Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde

URI permanente para esta coleção:

http://hdl.handle.net/10437/11270

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Percorrer Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde por assunto "AFFECTIVE ATTACHMENT"

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    Estilos de vinculação e escolhas de parceiro em relações de curta duração
    (2022) Cabaça, Duarte Machado Rebelo Fernandes; Santos, Isabel Olímpia Figueiredo dos, orient.
    A forma como os humanos escolhem os seus parceiros tem evoluído no tempo e os fatores envolvidos neste processo continuam a ser intensamente debatidos, tendo as preferências de parceiro merecido a atenção de inúmeros estudos. As investigações de Simpson e Rholes (2017) entre outros estudos, evidenciam uma forte relação entre a vinculação, preconizada por Bowlby, e as relações amorosas na idade adulta. Foi objetivo do presente estudo compreender a relação entre os estilos de vinculação e as escolhas de parceiro em relações de curta duração. Foram utilizados os questionários de Preferências de Parceiro de Buss, Escala de Vinculação no Adulto (EVA) e Experiências em Relações Próximas - Estruturas Relacionais (ERP-ER). A amostra final incluiu um total de 524 participantes de orientação heterossexual, 129 do género masculino e 355 do género feminino. Através de uma análise fatorial exploratória aferiram-se três dimensões, (Emocionalidade, Recursos e Atratividade/Saúde), com adequadas qualidades psicométricas. Verificaram se diferenças significativas entre géneros, nas preferências de parceiro para relações de curta duração nas dimensões Emocionalidade e Recursos, tendo as mulheres revelado uma maior preferência por estas características comparativamente aos homens. Ainda que não existam diferenças significativas para as preferências de parceiro em função dos estilos de vinculação, os participantes seguros revelaram menor evitamento e ansiedade nas relações. Os resultados foram discutidos de acordo com a literatura.
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    Vinculação romântica na gravidez e coparentalidade no período após o parto : o papel mediador da satisfação conjugal
    (2025) Vasconcelos, Rodrigo da Silva Pereira Mota; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Alves, Stephanie Raquel Gonçalves; Pinto, Tiago Miguel Pires
    É na transição para a parentalidade que emerge a relação coparental, podendo ser influenciada pelas representações de vinculação. A satisfação conjugal também é central na formação da relação coparental. Este estudo é inovador ao procurar informar acerca dos mecanismos explicativos da associação entre a vinculação romântica e a coparentalidade. O objetivo desde estudo foi analisar o papel mediador da satisfação conjugal na associação entre a vinculação romântica e a coparentalidade. A amostra foi constituída por 109 mães, recrutadas no Norte e Área Metropolitana de Lisboa. As participantes preencheram Experiências nas Relações Próximas e o Questionário de Satisfação Conjugal no 3º trimestre de gravidez e a Escala de Relação Coparental aos 2 meses após parto. Os resultados demonstraram que (1) a dimensão ansiedade e evitamento de vinculação romântica associaram-se negativamente à coparentalidade cooperante e à satisfação conjugal, e positivamente à coparentalidade conflituosa; (2) a satisfação conjugal associou-se positivamente à coparentalidade cooperante e negativamente à coparentalidade conflituosa; e (3) a satisfação conjugal mediou a relação entre a vinculação romântica e a coparentalidade. Torna-se crucial uma avaliação precoce das representações de vinculação e satisfação conjugal na gravidez para identificar as mulheres em risco de ter uma coparentalidade conflituosa no após o parto.