Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução nº 12 (2012)
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Percorrer Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução nº 12 (2012) por assunto "HISTÓRIA DE PORTUGAL"
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Item A alteração do espaço e quotidiano citadino: o operariado do Porto oitocentista(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Taborda, Célia; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA cidade do Porto oitocentista é um espaço de industrialização, modernização, crescimento populacional e urbano, mas é também um espaço de assimetrias económicas e sociais. A era industrial fez aumentar o número de burgueses ricos e criou uma nova classe, o operariado, acabando por gerar uma “cidade escondida” dominada pelos operários, que vivia no mesmo espaço citadino mas ao mesmo tempo era excluída dele, gerando situações de tensão e conflito que se exteriorizarão com grande acuidade nas últimas décadas do século XIX através de manifestações e greves.Item Hospital-Colónia Rovisco Pais: um projeto de uma cidade ideal?(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Xavier, Sandra; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEste artigo decorre de um projeto de investigação intitulado “Hospital-Colónia Rovisco Pais: antropologia e história em contexto”, apoiado em 2005 pelo Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra. Procurarei interrogar a associação estabelecida pelo médico português Fernando Bissaya Barreto (1886-1974) entre o falanstério, concebido por Charles Fourier (1772-1837) nos anos 20 e 30 do século XIX, e as suas propostas de construção de um Hospital-Asilo-Colónia para “alienados” e, posteriormente, para doentes com lepra, atualmente designada por doença de Hansen ou hanseníase, por referência ao médico norueguês Armauer Hansen (1841-1912), que em 1872 identificou o Mycrobacterium Leprae. O propósito será averiguar as possíveis relações entre algumas utopias modernas de cidades ideais que, segundo Jane Jacobs em Morte e Vida das Grandes Cidades, influenciaram o que ela designa por princípios do urbanismo moderno ortodoxo, baseados no que os urbanistas gostariam que as cidades fossem e não no que elas são, e algumas estruturas de isolamento, nomeadamente colónias agrícolas, construídas para todos aqueles que representavam uma ameaça à utopia de uma sociedade perfeita.Item Porto e Bordéus – cidades do vinho e do mundo(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Cardoso, António Barros; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEsta abordagem à história das cidades do Porto e Bordéus pretende mostrar a identidade entre elas a partir de um elemento comum ao seu desenvolvimento – o vinho. Pontos de contacto existem desde a Idade Média, pelas ligações comerciais à Inglaterra, mas também pela afirmação no seio de ambas as urbes de uma burguesia enriquecida que deixa marcas na cultura, no diálogo entre as cidades e as respectivas áreas de influência.