ESEAG - Dissertações de Mestrado
URI permanente desta comunidade:
Navegar
Percorrer ESEAG - Dissertações de Mestrado por data de Publicação
A mostrar 1 - 20 de 338
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Inclusão de crianças com trissomia 21 : o impacto da formação em necessidades educativas especiais na atitude dos docentes(2011) Pereira, Cristina Manuela Azevedo; Sequeira, Paulo, orient.O presente estudo procura reflectir sobre as atitudes dos professores com e sem formação em Necessidades Educativas Especiais perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular de três agrupamentos do concelho de Baião. No estudo foram inquiridos 80 professores com e sem formação especializada, (40 em 2008 e os restantes 40 em 2011), os quais foram submetidos a um inquérito por questionário, cujas respostas foram analisadas estatisticamente. A elaboração deste trabalho constitui um desafio face à inclusão de crianças com Trissomia 21, as quais nem sempre o sistema educativo consegue dar uma resposta adequada. É necessário fazer emergir novos paradigmas, adequados às necessidades de cada aluno. A inclusão é ainda uma questão complexa, que exige algumas mudanças, nomeadamente de atitudes. O objectivo final deste estudo é determinar se a formação especializada dos professores influencia na atitude destes perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular, nos diferentes anos. Apesar dos professores sentirem algumas dificuldades ao nível dos recursos humanos e pedagógicos, constatamos que os professores com formação especializada apresentam atitudes positivas face à inclusão destes alunos e que com o passar dos tempos, os professores sem formação desenvolvem atitudes desfavoráveis face à inclusão dos mesmos no ensino regular.Item A satisfação na docência com a inclusão de alunos autistas(2011) Viveiros, Maria Catarina Teixeira Mendes; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.Este projecto tem como objectivos analisar de que forma a satisfação na docência poderá influenciar as práticas educativas na inclusão de crianças com Autismo e perceber qual a perspectiva dos docentes em relação a esta problemática. Participaram neste estudo 179 docentes do primeiro ciclo do ensino básico e educadores. Conclui-se que são as docentes do sexo feminino, mais jovens e com menos tempo de serviço, aquelas que possuem atitudes mais favoráveis face à inclusão de crianças autistas. Concordam que as discentes deveriam estar inseridas em escolas especializadas, reconhecem a necessidade de recorrer à ajuda de um especialista e consideram muito importante possuir formação específica nas necessidades educativas especiais.Item Programa específico de natação para crianças autistas(2011) Miranda, Daniel Bruno Pinheiro Alves de; Saraiva, Cristina, orient.Com a elaboração deste trabalho, pretendeu-se obter indicadores de execução em alunos autistas, através da prática das técnicas alternadas do nado. Para tal foi implementado um plano de intervenção específico de natação, composto por quatro mesociclos. Afirmamos quatro pressupostos: O processo de aprendizagem da natação traduz-se numa disciplina passível de ser ensinada e assimilada por indivíduos com autismo; A natação ajuda a aprender a respirar, desenvolver o respeito pelos limites, desenvolvimento da lateralidade e coordenação de movimento conjunto de grupos musculares, mas também é um agente facilitador no processo de socialização na criança autista; As crianças autistas são capazes de executar acções motoras intencionais estabelecendo a propulsão na água, através das técnicas alternadas da natação, provocando o nado; O efeito na melhoria do humor e na motivação em autistas é altamente significativo, na disciplina de natação, pelo ambiente facilitador e harmonioso que oferece. A amostra foi constituída por nove crianças autistas, uma do sexo feminino e oito do sexo masculino. Todas elas pertenciam à área geográfica do grande Porto. Os dados foram obtidos em ambiente real de ensino, através de seis momentos de observação directa onde foram preenchidas as folhas de observação (diagnostica; final de cada mesociclo e final do macrociclo) com o intuito de melhor acompanhar a evolução do processo ensino-aprendizagem. Os principais resultados e conclusões encontradas, resultaram da apreciação das percentagens do sucesso dos conteúdos. Podemos constatar que as crianças Autistas realizam aprendizagem.Item A Paralisia Cerebral em contexto de Educação Física(2011) Gouveia, João Pedro de Leote Sousa; Mateus, Nuno, orient.O estudo seguinte tem em atenção a opinião da vertente médica, vertente de reabilitação e fisioterapia e de psicólogos sobre os factores mais importantes a trabalhar com crianças com paralisia cerebral na educação Física, apresentando algumas estratégias e benefícios da actividade física para essas crianças, não esquecendo nunca que cada caso é um caso e a avaliação inicial por uma equipa multidisciplinar do aluno é fundamental para a adequação de todo o processo. Retrata ainda o modo de trabalho de alguns profissionais de educação física com alunos com Paralisia cerebral e as suas opiniões e experiencias que tornaram o trabalho mais enriquecedor. Por último propõe algumas estratégias de actividades mais enriquecedoras para os alunos com PC dependendo sempre de cada aluno, pois cada caso é um caso.Item Atitude dos Professores do 1.º Ciclo face à Inclusão de alunos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA)(2011) Espada, Cláudia Sofia Fernandes; Mateus, Nuno, orient.O presente estudo pretendeu explorar as Atitudes (formas de intervenção e estratégias de sala de aula) dos Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de um Colégio Particular e de uma Escola Pública englobadas num mesmo Agrupamento de Escolas em relação a crianças com PHDA. Este estudo tem carácter sobretudo exploratório (descritivo) como uma análise quantitativa, qualitativa e correlacional dos resultados. O instrumento de pesquisa utilizado para servir de instrumento de recolha de dados constou de um questionário por inquérito. De um total de N=60 inquéritos distribuídos, foram recebidos N=53, os quais foram sujeitos a tratamento estatístico. Os resultados mostram que os participantes demonstram ter conhecimento sobre a PHDA e no que diz respieto às atitudes bem como às estratégias a utilizar. Porém, estes revelaram utilizar diversas estratégias no seu quotidiano de trabalho com estas crianças.Item Hiperactividade Défice de Atenção(2011) Ribeiro, Isabel Catarina Monteiro; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.As crianças com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção, ou PHDA, podem ser um verdadeiro desafio para os pais, professores e para os próprios. Existem vários subtipos de PHDA, dependendo da combinação de sintomas que a criança apresenta. Algumas crianças são predominantemente hiperactivas ou impulsivas, enquanto outras apresentam significativas dificuldades de atenção, sem serem hiperactivas ou impulsivas. O objectivo fundamental deste trabalho é tornar-se um instrumento de trabalho para os professores, de forma a tornar possível o processo de ensino-aprendizagem, um sucesso para o aluno, tanto do ponto de vista cognitivo como do ponto de vista social e emocional, para além de sensibilizar os docentes para uma problemática que vai muito além de uma “irrequietação, agressividade e má-educação”, como geralmente apelidam estes alunos. Sendo assim, o presente trabalho é dividido em duas partes estando subdividida em seis capítulos. Na primeira parte, fazemos uma abordagem teórica: Evolução do Conceito de Educação Especial, Hiperactividade-Abordagem do Conceito e P.H.D.A e a Escola. Na segunda parte apresentamos um enquadramento empírico: Metodologia, Estudo de Caso e por fim uma reflexão critica ao trabalho desenvolvido.Item O dia a dia de uma criança com perturbação do espectro autista em contexto escolar e familiar – estudo de caso(2011) Vasconcelos, Maria Manuela Ribeiro; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Nas crianças com perturbações do Espectro do Autismo, as capacidades para desenvolverem interacções sociais recíprocas são limitadas, pela ausência de iniciações sociais com os seus companheiros e falta de sensibilidade às iniciativas dos outros. Evitam, frequentemente, o contacto social, isolam-se, exibem respostas negativas ou mesmo comportamentos disruptivos. Todas estas características dificultam aos seus pares o convívio e o jogo, mesmo quando estes mostram interesse em brincar com as crianças com Perturbações do Espectro do Autismo. Não admira então que ao longo das leituras realizadas durante o desenvolvimento deste trabalho, vários foram os autores que referiram a importância da promoção das competências sociais nestas crianças. Face ao exposto, com este estudo procura-se saber como se desenvolve a acção educativa de uma criança com Autismo nos contextos escolar e familiar. Propõe-se, assim, investigar o modo como é atendida no seu dia-a-dia, analisando os tipos de comportamento que revela, as estratégias educativas que são, para si, activadas, como reage em situação lúdica, bem como o grau de evolução constatada ao nível das aprendizagens. No seio familiar visa-se descrever o processo relacional, sob o ponto de vista educativo e, principalmente, analisar de que foram a criança em estudo é ajudada a ser autónoma. Como tal – e com base na análise das entrevistas realizadas no âmbito do estudo - é legítimo afirmar que os resultados da investigação evidenciam um contexto escolar e familiar seguro, envolvente e convergente entre si, no apoio à criança-alvo. Além disso, de acordo com os inquiridos e com os investigadores estudados na revisão da literatura é possível afirmar que os programas de intervenção precoce, o desenvolvimento das actividades lúdicas e um acompanhamento personalizado por um professor especializado (sem nunca esquecer a integração na turma) foram factores fundamentais para um melhor desenvolvimento global da criança em estudo.Item Atitude dos professores do 1º e 2º ciclos do ensino básico face à inclusão de alunos com dislexia no ensino regular(2011) Lopes, Maria Cristina Santos; Pereira, Rafael Silva, orient.Através dos tempos, a legislação que disciplina a Inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, sofreu transformações que conduziram a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas, pela Inclusão destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Desta forma, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a inclusão de Disléxicos. O seu objectivo principal foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor inclusão, de alunos com Dislexia. Tendo em conta os objectivos que regulam este estudo e fundamentam este trabalho, a selecção metodológica deliberada tem um carácter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo. (Doyle, 1978), após uma recolha de dados por questionário triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos convictos de que ― as técnicas triangulares nas Ciências Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista‖ (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulação com predominância das técnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituída por docentes do 1º, 2º Ciclos, do concelho de Baião. Utilizamos como instrumento para a recolha de dados, um questionário com catorze perguntas fechadas, por nós elaborado, que foi preenchido individualmente pelos professores. Posteriormente os resultados foram analisados para testar a hipótese descrita. A análise dos resultados permitiu retirar as seguintes conclusões: 1) As atitudes dos docentes perante a integração de alunos disléxicos que afirmam que não criam dificuldades no processo de ensino/aprendizagem são mais favoráveis do que os docentes que acham que a integração desses alunos cria dificuldades no processo de ensino/aprendizagem; 2) Há uma maior percentagem de professores que consideram que a inclusão de alunos disléxicos tem como aspecto positivo a promoção de igualdade; 3) A proporção de docentes que concorda com alunos disléxicos na turma é significativamente mais elevada do que a proporção de docentes que não concordam com esses alunos na turma. Se os professores concordam com os alunos disléxicos na turma, se promovem aspectos positivos tais como a igualdade, e se afirmam que os mesmos não causam dificuldades no processo de ensino aprendizagem, automaticamente apresentam uma atitude positiva favorecendo a inclusão do aluno em turmas regulares.Item Comunicar para Interagir : Projecto de intervenção junto de uma criança com patologia de foro neurológico, em contexto de jardim-de-infância(2011) Vieira, Anabela Santos; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.“Comunicar para incluir” espelha a investigação realizada junto de uma criança com uma patologia de foro neurológico, que tem dificuldade em desenvolver competências sociais e comunicativas em contexto de jardim-de-infância. Planeou-se a realização de um estudo que permitisse conhecer a criança e a sua problemática, assim como o contexto educativo onde se encontra inserida, tendo por referencial uma visão holística da mesma. Neste sentido, desenvolveram-se actividades na área da Expressão e Comunicação com o intuito de criar espaços de comunicação efectiva com os pares, recorrendo também a meios aumentativos de comunicação. No âmbito da área da Formação Pessoal e Social criaram-se estratégias para promover a inclusão da criança junto do grupo. Estas estratégias passam por promover a igualdade de oportunidades à criança com NEE, considerando as suas necessidades e especificidades no desenvolvimento da planificação pedagógica para todo o grupo. Procurou-se também articular com os recursos existentes na comunidade educativa, no sentido de criar condições que facilitassem respostas educativas diferenciadas e diversificadas.Item Inclusão educativa de alunos com multideficiência : importância das unidades especializadas em multideficiência(2011) Almeida, Ana Carolina Ferreira de; Gonçalves, Maria Cristina Saraiva, orient.A Multidefíciência caracteriza-se pela associação de pelo menos dois tipos de deficiências, sendo que uma delas afecta as componentes intelectuais. As crianças portadoras de Multideficiência evidenciam dificuldades diversas, pelo que necessitam de uma avaliação e intervenção conjunta de diferentes profissionais para a obtenção de progressos. A inclusão educativa de alunos com esta problemática nas escolas de ensino regular é ainda uma realidade recente, que tem constituído um grande desafio aos profissionais de educação. Neste contexto, surgem as Unidades de Apoio Especializado para a Educação de alunos com Multideficiência (UAM) como uma resposta educativa para crianças com este tipo de perturbação nas escolas de ensino regular. Para compreender a problemática da Multideficiência e inclusão educativa destes alunos, importa saber quais as atitudes evidenciadas pelos diversos intervenientes no seu processo de ensino-aprendizagem. Procurámos analisar as atitudes de 93 sujeitos que integram a comunidade educativa a que pertencem as 5 UAM em estudo. Verificámos que variáveis como as funções desempenhadas, o grau académico e a região influenciam as atitudes dos sujeitos. Por outro lado, importa também verificar se existe relação entre a qualidade da resposta educativa prestada e as atitudes dos demais intervenientes. Procedemos à observação das UAM para a recolha de informações relativas ao espaço, recursos humanos, recursos materiais e seu funcionamento. Através de uma análise comparativa, verificámos que a qualidade do funcionamento das UAM influencia as atitudes dos sujeitos em relação à inclusão educativa de alunos com Multideficiência nas escolas de ensino regular.Item Eu existo e estou aqui! : Intervenção junto de uma jovem com necessidades educativas especiais e melhoria do envolvimento parental(2011) Piedade, Dalila Maria Inverno Fialho; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O trabalho que aqui se apresenta pretende mostrar as estratégias e actividades utilizadas com uma jovem com Necessidades Educativas Especiais, pertencente a um meio sócio-económico-cultural desfavorecido, cuja mãe e Encarregada de Educação não compreende nem valoriza o papel da escola a par de manifestar baixas expectativas face às competências académicas da sua filha o que a leva a não investir na vida escolar da mesma. Foram realizadas diversas diligências no sentido de se fazer um levantamento acerca de toda a problemática que envolve a aluna. Para tal foi consultada documentação diversa referente ao meio, à escola, à turma e à aluna, aplicação de questionários e entrevistas a pessoas ligadas ao percurso escolar desta jovem, bem como a outro encarregado de educação de um aluno da mesma escola que serviu como termo de comparação. Após a recolha de toda a informação que considerámos importante, levou-se a cabo à planificação, e a consequente avaliação. Esta intervenção teve como principais propósitos desenvolver o perfil educacional da aluna e modificar a postura da mãe e Encarregada de educação face à Escola e consequentemente fazê-la criar expectativas positivas face à sua educanda o que potenciará a Inclusão da mesma.Item Deficiência intelectual : transição para a vida activa(2011) Pestana, Miguel Ângelo Gonçalves; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.Nos dias de hoje, a luta contra a discriminação e o combate ao preconceito têm tido grandes conquistas em diversas áreas, assistindo-se a uma certa evolução numa sociedade com uma visão cada vez mais humana. Os cidadãos portadores de deficiência, apesar de terem estado à margem da sociedade por muitos e longos anos, começam a ter voz nas questões sociais e quotidianas. Paralelamente, uma sociedade cada vez mais globalizada evoca a necessidade de uma maior aposta na educação e formação dos cidadãos em prol de uma vida mais justa e igualitária. Assim, as pessoas com deficiência deverão, mais do que nunca, tentar equipar-se e dotar-se de todo um conjunto de meios possíveis que possibilitem o seu êxito profissional, bem como o sentimento de realização pessoal e social no trabalho que desempenham. Em virtude da importância que se dá no contexto actual à transição para a vida activa de jovens com deficiência pretende-se, com este projecto de investigação, compreender, analisar e optimizar as áreas de competência adquiridas, em aquisição e não adquiridas de um grupo de alunos com Deficiência Intelectual em formação prática em contexto de trabalho.Item As percepções dos professores face às dificuldades de aprendizagem específicas : que práticas face à Discalculia(2011) Cardoso, Carlos Alberto de Almeida; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.O constante insucesso na disciplina de matemática tem preocupado os seus intervenientes, desde a tutela a toda a comunidade educativa, o que perfaz que os docentes da disciplina tenham mais responsabilidade e exposição mediática. Aliado a este insucesso, está também a problemática das dificuldades de aprendizagem específicas, que tem sido fonte de preocupação por parte de docentes e investigadores. A escola tal como está revela ineficácia na forma como lida com as dificuldades manifestadas por alguns alunos, sobretudo os que revelam imensas dificuldades na aprendizagem das operações matemáticas e falhas no raciocino lógico-matemático, derivadas de desordens de carácter neuro-processológico, sendo que estes, em termos de inteligência apresentam parâmetros considerados normais, podendo até sobressair noutras áreas. É comum também, não revelarem problemas afectivos ou emocionais, no entanto, esta dificuldade pode estar associada também a outras como a dislexia, disfasia, dispraxia, ... podendo verificar-se tanto em crianças como nos adultos. Aos docentes, exige-se um constante estado de atenção face aos sinais de insucessos manifestados pelos alunos, sobretudo logo nos primeiros anos de escola, a fim de atenuar os transtornos destas crianças e fomentar um clima de sucesso educativo. Este estudo pretende aprofundar conhecimentos sobre alguns factores que causam dificuldades e ou transtornos na aprendizagem da matemática, nomeadamente os ligados às dificuldades de aprendizagem, mais especificamente à Discalculia. É também uma vontade minha, perceber as percepções dos professores do ensino básico que estão implicados na aprendizagem da disciplina relativamente ao seu grau de importância, tendo estes concentrado as suas opiniões nas opções muito importante e bastante importante. Quanto ao grau de frequência com que os seus alunos desenvolvem os objectivos propostos no programa de matemática para o ensino básico, indicaram maior concentração de respostas entre o algo frequente e o frequente. Pretendeu-se igualmente verificar as suas percepções sobre as DA e o perfil dos alunos com DA e se estão sensibilizados para identificar e/ ou orientar as crianças com estes problemas, usando estratégias educativas inclusivas. Tendo-se verificado que não existe uma ideia clara sobre a noção de DA, apesar de na noção de Discalculia na sua maioria terem optado pela opção correcta.Item A formação de professores para a intervenção na e a prevenção da indisciplina(2011) Palma, Cristina Maria Correia; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.A escolarização obrigatória, a heterogeneidade da população discente, as desigualdades económicas e sociais, geram fenómenos preocupantes de indisciplina e exigem uma constante mudança no exercício da profissão docente, implicando, desde logo, a exigência de atitudes permanentes de questionamento das suas práticas e atualização dos seus saberes. Centrando-se a problemática da indisciplina, numa perspetiva de intervenção e prevenção, este estudo procede a uma identificação da atuação dos professores do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico de um Agrupamento de Escolas, com o objetivo de perspetivar a forma como a formação contínua poderá vir a responder às necessidades destes professores para intervirem na e prevenirem a indisciplina. E ainda, apresentar algumas estratégias ao nível da prática pedagógica e da relação pedagógica, que em nosso entender, podem contribuir para uma gestão eficaz da sala de aula, que previna a ocorrência da indisciplina. Por outro lado, a análise dos resultados da nossa investigação permitiram constatar que, os professores inquiridos estão predispostos a frequentar ações de formação contínua para conceberem e desenvolverem práticas pedagógicas e relacionais favorecedoras de um clima de aprendizagem.Item Estratégias para o desenvolvimento de competências comunicativas de uma criança com Síndrome de Klinefelter(2011) Vicente, Cristina Maria Cordeiro; Cardoso, Carlos, orient.O presente estudo tem como principal objectivo promover a melhoria das competências comunicativas de uma criança portadora da Síndrome de Klinefelter. Para cumprir este objectivo foi feita uma revisão de literatura acerca das características, do diagnóstico e da intervenção nesta Síndrome. Tal revisão de literatura permitiu elaborar um plano de 10 sessões, durante aproximadamente três meses (Janeiro, Fevereiro e Março de 2011), visando identificar e explorar as estratégias mais adequadas a esta criança e a esta problemática. Esta pesquisa inscreve-se no tipo investigação-acção, centradas em estratégias para o desenvolvimento de competências comunicativas, especificamente de uma criança com Síndrome de Klinefelter, no qual as sessões de terapia constituíram o contexto da investigação. A realização do presente trabalho revelou algumas dificuldades e limitações devidas ao cariz da própria investigação e pelas características inerentes a este Síndrome. Contudo, os resultados demonstram que através das estratégias utilizadas ao longo das sessões, é possível constatar um melhoramento nas competências comunicativas desta criança, na aquisição de uma maior consciência das regras para a formação de frases e consequente generalização a outros contextos de vivencia do Leonardo. Pretendemos que os resultados deste trabalho sejam um contributo positivo para o melhoramento das práticas educativas de quem convive com a criança, e de outras crianças portadoras desta síndrome de modo a que se desenvolvam de forma mais harmoniosa e adequada às suas capacidades e limitações.Item A atitude dos professores como meio de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais(2011) Monteiro, Susana Maria da Silva; Sousa, Luís de, orient.O objectivo deste estudo foi analisar o papel do professor na construção da escola inclusiva. Pretendemos saber se na prática os professores tomam atitudes de incluir todos os alunos com ou sem Necessidades Educativas Especiais na mesma sala de aula e se há colaboração e entreajuda entre o professor de turma e o professor de Educação Especial. Para esse efeito foi aplicado um questionário a professores do Ensino Regular e a professores de Educação Especial onde puderam assinalar de que forma agem e estão preparados/formados para a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais. Os resultados obtidos demonstraram que no geral, os professores estão de acordo com a escola inclusiva ainda que apontem alguns entraves quanto aos alunos receberem exclusivamente apoio na sala de aula e permanecerem todo o horário lectivo na sala. Consideram também que a dificuldade em lidar com a diversidade podia ser minimizada através de acções de formação nesta área. Segundo Silva (2009), a inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organização e da gestão na sala de aula e na própria escola enquanto instituição. Acreditamos que só desta forma se pode proporcionar aos alunos marcados pela diferença, que é um valor em si mesma (Rodrigues, 2006; Leitão, 2006; Sanches & Teodoro, 2006; Silva, 2009), as mesmas experiências, aprendizagens e vivências que são proporcionadas aos restantes colegas.Item Inclusão de crianças com Trissomia 21 no Ensino Regular(2011) Pimentel, Ana Claúdia Saraiva; Correia, Anabela, orient.A temática da inclusão é uma das mais pertinentes da actualidade educativa. Inserir alunos com necessidades educativas especiais, principalmente os portadores de deficiência, nas turmas regulares e facultar-lhes os recursos humanos e materiais necessários para um pleno desenvolvimento e aproveitamento das suas capacidades, nem sempre é tarefa fácil, pois as escolas muitas vezes não estão ainda preparadas para dar resposta a essa heterogeneidade. Neste estudo pretendemos perceber o tema da inclusão nas necessidades educativas especiais, mais concretamente no Síndrome de Down. Para tal pesquisamos diversos autores para encontrar uma linha de pensamento útil e aplicável na realidade escolar. Algumas estratégias que promovem a inclusão destas crianças no ensino regular irão ser analisadas no presente trabalho.A Presente investigação resulta de uma preocupação pessoal e profissional relativa à integração de crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular, partindo da seguinte questão: Como é que a escola pode ser inclusiva para crianças com Trissonomia 21? Segundo a legislação portuguesa, a escola deve ser inclusiva e universal, uma escola para todos, embora por vezes isto não se verifique e continua a existir alguma exclusão. Pretendemos perceber e analisar melhor esta temática colocando como hipóteses de trabalho: A escola está preparada para educar e incluir crianças com síndrome de Down e as metodologias usadas pelos docentes são eficazes nesta inclusão.Item Comunicação e linguagem na síndrome de down(2011) Martinho, Liliana Sofia Tavares; Gonçalves, Maria Cristina Saraiva, orient.O trabalho “Comunicação e linguagem na Síndrome de Down” surgiu da necessidade de aprofundar o conhecimento sobre esta patologia e perceber a forma de estar tão especial destas crianças, para poder dar-lhes o melhor enquanto educador. Atenta nos objectivos profissionais, planeou-se um estudo, onde se tentasse reflectir sobre a problemática da Síndrome de Down e assim, salientar o facto de que uma criança ou jovem com esta problemática pode ter uma vida integrada na sociedade. Pretende-se ainda compreender os mecanismos de comunicação e linguagem, pois a linguagem verbal é o instrumento ou meio de comunicação e representação por excelência. A linguagem é um dos aspectos mais importantes a ser desenvolvido por qualquer criança, para que possa relacionarse com as outras pessoas e integrar-se no seu meio social. Neste sentido, fez-se um estudo para perceber se os educadores estão sensibilizados para esta problemática e se procuram encontrar estratégias e recursos que facilitem e desenvolvam a comunicação e a linguagem promovendo a motivação e a igualdade de oportunidades à criança com Síndrome de Down, considerando as suas necessidades e especificidades no desenvolvimento da planificação pedagógica para todo o grupo.Item Dificuldades de Linguagem Oral/Dificuldades de Aprendizagem : atitudes e representações sociais de professores(2011) Paulo, Maria Fernanda Esteves da Costa; Pereira, Rafael Silva, orient.Este estudo está estruturado em duas partes, uma parte teórica e uma parte prática, iniciando-se a primeira com uma abordagem ao conceito de Necessidades Educativas Especiais na perspetiva de Madureira & Leite (2003) e ao contributo desta terminologia (NEE) para uma visão socialmente menos estigmatizante dos problemas dos alunos com deficiência, ao mesmo tempo trazendo implicações no âmbito da intervenção da Educação Especial. Aqui é feita uma distinção entre o que se entende por necessidades especiais e necessidades educativas especiais, em virtude destes conceitos constituírem fonte de imprecisão e confusão entre os teóricos e práticos, finalizando com um excerto do decreto-lei 3/2008, que apenas abrange as crianças com dificuldades de oralidade se estas forem provenientes de outras problemáticas, de caracter permanente e interfiram com a sua funcionalidade. De acordo com as últimas reformas feitas na Educação especial e a entrada em vigor do referido artigo, é feito uma reflexão sobre a sua relação com a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade), desde a sua criação à adaptação para crianças e jovens. Este documento é de carater obrigatório no processo de avaliação das crianças com necessidades Educativas Especiais, daí a sua grande importância. Relativamente às dificuldades de linguagem/dificuldades de aprendizagem, tema deste trabalho, é feito o seu enquadramento de acordo com este último documento. Ao abordar o tema do trabalho importa falar sobre o principal objetivo da comunicação, e a sua importância para o homem desde o seu aparecimento, do ponto de vista pessoal e social, de acordo com alguns autores que se debruçam sobre o estudo da comunicação e linguagem oral. Sobre esta, fala-se das principais fases de desenvolvimento na criança e a distinção entre linguagem e comunicação, tendo como ferramentas a fala e língua, as implicações das dificuldades de linguagem nas de aprendizagens dos alunos, a sua importância nas relações sociais e a relação das dificuldades de linguagem oral e dificuldades de aprendizagem com cérebro. Uma vez que neste trabalho se pretender explorar essencialmente a linguagem oral, aquela que é mais presente no quotidiano de todos os alunos, mesmo dos mais jovens que ainda não ingressaram no primeiro ciclo, faz-se a distinção entre a vertente oral e escrita, abordando as caraterísticas de ambas e relacionando as dificuldades de oralidade com as dificuldades de escrita, assim como algumas estratégias de estimulação de escrita e leitura que pode ser feita ao nível da sala de aulas como em casa com os pais. São apresentadas diferentes teorias explicativas, de acordo com alguns autores, sendo referido o contributo destes para estudo do desenvolvimento da linguagem, e compreensão das dificuldades de aprendizagem de forma a distinguir dentro desta problemática: dificuldades de linguagem, dificuldades específicas de linguagem e atrasos de linguagem. Apesar da diferença entre todos estes termos, é referido que o trabalho está mais direcionado para as dificuldades específicas de linguagem, o termos utilizado ao longo do trabalho será dificuldades de linguagem oral ou de oralidade, não ignorando a causa da problemática, valoriza sim o seu efeito ao nível das aprendizagens. No que diz respeito às dificuldades de aprendizagem, começa-se por apresentar algumas tentativas de definição de alguns autores, surgindo assim a distinção entre dificuldades de aprendizagem e transtornos de aprendizagem, sendo estes últimos de carater irreversível. O fato de um aluno ter dificuldades de aprendizagem não implica a existência de uma deficiência mental ou um rendimento intelectual inferior, comparativamente com os restantes da sua idade, as dificuldades de aprendizagem podem ser ultrapassadas, ao contrário dos transtornos de aprendizagem. Abordam-se também as caraterísticas existentes nos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, segundo Nielsen (1999), e as diferentes vertentes de estudo das mesmas, verificando-se uma relação e complementaridade entre estas teorias de estudo e a sua importância para o conhecimento cada vez mais aprofundado deste tema, que tem vindo a refletir-se na procura e implementação de novas medidas educativas e no apoio mais eficaz dos alunos com dificuldades de linguagem/dificuldades de aprendizagem, por todos os técnicos que trabalham com crianças com estas caraterísticas. São mencionadas as dificuldades dos professores do ensino regular perante a existência destes alunos na sua turma, na sua falta de formação, segundo alguns teóricos, onde é apontado o erro à formação inicial de professores, com currículo insuficiente em disciplinas no âmbito da Educação Especial e na prática pedagógica durante a formação. A primeira parte do trabalho termina com a apresentação medidas e estratégias de intervenção educativa, de forma de colmatar as dificuldades que são aqui abordadas, destacando-se como estratégia a intervenção precoce, terapias fora da sala de aulas, o ensino direto e a atividade lúdica, sendo a primeira e a última as mais valorizadas neste trabalho. É dado bastante evidência à atividade lúdica por ser muitas vezes desvalorizada quando se trata de crianças que já não estão em idade pré-escolar, mas continua a ser a que proporciona maior motivação nos alunos em qualquer nível etário desde que as atividades tenham em conta a sua idade. A segunda parte do trabalho inicia-se com a apresentação do enquadramento empírico e é constituída por vários pontos onde são descritos os procedimentos metodológicos adotados para realizar o estudo, através da metodologia quantitativa com análise descritiva de dados. O problema que motivou a realização deste trabalho foi a constatação da existência de inúmeras crianças em idade escolar com problemas de linguagem oral/dificuldades de aprendizagem, sendo causa de cansaço e angústia para muitos dos professores do ensino regular. Os indivíduos que constituem a amostra desta pesquisa são professores dos Apoios Educativos, Educação Especial e do Ensino Regular, que lecionam desde jardim-de-infância ao ensino secundário, em escolas da região norte do país. A sua idade varia entre os 21 até além dos 50 anos, com tempo de serviço compreendido entre o primeiro ano e superior a 20 anos de tempo de serviço, são professores que exercem funções em ambos os setores, público e privado, pertencentes ao quadro e contratados, de ambos os sexos. Através de um inquérito por questionário, validado anteriormente, feito a professores de ensino regular e educação especial e apoios educativos, conclui-se que a opinião dos professores inquiridos vai de encontro à de alguns teóricos, é difícil para os professores do ensino regular por em prática as estratégias definidas para os alunos com dificuldades de linguagem/ dificuldades de aprendizagem sem apoio de Educação especial, e que o ensino regular é insuficiente para que estes alunos atinjam as metas do currículo comum da turma.Item A autoconcepção dos professores sobre a criança autista em contexto escolar(2011) Rebelo, Liliana Catarina Correia Pinto; Saraiva, Cristina, orient.Este trabalho tem como tema central “As Crianças Autistas em Contexto Escolar”, mirando particularmente a concepção que os professores, do Primeiro e Terceiro Ciclos, têm sobre as crianças autistas em contexto escolar. É cada vez mais usual ouvir falar em autismo e em crianças autistas, mas estarão os professores de hoje preparados para ter uma criança autista na sala de aula? Os professores sabem o que é o autismo? Estes tiveram formação específica para lidar com crianças NEE/ autistas? Estas são as questões que serão tratadas ao longo do estudo efectuado. Atendendo à questão de investigação formulada, este estudo é não experimental, visto que se trata de um estudo no qual se pretende explorar acontecimentos, à medida que eles ocorrem naturalmente, não existindo intervenção no grupo inquirido e qualitativo visto que tem por finalidade compreender e interpretar, mais do que avaliar (FORTIN, 2003). Quanto ao tempo em que decorre, este estudo é transversal uma vez que a análise dos fenómenos é feita num único “momento”, não existindo, portanto, período de seguimento dos indivíduos. Como método de colheita de dados para a investigação, recorreu-se ao questionário, por ser um método que permite obter um conjunto de informações mais ricas e abundantes, que melhor retrata o alvo do estudo. A amostra foi de 200 professores: 100 que leccionam no 1º Ciclo e 100 que leccionam ao 3º Ciclo. Os dados obtidos confirmam que os actuais professores não têm preparação para trabalhar com este tipo de crianças e para além desta falta de preparação, desconhecem o que é o autismo.