Revista Lusófona de Educação n.º 39 (2018)
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Percorrer Revista Lusófona de Educação n.º 39 (2018) por assunto "20TH CENTURY"
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Item About the French primary school teacher’s history : “universitarization”, professionalization and relative deprofessionalization (end of XIXth – beginning of XXIth century)(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Robert, André D.; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNo decurso do último quarto do século XX, a “universitarização” da formação de professores do 1ºciclo do ensino básico francês causou uma profunda mudança da sua identidade profissional, amplamente descrita e analisadas pela literatura. Na medida em que, de um ponto de vista sociológico, a noção de profissionalização leva a que se façam comparações entre um estado anterior e um estado atual de uma profissão em termos de status real e de reconhecimento simbólico, equacionando a profissão em si e as profissões afins e / ou rivais, pode-se primeiramente destacar os ganhos de profissionalização obtidos num tempo bastante restritos por esses professores. No entanto, em cada processo positivamente apreciado conduzindo a resultados mais ou menos favoráveis, é possível identificar elementos que vão no sentido de uma certa de-profissionalização, compreendida na mesma perspectiva sociológica. Com efeito, no decurso das últimas duas décadas, a virada gerencial e a ascensão da “accountability” afetaram significativamente a autonomia profissional dos professores. Algumas entrevistas que realizámos mostram esta tendência para uma forma de de-profissionalização.Item Los problemas socio-ambientales en geografía : una lectura iberoamericana(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Claudino, Sérgio; Souto, Xosé; Araya Palacios, Fabián; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoDisciplina instituída no sistema educativo do século XIX, com o objetivo de promover a identificação dos jovens cidadãos com a pátria, a vocação da Geografia é mais a de descrever um país harmonioso do que a de denunciar os problemas sociais ou ambientais. Esta tradição perdura até aos nossos dias, como a análise a programas e manuais escolares de Portugal, Espanha e Chile demonstra. Os problemas socioambientais são desvalorizados e reduzidos a informação estatística, onde não se reconhecem os anseios das populações. Este discurso escolar é reforçado pela atuação dos organismos internacionais, mas atentos ao desempenho dos alunos nas áreas, que consideram com impacto direto na economia e no mercado de trabalho, que à sua formação cidadã. Entretanto, no espaço ibero-americano desenvolvem-se redes de contato e de trabalho, que buscam uma educação geográfica comprometida socialmente.