Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ens. Básico e Secundário
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Percorrer Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ens. Básico e Secundário por assunto "AID-EF"
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Item A estratégia da negociação: que relação com as crenças comportamentais, normativas e de controlo interno/externo(2014) Esteves, Bruno Miguel de Oliveira; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.Este estudo enquadra-se no sistema educativo português atual e no paradigma há já muito discutido ao longo dos anos- Escola Inclusiva. O nosso estudo não foca os problemas burocráticos e funcionais que estão associados à mesma, mas sim a forma como os alunos vêm a inclusão e como agem perante a presença de alunos com deficiência na sua turma. É um estudo centrado nas aulas de Educação Física, que se diferencia das demais áreas disciplinares por ser específica e necessitar de uma intervenção adequada de todos (pais, professores e alunos) ao tipo de deficiência manifestado pelo aluno em questão, e, especificamente na forma como os alunos ditos normais lidam com alunos com necessidades educativas especiais. O caráter quantitativo do nosso estudo pressupôs a criação de uma base de dados resultante da aplicação de dois questionários: Um primeiro questionário designado “Escala de Gestão de Conflitos” e um segundo questionário designado “Atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência. A criação desta base de dados permitiu-nos construir uma amostra de 2056 alunos selecionados de forma aleatória, correspondentes ao 2º, 3º ciclo e secundário, oriundos da Margem Sul, Lisboa, Santarém, Carcavelos e Torres Vedras. O tratamento estatístico foi desenvolvido através do SPSS, recorrendo-nos do teste não paramétrico de análise de variáveis – Correlação de Pearson. Pretendemos estudar a presença de uma possível associação entre a Estratégia de Gestão de Conflitos- Negociação e os vários tipos de Crenças do aluno (Comportamentais, Normativas e de Controlo). Verificámos que existe uma correlação, embora muito fraca entre a estratégia da negociação e todas as crenças. Verificámos também que os alunos têm uma atitude positiva em relação à inclusão dos seus pares, partilhada pelos seus pais e professores. Na opinião dos alunos os professores desempenham um papel mais relevante que os pais ou os próprios alunos, na inclusão de alunos com deficiência nas aulas de EFItem O género e as atitudes dos alunos do 3º ciclo face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física(2014) Silva, André Filipe Barrancos da; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.Quando se fala em inclusão escolar torna-se primordial estudar as interacções que se estabelecem entre os alunos numa sala de aula, sendo essencial que estes tenham atitudes positivas nessas interacções (Roldão, 2007). Estas atitudes não aparecem subitamente numa criança, pelo que as atitudes demonstradas pelas escolas, pelos professores e pelos pais, são factores que influenciam as atitudes dos alunos perante os seus pares com deficiência. De forma a garantir uma melhor aprendizagem para os alunos das nossas escolas e assegurar uma educação de qualidade, e assim, uma consequente preparação para o futuro dos mesmos na sociedade, é crucial que as escolas adoptem estratégias de inclusão, de maneira a adaptar o ensino e a aprendizagem às diferentes características e necessidades dos alunos e à diversidade que actualmente se verifica no sistema de ensino português. O presente estudo tem como objectivo verificar até que ponto as atitudes dos alunos do 3º ciclo do Ensino Básico variam em função do género face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. A amostra do presente estudo foi constituída por 1158 alunos do 3º ciclo do Ensino Básico, à qual foi aplicado o questionário “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID-EF, Leitão, 2014). Após a aplicação dos questionários, realizou-se o tratamento dos dados referentes aos mesmos no programa estatístico SPSS através do teste t de student. Relativamente ao presente estudo, concluiu-se que o género feminino tem atitudes mais positivas face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. Nas crenças comportamentais desfavoráveis, crenças favoráveis e crenças normativas não se verificaram diferenças significativas entre os dois géneros, no entanto, o género feminino tem valores médios superiores. No que diz respeito às crenças de controle, crenças de controle interno e crenças de controle externo verificaram-se diferenças significativas entre os dois géneros, sendo novamente o género feminino aquele que mais se destaca pela positiva em relação ao género masculino.Item O género e as atitudes dos alunos do ensino secundário face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física(2014) Dimas, João Pedro Gonçalves; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.De forma a proporcionar a todos os alunos uma educação de qualidade, que os prepare para uma vida futura na sociedade, é fundamental que as escolas adotem estratégias de inclusão, proporcionando a todos as mesmas possibilidades de participação, adaptando o ensino e a aprendizagem às diferentes características e necessidades dos alunos. De maneira a promover uma educação cada vez mais inclusiva, é também importante que as escolas e os professores organizem o processo ensino-aprendizagem com base na aprendizagem cooperativa, realizada em grupos heterogéneos, onde o êxito do grupo depende de todos os alunos. Logo, as interações e atitudes estabelecidas entre os elementos do grupo, são determinantes, com vista à criação de um ambiente inclusivo onde todos participem e se sintam incluídos. Assim sendo, se queremos promover a inclusão de todos os alunos, torna-se fundamental perceber o tipo de atitudes que os alunos ditos normais têm para com os seus pares com deficiência, tendo as atitudes positivas durante a interação entre pares contribuído para a eficácia de uma educação inclusiva. O objetivo do estudo passa por verificar até que ponto as atitudes dos alunos do ensino secundário variam em função do género face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. A amostra do presente estudo foi constituída por 294 alunos do ensino secundário, tendo sido aplicado aos elementos dessa amostra, o questionário “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID-EF, Leitão, 2014). Concluiu-se, que as hipóteses de estudo H1, H2, H5 foram confirmadas, uma vez que os resultados mostraram diferenças significativas entre os dois géneros, relativamente às Crenças Comportamentais Desfavoráveis, Favoráveis e de Controle Externo, verificando-se assim, que as mesmas em alunos do ensino secundário, face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física, variam em função do género. Por outro lado, concluiu-se, que as crenças Normativas e as Crenças de Controle Interno não variam em função do género, contrariando assim as nossas hipóteses H3 e H4. Chegou-se também à conclusão com base nos valores médios das diferentes Crenças, que o género feminino adota atitudes mais positivas para com os seus pares com deficiência tendo para com estes comportamentos mais cooperativos e inclusivos do que o género masculino.Item A relação entre as atitudes dos alunos do 3º Ciclo sobre a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física e a estratégia da imposição(2014) Augusto, Pedro Gonçalo Oliveira; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.A escola tem o desafio diário de responder às necessidades de todos os alunos, independentemente das suas caraterísticas. Neste sentido, todo o sistema educativo, tem um papel decisivo na inclusão escolar. É fundamental que se adote as melhores estratégias no sentido de promover uma educação de qualidade aos futuros cidadãos. O grande objetivo do nosso estudo é analisar a correlação entre a Estratégia de Imposição ou também designada de Tubarão e as dimensões das atitudes (Crenças Comportamentais Favoráveis, Crenças Comportamentais Desfavoráveis, Crenças Normativas, Crenças de Controlo Interno e Crenças de Controlo Externo) dos alunos do 3º Ciclo no que toca à inclusão de pares com NEE nas aulas de EF. A amostra do estudo é constituída por 1158 alunos do 3º ciclo do ensino básico, distribuídos pelas escolas das regiões de Lisboa, Oeiras, Torres Vedras e Margem Sul. Foram aplicados dois questionários, intitulados “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID-EF, Leitão, 2014) ” e “Escala de Gestão de Conflitos (EGC, Leitão, 2014) ”. Após a aplicação dos dois questionários, procedemos ao tratamento dos dados, ao qual foi utilizado o programa SPSS através do Teste de Correlação de Pearson. Relativamente ao presente estudo é de salientar que a estratégia da imposição não se correlaciona com as crenças favoráveis nem desfavoráveis mas que se relacionam positivamente, embora com um grau de correlação fraco, com as crenças normativas e as crenças de controlo interno. O uso de estratégias de natureza impositiva não surge, no entanto, como fator limitativo aos comportamentos inclusivos, pois os alunos consideram que são capazes de facilitar o processo de inclusão dos seus pares com deficiência. Em suma os alunos apresentam uma atitude claramente positiva em relação à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de EF, onde as médias são elevadas nas crenças comportamentais favoráveis, normativas e as de controlo interno e externo e a média é baixa nas crenças comportamentais desfavoráveis.Item O uso de estratégias de natureza competitiva e as atitudes dos alunos do ensino secundário em relação à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física(2014) Campos, Frederico Crispim Baptista; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.Quando se fala em inclusão escolar é crucial estudar a forma como os alunos a vêm e como agem perante os seus pares com deficiência, ou seja as interações que os alunos estabelecem entre si. É importante termos em conta que as atitudes resultantes das interações dos alunos não nascem com eles, consequentemente é fundamental uma influência positiva e consciente por parte dos principais agentes escolares, pais e professores. Objetivo: O principal objetivo do estudo é analisar a relação entre as Estratégias de Natureza Competitiva e as 5 dimensões das atitudes (Crenças Comportamentais Favoráveis, Crenças Comportamentais Desfavoráveis, Crenças Normativas, Crenças de Controlo Interno e Crenças de Controlo Externo) dos alunos referente à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de EF. Método: Participaram neste estudo 294 alunos que frequentam o ensino secundário (10º, 11º e 12º anos de escolaridade), com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos, sendo que 165 são do sexo feminino e 129 do masculino. A recolha de dados foi realizada através de um questionário, o AID-EF (Leitão, 2014) “ A atitude dos alunos face a inclusão dos seus pares com deficiência” e de uma escala de competição/cooperação, o ESCOOP (Leitão, 2014). A ESCOOP é constituída por vinte e um itens, sendo que a dimensão relativa as estratégias de natureza competitiva é suportada pelos seguintes itens: 1, 2, 8, 10, 17 e 19. Resultado: Através do SPSS foi possível desenvolver o tratamento estatístico, recorrendo ao teste – Correlação de Pearson. Pretendemos analisar a associação entre as Estratégias de Natureza Competitiva e as Crenças Comportamentais, Normativas e de Controlo. Verificamos que apesar de muito fraca existe uma correlação positiva entre as Estratégias de Natureza Competitiva e as Crenças, com exceção da associação entre a dimensão Estratégias de Natureza Competitiva e as Crenças de Controlo Interno onde a correlação positiva não se verifica. Assim podemos verificar que os alunos mais competitivos são precisamente aqueles que têm uma atitude menos positiva em relação á sua própria capacidade de ajudar á inclusão dos seus pares com deficiência.