Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 06 - 2015 (Vol. 50) : Novos Desafios para a Museologia Social

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    Os serviços educativos em museus portugueses: uma contextualização histórica
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Figurelli, Gabriela Ramos
    O presente artigo propõe-se a compreender qual o espaço destinado ao caráter educativo nos museus portugueses ao longo dos anos. O intuito é entender como as ideias de cunho educativo se desenvolveram nos espaços museológicos portugueses e assim perceber se há abertura e receptividade para novos olhares, movimentos e entendimentos, novas ações, atuações e novas propostas que qualifiquem a relação que se estabelece entre o público, o patrimônio e o espaço museológico. Através do levantamento de informações referentes às atividades de cunho educativo desenvolvidas nas instituições museológicas portuguesas, dos registros de criações de setores, da documentação relativa à regulamentação da função, entre outras questões formais e estruturais para a área, o artigo busca compreender a trajetória histórica dos serviços educativos em museus portugueses.
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    A declaração minom rio 2013 – tratado “sustentável” e “pró-vocativo” no início do século XXI
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Delambre, Dell
    Este artigo dialoga com alguns aspectos da Declaração MINOM Rio 2013. O Texto mostra a importância dessa Declaração no contexto do início do século XXI. A proposta prática do documento possibilita sua utilização em outras áreas do conhecimento e outros segmentos da sociedade. Por isso, o artigo aborda duas virtudes da Declaração: o questionamento das hierarquias estabelecidas e a presença de uma hermenêutica da transdisciplinaridade. Por fim, o artigo conclui com a pergunta sobre a sobrevivência desses novos movimentos comunitários. Por isso, propõe a metodologia dos Negócios Sócio-Sustentáveis WTS.
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    A difícil memória: musealização do hospital colônia Itapuã, rs, Brasil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Ferreira, Maria Leticia Mazzucchi; Serres, Juliane Conceição Primon
    Neste texto abordamos o processo de patrimonialização e musealização do Hospital Colônia de Itapuã na cidade de Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Este hospital, fundado em 1940 foi destinado a atender portadores de Hanseníase, como é denominada a lepra no Brasil, os quais passavam, desde o ingresso na instituição, a viver no que se denominou “Colônia”, uma comunidade formada ao entorno do hospital composta por moradias, escola, templos religiosos, casas de comércio. O hospital passou a ser gradativamente desativado como local de isolamento no início dos anos de 1990, mantendo uma área hospitalar aberta à comunidade residente e moradores vizinhos. Em 2000 para celebrar os 60 anos do Itapuã, se inicia um trabalho dedicado a recuperação da memória do antigo Leprosário, tendo se constituído um Memorial do hospital em 2014.
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    Em direcção ao museu ubíquo: uma realidade ou ainda uma utopia?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Messias, Maria
    No presente artigo, elaborado no âmbito da investigação dedoutoramento que me encontro a realizar, pretende-se analisar oimpacto das novas tecnologias de comunicação e informação namudança do paradigma comunicacional das instituiçõesmuseológicas, no sentido de priorizarem uma museologia maispresente, participativa, e relevante.
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    Museologia social e sociologia das ausências no contexto da amazônia brasileira: uma aproximação teórica
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pereira, Marcelle
    Este artigo tem como objetivo estabelecer uma aproximação teórica entre a Museologia Social e os pressupostos da Sociologia das Ausências, a partir de uma análise preliminar dos conceitos de monocultura e ecologia veiculados pelo sociólogo português Boaventura de Souza Santos. As monoculturas são responsáveis pela proliferação das invisibilidades sociais e, a partir delas, as ecologias surgem como alternativas que possibilitam a visibilidade das práticas sociais silenciadas e, por conseguinte, em processo de esquecimento. A museologia social, por sua vez, tem se dedicado em transformar processos sociais marginalizados em narrativas e iniciativas museais que possibilitam a reflexão e a participação cidadã a partir de uma perspectiva que compreende o museu como espaço que pode atuar na desconstrução das formas sociais de produção de não existência. Assim, a museologia social encontra terreno fértil nas interpretações propostas pela Sociologia das Ausências ao lidar com a desconstrução das ideias hegemônicas pautadas em reforçar a não existência produzida pela imagem do ignorante; do residual; do inferior; do local e do improdutivo. Busca-se aqui evidenciar as possibilidades de construção de um diálogo aproximando este modelo de leitura sociológica do cenário da museologia social com destaque para algumas iniciativas da região Norte do Brasil.