ESEAG - Dissertações de Mestrado
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Percorrer ESEAG - Dissertações de Mestrado por assunto "APRENDIZAGEM"
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Item Aplicação do programa de neurociência : intervenção em leitura e escrita(2012) Silva, Ana Cristina Antunes; Pereira, Rafael Silva, orient.Esta investigação permitirá conhecer detalhadamente a interligação entre Neurociência e aprendizagem. Este conhecimento pode potenciar os resultados do processo de ensino-aprendizagem usando a estimulação cerebral. A investigação dá conta do processo de investigação-ação que foi desenvolvido em torno da aplicação do “Programa de Neurociência Intervenção em Leitura e Escrita”. O programa foi aplicado junto de cinco crianças de primeiro ciclo, do 3º ano de escolaridade, que manifestaram dificuldades de leitura e escrita, necessitando de intervenção direta. Antes da aplicação do programa de Neurociência foram aplicados o Reversal Test, o Teste de Idade de Leitura e o Teste de Avaliação da Leitura e Escrita. Após aplicação do programa, recorreu-se aos mesmos testes para se estabelecer uma análise comparativa. Este programa pretende estimular áreas específicas do cérebro, presentes ao nível da leitura e escrita, de forma a auferir se é possível uma melhoria neste domínio. Também pretende melhorar a prática educativa do professor investigador através do aprofundamento de questões que interligam a Neurociência e a aprendizagem. Concluiu-se, assim, que através da aplicação do programa e da investigação em torno deste é possível melhorar a prática educativa e estimular as zonas cerebrais implicadas no processo de leitura e escrita melhorando estas áreas.Item A aprendizagem da leitura e da escrita : factores pedagógicos e cognitivos(2011) Cunha, Sandra Margarida Sousa e; Pereira, Rafael Silva, orient.Actualmente, a aprendizagem da leitura e da escrita é considerada fundamental para a integração do indivíduo na sociedade. No entanto, esta tarefa característica nos primeiros anos de escolaridade, reveste-se de alguma complexidade, havendo mesmo um número significativo de crianças que não conseguem compreender a natureza da tarefa e, consequentemente, dar resposta às exigências que a Escola faz em termos de aprendizagem. É frequente quer no Ensino Regular quer na Educação Especial conhecermos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem nesta área, condicionando todo o seu percurso académico e profissional. Verificamos, assim, que no decurso da prática pedagógica de docentes, a aprendizagem da leitura e da escrita é uma temática que desperta um enorme interesse e que suscita a necessidade de investigação contínua, num processo de permanente actualização científica e pedagógica. Esta Dissertação de Mestrado tem como objectivo geral: a investigação sobre as condições pedagógicas e os factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita, atribuindo um especial enfoque ao contexto do Jardim-de-Infância. Decorre do seguinte problema: Será que o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita está relacionado com factores pedagógicos e cognitivos? Como objectivos específicos definimos a caracterização de ambientes favoráveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a análise do papel da consciência fonológica e da decifração para o sucesso dessa aprendizagem. Em seguimento, estabelecemos as seguintes hipóteses: Geral 1: O sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita das crianças depende de factores pedagógicos e cognitivos; Específica 1.1: Um ambiente estimulante na sala de aula promove a apropriação da leitura e da escrita; Específica 1.2: A estimulação da consciência fonológica e da decifração favorece o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; Geral 2: O sucesso da aprendizagem da leitura e escrita não depende de factores pedagógicos nem cognitivos. Numa primeira fase, fazemos uma revisão da literatura relativa às condições pedagógicas e aos factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita. Abordamos a temática do funcionamento do cérebro, relacionando-o com o conceito de aprendizagem. Procedemos a uma resenha histórica das perspectivas educacionais sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, na qual são contemplados aspectos como: a precocidade dos conhecimentos infantis sobre a linguagem escrita, a descrição de ambientes favoráveis ao ensino da leitura e da escrita e a análise dos conceitos de decifração, consciência fonológica e compreensão no contexto de aprendizagem da leitura e da escrita. Posteriormente, apresentamos a metodologia que tem como suporte o questionário e que visa aferir se o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita depende de factores pedagógicos e cognitivos. A amostra do nosso estudo é constituída por educadores e professores do concelho de Castelo de Paiva. Segue-se a recolha, o tratamento dos dados e a discussão dos resultados. Decorrente desta investigação, assente nas componentes de revisão bibliográfica e metodológica, obtiveram-se algumas conclusões. A aprendizagem consiste num processo de mudança de comportamento resultante da experiência construída por factores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. O acto de aprender decorre da interacção entre estruturas mentais e o meio ambiente. Neste contexto, o professor é encarado como mediador da aprendizagem e não como mero transmissor de conhecimentos. Por seu lado, o aluno é um sujeito activo que busca o saber. A relação que se estabelece entre professor e aluno baseia-se numa interacção de responsabilidade, confiança e diálogo, fazendo, de forma responsável, a auto-avaliação das suas funções. No processo de ensino-aprendizagem, assume especial relevância termos conhecimento de que o cérebro se modifica perante novas aprendizagens e que estas deverão ser integradas nos conhecimentos prévios para lhes ser atribuída significância. A criança, desde cedo, adquire conhecimentos sobre a linguagem escrita. É função do educador estar atento a essa situação, incentivá-la e apoiá-la. A motivação assume, neste campo, um papel fundamental. Pressupõe-se que os intervenientes no processo educativo pensem no desenvolvimento de tarefas de leitura e de escrita para que o sujeito-aprendente entre em actividade cognitiva efectiva e não se exercite apenas mecanicamente; pressupõe que os alunos não desempenhem o papel de meros figurantes, mas participem em situações de verdadeira interacção e sejam levados a implicar-se no trabalho com a linguagem, compreendendo a sua funcionalidade. A atitude do educador e do professor passa por escapar ao isomorfismo de práticas, optando pela diversificação metodológica, fazendo com que o trabalho cognitivo do sujeito-aluno não se esgote na descoberta de respostas fixas a pedidos escolarizados, mas seja investido na vivência de verdadeiras emoções. O desenvolvimento da linguagem oral, a consciência fonológica e os comportamentos emergentes da leitura e da escrita são três factores determinantes do sucesso da aprendizagem da leitura, pelo que devem ser trabalhados de forma clara, intencional e continuada. Quanto maior for o conhecimento oral da língua, em termos de vocabulário e complexidade frásica maior será a capacidade de compreensão da mensagem escrita. Sendo a organização e funcionamento cerebrais condições capitais na aquisição da linguagem, a língua ouvida no meio em que a criança cresce é determinante no sucesso ou insucesso da leitura: quanto mais rico e estimulante for o meio, mais rico será o uso e o conhecimento que a criança tem da sua língua. A educação pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são um período crucial para aquisições linguísticas de grande preponderância (nomeadamente a consciência fonológica), devendo estes modelos de educação formal incidir na promoção linguística, promovendo um contacto frutuoso com modelos linguísticos ricos, diversificados e estimulantes.Item Criatividade e sobredotação das teorias às práticas(2014) Sousa, Ana Carolina Duarte Rodrigues Arroteia Silva e; Mateus, Nuno, orient.O presente projeto de investigação intitulado de: Criatividade e Sobredotação, das teorias às práticas, aborda a temática da inclusão escolar de crianças sobredotadas. A razão pela qual surgiu o tema da investigação resume-se ao facto de se ter verificado que, não por «defeito» mas por «excesso» de capacidades- sobredotação, crianças são excluídas da possibilidade de uma intervenção pedagógica adequada, exclusão esta potencialmente comprometedora de um correto desenvolvimento global das suas capacidades. Mais, se a priori estivermos sensibilizados para a forte capacidade criativa que distingue estas crianças, como se perspectivam as aulas rotineiras e expositivas de tantos professores? Neste sentido, partindo da pergunta: “Poderá a aplicação do método de Resolução Criativa de Problemas influenciar as aprendizagens e inclusão de um sobredotado?”, procurou-se aferir se o método de Resolução Criativa de Problemas (RCP) influencia as aprendizagens e inclusão de um sobredotado. O presente projeto de investigação inseriu-se no modelo de Análise Intensiva ou Estudo de Caso e o objetivo da investigação foi de caráter exploratório, descritivo e indutivo. O design de investigação caracterizou-se de não experimental. Fazendo apelo ao paradigma de investigação mista, foram definidos para recolha de dados os seguintes instrumentos: Análise documental, inquérito por entrevista e observação direta de caráter observação participante. O posterior tratamento dos dados consistiu na análise de conteúdo dos mesmos a um nível individual para seguidamente se efectuar a triangulação das informações obtidas.Item Formação de docentes do ensino regular para a promoção das aprendizagens dos alunos com necessidades educativas no 1.º ciclo(2014) Teixeira, Maria De Fátima Barroso Alves; Antunes, Roque Rodrigues, orient.A escola atual encontra-se perante o desafio de responder com equidade às necessidades educativas de uma população cada vez mais heterogénea, onde se adote um modelo de atendimento adequado a cada um. Neste contexto, consideramos os alunos, os professores e os encarregados de educação elementos chave de todo o processo, sobre os quais recaem responsabilidades acrescidas na concretização de uma educação inclusiva. É de salientar que a inclusão de todos os alunos nas salas de aula, englobando aqueles que têm necessidades educativas especiais, ainda é uma preocupação para muitos professores. Neste sentido, este trabalho de projeto tem como objetivo principal encontrar resposta para a seguinte questão: Que formação fornecer aos docentes do ensino regular para a promoção das aprendizagens dos alunos do 1.º ciclo com NEE? Segundo Sanches (1995), é imprescindível uma formação que opte por um modelo de professor-investigador, quebrando-se assim a “distância entre a teoria e a prática e [que encoraje] os professores a tornarem-se práticos de resolução de problemas” (p. 35). Para dar resposta à questão supracitada, organizou-se um projeto de intervenção, que tem como suporte a implementação de uma oficina de formação que pretende esclarecer os professores de alunos com necessidades educativas especiais acerca da aprendizagem destes, de modo a capacitá-los no sentido de tornarem a inclusão escolar uma realidade cada vez mais eficaz. Pretende-se promover uma formação que enfatize o trabalho interpares, e o suporte teórico-prático em contexto, baseada na reflexão sobre as práticas, focalizada nos problemas correntes, e realizada a partir dum trabalho de equipa e de partilha coletiva. Perspetiva-se assim que os resultados a obter com esta formação, particularmente o impacto desenvolvimental nos seus participantes sejam bastante significativos. O trabalho empírico levado a cabo consistiu numa entrevista aos docentes do 1.º ciclo que trabalham com alunos NEE. Os principais resultados deste trabalho apontam que os entrevistados demonstraram disponibilidade para participarem numa oficina de formação, sentem necessidade de aprofundamento dos conhecimentos sobre inclusão, para o desenvolvimento de atividades que fomentem a partilha e a colaboração, enquanto estratégia fomentadora do desenvolvimento profissional e do sucesso educativo. Palavras-chave: Desenvolvimento profissional docente, Alunos com necessidades educativas especiais, Aprendizagem no 1.º ciclo (Literacia).Item A formação de professores para a implementação de um ensino que conduza a aprendizagens significativas nas ciências experimentais(2013) Canha, Teresa A. Gamboa; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Considerando que a função da escola é formar pessoas com literacia científica, competências e tendo em conta a sociedade global e de informação em que nos encontramos atualmente, o que se pretende é fornecer ferramentas para que as pessoas sejam empreendedoras, com iniciativa e muita criatividade. Para que tal aconteça é de extrema importância levar as ciências ao quotidiano dos alunos, à compreensão das relações entre ciência, tecnologia e sociedade, bem como ao estímulo de capacidades de pensamento crítico, criativo, produtivo e que seja uma resposta às premências sociais variáveis. Uma das estratégias pedagógicas para a educação em Ciências apresentada para tal função são as aprendizagens significativas, que requerem estratégias de ensino que promovam um intenso envolvimento (intelectual e emocional), necessário à articulação entre conhecimento teórico-conceptual e prático-processual e ao estabelecimento e compreensão de relações entre as atividades em que os alunos se envolvem em aulas de ciências e o quotidiano, com consequente reconhecimento de relevância psico-sócio-cultural. Sendo que a escola não é o único lugar de aprendizagem das ciências, considerando que tem de competir com outras fontes de informação mais apelativas para os alunos, como a televisão e internet, onde a informação «está ao alcance de um clique no computador» é urgente tornar o ensino das ciências o originador e articulador dos conhecimentos com a realidade. A grande parte dos alunos considera as escolas pouco estimulantes e úteis, torna-se então essencial motivá-los para o ensino das ciências. Assim, um bom ponto de partida para ajudar a motivar os jovens para o estudo da Ciência é articular o que se ensina (conteúdos), com o para que se ensina (finalidades) e para quem se ensina (destinatários). Neste Mundo em permanente mudança, também o professor é um eterno aprendiz. Mas a mudança no professor só acontece se este sentir necessidade de mudar. Os professores são fundamentais no sucesso da implementação de um novo paradigma metodológico, no entanto, não basta fornecer-lhes recursos inovadores, têm que ser apoiados no processo de mudança. É essencial que os professores e alunos alterem alguns dos seus hábitos de trabalho. Esta mudança pode surgir através do desenvolvimento de formações significadoras para aprendizagens concretas e alicerçadas em processos neuronais intrínsecos. É neste contexto que surge o presente projeto, que foi pensado sob a forma de uma Oficina de Formação para transmutar a ideia da ciência como algo «desapegado» da realidade, para uma forma de enfrentar os desafios, sempre novos, da sociedade atual e mutante, de forma a impregná-los de significados que permitam uma verdadeira, criativa e consolidada modificação das metodologias de forma a surgirem ensinamentos e aprendizagens verdadeiramente inculcados nas nossas células nervosas e que façam parte do nosso EU.Item Formação docente : os desafios do Projeto Expertise na prática pedagógica dos docentes do Ciclo I do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de Belém(2015) Góes, Iranilda de Amorim; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Este estudo enfatiza o início da alfabetização, quando a criança começa o Ensino Fundamental com seis anos de idade, é quando ocorre à aprendizagem efetiva da criança. Alguns autores relatam que a alfabetização é um processo contínuo, pelo fato dela se perpetuar muito além da educação obrigatória, por isso, o estímulo à leitura e atividades cognitivas deve existir desde cedo, mesmo antes da alfabetização para que não haja dificuldades na aprendizagem durante as fases de desenvolvimento. Na formação inicial o profissional não é preparado o suficiente, ao assumir uma sala de aula, encontra dificuldades para desenvolver um bom trabalho e para melhorar a prática é importante que participe das formações continuada e contextualizada e pesquise novas tecnologias e metodologias com foco na aprendizagem e encontre soluções para os desafios que precisa vencer, desenvolvendo competências coletivas para facilitar as ações pedagógicas. Em 2005 a Secretaria Municipal de Educação criou o Projeto Expertise com o objetivo de orientar e acompanhar o trabalho do professor com atividades formativas para serem desenvolvidas no espaço escolar, no início para professores que atuam com ciclo I 1º ano e depois ampliado aos professores do ciclo I do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental com leitura, produção de textos e matemática, com avaliações mensais e formações mensais para professores no dia da sua hora pedagógica, foi estendido a gestores e coordenação com o objetivo de construir novas práticas e contribuir para a melhoria dos processos ensino e aprendizagem.Item A importância do Jogo no desenvolvimento da Criança(2012) Baranita, Isabel Maria da Costa; Saldanha, Ana, orient.O presente trabalho tem como objetivo a reflexão sobre a importância do jogo no desenvolvimento da criança e o seu contributo no processo ensino-aprendizagem. Para se compreender melhor o estudo em causa, será demonstrado a evolução histórica e o sentimento atribuído à infância e ao jogo ao longo dos tempos; bem como apresentadas teorias sobre o desenvolvimento da criança segundo Piaget, Vygostky e Wallon. Será também abordada a importância dos jogos na Educação Especial como uma mais valia para o processo de aquisição e desenvolvimento das capacidades desta crianças tão especiais.Item Investigação ação em turma de formação rumo a uma comunidade aprendente(2014) Lopes, Teresa Filomena de Mendonça Pinto; Santos, Nilza Henriques dos, orient.Os aprimoramentos ditados pela sociedade atual, local e global, nos processos de ensino aprendizagem, implicam uma emergente revisão das duas dimensões que lhe estão associadas. É nas escolas e, em particular, nos conselhos de turma, que ambas se confrontam numa arena de significados múltiplos. É igualmente aí que a sua revisão, compreensão e melhoramento pode ser mais profícua. Apesar da gestão curricular estar assegurada na legislação, refere-se maioritariamente a um nível vertical, deixando a horizontalidade e a transversalidade para um plano secundário ou inexistente. No entanto, estas perspetivas são essenciais numa abordagem de competências imprescindíveis na contemporaneidade e numa comunidade que se pretenda de aprendizagem. Na convicção de que os professores detêm inúmeras capacidades cognitivas, emocionais e relacionais, estes emergem como os agentes fundamentais de mudança. Esta, no entanto, deve ser assumida como a correta, participada e colaborada, proveniente da reflexão que assenta num conhecimento teórico e prático. Decorre das considerações anteriores a formulação da questão: “Como promover a gestão curricular, através do trabalho colaborativo, no Conselho de Turma?” No sentido de responder à questão supracitada, procurou-se um enquadramento teórico alicerçado em documentos escritos por investigadores reconhecidos, nacional e internacionalmente, bem como em testemunhos de muitos outros investigadores académicos, no âmbito da construção de comunidades aprendentes, indissociáveis do desenvolvimento profissional, da supervisão colaborativa e das boas práticas pedagógicas. Em face da análise crítica e da reflexão decorrentes das leituras referidas, considera-se que é exequível e passível de uma polarização positiva, a implementação de uma ação de formação contínua, no modelo de projeto, aqui denominado de Turma de Formação, extensível a um ano letivo. Centralizada num Conselho de Turma, promove o desenvolvimento profissional docente em simultâneo com a qualidade das aprendizagens dos alunos, através da articulação curricular. De acordo com as características exploratórias e investigativas do trabalho que se propõe realizar, o Projeto Turma de Formação será desenvolvido no âmbito da metodologia de investigação ação. Dadas as considerações explanadas ao longo do presente trabalho, considera-se que a proposta apresentada reúne condições para ser um exemplo de boas práticas, de inovação e de colegialidade contagiante. Acredita-se que incentiva à reconceptualização de um novo desenho de identidade docente que se constrói pela colaboração reflexiva e atuante, num sentido de edificação de comunidades de aprendizagens múltiplas.Item A pedagogia do trabalho de projeto na promoção da autonomia e da criatividade : um estudo de caso(2014) Pereira, Sofia José Alves; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Resultante da necessidade de entendimento, supervisão e melhoria da prática educativa na escola atual, iniciámos um estudo científico segundo a metodologia de investigação-ação, que nos permitisse compreender a realidade dos professores e alunos do terceiro ciclo em duas disciplinas diferentes, uma mais teórica e outra mais prática. Orientamos o nosso trabalho pelas seguintes questões de investigação: se as práticas educativas utilizadas por aqueles professores promovem a aprendizagem significativa na sala de aula? Qual o tipo de prática que ainda vigora na escola atual e se esta pressupõe a articulação de todos os intervenientes, assim como, se incorpora a aplicação da teoria e da prática, face aos desafios quotidianos? Para responder às questões de investigação, foram observadas aulas de duas disciplinas distintas: português e educação visual, com recurso ao diário de bordo e registo de imagens. Seguidamente, recolheram-se dados através da aplicação de um questionário junto dos professores que lecionaram as referidas disciplinas. Verificámos que atualmente ainda vigora o método expositivo na sala de aula, embora conjugado com outras estratégias de aprendizagem significativa, mas que os professores não o fazem com o objetivo de haver repercussão por parte dos alunos no seu quotidiano. No entanto, na disciplina de português existe a possibilidade de aplicar a metodologia de projeto em todas as suas fases, se houver supervisão e formação adequada para que os docentes a apliquem conscientemente.Item A (re)organização no conselho de turma: uma medida para o sucesso das aprendizagens dos alunos(2014) Silva, Fátima Maria Ribeiro da; Lopes, Maria Fernanda, orient.Este trabalho de projeto destina-se a uma reflexão sobre a renovação dos Conselhos de turma (CT) da escola, como momentos de reunião privilegiados para as práticas colaborativas entre os professores, visando a gestão e adequação dos currículos das disciplinas ao contexto das turmas. O questionamento subjacente à reflexão sobre o percurso profissional conduziu à identificação da situação problema e à formulação da questão de partida: como desenvolver o trabalho colaborativo de articulação curricular entre as disciplinas de Ciências Físico-Químicas (CFQ), Ciências Naturais (CN), Geografia e Língua Portuguesa (LP), que assegure a construção do Projeto Curricular de Turma (PCT) / Plano de Trabalho da Turma (PTT), numa turma do sétimo ano? Com este projeto pretende-se analisar as práticas colaborativas de articulação curricular entre as disciplinas de CFQ, CN, Geografia e LP, conducentes à construção do PCT / PTT numa turma do sétimo ano. A análise de conteúdo efetuada às entrevistas permitiu constatar que o trabalho colaborativo de articulação curricular não está implementado nos CT. Tendo por base o referido, propõe-se como plano de intervenção uma oficina de formação que tem como objetivo a supervisão pedagógica e o trabalho colaborativo de articulação curricular, constituindo um testemunho vivo de melhores práticas dentro do CT conducentes a um refletido PCT / PTT.