ESEAG - Dissertações de Mestrado
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Item Abraç’arte: o trabalho colaborativo na formação de professores de geografia,com recurso à educação expressiva(2014) Costa, Susana Conceição Faria dos Santos; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Na escola actual os professores têm pela frente um duplo desafio: por um lado atrair os alunos para a escola e motivá-los perante as múltiplas ofertas exteriores disponíveis e, por outro, desenvolver a personalidade de cada aluno de forma holística. Tal implica trabalhar os conhecimentos científicos de cada disciplina, mas também valores éticos e estéticos, atitudes adequadas e aspectos como a comunicação, a criatividade, o espírito crítico ou a resolução de problemas, numa perspectiva integrada e significativa. Tendo por base o conhecimento empírico de quem ao longo dos últimos anos teve de responder a grupos de alunos muito desmotivados na disciplina de Geografia, mas sobretudo em áreas afins, tais como o Estudo Acompanhado, a Área de Projecto, a Formação Cívica, a Cidadania e Mundo Actual ou a Cidadania e Profissionalidade, a mestranda, baseando-se em orientações emanadas pelo Ministério, concebeu todo um conjunto estratégias e actividades, recolhendo materiais que reorganizou e utilizou enquanto recursos pedagógicos e como mediadores expressivos. Enquadrada por uma narrativa autobiográfica e por uma reflexão teórica que deriva da revisão da literatura, a presente dissertação parte do pressuposto de que promover a expressividade do aluno, recorrendo a diferentes manifestações artísticas, designadamente na aula de Geografia, contribui para uma educação cultural e geográfica do jovem de forma apelativa e para o desenvolvimento da sua capacitação para intervir responsavelmente, enquanto actor social, no mundo em que vivemos. Dadas as limitações de tempo e algumas contingências de caracter pessoal, propõe-se que a presente investigação se desenvolva a partir de uma Oficina de Formação direccionada para professores de Geografia, no sentido de colher dados, testar estratégias e materiais e numa perspectiva de investigação-acção, aprofundando o papel que a formação e a supervisão pedagógica podem assumir na reformulação das práticas em sala de aula.Item Ação da coordenadora do departamento de ciências experimentais e restantes elementos, na implementação de um trabalho colaborativo e reflexivo(2012) Almeida, Maria Manuela Fernandes Martins Antunes de; Antunes, Roque Rodrigues, orient.O presente estudo emerge da necessidade de compreender a ação dos elementos do departamento de ciências experimentais e respetiva coordenadora, de uma escola do Ensino Particular e Cooperativo, situada nos arredores de Lisboa, abordando o modo como trabalham os professores, como estes se relacionam e de que forma estas relações fomentam, ou não, uma cultura de trabalho colaborativo e reflexivo, com as inerentes repercussões nas aprendizagens dos alunos. Deste modo, procurámos analisar algumas características da ação da coordenadora, ao nível da liderança e da supervisão, capazes de melhorar a qualidade na dinâmica de trabalho do departamento. Tentámos verificar de que forma surge a entreajuda e quais os obstáculos que dificultam o trabalho colaborativo entre os professores. Procurámos ainda, identificar boas práticas, bem como algumas estratégias de melhoria na globalidade do trabalho desenvolvido no departamento. No sentido de concretizar as intenções mencionadas, optámos por uma metodologia de investigação centrada num estudo de caso, de natureza qualitativa, tendo sido utilizados como instrumentos de recolha de informação, as entrevistas, o diário de bordo e as atas das reuniões de departamento. Articulámos as informações provenientes dos três instrumentos, efetuando a triangulação dos dados, procurando encontrar semelhanças e diferenças de opinião, estabelecer comparações e dar resposta às questões parcelares de investigação colocadas. De entre as conclusões do nosso estudo, sobressai a necessidade de reestruturação da metodologia de trabalho dos professores, para que estes se envolvam em processos permanentes e contínuos de reflexão e de discussão em equipa, onde a ação do coordenador assume especial importância. Salientamos ainda que, embora os líderes assumam um papel preponderante num processo de mudança, há todo um coletivo humano que pode e deve contribuir para o bem comum, embora seja fundamental assegurar uma conjuntura favorável a esse processo, quer no que respeita às condições físicas, quer sobretudo, no tempo que é facultado aos professores para poderem participar de forma ativa nesse processo. Contudo, há que ter presente que apenas o tempo não dá quaisquer garantias, embora proporcione as oportunidades, que podem e devem ser agarradas com as duas mãos, pois só assim haverá a tão pretendida mudança.Item Ação de supervisão na melhoria das práticas docentes em turmas CEF(2012) Henriques, Maria Teresa Frazão e Paula de Carvalho; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Este projeto consistiu num plano de supervisão aplicado a um público-alvo muito concreto – os técnicos especializados dos cursos de educação formação. Face a problemas empiricamente experienciados, empreendemos um estudo científico que nos permitisse compreender as questões que, este grupo de professores, nos colocava. Assim, apontámos como questão de partida procurar saber como lidar, supervisionar ou coordenar estes professores. Para a concretização do estudo adotou-se a metodologia de investigação-ação com o intuito de se delinear o plano de intervenção, aplicá-lo e avaliá-lo. Assim, procurámos um referencial teórico que nos elucidasse sobre as principais estratégias de supervisão a utilizar no sentido de ajudar a desenvolver, nos técnicos especializados, competências pessoais e profissionais a fim de dar resposta a um grupo específico de alunos. Recolheram-se ainda dados através da aplicação de um questionário e do registo de observações no diário de bordo. O plano de supervisão foi direcionado em três áreas prioritárias: o “ser professor”, as práticas pedagógicas e a avaliação de alunos, implementando-se várias ações que visassem superar as lacunas encontradas e promover a melhoria da profissionalidade destes docentes. Após a aplicação de todas as ações delineadas esperaríamos algumas modificações a nível da atuação dos professores o que se constatou nuns casos e noutros não. Ao procurarmos compreender estes resultados, verificámos que os docentes não manifestavam reconhecimento de algumas das competências inerentes ao cargo de coordenador de curso. O coordenador só é visto como um mero diretor de turma. Logo, questionámo-nos sobre o impacto disso nos resultados, isto é, se os docentes não reconhecem as nossas funções de supervisão pedagógica, também não nos reconhecem a autoridade para tal, coartando o nosso poder de influência sobre eles.Item A ação do coordenador de departamento na melhoria da prática letiva(2014) Dias, Alexandre Manuel Maurício da Costa ; Santos, Nilza Henriques dos, orient.A qualidade do trabalho realizado pelas escolas depende, cada vez mais, da forma como as estruturas de orientação educativa assumem ativamente o seu papel. Aos coordenadores de departamentos curriculares compete, assumir um conjunto de funções, nomeadamente de caráter supervisivo, que podem ter grande impacto na qualidade do trabalho realizado pelos professores que coordenam. A função de supervisão exigida ao Coordenador de Departamento Curricular, não é somente o desenvolvimento do conhecimento, pretende também fazer brotar capacidades reflexivas, contribuindo para o que se espera ser uma prática de ensino mais eficaz, mais comprometida e autêntica. É nossa convicção que em educação não há métodos, nem modelos únicos, exclusivos e infalíveis e que só uma permanente prática reflexiva pode garantir a possibilidade de tentar encontrar a melhor solução para cada dificuldade na prática letiva dos docentes. Partindo da análise documental pretende, este trabalho, estabelecer um plano de ação com premissas e rotinas que consideramos simples, a seguir durante o ano letivo, pelo Coordenador de Departamento Curricular, que permitirão a melhoria da prática letiva dos elementos do departamento.Item A ação do Diretor de Turma na promoção do trabalho colaborativo do Conselho de Turma(2012) Almeida, Sérgio José Da Silva Costa Oliveira de; Antunes, Roque Rodrigues, orient.Conscientes das dificuldades atualmente existentes nas escolas, cada vez mais marcadas por uma evolução vertiginosa, caracterizada pela heterogeneidade, diversidade e diferenciação dos seus intervenientes, revestem-se de particular importância, a liderança, a supervisão pedagógica e as características específicas que estas assumem no contexto escolar. Nesta perspetiva, com esta investigação de natureza qualitativa, assente num estudo de caso, procurámos analisar a ação do Diretor de Turma na promoção de um trabalho colaborativo no Conselho de Turma, as vantagens dessa atuação e as dificuldades sentidas por este órgão de gestão intermédia na procura da participação e da intervenção de todos, ao serviço da concretização dos objetivos comuns e das grandes metas, que são a qualidade do ensino e a formação de cidadãos de pleno direito. Dado o caráter interpretativo deste estudo e com vista a obter um conjunto válido e significativo de dados, permitindo a sua triangulação, selecionámos como instrumentos de recolha de dados, a entrevista, o diário de bordo e os Projetos Curriculares de Turma, procurando assim, dar uma maior consistência e rigor a todo o processo investigativo. De forma a organizar, reduzir e analisar o volume de dados acumulados ao longo da investigação, procedemos à sua codificação, categorização e análise, de forma a encontrar padrões, regularidades e possíveis respostas às questões de investigação. Do nosso estudo, concluímos que a ação do Diretor de Turma não se deve limitar ao cumprimento das tarefas legalmente definidas na legislação, mas também, desenvolver competências ao nível da comunicação e das relações interpessoais, do espírito empreendedor e da capacidade de motivação, pois só deste modo, o Diretor de Turma poderá exercer verdadeiras funções de liderança e supervisão, atuando como um agente de mudança, capaz de impelir todos aqueles que consigo trabalham, no sentido de implementar uma cultura de escola, que a constitua como uma organização com identidade própria, na qual todos se envolvem, capaz de responder adequadamente, aos desafios permanentemente colocados pela sociedade.Item Aconselhamento aos pais de crianças com multideficiência no acompanhamento dos seus filhos(2012) Henriques, Clara Maria Domingues; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente estudo surge com o propósito de investigar e refletir acerca de várias dimensões que envolvem as famílias de crianças com multideficiência. Sendo este, um trabalho de projeto de inspiração autobiográfica, nasceu de uma preocupação do investigador no seu contexto profissional. Pretende recolher informação que promova uma melhoria no trabalho de parceria e colaboração com os pais de crianças com multideficiência, no sentido de os ajudar na organização e desenvolvimento dos apoios aos seus filhos. Para a realização deste estudo, o investigador optou pela utilização de uma metodologia de natureza qualitativa. Nesse sentido, foi utilizada a técnica de entrevista aos pais de duas crianças com multideficiência e também a dois docentes de educação especial com experiência nessa área. O processo de análise da informação obtida foi feito mediante a análise de conteúdo dessas mesmas entrevistas. Concluiu-se que as diferentes orientações e apoios recebidos foram eficazes para a criança mas insuficientes no aspeto económico e intervenção familiar. A articulação pais/profissionais é eficaz e importante para a vida diária. A maior preocupação destas famílias é o seu futuro e as suas expetativas estão com ele relacionadas pois desejam a promoção da autonomia. A melhoria do apoio à família é possível e necessária.Item Alunos com autismo : grau de aceitação por parte dos pares(2013) Ferreira, Susana Margarida Henriques da Costa; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.As crianças com perturbações do Espectro do Autismo revelam acentuadas limitações ao nível das interacções sociais, tanto pela ausência de iniciação interativa com os seus pares, como pela falta de resposta às atitudes afetivas dos mesmos. Esta incapacidade para estabelecer relações sociais dificulta o convívio, mesmo quando os seus pares demonstram interesse em brincar. Ao longo da realização deste trabalho, através das leituras, vários autores referiram a importância da promoção das competências sociais nestas crianças. Com este estudo procura-se saber como são aceites os alunos com perturbações do Espectro do Autismo pelos seus pares sem Necessidades Educativas Especiais em contexto escolar. Propõe-se, assim, recolher as opiniões de vários alunos que frequentam o mesmo centro escolar face à presença de um colega com perturbações do Espectro do Autismo, de modo a fazer uma análise dos dados obtidos, bem como a elaboração de um plano de intervenção para uma melhoria da situação problema. Com base na análise das entrevistas realizadas no âmbito do estudo pode-se afirmar que os resultados da investigação revelam um contexto escolar positivo e empenhado no apoio aos alunos com perturbações do Espectro do Autismo. De acordo com os inquiridos e com os investigadores estudados na revisão da literatura é possível afirmar que o desenvolvimento das atividades lúdicas e um acompanhamento personalizado por um professor especializado, bem como a integração na turma, são fatores fundamentais para um melhor desenvolvimento global dos alunos em questão e para a prevenção de atitudes discriminatórias entre pares.Item Alunos com dificuldades de aprendizagem : estratégias inclusivas a utilizar pelos professores do 3º ciclo do Concelho da Nazaré(2012) Batalha, Ana Cristina Moreira da Silva; Sousa, Luís de, orient.Com este trabalho, pretendi realizar uma reflexão acerca da problemática dos alunos com dificuldades de aprendizagem e quais as estratégias inclusivas utilizadas pelos professores do terceiro ciclo do Concelho da Nazaré perante estes alunos. A inclusão destes discentes na escola regular é fundamental para garantir que possam ser cidadãos de pleno direito, dando-lhes a oportunidade de ultrapassar as suas dificuldades e de desenvolver as suas capacidades. Porém, o ritmo de aprendizagem destas crianças é diferente do dos seus pares. Assim, quando confrontados com um aluno que apresente esta problemática, os professores devem implementar estratégias diferenciadas que promovam o seu sucesso escolar. Numa primeira fase do trabalho, procurei apoio em diversos autores, de modo a melhor compreender a evolução do conceito de escola inclusiva, a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, a relação dos professores com estes alunos e ainda o que são efetivamente as “dificuldades de aprendizagem”. Numa fase posterior, procurei investigar através do inquérito por questionário se os professores utilizam estratégias inclusivas. Verifiquei que embora os docentes defendam teoricamente a inclusão, sentem dificuldades, na implementação de estratégias inclusivas. É portanto necessário investir na sua formação, de modo que a plena inclusão escolar destes alunos seja uma realidade.Item Alunos com necessidades educativas especiais : dificuldades sentidas pelos professores de Educação especial(2012) Cruz, Sara Filomena Pinheiro da; Sousa, Luís de, orient.O presente trabalho tem por objetivo abordar as dificuldades sentidas pelos professores de Educação Especial quando trabalham com crianças com N.E.E. Atendendo que na sociedade observamos a integração destes alunos em regime escolar normal, e consequentemente a existência de mais professores de Educação Especial, verifica-se que existe ao nível educativo um conjunto de limitações que o professor encontra relativamente às políticas educativas, organização da escola, organização do currículo, recursos/apoios humanos, ou ainda aos recursos/apoios materiais, o que poderão levar à desmotivação da sua prática educativa. Neste estudo, através da aplicação de um questionário aos docentes de Educação Especial, proponho-me identificar as dificuldades sentidas de forma a expor os problemas existentes e de algum modo contribuir para a busca de soluções. Estas, constituem uma barreira à prática da docência no seu pleno, e consequentemente afirmam-se como uma limitação à aprendizagem dos alunos, imposta indiretamente, dado que não depende das suas próprias capacidades. Foi possível constatar que ao nível do sistema educativo, algumas das hipóteses colocadas se constituem como um problema, em especial ao nível da burocracia e da organização escolar. Verificou-se ainda que a formação profissional e experiência dos professores se afirmam como fatores fulcrais na prática da sua atividade profissional.Item Alunos com perturbação de hiperatividade e défice de atenção : intervenção educativa(2012) Almeida, Cátia Marina dos Milagres Figueiredo de; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.A PHDA Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção é uma problemática cada vez mais comum na infância e afeta 3 a 7,5% das crianças em idade escolar. Existem três subtipos de PHDA, dependendo da combinação de sintomas que a criança apresenta. Algumas crianças são predominantemente hiperativas ou impulsivas, enquanto outras apresentam significativas dificuldades de atenção ou ainda outras que tem ambas as combinações. Esta problemática pode manifesta-se de maneiras distintas, mas com mais incidência em dificuldades de aprendizagens e em perturbações do comportamento. Ao longo dos primeiros capítulos é apresentada uma revisão da literatura científica sobre a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), tal como aparece definida no DSM-IV-TR (2002): De seguida, aborda-se questões relacionadas com a sua etiologia, diagnóstico e avaliação. Esta revisão de literatura visa recolher informação que permita clarificar quais os instrumentos e estratégias a utilizar pelos professores e pais, para melhorar o processo de ensino aprendizagem do aluno com PHDA, e por sua vez, torná-lo mais positivo, nas vertentes, cognitiva, social e emocional. Para além da parte teórica, esta investigação integra, também, uma componente empírica, a qual visa descrever como é desenvolvida a intervenção educativa junto de uma aluna com Hiperatividade e Défice de Atenção. Com este trabalho espera-se contribuir para um melhor conhecimento da realidade da problemática, bem como, as estratégias e metodologias a utilizar em contexto da sala de aula e em contexto familiar.Item Alunos com perturbações do espetro de Autismo : intervenção educativa(2012) Gonçalves, Ana Sofia Ramos; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O tema escolhido para esta investigação foca-se no Autismo. A experiência profissional relacionada com o desconhecimento das estratégias utilizadas na sala de aula com crianças com PEA, levantou grande interesse em aprofundar esta temática. Dado que os Educadores de Infância e os Professores do 1.º ciclo, são os intervenientes principais no processo educativo, surge a seguinte questão: Que estratégias utilizam os Educadores de Infância e Professores do 1.º ciclo junto de alunos com Perturbações do Espectro de Autismo? A presente investigação desenvolveu-se com vista a uma melhor compreensão sobre o conhecimento do autismo, na educação das crianças com PEA, por parte dos intervenientes, e consequentemente proporcionar reflexões de maior importância, de modo a contribuir para um processo de inclusão e de aprendizagem mais positiva. Este estudo efetuou-se através de dados recolhidos de um inquérito por questionário, constituído por perguntas abertas e fechadas, o qual foi entregue a Educadores de Infância e Professores do 1.º ciclo, dos concelhos, Lisboa, Almada e Seixal. A amostra selecionada como representação da população, é de 30 Educadores de Infância/Professores do 1.º ciclo. É utilizada uma análise de conteúdo no tratamento de dados obtidos nas questões abertas, e nas questões fechadas foi, aplicado um método quantitativo no tratamento das mesmas. Esta linha investigativa vem apoiar a importância da experiência que surge do contato junto de crianças com PEA, para uma melhor compreensão sobre a forma de lidar pedagogicamente com as mesmas. Pode-se considerar que os objetivos nucleares foram satisfatoriamente alcançados, não sendo, no entanto, generalizados os resultados obtidos, devido à precaridade da amostra.Item Analise da prática docente na capoeira inclusiva para deficientes intelectuais no Centro AEE - Hallef Pinheiro Vasconcelos no Município de Breves – Marajó – Pará – Brasil(2015) Silva, Mauro José dos Santos da; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.A Capoeira atualmente é vista didaticamente como uma ferramenta educacional, e também como prática de cultura corporal e atividade física, entretanto, envolve direta ou indiretamente aspectos sociais, cognitivos, afetivos e psicomotores de seus praticantes. Desta forma, esta pesquisa propõe como objetivo geral analisar o desenvolvimento da prática docente da Capoeira Inclusiva e suas contribuições na melhoria de aspectos sociais de alunos deficiente intelectuais do Projeto Capoeira Inclusiva no CAEE Hallef Pinheiro Vasconcelos localizado no município Breves-Marajó-PA, e como objetivos específicos verificar quais destes aspectos sociais são alcançados de maneira mais expressiva pelos os alunos na visão de seus pais e quais possibilidades e dificuldades estão presentes na prática docente do professor do Projeto Capoeira Inclusiva. Metodologicamente, a pesquisa é descritiva, desta forma, o instrumento usado na pesquisa de campo foi um questionário validado por professores Doutores, destinado aos pais. A amostra foi do tipo intencional constituída de (n=20) participantes entre gênero masculino e feminino, sendo que, com Deficiência Intelectual a amostra foi (n=15)e com Síndrome de Down a amostra foi (n=5),na faixa etária de 22 a 43 anos. Foi verificado como resultado principal da pesquisa que a prática docente da Capoeira Inclusiva contribui para a melhora de 04 aspectos sociais: inclusão social, auto-estima, cooperação e convivência humana. Conclui-se que a afinidade do professor com os alunos e a afetividade expressada na prática docente na Capoeira Inclusiva, são duas competências fundamentais para a obtenção de bons resultados, sucesso de todo o trabalho.Item Análise da prática docente nas Aulas de Educação Física sobre o futebol jogo/brincadeira e futebol jogo/esporte no 2º ciclo do Ensino Fundamental na Zona Urbana de Breves – Marajó – Pará – Brasil(2015) Silva, Flávia Ferreira Barbosa da; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.O professor de Educação Física escolar no Brasil não pode ignorar a marcante cultura do brincar de jogar futebol que, consequentemente, é levada para dentro das aulas de Educação Física, quando isso ocorre, torna-se um desafio para ele conciliar a paixão dos alunos e o processo ensino-aprendizado necessário, por isso, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar como é desenvolvida a prática docente nas aulas de Educação Física em que o professor utiliza o futebol jogo/brincadeira e futebol jogo/esporte no 2º ciclo do ensino fundamental nas escolas municipais da zona urbana de Breves – Marajó – Pará. Questionando sobre como o professor desenvolve as atividades de futebol jogo/brincadeira e futebol jogo/esporte, afinal, essas atividades estão sendo sistematizadas ou o professor está permitindo somente o jogar pelo jogar bola?Especificamente, os objetivos foram verificar qual a abordagem mais utilizada pelos professores de Educação Física, se é futebol jogo/brincadeira ou futebol jogo/esporte, identificando quais os motivos que levam os professores a escolher tais atividades, e analisar como o professor ministra didaticamente essas atividades aos alunos. Os referenciais utilizados para a pesquisa foram João Batista Freire, Scaglia, Darido e Rangel, Tubino, Alarcão e Nóvoa, que serviram de base para as sustentações teóricas. O estudo é descritivo, quali-quantitativo. Na pesquisa de campo foram entrevistados 10 professores de Educação Física escolar do quadro efetivo da Secretaria Municipal de Educação de Breves/PA. Foi aplicado questionário fechado, juntamente com a técnica de entrevista semi-estruturada, registrada em áudio e transcrita nesta pesquisa. Os resultados mostraram que os professores utilizam, no 2º ciclo, predominantemente o futebol jogo/brincadeira, ora sistematizando-a pedagogicamente, ora deixando que o próprio aluno a conduza, tornando a atividade semelhante ao lazer em virtude de inúmeras dificuldades discutidas ao longo da pesquisa. Ao final, concluiu-se que a prática docente no trato com o futebol necessita estar voltada às constantes ressignificações e que para isso, há de se ter frequentes momentos de reflexão desta prática, especialmente para o ensino fundamental. Portanto, a importância desta pesquisa mostra-se na possibilidade de levantar novos questionamentos, reflexões e intervenções positivas na tentativa de contribuir para elevar o nível de qualidade do processo ensino-aprendizagem em Educação Física na cidade de Breves – Marajó – Pará – BrasilItem Análise da produção de material indígena didático para a Escola Kyikatêjê(2016) Peixoto, Clebson de Sousa; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Pretende-se apresentar através deste Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado alguns aspectos relacionados aos Povos Indígenas do Brasil presentes na época da colonização dos europeus, estabelecendo uma ligação entre a Educação Indígena e a Educação Escolar Indígena, onde mantém os saberes escolares estabelecidos entre a escola, a comunidade e seus conhecimentos culturais. No entanto, o objetivo geral desta Dissertação é analisar as formas que acontecem à produção e utilização dos Materiais Didáticos para as aulas de Língua Materna na Escola Indígena Tatakti Kỳikatêjê. Nos objetivos específicos é necessário conhecer as metodologias utilizadas nas aulas de língua materna dos povos Kỳikatêjê, Compreender as razões pela qual a Escola Indígena Kỳikatêjê começou a confeccionar e utilizar os livros relacionados à Cultura e Língua Materna e Incentivar a continuação da produção de mais materiais voltados à Cultura Kỳikatêjê. Como procedimento metodológico foi aplicado questionários para os professores bilíngues que tiveram apoio dos professores não indígenas para refletirem sobre suas praticas metodológicas utilizadas nas aulas de Língua Materna e como acontece a confecção de conteúdos específicos do Povo Kỳikatêjê, do qual através dessas respostas houve grande aproveitamento e desfecho ao trabalho em foco, requerendo atenção especial às dificuldades expostas pelos professores em produzir esses materiais didáticos, sendo que há ausência de conteúdos específicos escritos na Língua Materna e formação pedagógica que os oriente no planejamento de ideias sobre os conhecimentos culturais, acrescentando ainda que são poucos alunos falantes da Língua Materna. Desta forma é preciso ter parcerias com Universidades, Linguistas e Antropólogos que possam orientá-los quanto à correção da escrita e os sons linguísticos transcritos na Língua Jê Timbira Kỳikatêjê, para que possam alcançar realmente uma Educação Escolar Indígena bilíngue, multilíngue, comunitária, intercultural, específica e diferenciada.Item Animação socio cultural e desportiva na 3ª idade(2014) Parreiras, Bruno Filipe Pedro; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O projeto “Animação Socio Cultural e Desportiva na 3ª Idade” apresenta um conjunto de visitas exteriores, com o objetivo de desenvolver o exercício físico, o convívio, as relações interpessoais e o lazer aos vários participantes em cada visita. Estas visitas destinaram-se as pessoas de 3ª Idade, com idades superiores a 59 anos. No entanto participaram também pessoas de uma faixa etária inferior, com idade compreendida entre os 5 e os 18 anos idade. Este projeto pretendeu ilustrar e compreender melhor como a vertente física, aliada a várias outras componentes como o lazer e as relações inter pessoais podem contribuir para o bem-estar das pessoas na 3ª Idade. Dai que o presente projeto apresente duas partes, uma teórica e outra pratica, em que a teórica sustenta as atividades realizadas e a avaliação que delas foi feita, isto é como Animação Socio Cultural e a Inclusão Social se podem aliar à atividade física de forma positiva.Item Aplicação do programa de neurociência : intervenção em leitura e escrita(2012) Silva, Ana Cristina Antunes; Pereira, Rafael Silva, orient.Esta investigação permitirá conhecer detalhadamente a interligação entre Neurociência e aprendizagem. Este conhecimento pode potenciar os resultados do processo de ensino-aprendizagem usando a estimulação cerebral. A investigação dá conta do processo de investigação-ação que foi desenvolvido em torno da aplicação do “Programa de Neurociência Intervenção em Leitura e Escrita”. O programa foi aplicado junto de cinco crianças de primeiro ciclo, do 3º ano de escolaridade, que manifestaram dificuldades de leitura e escrita, necessitando de intervenção direta. Antes da aplicação do programa de Neurociência foram aplicados o Reversal Test, o Teste de Idade de Leitura e o Teste de Avaliação da Leitura e Escrita. Após aplicação do programa, recorreu-se aos mesmos testes para se estabelecer uma análise comparativa. Este programa pretende estimular áreas específicas do cérebro, presentes ao nível da leitura e escrita, de forma a auferir se é possível uma melhoria neste domínio. Também pretende melhorar a prática educativa do professor investigador através do aprofundamento de questões que interligam a Neurociência e a aprendizagem. Concluiu-se, assim, que através da aplicação do programa e da investigação em torno deste é possível melhorar a prática educativa e estimular as zonas cerebrais implicadas no processo de leitura e escrita melhorando estas áreas.Item A aprendizagem da leitura e da escrita : factores pedagógicos e cognitivos(2011) Cunha, Sandra Margarida Sousa e; Pereira, Rafael Silva, orient.Actualmente, a aprendizagem da leitura e da escrita é considerada fundamental para a integração do indivíduo na sociedade. No entanto, esta tarefa característica nos primeiros anos de escolaridade, reveste-se de alguma complexidade, havendo mesmo um número significativo de crianças que não conseguem compreender a natureza da tarefa e, consequentemente, dar resposta às exigências que a Escola faz em termos de aprendizagem. É frequente quer no Ensino Regular quer na Educação Especial conhecermos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem nesta área, condicionando todo o seu percurso académico e profissional. Verificamos, assim, que no decurso da prática pedagógica de docentes, a aprendizagem da leitura e da escrita é uma temática que desperta um enorme interesse e que suscita a necessidade de investigação contínua, num processo de permanente actualização científica e pedagógica. Esta Dissertação de Mestrado tem como objectivo geral: a investigação sobre as condições pedagógicas e os factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita, atribuindo um especial enfoque ao contexto do Jardim-de-Infância. Decorre do seguinte problema: Será que o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita está relacionado com factores pedagógicos e cognitivos? Como objectivos específicos definimos a caracterização de ambientes favoráveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a análise do papel da consciência fonológica e da decifração para o sucesso dessa aprendizagem. Em seguimento, estabelecemos as seguintes hipóteses: Geral 1: O sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita das crianças depende de factores pedagógicos e cognitivos; Específica 1.1: Um ambiente estimulante na sala de aula promove a apropriação da leitura e da escrita; Específica 1.2: A estimulação da consciência fonológica e da decifração favorece o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; Geral 2: O sucesso da aprendizagem da leitura e escrita não depende de factores pedagógicos nem cognitivos. Numa primeira fase, fazemos uma revisão da literatura relativa às condições pedagógicas e aos factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita. Abordamos a temática do funcionamento do cérebro, relacionando-o com o conceito de aprendizagem. Procedemos a uma resenha histórica das perspectivas educacionais sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, na qual são contemplados aspectos como: a precocidade dos conhecimentos infantis sobre a linguagem escrita, a descrição de ambientes favoráveis ao ensino da leitura e da escrita e a análise dos conceitos de decifração, consciência fonológica e compreensão no contexto de aprendizagem da leitura e da escrita. Posteriormente, apresentamos a metodologia que tem como suporte o questionário e que visa aferir se o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita depende de factores pedagógicos e cognitivos. A amostra do nosso estudo é constituída por educadores e professores do concelho de Castelo de Paiva. Segue-se a recolha, o tratamento dos dados e a discussão dos resultados. Decorrente desta investigação, assente nas componentes de revisão bibliográfica e metodológica, obtiveram-se algumas conclusões. A aprendizagem consiste num processo de mudança de comportamento resultante da experiência construída por factores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. O acto de aprender decorre da interacção entre estruturas mentais e o meio ambiente. Neste contexto, o professor é encarado como mediador da aprendizagem e não como mero transmissor de conhecimentos. Por seu lado, o aluno é um sujeito activo que busca o saber. A relação que se estabelece entre professor e aluno baseia-se numa interacção de responsabilidade, confiança e diálogo, fazendo, de forma responsável, a auto-avaliação das suas funções. No processo de ensino-aprendizagem, assume especial relevância termos conhecimento de que o cérebro se modifica perante novas aprendizagens e que estas deverão ser integradas nos conhecimentos prévios para lhes ser atribuída significância. A criança, desde cedo, adquire conhecimentos sobre a linguagem escrita. É função do educador estar atento a essa situação, incentivá-la e apoiá-la. A motivação assume, neste campo, um papel fundamental. Pressupõe-se que os intervenientes no processo educativo pensem no desenvolvimento de tarefas de leitura e de escrita para que o sujeito-aprendente entre em actividade cognitiva efectiva e não se exercite apenas mecanicamente; pressupõe que os alunos não desempenhem o papel de meros figurantes, mas participem em situações de verdadeira interacção e sejam levados a implicar-se no trabalho com a linguagem, compreendendo a sua funcionalidade. A atitude do educador e do professor passa por escapar ao isomorfismo de práticas, optando pela diversificação metodológica, fazendo com que o trabalho cognitivo do sujeito-aluno não se esgote na descoberta de respostas fixas a pedidos escolarizados, mas seja investido na vivência de verdadeiras emoções. O desenvolvimento da linguagem oral, a consciência fonológica e os comportamentos emergentes da leitura e da escrita são três factores determinantes do sucesso da aprendizagem da leitura, pelo que devem ser trabalhados de forma clara, intencional e continuada. Quanto maior for o conhecimento oral da língua, em termos de vocabulário e complexidade frásica maior será a capacidade de compreensão da mensagem escrita. Sendo a organização e funcionamento cerebrais condições capitais na aquisição da linguagem, a língua ouvida no meio em que a criança cresce é determinante no sucesso ou insucesso da leitura: quanto mais rico e estimulante for o meio, mais rico será o uso e o conhecimento que a criança tem da sua língua. A educação pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são um período crucial para aquisições linguísticas de grande preponderância (nomeadamente a consciência fonológica), devendo estes modelos de educação formal incidir na promoção linguística, promovendo um contacto frutuoso com modelos linguísticos ricos, diversificados e estimulantes.Item Aprendizagem da leitura em crianças com dificuldade intelectual e desenvolvimental(2011) Xavier, Ana Teresa Rodrigues Horta; Cruz, Vítor, orient.A presente investigação tem como objecto a aprendizagem e as práticas de leitura por parte de crianças com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID). Na revisão bibliográfica efectuada constata-se a existência de uma ligação intrínseca entre os processos cognitivos e a aprendizagem da leitura, sendo estes um factor determinante para a compreensão do processo de ler. Tivemos a preocupação de dar a conhecer os componentes implicados na leitura, nomeadamente a descodificação e a compreensão, a primeira das quais integra os processos cognitivos de âmbito fonológico. Salienta-se a interligação de ambas as componentes para a aquisição da técnica da leitura e os modelos e métodos de ensino da leitura que vão condicionar a sua aprendizagem. Procurou-se perceber quais as causas da dificuldade na aprendizagem da leitura em crianças com DID, bem como a influência de diferentes métodos na aprendizagem da leitura. Três objectivos/preocupações nortearam a investigação: a) identificar quais os processos cognitivos implicados nas dificuldades da leitura em crianças com DID e sem DID; b) identificar os processos fonológicos envolvidos na aprendizagem da leitura em crianças com DID e sem DID; c) identificar se o método de ensino que o professor utiliza para ensinar a ler tem influência na aprendizagem de crianças com DID e sem DID. Para responder à questão de partida procedeu-se a um estudo quase experimental e comparativo. A dimensão empírica desta investigação assentou numa amostra constituída por doze alunos e seis professores de duas escolas do ensino público. Dos alunos, 8 não tinham DID (4 do 1º ano de escolaridade e 4 do 3º ano de escolaridade), e 4 tinham DID (2 do 4º ano de escolaridade e 2 do 5º e o 7º ano de escolaridade). Aos dois alunos com DID do 4º ano de escolaridade, foi aplicada uma intervenção pedagógica de reforço da aprendizagem da leitura durante 14 sessões. Os restantes alunos constituíram o grupo de controlo. Os resultados obtidos a partir da aplicação da bateria de testes, antes e após a intervenção, permite-nos percepcionar que as dificuldades na aprendizagem da leitura possivelmente, estarão mais relacionadas com os processos fonológicos e não tanto com os processos cognitivos.Item Aprendizagem de aluno com deficiência intelectual e desenvolvimental em contexto de sala de aula(2013) Lourenço, Cláudia Brígida Gaspar; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente estudo propôs-se estudar a temática da aprendizagem de um aluno com deficiência intelectual e desenvolvimental em contexto de sala de aula e as implicações no desenvolvimento de processo educativo. Foi realizado com um jovem que atingiu este ano a maioridade e que esteve a frequentar o 9º ano de escolaridade. Este jovem apresenta características que o definem como portador de Deficiência Intelectual e Desenvolvimental (DID). Realizou-se a análise documental através das informações que constam do processo educativo do jovem, das entrevistas efectuadas aos professores que o acompanharam no seu percurso escolar e dos registos de observação de aulas. Procedeu-se à discussão dos resultados, onde se aferiu que as escolas regulares apresentam, actualmente condições para responder às necessidades académicas, pessoais e sociais destes jovens, contudo o processo de aprendizagem destes alunos deveria passar por uma preparação para a vida ativa através do estabelecimento de protocolos com Entidades formadoras, que visam formação a nível técnico e que proporcionam a inclusão em mercado laboral. É imperioso compreender que o processo de aprendizagem destes jovens com Necessidades Edicativas Especiais (NEE) implica uma multiplicidade de aspetos, sendo o direito à igualdade de oportunidades primordial, considerando que todos têm direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza.Item Articulação curricular num agrupamento de escolas vertical(2015) Vieito, Maria Margarida Correia Alves; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Um dos problemas identificado na literatura e em estudos científicos em educação é a articulação curricular. Considera-se que as escolas/agrupamentos deviam investir mais na articulação curricular, por ser um fator necessário para promover a qualidade da educação. A articulação entre ciclos é uma temática que adquiriu, nos nossos dias, um lugar de destaque no sistema educativo pela necessidade de implementar espaços colaborativos, de intercâmbio entre os diversos níveis de escolaridade, para que as transições entre si se tornem processos mais harmoniosos e promovam a sequencialidade do processo de ensinoaprendizagem, sem esquecermos o intercâmbio entre grupos disciplinares como uma mais valia para a educação global. Com esta investigação pretendemos descrever e analisar de que forma se organiza um agrupamento vertical para potenciar/fomentar a articulação curricular. Neste contexto, o problema do nosso estudo tem em consideração a dinâmica de trabalho nos departamentos curriculares, o papel dos gestores de topo e intermédios, no processo de conceção e implementação do projeto educativo da escola, nomeadamente, nas formas de interação entre os professores, para promover a articulação curricular o que pressupõe também as dificuldades que se colocam aos processos de articulação, bem como das condições facilitadoras a essas práticas e as oportunidades de melhoria. Optou-se por realizar um estudo de caso dentro do paradigma qualitativo, com recurso a dados quantitativos, de forma a poder estabelecer relações e comparações, a recolha de dados foi feita através de questionários e entrevistas semiestruturadas e análise documental. Os resultados da nossa pesquisa apontam no sentido de que a articulação curricular neste agrupamento é um campo de estratégico de intervenção, já com um nível de consolição muito significativo e ainda em desenvolvimento, sobretudo no que diz respeito à articulação curricular vertical. Existem características dentro deste agrupamento de escolas vertical, que propiciam o desenvolvimento desta área, sendo uma preocupação de toda a comunidade escolar que conjugam-se esforços para a sua efectiva realização.