ESEAG - Dissertações de Mestrado
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Item O docente e o mundo misterioso do Autismo(2011) Macedo, Elisa Daniela Nogueira; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.A integração das crianças com N.E.E. nas salas de aula, veio trazer alguns desafios aos professores. Perante isto devem procurar formação adequada de forma a criar condições capazes de assegurar a todas as crianças a dignificação social e a sua valorização pessoal. Devem também criar igualdade de oportunidades, para assim, garantir o sucesso de todas as crianças. O meu projecto centra-se na problemática do síndrome de autismo. Assim, a pergunta de partida para este estudo foi: - Os professores estão preparados para identificar e intervir com crianças portadoras do síndrome de autismo? Esta questão fez com que fossem levantadas as seguintes hipóteses: H0- A formação dos professores não influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. H1- A formação dos professores influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. O objectivo principal deste estudo foi: - Conhecer qual a formação que os professores possuem para identificar e intervir com estas crianças. Este trabalho é de natureza teórica/prático, tem por base a análise dos dados que foram recolhidos através de 50 inquéritos feitos, por escrito, a professores do 1º Ciclo, a leccionarem em turmas do ensino regular. Para o respectivo tratamento de dados utilizaram-se medidas estatísticas consideradas mais importantes e relevantes. As conclusões primordiais a que se cheguei, com este estudo, foram que: - Há ainda professores que não concordam com a integração das crianças autistas nas escolas regulares; - A maioria considera que todos ganham com a integração; - Têm algum conhecimento de algumas características do Autismo, pelo que, foram referidos os aspectos que devem sofrer adaptações na escola, tendo em vista o ingresso na escola de uma criança autista. Estes dados vieram confirmar, parcialmente, a nossa hipótese de investigação.Item Atitude dos professores do 1º e 2º ciclos do ensino básico face à inclusão de alunos com dislexia no ensino regular(2011) Lopes, Maria Cristina Santos; Pereira, Rafael Silva, orient.Através dos tempos, a legislação que disciplina a Inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, sofreu transformações que conduziram a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas, pela Inclusão destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Desta forma, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a inclusão de Disléxicos. O seu objectivo principal foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor inclusão, de alunos com Dislexia. Tendo em conta os objectivos que regulam este estudo e fundamentam este trabalho, a selecção metodológica deliberada tem um carácter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo. (Doyle, 1978), após uma recolha de dados por questionário triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos convictos de que ― as técnicas triangulares nas Ciências Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista‖ (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulação com predominância das técnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituída por docentes do 1º, 2º Ciclos, do concelho de Baião. Utilizamos como instrumento para a recolha de dados, um questionário com catorze perguntas fechadas, por nós elaborado, que foi preenchido individualmente pelos professores. Posteriormente os resultados foram analisados para testar a hipótese descrita. A análise dos resultados permitiu retirar as seguintes conclusões: 1) As atitudes dos docentes perante a integração de alunos disléxicos que afirmam que não criam dificuldades no processo de ensino/aprendizagem são mais favoráveis do que os docentes que acham que a integração desses alunos cria dificuldades no processo de ensino/aprendizagem; 2) Há uma maior percentagem de professores que consideram que a inclusão de alunos disléxicos tem como aspecto positivo a promoção de igualdade; 3) A proporção de docentes que concorda com alunos disléxicos na turma é significativamente mais elevada do que a proporção de docentes que não concordam com esses alunos na turma. Se os professores concordam com os alunos disléxicos na turma, se promovem aspectos positivos tais como a igualdade, e se afirmam que os mesmos não causam dificuldades no processo de ensino aprendizagem, automaticamente apresentam uma atitude positiva favorecendo a inclusão do aluno em turmas regulares.Item Comunicar para Interagir : Projecto de intervenção junto de uma criança com patologia de foro neurológico, em contexto de jardim-de-infância(2011) Vieira, Anabela Santos; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.“Comunicar para incluir” espelha a investigação realizada junto de uma criança com uma patologia de foro neurológico, que tem dificuldade em desenvolver competências sociais e comunicativas em contexto de jardim-de-infância. Planeou-se a realização de um estudo que permitisse conhecer a criança e a sua problemática, assim como o contexto educativo onde se encontra inserida, tendo por referencial uma visão holística da mesma. Neste sentido, desenvolveram-se actividades na área da Expressão e Comunicação com o intuito de criar espaços de comunicação efectiva com os pares, recorrendo também a meios aumentativos de comunicação. No âmbito da área da Formação Pessoal e Social criaram-se estratégias para promover a inclusão da criança junto do grupo. Estas estratégias passam por promover a igualdade de oportunidades à criança com NEE, considerando as suas necessidades e especificidades no desenvolvimento da planificação pedagógica para todo o grupo. Procurou-se também articular com os recursos existentes na comunidade educativa, no sentido de criar condições que facilitassem respostas educativas diferenciadas e diversificadas.Item Inclusão educativa de alunos com multideficiência : importância das unidades especializadas em multideficiência(2011) Almeida, Ana Carolina Ferreira de; Gonçalves, Maria Cristina Saraiva, orient.A Multidefíciência caracteriza-se pela associação de pelo menos dois tipos de deficiências, sendo que uma delas afecta as componentes intelectuais. As crianças portadoras de Multideficiência evidenciam dificuldades diversas, pelo que necessitam de uma avaliação e intervenção conjunta de diferentes profissionais para a obtenção de progressos. A inclusão educativa de alunos com esta problemática nas escolas de ensino regular é ainda uma realidade recente, que tem constituído um grande desafio aos profissionais de educação. Neste contexto, surgem as Unidades de Apoio Especializado para a Educação de alunos com Multideficiência (UAM) como uma resposta educativa para crianças com este tipo de perturbação nas escolas de ensino regular. Para compreender a problemática da Multideficiência e inclusão educativa destes alunos, importa saber quais as atitudes evidenciadas pelos diversos intervenientes no seu processo de ensino-aprendizagem. Procurámos analisar as atitudes de 93 sujeitos que integram a comunidade educativa a que pertencem as 5 UAM em estudo. Verificámos que variáveis como as funções desempenhadas, o grau académico e a região influenciam as atitudes dos sujeitos. Por outro lado, importa também verificar se existe relação entre a qualidade da resposta educativa prestada e as atitudes dos demais intervenientes. Procedemos à observação das UAM para a recolha de informações relativas ao espaço, recursos humanos, recursos materiais e seu funcionamento. Através de uma análise comparativa, verificámos que a qualidade do funcionamento das UAM influencia as atitudes dos sujeitos em relação à inclusão educativa de alunos com Multideficiência nas escolas de ensino regular.Item Eu existo e estou aqui! : Intervenção junto de uma jovem com necessidades educativas especiais e melhoria do envolvimento parental(2011) Piedade, Dalila Maria Inverno Fialho; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O trabalho que aqui se apresenta pretende mostrar as estratégias e actividades utilizadas com uma jovem com Necessidades Educativas Especiais, pertencente a um meio sócio-económico-cultural desfavorecido, cuja mãe e Encarregada de Educação não compreende nem valoriza o papel da escola a par de manifestar baixas expectativas face às competências académicas da sua filha o que a leva a não investir na vida escolar da mesma. Foram realizadas diversas diligências no sentido de se fazer um levantamento acerca de toda a problemática que envolve a aluna. Para tal foi consultada documentação diversa referente ao meio, à escola, à turma e à aluna, aplicação de questionários e entrevistas a pessoas ligadas ao percurso escolar desta jovem, bem como a outro encarregado de educação de um aluno da mesma escola que serviu como termo de comparação. Após a recolha de toda a informação que considerámos importante, levou-se a cabo à planificação, e a consequente avaliação. Esta intervenção teve como principais propósitos desenvolver o perfil educacional da aluna e modificar a postura da mãe e Encarregada de educação face à Escola e consequentemente fazê-la criar expectativas positivas face à sua educanda o que potenciará a Inclusão da mesma.Item Hiperactividade Défice de Atenção(2011) Ribeiro, Isabel Catarina Monteiro; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.As crianças com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção, ou PHDA, podem ser um verdadeiro desafio para os pais, professores e para os próprios. Existem vários subtipos de PHDA, dependendo da combinação de sintomas que a criança apresenta. Algumas crianças são predominantemente hiperactivas ou impulsivas, enquanto outras apresentam significativas dificuldades de atenção, sem serem hiperactivas ou impulsivas. O objectivo fundamental deste trabalho é tornar-se um instrumento de trabalho para os professores, de forma a tornar possível o processo de ensino-aprendizagem, um sucesso para o aluno, tanto do ponto de vista cognitivo como do ponto de vista social e emocional, para além de sensibilizar os docentes para uma problemática que vai muito além de uma “irrequietação, agressividade e má-educação”, como geralmente apelidam estes alunos. Sendo assim, o presente trabalho é dividido em duas partes estando subdividida em seis capítulos. Na primeira parte, fazemos uma abordagem teórica: Evolução do Conceito de Educação Especial, Hiperactividade-Abordagem do Conceito e P.H.D.A e a Escola. Na segunda parte apresentamos um enquadramento empírico: Metodologia, Estudo de Caso e por fim uma reflexão critica ao trabalho desenvolvido.Item A satisfação na docência com a inclusão de alunos autistas(2011) Viveiros, Maria Catarina Teixeira Mendes; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.Este projecto tem como objectivos analisar de que forma a satisfação na docência poderá influenciar as práticas educativas na inclusão de crianças com Autismo e perceber qual a perspectiva dos docentes em relação a esta problemática. Participaram neste estudo 179 docentes do primeiro ciclo do ensino básico e educadores. Conclui-se que são as docentes do sexo feminino, mais jovens e com menos tempo de serviço, aquelas que possuem atitudes mais favoráveis face à inclusão de crianças autistas. Concordam que as discentes deveriam estar inseridas em escolas especializadas, reconhecem a necessidade de recorrer à ajuda de um especialista e consideram muito importante possuir formação específica nas necessidades educativas especiais.Item Programa específico de natação para crianças autistas(2011) Miranda, Daniel Bruno Pinheiro Alves de; Saraiva, Cristina, orient.Com a elaboração deste trabalho, pretendeu-se obter indicadores de execução em alunos autistas, através da prática das técnicas alternadas do nado. Para tal foi implementado um plano de intervenção específico de natação, composto por quatro mesociclos. Afirmamos quatro pressupostos: O processo de aprendizagem da natação traduz-se numa disciplina passível de ser ensinada e assimilada por indivíduos com autismo; A natação ajuda a aprender a respirar, desenvolver o respeito pelos limites, desenvolvimento da lateralidade e coordenação de movimento conjunto de grupos musculares, mas também é um agente facilitador no processo de socialização na criança autista; As crianças autistas são capazes de executar acções motoras intencionais estabelecendo a propulsão na água, através das técnicas alternadas da natação, provocando o nado; O efeito na melhoria do humor e na motivação em autistas é altamente significativo, na disciplina de natação, pelo ambiente facilitador e harmonioso que oferece. A amostra foi constituída por nove crianças autistas, uma do sexo feminino e oito do sexo masculino. Todas elas pertenciam à área geográfica do grande Porto. Os dados foram obtidos em ambiente real de ensino, através de seis momentos de observação directa onde foram preenchidas as folhas de observação (diagnostica; final de cada mesociclo e final do macrociclo) com o intuito de melhor acompanhar a evolução do processo ensino-aprendizagem. Os principais resultados e conclusões encontradas, resultaram da apreciação das percentagens do sucesso dos conteúdos. Podemos constatar que as crianças Autistas realizam aprendizagem.Item A Paralisia Cerebral em contexto de Educação Física(2011) Gouveia, João Pedro de Leote Sousa; Mateus, Nuno, orient.O estudo seguinte tem em atenção a opinião da vertente médica, vertente de reabilitação e fisioterapia e de psicólogos sobre os factores mais importantes a trabalhar com crianças com paralisia cerebral na educação Física, apresentando algumas estratégias e benefícios da actividade física para essas crianças, não esquecendo nunca que cada caso é um caso e a avaliação inicial por uma equipa multidisciplinar do aluno é fundamental para a adequação de todo o processo. Retrata ainda o modo de trabalho de alguns profissionais de educação física com alunos com Paralisia cerebral e as suas opiniões e experiencias que tornaram o trabalho mais enriquecedor. Por último propõe algumas estratégias de actividades mais enriquecedoras para os alunos com PC dependendo sempre de cada aluno, pois cada caso é um caso.Item Sabes? Juntos aprendemos melhor : práticas para a inclusão educativa de um aluno com Paralisia Cerebral(2011) Ferreira, Lurdes Raquel dos Santos Telo; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Este trabalho pretende mostrar como se fomentou a colaboração entre docentes com o objectivo de promover a inclusão de um aluno com paralisia cerebral na sala de aula, recorrendo a estratégias e a actividades que procuraram assegurar uma melhoria ao nível da sua actividade e participação, promover a amizade entre o aluno e os seus colegas e proporcionar o bem estar psico-afectivo do aluno na escola. Foi feito um levantamento de informação considerada relevante, através da consulta a documentação diversa e da aplicação de algumas técnicas de recolha de dados. Verificou-se que a professora não tomava a iniciativa em assegurar a participação do aluno nas actividades desenvolvidas dentro da sala de aula, no ginásio, no recreio, em visitas de estudo, e que a interacção entre os alunos era muito limitada. As reduzidas oportunidades oferecidas ao aluno para vivenciar situações de aprendizagem constituiam obviamente uma barreira ao acesso ao currículo e ao seu sucesso educativo. A informação recolhida permitiu a elaboração de uma planificação e direccionou a intervenção para as áreas da socialização, comunicação, cooperação entre docentes, subdividindo-se esta última nas áreas de atitude relacional e área académica. O propósito da intervenção foi o de auxiliar e incentivar a professora titular de turma de um aluno em situação de deficiência a acreditar que o seu aluno, à semelhança dos outros, também tem um grande potencial de aprendizagem e, através deste espírito colaborativo, fomentar a inclusão do aluno na turma e na escola.Item Inclusão de crianças com trissomia 21 : o impacto da formação em necessidades educativas especiais na atitude dos docentes(2011) Pereira, Cristina Manuela Azevedo; Sequeira, Paulo, orient.O presente estudo procura reflectir sobre as atitudes dos professores com e sem formação em Necessidades Educativas Especiais perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular de três agrupamentos do concelho de Baião. No estudo foram inquiridos 80 professores com e sem formação especializada, (40 em 2008 e os restantes 40 em 2011), os quais foram submetidos a um inquérito por questionário, cujas respostas foram analisadas estatisticamente. A elaboração deste trabalho constitui um desafio face à inclusão de crianças com Trissomia 21, as quais nem sempre o sistema educativo consegue dar uma resposta adequada. É necessário fazer emergir novos paradigmas, adequados às necessidades de cada aluno. A inclusão é ainda uma questão complexa, que exige algumas mudanças, nomeadamente de atitudes. O objectivo final deste estudo é determinar se a formação especializada dos professores influencia na atitude destes perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular, nos diferentes anos. Apesar dos professores sentirem algumas dificuldades ao nível dos recursos humanos e pedagógicos, constatamos que os professores com formação especializada apresentam atitudes positivas face à inclusão destes alunos e que com o passar dos tempos, os professores sem formação desenvolvem atitudes desfavoráveis face à inclusão dos mesmos no ensino regular.Item Os modelos de intervenção são eficazes para melhorar a inclusão de crianças com autismo(2011) Gonçalves, Alinea D’Ascenção; Mateus, Nuno, orient.O autismo tem como principal característica a inabilidade inata de estabelecer contacto afectivo e interpessoal, que dificulta a sua interacção social. Através de um programa de modificação do comportamento é possível obter-se uma melhoria nos sintomas nucleares do autismo, pois a vertente da teoria cognitivo-comportamental conduz a focagem de que as crianças com autismo apresentam características semelhantes às crianças ― normais‖, mas em níveis de intensidade diferentes. O objectivo desse trabalho é apresentar modelos de intervenção na abordagem Cognitiva-Comportamental, visto que a prática de suas técnicas tem apresentado melhores resultados em crianças com autismo e dando a oportunidade a essas crianças com esse transtorno a melhorar as suas capacidades, tornando-as competentes e funcionais e adaptar-se o meio-ambiente, social e escolar. Para isso foi feito uma análise de literatura e foram entrevistados seis especialistas da área sobre a intervenção precoce. Isso é um paradigma não experimental, é um tratamento de dados em uma abordagem qualitativa. A interpretação dos resultados permite a conclusão que há muitas controvérsias quanto à eficácia das intervenções intensivas precoce para as crianças com autismo. Algumas abordagens foram comprovadas cientificamente, outras não. Estudos têm relatado resultados mistos. É preciso saber escolher o que for mais adequado às necessidades individuais da criança com autismo.Item O optimismo na docência e a inclusão de alunos com Trissomia 21(2011) Mendonça, Carla Lisandra Rodrigues; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.Este projecto tem por objectivo analisar de que forma o optimismo na docência poderá influenciar as práticas educativas, e quais as perspectivas dos docentes em relação à inclusão de crianças portadoras de Trissomia 21 na sala de aula regular. Participaram neste estudo 212 docentes, desde educadores de infância, professores do 1º ciclo, 2º ciclo e 3º ciclo. A amostra é na sua maioria do sexo feminino, e também a maioria dos inquiridos pertencem a um grupo com menos tempo de serviço. Em relação à inclusão, os inquiridos em média não concordam nem discordam da inclusão de alunos com NEE na sala de aula, contudo estão mais concordantes que teriam necessidade de recorrer a um técnico especializado se tivessem uma criança com Trissomia 21 na sala.Item A relação escola/ família na educação de crianças com NEE na perspetiva de pais e professores(2011) Correia, Sónia Manuela de Oliveira; Sousa, Luís de, orient.Este estudo enquadra-se numa abordagem descritiva da importância do envolvimento parental na educação de crianças com necessidades educativas especiais e da problemática da relação família e escola, considerando essas mesmas crianças. Apresenta uma reflexão contextualizada ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico, que pretende consciencializar quer os profissionais da educação quer a família da importância que estes assumem no processo educativo destes alunos/ filhos. Neste sentido, foram nossos objectivos conhecer o nível de envolvimento parental e a sua influência no processo educativo de crianças com NEE, assim como compreender quando e como colaboram os pais na escola bem como as motivações que levam a estabelecer e manter uma relação entre os pais de crianças com NEE e os professores. A metodologia utilizada foi o questionário e a entrevista. Pode constatar-se que a problemática da relação entre a família e a escola, tendo em conta a criança com NEE, necessita da formação/educação de pais e professores, de forma a inferir mudança de atitudes e práticas; impondo-se, nesta perspectiva, a regularização da comunicação entre pais e professores, tornando-se as relações entre ambos, um "hábito" desenvolvido a vários níveis.Item Dificuldades de Linguagem Oral/Dificuldades de Aprendizagem : atitudes e representações sociais de professores(2011) Paulo, Maria Fernanda Esteves da Costa; Pereira, Rafael Silva, orient.Este estudo está estruturado em duas partes, uma parte teórica e uma parte prática, iniciando-se a primeira com uma abordagem ao conceito de Necessidades Educativas Especiais na perspetiva de Madureira & Leite (2003) e ao contributo desta terminologia (NEE) para uma visão socialmente menos estigmatizante dos problemas dos alunos com deficiência, ao mesmo tempo trazendo implicações no âmbito da intervenção da Educação Especial. Aqui é feita uma distinção entre o que se entende por necessidades especiais e necessidades educativas especiais, em virtude destes conceitos constituírem fonte de imprecisão e confusão entre os teóricos e práticos, finalizando com um excerto do decreto-lei 3/2008, que apenas abrange as crianças com dificuldades de oralidade se estas forem provenientes de outras problemáticas, de caracter permanente e interfiram com a sua funcionalidade. De acordo com as últimas reformas feitas na Educação especial e a entrada em vigor do referido artigo, é feito uma reflexão sobre a sua relação com a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade), desde a sua criação à adaptação para crianças e jovens. Este documento é de carater obrigatório no processo de avaliação das crianças com necessidades Educativas Especiais, daí a sua grande importância. Relativamente às dificuldades de linguagem/dificuldades de aprendizagem, tema deste trabalho, é feito o seu enquadramento de acordo com este último documento. Ao abordar o tema do trabalho importa falar sobre o principal objetivo da comunicação, e a sua importância para o homem desde o seu aparecimento, do ponto de vista pessoal e social, de acordo com alguns autores que se debruçam sobre o estudo da comunicação e linguagem oral. Sobre esta, fala-se das principais fases de desenvolvimento na criança e a distinção entre linguagem e comunicação, tendo como ferramentas a fala e língua, as implicações das dificuldades de linguagem nas de aprendizagens dos alunos, a sua importância nas relações sociais e a relação das dificuldades de linguagem oral e dificuldades de aprendizagem com cérebro. Uma vez que neste trabalho se pretender explorar essencialmente a linguagem oral, aquela que é mais presente no quotidiano de todos os alunos, mesmo dos mais jovens que ainda não ingressaram no primeiro ciclo, faz-se a distinção entre a vertente oral e escrita, abordando as caraterísticas de ambas e relacionando as dificuldades de oralidade com as dificuldades de escrita, assim como algumas estratégias de estimulação de escrita e leitura que pode ser feita ao nível da sala de aulas como em casa com os pais. São apresentadas diferentes teorias explicativas, de acordo com alguns autores, sendo referido o contributo destes para estudo do desenvolvimento da linguagem, e compreensão das dificuldades de aprendizagem de forma a distinguir dentro desta problemática: dificuldades de linguagem, dificuldades específicas de linguagem e atrasos de linguagem. Apesar da diferença entre todos estes termos, é referido que o trabalho está mais direcionado para as dificuldades específicas de linguagem, o termos utilizado ao longo do trabalho será dificuldades de linguagem oral ou de oralidade, não ignorando a causa da problemática, valoriza sim o seu efeito ao nível das aprendizagens. No que diz respeito às dificuldades de aprendizagem, começa-se por apresentar algumas tentativas de definição de alguns autores, surgindo assim a distinção entre dificuldades de aprendizagem e transtornos de aprendizagem, sendo estes últimos de carater irreversível. O fato de um aluno ter dificuldades de aprendizagem não implica a existência de uma deficiência mental ou um rendimento intelectual inferior, comparativamente com os restantes da sua idade, as dificuldades de aprendizagem podem ser ultrapassadas, ao contrário dos transtornos de aprendizagem. Abordam-se também as caraterísticas existentes nos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, segundo Nielsen (1999), e as diferentes vertentes de estudo das mesmas, verificando-se uma relação e complementaridade entre estas teorias de estudo e a sua importância para o conhecimento cada vez mais aprofundado deste tema, que tem vindo a refletir-se na procura e implementação de novas medidas educativas e no apoio mais eficaz dos alunos com dificuldades de linguagem/dificuldades de aprendizagem, por todos os técnicos que trabalham com crianças com estas caraterísticas. São mencionadas as dificuldades dos professores do ensino regular perante a existência destes alunos na sua turma, na sua falta de formação, segundo alguns teóricos, onde é apontado o erro à formação inicial de professores, com currículo insuficiente em disciplinas no âmbito da Educação Especial e na prática pedagógica durante a formação. A primeira parte do trabalho termina com a apresentação medidas e estratégias de intervenção educativa, de forma de colmatar as dificuldades que são aqui abordadas, destacando-se como estratégia a intervenção precoce, terapias fora da sala de aulas, o ensino direto e a atividade lúdica, sendo a primeira e a última as mais valorizadas neste trabalho. É dado bastante evidência à atividade lúdica por ser muitas vezes desvalorizada quando se trata de crianças que já não estão em idade pré-escolar, mas continua a ser a que proporciona maior motivação nos alunos em qualquer nível etário desde que as atividades tenham em conta a sua idade. A segunda parte do trabalho inicia-se com a apresentação do enquadramento empírico e é constituída por vários pontos onde são descritos os procedimentos metodológicos adotados para realizar o estudo, através da metodologia quantitativa com análise descritiva de dados. O problema que motivou a realização deste trabalho foi a constatação da existência de inúmeras crianças em idade escolar com problemas de linguagem oral/dificuldades de aprendizagem, sendo causa de cansaço e angústia para muitos dos professores do ensino regular. Os indivíduos que constituem a amostra desta pesquisa são professores dos Apoios Educativos, Educação Especial e do Ensino Regular, que lecionam desde jardim-de-infância ao ensino secundário, em escolas da região norte do país. A sua idade varia entre os 21 até além dos 50 anos, com tempo de serviço compreendido entre o primeiro ano e superior a 20 anos de tempo de serviço, são professores que exercem funções em ambos os setores, público e privado, pertencentes ao quadro e contratados, de ambos os sexos. Através de um inquérito por questionário, validado anteriormente, feito a professores de ensino regular e educação especial e apoios educativos, conclui-se que a opinião dos professores inquiridos vai de encontro à de alguns teóricos, é difícil para os professores do ensino regular por em prática as estratégias definidas para os alunos com dificuldades de linguagem/ dificuldades de aprendizagem sem apoio de Educação especial, e que o ensino regular é insuficiente para que estes alunos atinjam as metas do currículo comum da turma.Item O dia a dia de uma criança com perturbação do espectro autista em contexto escolar e familiar – estudo de caso(2011) Vasconcelos, Maria Manuela Ribeiro; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Nas crianças com perturbações do Espectro do Autismo, as capacidades para desenvolverem interacções sociais recíprocas são limitadas, pela ausência de iniciações sociais com os seus companheiros e falta de sensibilidade às iniciativas dos outros. Evitam, frequentemente, o contacto social, isolam-se, exibem respostas negativas ou mesmo comportamentos disruptivos. Todas estas características dificultam aos seus pares o convívio e o jogo, mesmo quando estes mostram interesse em brincar com as crianças com Perturbações do Espectro do Autismo. Não admira então que ao longo das leituras realizadas durante o desenvolvimento deste trabalho, vários foram os autores que referiram a importância da promoção das competências sociais nestas crianças. Face ao exposto, com este estudo procura-se saber como se desenvolve a acção educativa de uma criança com Autismo nos contextos escolar e familiar. Propõe-se, assim, investigar o modo como é atendida no seu dia-a-dia, analisando os tipos de comportamento que revela, as estratégias educativas que são, para si, activadas, como reage em situação lúdica, bem como o grau de evolução constatada ao nível das aprendizagens. No seio familiar visa-se descrever o processo relacional, sob o ponto de vista educativo e, principalmente, analisar de que foram a criança em estudo é ajudada a ser autónoma. Como tal – e com base na análise das entrevistas realizadas no âmbito do estudo - é legítimo afirmar que os resultados da investigação evidenciam um contexto escolar e familiar seguro, envolvente e convergente entre si, no apoio à criança-alvo. Além disso, de acordo com os inquiridos e com os investigadores estudados na revisão da literatura é possível afirmar que os programas de intervenção precoce, o desenvolvimento das actividades lúdicas e um acompanhamento personalizado por um professor especializado (sem nunca esquecer a integração na turma) foram factores fundamentais para um melhor desenvolvimento global da criança em estudo.Item Atitudes dos educadores e professores dos Concelhos de Alijó, Murça e Vila Pouca de Aguiar na inclusão de alunos com paralisia cerebral(2011) Borges, Nuno Jorge Alves; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.A inclusão de alunos com Paralisia Cerebral, nas classes regulares, está intimamente ligada às atitudes dos professores. Com este estudo pretendo contribuir para um melhor conhecimento das atitudes dos professores dos Concelhos de Murça, Alijó e Vila Pouca de Aguiar, pertencentes ao Distrito de Vila Real, de modo a dar uma ajuda no esclarecimento de alguns aspectos relativos à inclusão no ensino regular de alunos com Paralisia Cerebral. Realizei um inquérito a 50 docentes da Educação Pré-escolar e 100 docentes do Ensino Básico, de forma a analisar alguns factores que podem influenciar as atitudes dos docentes perante a inclusão destes alunos nas classes regulares. Analisados os dados dos inquéritos e de uma forma geral, verifiquei que a maioria dos professores não possui formação na área da Educação especial, desconhecem ou não têm materiais didácticos adequados. A falta de recursos humanos e materiais condicionam muito a inclusão destes alunos. Assim sendo, seria benéfico para alunos e professores, o acesso dos docentes a formações sobre este tema, colocação nas escolas de mais técnicos especializados, aquisição de materiais específicos, para que se possa proporcionar/maximizar as potencialidades de cada aluno portador de paralisia cerebral.Item A integração de alunos sobredotados no Ensino regular - perspectivas dos docentes(2011) Canavarro, Bárbara Cristina Ferreira de Sousa; Sequeira, Paulo, orient.A sobredotação é uma temática que desperta bastante curiosidade, uma vez que inicialmente a pessoa sobredotada seria uma pessoa super inteligente em todas as áreas, mas que na realidade e após vários estudos pude verificar que não é bem assim. Uma vez que existe agora a inclusão de todas as crianças que eram consideradas fora do “normal”, nas escolas, após o decerto - lei 3/2008 em que refere que se deve “…promover a igualdade de oportunidades, valorizar a educação e promover a melhoria da qualidade do ensino. Um aspecto determinante dessa qualidade é a promoção de uma escola democrática e inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens. Nessa medida importa planear um sistema de educação flexível, pautado por uma política global integrada, que permita responder à diversidade de características e necessidades de todos os alunos que implicam a inclusão das crianças e jovens com necessidades educativas especiais no quadro de uma política de qualidade orientada para o sucesso educativo de todos os alunos”. Tendo em conta esta realidade, compete aos Professores, promover de forma cooperativa juntamente com a restante comunidade educativa, o desenvolvimento psicossocial e académico do aluno. Neste contexto, será levado a cabo um estudo exploratório, descritivo, sobre a percepção dos Professores do ensino regular relativamente à inclusão dos alunos sobredotados neste tipo de ensino.Item Comunicação e linguagem na síndrome de down(2011) Martinho, Liliana Sofia Tavares; Gonçalves, Maria Cristina Saraiva, orient.O trabalho “Comunicação e linguagem na Síndrome de Down” surgiu da necessidade de aprofundar o conhecimento sobre esta patologia e perceber a forma de estar tão especial destas crianças, para poder dar-lhes o melhor enquanto educador. Atenta nos objectivos profissionais, planeou-se um estudo, onde se tentasse reflectir sobre a problemática da Síndrome de Down e assim, salientar o facto de que uma criança ou jovem com esta problemática pode ter uma vida integrada na sociedade. Pretende-se ainda compreender os mecanismos de comunicação e linguagem, pois a linguagem verbal é o instrumento ou meio de comunicação e representação por excelência. A linguagem é um dos aspectos mais importantes a ser desenvolvido por qualquer criança, para que possa relacionarse com as outras pessoas e integrar-se no seu meio social. Neste sentido, fez-se um estudo para perceber se os educadores estão sensibilizados para esta problemática e se procuram encontrar estratégias e recursos que facilitem e desenvolvam a comunicação e a linguagem promovendo a motivação e a igualdade de oportunidades à criança com Síndrome de Down, considerando as suas necessidades e especificidades no desenvolvimento da planificação pedagógica para todo o grupo.Item A formação de professores para a intervenção na e a prevenção da indisciplina(2011) Palma, Cristina Maria Correia; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.A escolarização obrigatória, a heterogeneidade da população discente, as desigualdades económicas e sociais, geram fenómenos preocupantes de indisciplina e exigem uma constante mudança no exercício da profissão docente, implicando, desde logo, a exigência de atitudes permanentes de questionamento das suas práticas e atualização dos seus saberes. Centrando-se a problemática da indisciplina, numa perspetiva de intervenção e prevenção, este estudo procede a uma identificação da atuação dos professores do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico de um Agrupamento de Escolas, com o objetivo de perspetivar a forma como a formação contínua poderá vir a responder às necessidades destes professores para intervirem na e prevenirem a indisciplina. E ainda, apresentar algumas estratégias ao nível da prática pedagógica e da relação pedagógica, que em nosso entender, podem contribuir para uma gestão eficaz da sala de aula, que previna a ocorrência da indisciplina. Por outro lado, a análise dos resultados da nossa investigação permitiram constatar que, os professores inquiridos estão predispostos a frequentar ações de formação contínua para conceberem e desenvolverem práticas pedagógicas e relacionais favorecedoras de um clima de aprendizagem.