. A idade e o tempo de desemprego foram outras variáveis que mostraram efeitos significativos. No final do trabalho avaliou-se a importância relativa de cada um destes fatores no desencadear da ideação suicida no grupo de desempregados.Item Fatores psicológicos relacionados com o sucesso em atletas de competição(2015) Sá, João Manuel Pinguinha; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como objectivo a verificação e interpretação dos fatores psicológicos relacionados com o sucesso em atletas de competição. Foram comparados dois grupos de atletas de diferentes níveis competitivos, um grupo de elite e um grupo amador, quanto às características psicológicas que os conduzem ao sucesso. Para isso, 246 participantes de diversas modalidades olímpicas de caracter individual, como o Taekwondo, Atletismo, Karaté, Natação e ainda o Judo, completaram um questionário de dados demográficos e as medidas de Escala de Stresse Percecionado, a Escala de Fluxo Disposicional 2, a Escala dos Cinco Fatores da Personalidade (BFI), a Escala de Otimismo/Pessimismo, a Escala de Satisfação com a Vida e por último o Questionário da Perceção do Sucesso. Os resultados sugerem que os atletas de elite apresentam níveis de Fluxo, Satisfação com a Vida, Otimismo e Perceção de Sucesso orientada para a Tarefa superiores aos apresentados pelos atletas amadores, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas a estes níveis. A experiência e consequentemente o Tempo de Prática Desportiva mostrou ser uma das diferenças entre os grupos, embora por si só, não garanta um nível excelente e característico de um atleta de sucesso. Conclui-se que as variáveis estudadas são relevantes e significativas para a amostra estudada e devem ser consideradas em atletas que competem em diferentes níveis competitivos.Item Contribuições na validação do teste de orientação de vida para a população portuguesa(2015) Jesus, Rogério Paulo Alves de; Baptista, Américo, orient.A investigação na área da psicologia tem assistido a um aumento considerável de estudos centrados na psicologia positiva como fator preventivo e protetor da saúde mental. O presente estudo teve como objetivo estudar a estrutura fatorial do Teste de Orientação de Vida Estendido e as suas relações com outros constructos psicológicos, nomeadamente com a Satisfação com a Vida, com a Felicidade no Último Mês e com a Escala de Experiências Positivas e Negativas. Neste estudo participaram 267 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 66 anos. Para a recolha da amostra utilizaram-se um questionário de dados demográfico, a Escala de Satisfação com a Vida, o Termómetro da Felicidade no Último Mês, a Escala de Experiências Positivas e Negativas e a Escala de Otimismo e Pessimismo. Verificou-se que o otimismo e o pessimismo são dois constructos independentes e quanto às relações existentes entre o otimismo e o pessimismo com os outros constructos em estudo, estas são significativas. Observou-se que o Pessimismo obteve correlações positivas com as Experiências Negativas, e obteve correlações negativas com a Satisfação com a Vida, com a Felicidade no Último Mês e com as Experiências Positivas. Relativamente ao Otimismo, obteve correlações positivas com a Satisfação com a Vida, com a Felicidade no Último Mês e com as Experiências Positivas, e obteve correlações negativas com as Experiências Negativas.Item Psicopatia, personalidade e expressividade emocional(2015) Evangelista, Susana Isabel Franco; Brites, José de Almeida, orient.Na presente investigação pretendeu-se encontrar e explorar relações entre traços psicopáticos, níveis de Expressividade Emocional e traços de Personalidade. Para isso foram utilizados dois modelos distintos, concebidos para populações não-forenses, o modelo Bifatorial e o modelo Triárquico da Psicopatia. Os objetivos passaram por aferir diferenças entre homens e mulheres nas variáveis em estudo, avaliar a correlação entre traços Psicopáticos e níveis de Expressividade Emocional entre sujeitos com Psicopatia Primária e Secundária, encontrar correlações entre a Expressividade Emocional, os Cinco Grandes Fatores da Personalidade e as dimensões do modelo Triárquico da Psicopatia. A amostra é constituiu-se por 129 participantes, 88 do sexo feminino e 41 do sexo masculino, que responderam ao questionário informaticamente, através de um link partilhado com e entre colegas de faculdade que posteriormente o partilharam com os seus contactos. As idades dos participantes estão compreendidas entre os 17 e os 61 anos de idade (M = 30,57 e DP = 9,559). Os resultados obtidos demonstraram que existem diferenças com significância estatística nos níveis de Psicopatia Total, Ousadia, Malvadez, Desinibição e Expressividade Emocional entre os sexos. Observou-se que ambos os fatores do modelo Bifatorial se correlacionam negativamente e de forma significativa com a Expressividade Emocional. Para o Modelo Triárquico, apenas a dimensão Malvadez se correlacionou significativamente com a Expressividade Emocional, mas positivamente. Verificou-se que sujeitos com níveis elevados Psicopatia Primária ou Secundária são menos expressivos emocionalmente do que os sem patologia. Relativamente aos CGF, obtiveram-se resultados significativos entre as variáveis em estudo, onde se destacam a correlação positiva e significativa da Malvadez com a Agradabilidade e a negativa igualmente significativa da Ousadia com a Extroversão e com a Abertura à Experiencia.Item Estilos de vinculação, regulação emocional e partilha social das emoções em estudantes universitários(2015) Crispim, Irina Vanessa Ribeiro; Camilo, Cristina, orient.O presente estudo teve como objetivos verificar se os estilos de vinculação são preditores utilização de estratégias relacionais na regulação emocional, em particular da partilha social das emoções e avaliar o efeito mediador das estratégias de regulação emocional, na relação estabelecida entre a vinculação e a partilha social das emoções. Foi utilizada uma amostra constituída por 310 estudantes universitários. O protocolo de avaliação foi composto por um questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Escala de Vinculação no Adulto, Questionário de Regulação Emocional e o Questionário de Partilha Social das Emoções, construído para este estudo. Os resultados indicaram que os indivíduos com estilos de vinculação designados por “Conforto com Proximidade” e “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias de reavaliação cognitiva das suas emoções e os indivíduos com um estilo de vinculação designado “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias de Supressão Emocional. Aqueles que apresentam estilos de vinculação designados “Ansiedade” e “Confiança nos Outros” utilizam mais estratégias ligadas ao Segredo e o estilo de vinculação “Conforto com Proximidade” está associado a estratégias ligadas às Relações Sociais e Ventilação. A Supressão Emocional possui mediação total na associação entre a “Confiança nos Outros” e a Intensidade da Partilha.Item Desajustamento emocional, inteligência emocional e sua implicação na satisfação com o trabalho(2015) Barroso, Alexandre Martha de Aragão; Carvalho, Marina, orient.Este estudo tem como objectivo verificar e analisar as correlações entre a satisfação no trabalho, a inteligência emocional e o estado emocional dos participantes nomeadamente a ansiedade, a depressão e o stress. O presente trabalho incide numa amostra de 100 indivíduos, 60 do sexo feminino e 40 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos de idade, com anos de escolaridade completos entre os 6 e 19, de diferentes religiões e profissionalmente activos e sem diagnóstico clínico. Para a realização do respectivo objectivo foram aplicadas a Escala Veiga de Competência Emocional (Branco, 2009) , o Questionário de Satisfação no Trabalho (Ribeiro e Maia, 2002) e a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (Ribeiro, Honrado e Leal, 2004ª). Deste modo na primeira hipótese observou-se uma correlação negativa significativa entre a inteligência emocional e a ansiedade, depressão e stress, nomeadamente nas escalas totais, à exceção da gestão de emoção de grupos. Em relação à segunda hipótese verificou-se uma correlação positiva moderada, estatísticamente significativa entre a inteligência emocional no que diz respeito a autoconsciência, empatia e valor total, com a satisfação no trabalho. Na terceira hipótese também se constatou uma correlação positiva estatísticamente significativa entre a satisfação no trabalho com a ansiedade e depressão. Assim conclui-se que, de modo geral os participantes que apresentam uma maior inteligência emocional, demonstram também maior satisfação no trabalho e menores valores de ansiedade, depressão e stress. Espera-se contribuir com esta investigação para um maior conhecimento acerca de como as variáveis envolvidas interagem entre si e de que modo poderá esta interação influenciar a qualidade de vida dos indivíduos.Item Avaliação da estrutura fatorial do NPI 40(2015) Pereira, Mariana Matos; Faria, Miguel Nuno Pereira Silva, orient.Pretendemos com este estudo analisar e avaliar a estrutura fatorial do NPI – 40, Narcissistic Personality Inventory, uma vez que vários estudos na literatura apontam discrepâncias propondo diferentes números de fatores para este instrumento. Participaram neste trabalho 200 indivíduos de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 55 anos (M=34.78, DP=8.99).que preencheram um protocolo que incluiu um questionário de dados sociodemográficos o Inventário de Personalidade Narcísica (NPI – 40, Raskin & Hall, 1979) e o BFI - Escala de Dimensões da Personalidade (John, O. P., & Srivastava, S. 1999).O NPI é um questionário de autorrelato, que avalia o narcisismo como uma característica da personalidade. Foram efetuadas análises fatoriais exploratórias aos 40 itens do NPI, pelo método dos componentes principais, tendo sido testadas especificamente soluções com dois, três e quatro componentes, para deste modo se poder avaliar a estrutura fatorial resultante, no sentido de ser feita a sua comparação, tendo a escolha recaido na solução de três fatores.Item Estilos de regulação emocional e apoio social como determinantes do comportamento alimentar nos jovens adultos(2015) Miguel, Catarina Modesto de Oliveira; Camilo, Cristina, orient.A presente investigação surge no âmbito do curso de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde e tem como objectivo estudar em que medida os estilos de regulação emocional e o apoio social dos jovens adultos estão relacionados com o comportamento alimentar. As variáveis presentes neste estudo são a regulação emocional, apoio social e comportamento alimentar. A amostra foi constituída por 276 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos de idade. A recolha de dados fez-se através de uma plataforma on-line e englobava três questionários: Questionário de Regulação Emocional (ERQ), Escala de Suporte Social (ESSS) e Escala de comportamento alimentar 3 fatores (TFEQ-R 18), seguidos ainda de um questionário demográfico. Os resultados obtidos nesta investigação quanto à relação entre as variáveis estudadas não foram conclusivos, no entanto os resultados evidenciaram que uma das dimensões do apoio social, neste caso as actividades sociais, estão relacionadas com a alimentação emocional (emotional eating). Também a intimidade, uma das dimensões do apoio social, está relacionada com ambas as estratégias de regulação emocional.Item Fadiga por compaixão em voluntários na área da saúde: relações entre a empatia, resiliência e as estratégias de coping(2015) Boiças, Patricia Alexandra Camacho; Carvalho, Marina, orient.Com o objetivo geral em analisar a relação entre a fadiga por compaixão, a empatia, a resiliência e as estratégias de coping, em voluntários da área da saúde foi estudada uma amostra não clínica por 153 participantes, 85 do género feminino, com uma média de idades de 36.20 anos (DP = 13.16) e 68 do género masculino, com uma média e de idades 37.36 anos (DP = 12, 206), dispendendo, em média, 2 horas por semana de voluntariado. Os participantes preencheram um protocolo composto pelo, o Professional Quality of Life Scale 5, (Figley & Stamm,1995: 2010), versão traduzida e adaptada de Carvalho e Sá (2011); The resilience Scale, (Wagnil & Young, 1993), adaptação portuguesa de Ng Deep e Leal (2012); Brief Cope,(Carver, 1997) adaptação portuguesa de Pais Ribeiro e Rodrigues (2007) e ainda o Índice de Reatividade Interpessoal, (Davis, 1980), versão Portuguesa de Limpo, Alves e Castro (2010). Os resultados demonstraram que as mulheres evidenciaram, níveis mais elevados de preocupação empática e expressão de sentimentos; por sua vez, os homens relataram valores mais elevados de perseverança. Foram obtidas correlações estaticamente significativas, no sentido esperado entre a satisfação e a burnout com empatia. A satisfação por compaixão associou-se positivamente com as estratégias de coping instrumentais e o burnout associou-se positivamente com as estratégias de coping paliativas. O uso de substâncias o sentido de vida e o desconforto pessoal mostraram prever a fadiga por compaixão Os resultados obtidos neste estudo foram analisados com base na literatura existente e as suas implicações para o trabalho na área.Item A natureza e a estrutura do contínuo da saúde mental em estudantes universitários(2015) Sousa, Fernando Monteiro Lopes de; Baptista, Américo, orient.A saúde mental foi descrita durante muito tempo como a ausência de psicopatologias. Os conceitos de saúde mental mudaram nos anos mais recentes. Existe hoje um consenso crescente de que a saúde mental não é somente a ausência de doença mental, mas inclui também a presença de sentimentos positivos (bem-estar emocional) e funcionamento positivo na vida individual (bem-estar psicológico) e vida comunitária (bem-estar social). A presente investigação teve como objetivo avaliar a natureza e a estrutura fatorial da Escala Contínuo da Saúde Mental Reduzida (MHC-SF) em estudantes universitários. Participaram no estudo 269 indivíduos, sendo que 102 eram do sexo masculino (37,9%) e 167 do sexo feminino (62,1%), que preencheram um questionário de dados demográficos e as escalas Contínuo de Saúde Mental Reduzida, Satisfação com a Vida, Afetividade Positiva e Negativa e de Felicidade Subjetiva. Os resultados da análise de eixos principais mostraram uma estrutura de três fatores: Bem-estar Psicológico, Bem-estar Social e Bem-estar Emocional, com uma Variança total explicada de 60,5%, sendo que o primeiro fator o Bem-estar Psicológico explica 40,5% da Variança, o segundo fator o Bem-estar Social 12,3% e o terceiro fator, o Bem-estar Emocional 7,7% da Variança. A escala do contínuo da saúde mental versão reduzida apresentou boas qualidades psicométricas e correlações positivas com as escalas de satisfação com a vida, felicidade subjetiva. Com a escala de afetividade positiva e negativa as correlações foram positivas com afetividade positiva e negativas com afetividade negativa.