Mestrado em Comunicação nas Organizações
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Percorrer Mestrado em Comunicação nas Organizações por assunto "ANGOLA"
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Item Liderança no feminino(2016) António, Edna de Fátima Linda; Jesuíno, Jorge Correia, orient.A perceção que os portugueses têm da liderança feminina é diferente da que os angolanos têm, embora as diferenças não sejam tão diametrais. Em comum, têm a resistência de serem liderados por uma mulher. Esta resistência faz com que as mulheres estejam na pirâmide das hierarquias das organizações em posições inferiores e na sua maioria chefiarem equipas maioritariamente formada por mulheres. As mulheres acabam mais por elaborar pareceres que são depois decididos pelos homens. O nosso estudo veio comprovar que as mulheres têm um estilo de liderança diferente dos homens. As mulheres lideram destacando mais a relações interpessoais, enquanto os homens estão focados mais nas tarefas. Entre as diferenças constatadas, quer em Angola, como em Portugal, existem ainda vários estereótipos em relação a liderança da mulher. Em Angola, onde predomina à resistência de serem liderados por mulheres com maior relevância, o homem ainda acha que não pode ser liderado por uma mulher por acharem que o papel da mulher é na família e em Portugal, as mulheres com cargos de chefia ganham menos que os homens que ocupam a mesma posição. O stress criado pelo preconceito é maior nas mulheres do que nos homens. Para várias mulheres, ser líder é meio caminho andado para ser rotulada de “machona” e com isso ter problemas inclusive na vida familiar ou afectiva mesmo. Estes preconceitos não ofuscam as suas competências mas influencia na avaliação que lhe são feitas pelos seus superiores hierárquicos.Item A transformação digital: a banca, as telecomunicações e a economia digital em Angola(2022) Cunha, Marlene Pinto da Silva Amaro de Sousa e; Martins, Carla Isabel Agostinho, orient.Este trabalho teve como objetivo estudar a Transformação Digital e fenómenos associados com um especial levantamento sobre a realidade angolana, da qual foram analisados os sectores económicos Bancário e das Telecomunicações face às suas adaptações ao universo digital e os impactos das suas atuações sobre a Economia Digital nacional, se aproveitando desse modo perceber também qual é o seu estado atual. Para o efeito, recorreu-se a fontes documentais, entre as quais uma revisão literária e a coleta de informações em revistas e jornais, e a fontes não documentais, com destaque para entrevistas. Foi ainda realizado um teste exploratório não estatístico em uma amostra de 526 trabalhadores de diversas áreas da Economia angolana, com destaque para os dois sectores económicos em estudo, com o objetivo de se avaliar o seu perfil em literacia de dados e os resultados indicaram existir um nível intermédio de compreensão e uso de dados que precisa de ser aprimorado. A partir das pesquisas desenvolvidas sobre os principais indicadores do comportamento digital em Angola e das entrevistas realizadas foi possível apurar que o ritmo de desenvolvimento da transformação digital e do incremento da economia digital tem ocorrido em duas velocidades distintas. Muito embora se tenha os dois sectores económico-empresariais destacados nesse estudo com disponibilidade de serviços a partir de canais digitais, tal oferta se destina a um grupo populacional restrito que já consegue ter uma conta bancária, acesso à internet e disponibilidade financeira para a aquisição de dispositivos tecnológicos (smartphones, tablets e computadores). Para a maior parte da população, principalmente a que reside nas áreas rurais do país, o acesso a todas essas possibilidades ainda é uma realidade distante. A concentração destes serviços sobretudo nas zonas urbanas criou desequilíbrios notórios no seio da população e isso principalmente devido aos preços altos praticados pelas prestadoras de serviços de internet e pelas telefonias móveis que não se adequam ao nível de pobreza da população e à baixa empregabilidade dos jovens que representam o maior grupo populacional. Angola é um país em que normativas legais direcionadas para o fomento da transformação digital são previstas, mas muitas das politicas públicas idealizadas pelo governo precisam de uma efetiva concretização. Também passa por se precisar investir muito mais num E-GOV e nos incentivos para o crescimento do investimento privado que poderá atuar como parceiro do governo na projeção do incremento da Economia Digital Nacional. Palavras chave: Transformação Digital, Angola, Banca, Telecomunicações