Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 06 - 2015 (Vol. 50) : Novos Desafios para a Museologia Social
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Item A difícil memória: musealização do hospital colônia Itapuã, rs, Brasil(Lusofona University, 2015) Ferreira, Maria Leticia Mazzucchi; Serres, Juliane Conceição Primon; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNeste texto abordamos o processo de patrimonialização e musealização do Hospital Colônia de Itapuã na cidade de Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Este hospital, fundado em 1940 foi destinado a atender portadores de Hanseníase, como é denominada a lepra no Brasil, os quais passavam, desde o ingresso na instituição, a viver no que se denominou “Colônia”, uma comunidade formada ao entorno do hospital composta por moradias, escola, templos religiosos, casas de comércio. O hospital passou a ser gradativamente desativado como local de isolamento no início dos anos de 1990, mantendo uma área hospitalar aberta à comunidade residente e moradores vizinhos. Em 2000 para celebrar os 60 anos do Itapuã, se inicia um trabalho dedicado a recuperação da memória do antigo Leprosário, tendo se constituído um Memorial do hospital em 2014.Item Museologia social e sociologia das ausências no contexto da amazônia brasileira: uma aproximação teórica(Lusofona University, 2015) Pereira, Marcelle; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste artigo tem como objetivo estabelecer uma aproximação teórica entre a Museologia Social e os pressupostos da Sociologia das Ausências, a partir de uma análise preliminar dos conceitos de monocultura e ecologia veiculados pelo sociólogo português Boaventura de Souza Santos. As monoculturas são responsáveis pela proliferação das invisibilidades sociais e, a partir delas, as ecologias surgem como alternativas que possibilitam a visibilidade das práticas sociais silenciadas e, por conseguinte, em processo de esquecimento. A museologia social, por sua vez, tem se dedicado em transformar processos sociais marginalizados em narrativas e iniciativas museais que possibilitam a reflexão e a participação cidadã a partir de uma perspectiva que compreende o museu como espaço que pode atuar na desconstrução das formas sociais de produção de não existência. Assim, a museologia social encontra terreno fértil nas interpretações propostas pela Sociologia das Ausências ao lidar com a desconstrução das ideias hegemônicas pautadas em reforçar a não existência produzida pela imagem do ignorante; do residual; do inferior; do local e do improdutivo. Busca-se aqui evidenciar as possibilidades de construção de um diálogo aproximando este modelo de leitura sociológica do cenário da museologia social com destaque para algumas iniciativas da região Norte do Brasil.