EPCV - Escola de Psicologia e Ciências da Vida
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Percorrer EPCV - Escola de Psicologia e Ciências da Vida por assunto "ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS"
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Item Abusadores sexuais a menores intra e extra-familiares: caracterização dos esquemas nucleares(2016) Ferreira, Anabela Teixeira; Carvalho, Joana Patrícia Pereira de, orient.O presente estudo tem como objectivo caracterizar o grupo de agressores sexuais de menores intra e extrafamiliares, estudar a relação entre os domínios de Esquemas Precoces Maladaptativos (EPM) e o contexto em que ocorre as agressões sexuais. A amostra foi recolhida em estabelecimentos prisionais do norte e centro do País, constituída por 39 participantes do sexo masculino condenados por abuso sexual a menores e divididos em dois grupos, intra e extrafamiliar. A recolha dos dados foi efectuada a partir do Questionário de Esquemas de Young e os dados analisados através dos procedimentos estatísticos de análise multivariada da variância. Os resultados obtidos demonstram que os agressores sexuais a menores extrafamiliares activam mais EPM comparativamente aos agressores sexuais a menores intrafamiliares, nomeadamente nos domínios Distanciamento/Rejeição, Autonomia e Desempenho Deteriorados e Influência dos Outros. Os resultados obtidos colocam a hipótese de serem desenvolvidos programas de intervenção e prevenção através da Terapia Focada nos Esquemas.Item Caracterização psicopatológica dos abusadores sexuais de menores intra versus extra familiares(2017) Rodrigues, Ana Rita Chagas; Carvalho, Joana Patrícia Pereira de, orient.O objetivo do presente estudo será o de caracterizar os abusadores sexuais de menores intra familiares e os abusadores sexuais de menores extra familiares de acordo com o seu perfil psicopatológico e de personalidade. A amostra deste estudo foi recolhida em estabelecimentos prisionais do norte e centro do País, constituída por 39 participantes do sexo masculino condenados por abuso sexual a menores e divididos em dois grupos, intra e extra familiar. Os dados foram recolhidos através do preenchimento de 4 escalas; o Breve Inventário de Sintomas (BSI), Inventário de Personalidade dos Cinco Fatores (NEO-FFI), as Escala de Afeto Positivo e Afeto Negativo (PANAS) e a Escala de Impulsividade de Barrat (BIS). Os dados foram analisados através dos procedimentos estatísticos de análise multivariada da variância (MANOVA). Os resultados obtidos demonstram que os agressores sexuais de menores extra familiares caracterizam-se por serem mais impulsivos cognitivamente, vivenciarem mais afetos negativos, terem uma maior tendência para o neuroticismo e por serem pessoas com mais sintomatologia psicopatológica comparativamente aos abusadores sexuais intra familiares.Item Esquemas precoces mal adaptativos e ajustamento emocional à prisão em agressores sexuais de menores(2016) Henriques, Denise Margarida Esmeraldo; Carvalho, Joana Patrícia Pereira de, orient.O abuso sexual de menores tem vindo a ser alvo de interesse científico nos últimos anos. Com o desenvolver literário tem havido uma extensão do estudo deste fenómeno para tratar o agressor, de forma a evitar recidivas. De diversas motivações que são apontadas como percussoras destes comportamentos sexuais disfuncionais, tem vindo a ser debatido o papel da influência dos esquemas precoces mal adaptativos (EPM’s) para a consumação destes atos. Durante o período de reclusão há uma terapêutica específica para estes indivíduos, no entanto é sabido que a adaptação emocional ao meio prisional tem tendência para influenciar a forma como estes indivíduos participam no tratamento. Posto isto, este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto dos EPM’s no ajustamento emocional à prisão numa amostra de abusadores sexuais de menores condenados (N=43) com idades compreendidas entre os 22 e os 58 anos. Obteve-se como resultado uma identificação das estruturas esquemáticas associadas a esta adaptação emocional que pode oferecer uma base conceptual, auxiliando nas estratégias de gestão da saúde mental implementadas em contexto prisional, sendo maioritariamente associados os esquemas de Abandono e Desconfiança do domínio Distanciamento e Rejeição. Adicionalmente verificou-se que todos os domínios têm esquemas que se associam a esta gestão emocional.Item Fatores de risco para a reincidência em crimes de abuso sexual de crianças : uma revisão sistemática(2021) Neves, Daniela Filipa Barão Palma; Cruz, Ana Rita Pereira da, orient.O abuso sexual de crianças constitui um crime e uma questão de saúde pública em diversos países devido à sua prevalência e às repercussões a nível da saúde física e mental, que se podem estender até à idade adulta. As suas consequências apelam à intervenção dos profissionais de saúde junto dos perpetradores, sendo que a avaliação do risco de reincidência é uma das metodologias adotadas para intervir nesta problemática. Esta revisão sistemática debruçou-se sobre os fatores de risco vigentes na literatura que contribuem para melhor explicar a reincidência nos crimes de abuso sexual contra crianças (0-13 anos), cometidos por indivíduos (> 18 anos) com pelo menos uma condenação prévia por esse tipo de crime. A consulta de literatura científica publicada na última década permitiu analisar a associação significativa entre a reincidência sexual em crimes contra crianças e fatores como interesses sexuais desviantes (e.g. pedofilia, exibicionismo), distorções cognitivas e coping sexualizado. Adicionalmente, as influências sociais negativas, falta de colaboração com a supervisão e impulsividade revelaram se fatores preditores não só de reincidência sexual como de reincidência geral.Item Preditores psicopatológicos do interesse sexual pedofílico numa amostra de abusadores sexuais de menores(2016) Moura, Vanessa Alves de; Carvalho, Joana Patrícia Pereira de, orient.O abuso sexual de menores é um fenómeno que tem vindo a ganhar mais interesse ao longo dos anos contudo, ainda existe uma confusão nítida, muito por parte da comunicação social, que insistem (erradamente) em classificar todos os agressores sexuais de menores como pedófilos. Grande parte da sociedade, por sua vez, vê estes sujeitos como pessoas doentes, que não têm qualquer cura, sendo que merecem uma pena de prisão severa, ou para aqueles mais cépticos, a pena de morte. Sendo que estamos em pleno século XXI, é necessário um olhar diferente sobre estas pessoas, é necessário ajudá-las, observar quais os factores que na sua personalidade ou no seu desenvolvimento levam a que se sintam sexualmente atraídos por menores. Este trabalho, de seguida apresentado, tem como finalidade analisar os preditores psicopatológicos e de personalidade do interesse sexual pedofílico para haver uma maior compreensão deste fenómeno e desta forma ajudar em eventuais estratégias de intervenção com este tipo de população.