Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
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Percorrer Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde por assunto "AFETIVIDADE"
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Item Contribuição para a validação da escala de positividade : emoções positivas e emoções negativas(2015) Luis, Susana Maria Faustino; Baptista, Américo, orient.Com o impulso da psicologia positiva, o bem-estar subjetivo e felicidade tem sido cada vez mais entendido com a presença e intensidade de emoções positivas experimentadas e o significado adaptativo destas na construção de recursos pessoais a longo prazo sem que isso signifique a ausência de emoções negativas, mas sim de dotar o indivíduo de recursos para anular os efeitos de emoções negativas. Tendo em conta que as emoções positivas e negativas fazem parte do dia-a-dia dos indivíduos, e têm funções adaptativas distintas e complementares, houve a necessidade de desenvolver uma medida que medisse emoções positivas e emoções negativas e fornecesse uma nova perspetiva sobre o significado adaptativo das emoções positivas nos comportamentos e pensamentos habituais do sujeito, nomeadamente, a Escala de Positividade (Fredrickson, 2004, 2009, 2013). Com o objetivo de validar a mesma para a população Portuguesa, 252 adultos (49.2% do sexo masculino e 50.8% do sexo feminino), com uma média de idade de 37,02 anos (DP = 10,49) e uma escolaridade média de 12,31 (DP = 2,99) completaram um questionário de dados demográficos e as medidas Escala de Positividade (Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2012), Escala de Satisfação com a Vida (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2012) e a Escala de Afeto Positivo e Negativo (Watson, Clark e Tellegen, 1988; versão traduzida por Baptista, 2012). O procedimento estatístico realizado permitiu concluir que a Escala de Positividade apresenta boas qualidades psicométricas, uma correlação positiva e significativa de emoções positivas com a satisfação com a vida e afeto positivo, assim como correlacionam-se negativamente as emoções negativas e afeto negativo. Os resultados confirmaram a associação de emoções positivas com a satisfação com a vida e experiências (afetividade) positivas.Item Estilos afectivos e ajustamento diádico : um estudo com casais numa relação heterossexual(2020) Franco, Bruno Vieira Amorim Soares; Nazaré, Bárbara, orient.A eminente mudança no comportamento sexual tem implicações no conceito de casal e na respectiva gestão da sua identidade diádica. A literatura mostra que a regulação emocional é crucial para o equilíbrio da tensão resultante de conflitos e objectivos de autoprotecção, definindo o estilo afectivo como uma característica individual que se refere às tendências para regular as emoções; e o ajustamento diádico como um processo dinâmico e contínuo que envolve dimensões qualitativas na preservação do casal. Este estudo é transversal, correlacional e quantitativo, utilizando uma amostra de conveniência, recolhida através de uma plataforma online, após aprovação ético-deontológica. O estudo englobou 43 casais, especificamente, 86 pessoas numa relação heterossexual de casal, que preencheram um protocolo de avaliação composto por: Questionário Sociodemográfico, Escala de Ajustamento Diádico Revista e Questionário de Estilos Afectivos. Os resultados demonstraram valores muito aproximados entre factores para ambos os géneros, em todas as análises, e que “tolerar” é o estilo afectivo predominante. O ajustamento diádico foi mais prevalente que o distress conjugal. As pessoas bissexuais apresentam valores mais baixos no factor “ajustar”. Este estudo contribuiu para explorar o papel dos estilos afectivos no casal, uma perspectiva até agora ausente na investigação.Item Estudo transversal da relação entre memórias de experiências precoces de calor e afeto, perceção de compaixão dos outros, e perceção de validação e criticismo durante episódios de dor em mulheres com dor crónica(2022) de Sousa, Solange Maria Lourenço Gomes; Carvalho, Sérgio Andrade, orient.Enquadramento Conceptual: A literatura existente sugere o efeito protetor da autocompaixao na saúde física e mental, mas são poucos os estudos que têm explorado de que forma a capacidade de receber compaixão pelos outros pode contribuir para o desenvolvimento e/ou manutenção de saúde física e mental, nomeadamente na dor crónica. Investigação existente demonstra que a qualidade do suporte social que um individuo recebe, a disponibilidade da família e amigos, e a adequação do suporte emocional recebido em contextos de saúde, afetam significativamente a qualidade de vida da pessoa com dor crónica. A presente investigação pretende estudar a relação entre memórias de experiências precoces de calor e segurança, perceção de compaixão pelos outros, e perceção de validação e criticismo dos outros durante episódios agudos de dor em mulheres com dor cronica. Metodologia: Amostra constituída por mulheres com diagnóstico prévio de dor crónica músculo esquelética (N=172). Os dados foram recolhidos através de uma bateria de questionários de autorresposta: Early Memories of Warmth and Safeness Scale (EMWSS), Compassionate Attributes and Action Scale (CAAS) e Perceived Validation and Criticism in Pain Questionnaire (PVCPQ). Resultados: As mulheres com dor crónica que reportam mais experiências precoces de calor e segurança têm uma maior perceção dos outros como compassivos. Os resultados indicam, ainda, que mulheres com dor cronica que reportam mais experiências precoces de calor e segurança têm uma maior perceção de validação dos outros durante episódios de dor, e uma menor perceção de criticismo dos outros durante episódios de dor. E por último, as participantes que reportaram maior perceção de receber compaixão pelos outros apresentam uma maior perceção de validação da dor pelo outro, e uma menor perceção de criticismo da dor pelo outro. Conclusão: Apesar de algumas limitações metodológicas devidamente discutidas, este estudo tem implicações clínicas assinaláveis. Nomeadamente, os resultados ao sugerirem uma associação significativa e negativa entre memorias de calor e afeto, perceção de compaixão pelos outros e validação e criticismo, sugerem uma potencial influência de experiências precoces na perceção da qualidade das relações em mulheres com dor cronica. Porque, através do Compassionate Mind Training podem treinar a sua capacidade de receber compaixão dos outros, através da ativação do sistema de afiliação, calor e afeto. Que promove o bem-estar psicológico e reduz o distress emocional nestes pacientes.Item Persistência, bem-estar subjetivo e personalidade(2015) Costa, Mariana Alcazar Bento Neto da; Baptista, Américo, orient.A investigação em psicologia Positiva, foca-se no estudo das motivações e potencialidades humanas, bem como a proporcionar maior qualidade de vida. Surge, assim, o interesse pelo constructo de persistência, definido como a perseverança e paixão em objetivos de longo prazo, determinante para a realização em domínios considerados desafiantes. O presente estudo tem como objetivo a replicação do modelo de persistência na população portuguesa, analisando a sua relação com o bem-estar subjetivo e personalidade. Nesse sentido, 261 participantes responderam a um questionário de dados demográficos e às medidas: escala de persistência, escala de satisfação com a vida, escala de afeto positivo e negativo e inventário dos cinco grandes. Verificou-se que a persistência se correlaciona positivamente com a satisfação com a vida, afetividade positiva e com as dimensões de conscienciosidade, amabilidade, extroversão e abertura à experiência, estando negativamente relacionada com a afetividade negativa e neuroticismo, sugerindo a relevância das diferentes variáveis na construção da persistência.Item Resiliência, afetividade e autoeficácia em estudantes universitários(2014) Teixeira, Maria Francisca Lopes Faro Dias; Baptista, Américo, orient.O presente estudo investiga a natureza da resiliência, a relação entre resiliência, afetividade positiva, felicidade e autoeficácia e as diferenças entre sexos para as variáveis em estudo. A amostra foi composta por 250 estudantes universitários, de várias universidades de Lisboa e Santarém. Foi utilizado um questionário com variáveis sociodemográficas e com as seguintes escalas: Escala de Resiliência, Escala de Florescimento e Escala de Afeto Positivo e Negativo do Diener, PANAS, Escala de Autoeficácia Generalizada e Escala de Felicidade Subjetiva. Optou-se por manter duas dimensões da Escala de Resiliência, houve diferenças entre sexos para a Afetividade Positiva e Florescimento e constatou-se uma correlação positiva entre Resiliência, Afetividade Positiva, Autoeficácia e Felicidade.Item Satisfação com a vida em militares da Guarda Nacional Republicana do comando territorial de Leiria: relação com a afetividade positiva e negativa, pessimismo e otimismo(2016) Neves, Sónia Filipa de Castro Pinto; Baptista, Américo, orient.A investigação na área da psicologia tem aumentado, vastos são os estudos relacionados com a satisfação com a vida e respetivos conceitos relativos às características positivas do ser humano. O presente estudo tem como objetivo avaliar as características positivas dos militares da Guarda Nacional Republicana, nomeadamente a satisfação com a vida, a afetividade positiva e negativa e o pessimismo e otimismo. Para a realização da investigação foi recolhida uma amostra constituída por 443 militares do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Leiria, sendo 399 do sexo masculino e 44 do sexo feminino. Os militares preencheram um protocolo que incluía os dados sociodemográficos e avaliava a Escala de Satisfação com a Vida e as Subescalas de Afetividade Positiva, de Afetividade Negativa, de Otimismo e de Pessimismo. Após a aplicação de todos os procedimentos estatísticos foi possível inferir que, a maiores índices de otimismo estão associados maiores índices de afetividade positiva e de satisfação com a vida e, a menores índices de otimismo estão associados maiores índices de afetividade negativa e de pessimismo. Permitiu-nos também concluir que, a maiores índices de pessimismo estão associados menores índices de afetividade positiva e de satisfação com a vida e, a maiores índices de pessimismo estão associados maiores índices de afetividade negativa. No que concerne à satisfação com a vida, a maiores índices de satisfação com a vida estão associados maiores índices de afetividade positiva e, a maiores índices de satisfação com a vida estão associados menores índices de afetividade negativa. Neste estudo, verificou-se apenas existir evidência estatística para afirmar que os militares do sexo feminino apresentam índices médios de satisfação com a vida superiores aos do sexo masculino. Em termos amostrais, os militares do sexo feminino apresentaram sempre maiores índices de afetividade positiva, de afetividade negativa e de otimismo. Relativamente aos índices de pessimismo foram os militares do sexo masculino a obterem índices mais elevados.