Mestrado em Psicologia da Educação
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Percorrer Mestrado em Psicologia da Educação por assunto "CRIANÇAS"
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Item Criatividade e autoconceito : um estudo exploratório com crianças do 5º ano de escolaridade(2010) Santos, Marisa Caetano dos; Nogueira, Sara Ibérico, orient.É em 1950, após a palestra proferida por Guilford na conferência intitulada ‘Creativity’, que se despoleta o grande início da investigação sobre a criatividade. Os teóricos que têm realizado investigação neste campo salientam a importância e a necessidade cada vez maior de se ser criativo, num mundo em que se vislumbra um progresso sem precedentes. Neste sentido, para que sejam implementados programas que promovam a criatividade, é importante que existam instrumentos que a avaliem adequadamente, tal como se realizem estudos a fim de compreender a sua relação com outros constructos cruciais do desenvolvimento humano (Bahia & Ibérico 2005). Desta forma, uma vez que existe uma enorme lacuna a nível de instrumentos de avaliação dos níveis de criatividade aferidos para a população portuguesa, este estudo propõese começar por avaliar e caracterizar os níveis de criatividade numa amostra de 203 crianças do 5º ano de escolaridade, assim como, compreender o tipo de relação entre a criatividade e o autoconceito, de forma a perceber se estas variáveis se correlacionam. Para o efeito foi utilizado um protocolo constituído pelo Teste de Pensamento Criativo - Produção Desenhada de Urban e Jellen (1996), pela Escala de Autoconceito para crianças e pré-adolescente de Susan Harter, adaptação portuguesa de Martins, Peixoto, Mata e Monteiro (1995), e uma ficha de dados sócio-demográficos. No que se refere aos principais resultados, foi detectada uma correlação positiva embora fraca entre os níveis de criatividade e os níveis de autoconceito avaliados pelas dimensões Competência Escolar, Competência Atlética e Aparência Física, da Escala de Autoconceito. O que sugere que a criatividade e o autoconceito evoluem no mesmo sentido em que, por exemplo, elevados níveis de criatividade se encontram associados a altos níveis de autoconceito.Item Raciocínio lógico-matemático em crianças de 2 e 3 anos de idade : Emergência da Competência de Adição(2013) Francisco, Patrícia Alexandra Santos; Aguiar, Maria Stela, orient.Nos últimos anos vêm surgindo cada vez mais estudos, que reconhecem limitações à teoria de Piaget, principalmente, ao nível do desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Foi objetivo da presente investigação, contribuir para o estudo da sensibilidade à adição, em crianças de 2 e 3 anos de idade, através da observação de sinais fortes de competência na resolução de tarefas propostas. Tais tarefas são baseadas nos estudos de Wynn, onde medem o tempo de olhar de bebés de 5 meses, para resultados possíveis e impossíveis de operações de adição, e nos estudos de Lubin, que comparam diferentes condições de participação das crianças nas tarefas propostas, nomeadamente uma participação passiva e uma participação mais ativa. A amostra deste estudo foi composta por 60 crianças de dois grupos etários: 30 crianças de 2 anos de idade (entre os 24 e os 35 meses, M= 32,5; meses; Dp=2,3 ); e 30 crianças de 3 anos de idade (entre os 36 e os 47 meses, M= 42,6; meses; Dp=3,3 ). Em cada grupo etário, 15 crianças eram do género feminino e 15 crianças do género masculino. Todas as crianças eram de nível socioeconómico médio, de língua materna portuguesa e frequentavam instituições educativas situadas na área de Lisboa. Como principais resultados verificou-se que a utilização da linguagem verbal se tende a acentuar e generalizar com a idade. Apenas, cerca de 3% de crianças de 2-3 anos de idade distinguem corretamente as operações de adição numericamente possíveis (1+1=2) e impossíveis (1+1=3) e fornecem uma justificação verbal e logicamente consistente das suas respostas. Cerca de 87% das crianças observadas ainda não apresenta este padrão de resposta.Item Será que crianças com 2 e 3 anos de idade já conseguem realizar adições?(2014) Reis, Renata Filipa Mansilha; Aguiar, Maria Stela, orient.Partindo das investigações de Wynn (1992b) e de Lubin e colaboradores (2009, 2010), a presente investigação tem por objetivo contribuir para o estudo da sensibilidade à adição, em crianças com 2 e 3 anos de idade, observando e avaliando a reação verbal e o papel da ação na resolução de operações de adição numericamente possíveis (1+1=2) e impossíveis (1+1=1). A amostra é constituída por 60 crianças de dois grupos etários: 30 crianças com 2 anos de idade (entre os 24 e os 35 meses, M= 30, 07 meses; Dp= 3,22) e 30 crianças com 3 anos de idade (entre os 36 e os 45 meses, M= 40,47 meses; Dp= 2,98), sendo cada grupo etário composto por 15 crianças do género feminino e 15 crianças do género masculino. Todas as crianças eram de nível socioeconómico médio, de língua materna portuguesa e frequentavam instituições educativas situadas na área de Lisboa. Os resultados obtidos revelaram que, com a idade, tanto a utilização da linguagem verbal, como a discriminação e justificação correta das operações de adição aumentam. Contudo, apenas cerca de 13% das crianças observadas distinguiram corretamente as operações de adição numericamente possíveis (1+1=2) e impossíveis (1+1=1) e forneceram uma justificação verbal e logicamente correta das suas respostas. Cerca de 87% dos participantes ainda não apresenta este padrão de resposta e, neste grupo, a ocorrência de respostas logicamente corretas parece incidir mais na resposta final de resolução de problema do que na justificação.