ESEAG - Dissertações de Mestrado
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Item A receptividade dos empresários face à inclusão profissional da pessoa portadora de deficiência mental(2011) Soares, Sónia Maria Pereira; Sousa, Luís de, orient.A realização deste trabalho contou com algumas ajudas que desde já gostaria de agradecer, nomeadamente ao Director da Escola Superior de Educação Almeida Garrett Prof. Doutor Jorge Serrano pela oportunidade que proporcionou em prosseguir os meus estudos. Ao orientador Prof. Doutor Luís Sousa pela paciência e dedicação com que orientou este trabalho, patenteando disponibilidade, quando solicitado. Aos empresários e todos os envolvidos, que ajudaram a fundamentar este estudo. À minha família, pela generosidade e amor demonstrados. À ESEAG, como instituição que possibilitou um intercâmbio académico e pedagógico no âmbito deste curso de mestrado. A todos os Professores que me acompanharam ao longo das aulas com o seu saber na parte curricular deste mestrado. A todos aqueles que, apesar de não serem mencionados, colaboraram directa ou indirectamente para a realização deste trabalho que empreendemos.Item Atitude dos professores do 1º e 2º ciclos do ensino básico face à inclusão de alunos com dislexia no ensino regular(2011) Lopes, Maria Cristina Santos; Pereira, Rafael Silva, orient.Através dos tempos, a legislação que disciplina a Inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, sofreu transformações que conduziram a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas, pela Inclusão destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Desta forma, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a inclusão de Disléxicos. O seu objectivo principal foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor inclusão, de alunos com Dislexia. Tendo em conta os objectivos que regulam este estudo e fundamentam este trabalho, a selecção metodológica deliberada tem um carácter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo. (Doyle, 1978), após uma recolha de dados por questionário triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos convictos de que ― as técnicas triangulares nas Ciências Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista‖ (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulação com predominância das técnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituída por docentes do 1º, 2º Ciclos, do concelho de Baião. Utilizamos como instrumento para a recolha de dados, um questionário com catorze perguntas fechadas, por nós elaborado, que foi preenchido individualmente pelos professores. Posteriormente os resultados foram analisados para testar a hipótese descrita. A análise dos resultados permitiu retirar as seguintes conclusões: 1) As atitudes dos docentes perante a integração de alunos disléxicos que afirmam que não criam dificuldades no processo de ensino/aprendizagem são mais favoráveis do que os docentes que acham que a integração desses alunos cria dificuldades no processo de ensino/aprendizagem; 2) Há uma maior percentagem de professores que consideram que a inclusão de alunos disléxicos tem como aspecto positivo a promoção de igualdade; 3) A proporção de docentes que concorda com alunos disléxicos na turma é significativamente mais elevada do que a proporção de docentes que não concordam com esses alunos na turma. Se os professores concordam com os alunos disléxicos na turma, se promovem aspectos positivos tais como a igualdade, e se afirmam que os mesmos não causam dificuldades no processo de ensino aprendizagem, automaticamente apresentam uma atitude positiva favorecendo a inclusão do aluno em turmas regulares.Item Hiperactividade Défice de Atenção(2011) Ribeiro, Isabel Catarina Monteiro; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.As crianças com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção, ou PHDA, podem ser um verdadeiro desafio para os pais, professores e para os próprios. Existem vários subtipos de PHDA, dependendo da combinação de sintomas que a criança apresenta. Algumas crianças são predominantemente hiperactivas ou impulsivas, enquanto outras apresentam significativas dificuldades de atenção, sem serem hiperactivas ou impulsivas. O objectivo fundamental deste trabalho é tornar-se um instrumento de trabalho para os professores, de forma a tornar possível o processo de ensino-aprendizagem, um sucesso para o aluno, tanto do ponto de vista cognitivo como do ponto de vista social e emocional, para além de sensibilizar os docentes para uma problemática que vai muito além de uma “irrequietação, agressividade e má-educação”, como geralmente apelidam estes alunos. Sendo assim, o presente trabalho é dividido em duas partes estando subdividida em seis capítulos. Na primeira parte, fazemos uma abordagem teórica: Evolução do Conceito de Educação Especial, Hiperactividade-Abordagem do Conceito e P.H.D.A e a Escola. Na segunda parte apresentamos um enquadramento empírico: Metodologia, Estudo de Caso e por fim uma reflexão critica ao trabalho desenvolvido.Item Inclusão de crianças com trissomia 21 : o impacto da formação em necessidades educativas especiais na atitude dos docentes(2011) Pereira, Cristina Manuela Azevedo; Sequeira, Paulo, orient.O presente estudo procura reflectir sobre as atitudes dos professores com e sem formação em Necessidades Educativas Especiais perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular de três agrupamentos do concelho de Baião. No estudo foram inquiridos 80 professores com e sem formação especializada, (40 em 2008 e os restantes 40 em 2011), os quais foram submetidos a um inquérito por questionário, cujas respostas foram analisadas estatisticamente. A elaboração deste trabalho constitui um desafio face à inclusão de crianças com Trissomia 21, as quais nem sempre o sistema educativo consegue dar uma resposta adequada. É necessário fazer emergir novos paradigmas, adequados às necessidades de cada aluno. A inclusão é ainda uma questão complexa, que exige algumas mudanças, nomeadamente de atitudes. O objectivo final deste estudo é determinar se a formação especializada dos professores influencia na atitude destes perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular, nos diferentes anos. Apesar dos professores sentirem algumas dificuldades ao nível dos recursos humanos e pedagógicos, constatamos que os professores com formação especializada apresentam atitudes positivas face à inclusão destes alunos e que com o passar dos tempos, os professores sem formação desenvolvem atitudes desfavoráveis face à inclusão dos mesmos no ensino regular.Item (Vi)ver o Autismo(2011) Costa, Liliana Paula Meneses; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.O presente estudo incidiu sobre a temática do trabalho de grupo enquanto estratégia de Intervenção Educativa para crianças autistas. Assim, tendo em conta tudo o que envolve a patologia do autismo, sentiu-se necessidade de fazer uma pesquisa bibliográfica exaustiva, de forma a que todos os conhecimentos apreendidos contribuam para um maior esclarecimento para todos os que procurem estar informados e/ou saber mais sobre o Autismo. Este trabalho de investigação decorreu no sentido de esclarecer as dúvidas, sobre a intervenção feita nas escolas, com autistas, e a consideração pelo trabalho em grupo com estes alunos, bem como a comparação dos resultados entre um agrupamento de escolas com Unidade de Multideficiência e um agrupamento de escolas com Unidade de Ensino Estruturado e Autismo, sendo que o último terá todas as problemáticas associadas ao autismo como realidade mais próxima. Aplicou-se um questionário aos agrupamentos de escolas, a vários professores, de vários ciclos, no sentido de aprofundar e recolher informação sobre o conhecimento do autismo pela classe docente, informação sobre o tipo de intervenção a praticar e compreender se os professores vêem o trabalho em grupo com alunos regulares e autistas como factor interveniente na aprendizagem do autista. Entrevistou-se um docente da Unidade de Ensino Estruturado e Autismo sobre as temáticas abordadas neste trabalho, tentando compreender a perspectiva de alguém que contacta diariamente com alunos autistas. Os dados obtidos durante esta investigação permitiram compreender melhor a patologia do autismo e as vantagens de desenvolver dinâmicas de trabalho em grupo envolvendo alunos autistas. Tendo sido feita, ao longo deste trabalho, a descrição dos aspectos mais relevantes destas temáticas.Item A satisfação na docência com a inclusão de alunos autistas(2011) Viveiros, Maria Catarina Teixeira Mendes; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.Este projecto tem como objectivos analisar de que forma a satisfação na docência poderá influenciar as práticas educativas na inclusão de crianças com Autismo e perceber qual a perspectiva dos docentes em relação a esta problemática. Participaram neste estudo 179 docentes do primeiro ciclo do ensino básico e educadores. Conclui-se que são as docentes do sexo feminino, mais jovens e com menos tempo de serviço, aquelas que possuem atitudes mais favoráveis face à inclusão de crianças autistas. Concordam que as discentes deveriam estar inseridas em escolas especializadas, reconhecem a necessidade de recorrer à ajuda de um especialista e consideram muito importante possuir formação específica nas necessidades educativas especiais.Item Lideranças transformacional, transacional e laissez-faire : um estudo de caso(2011) Góis, Carina Sequeira; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O presente trabalho é uma investigação quantitativa que se propõe relacionar vários níveis de liderança e diferentes tipos de liderança nos estabelecimentos do 1.º ciclo de um agrupamento de escolas, através do levantamento e análise das perceções dos professores que aí exercem funções. O instrumento de recolha de dados que utilizámos foi o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ) da autoria de Avolio e Bass (2004). O objetivo primordial foi aferir a incidência de comportamentos de liderança transformacional, transacional e laissez-faire num agrupamento de escolas, de forma a contribuir para a discussão e reflexão acerca das lideranças em contexto escolar. As principais conclusões que extraímos deste estudo foram que existe uma liderança vincada na nossa amostra, predominantemente Transformacional. Para além disso, verificámos que não foram percecionados nos líderes comportamentos característicos da Liderança Laissez-Faire.Item Qual o impacto no desempenho cognitivo pela aplicação do plano nacional de matemática adaptado a uma criança com défice cognitivo ligeiro(2011) Afonso, Cátia Alexandra Silva da Costa; Mateus, Nuno, orient.Este trabalho encontra-se inserido na modalidade de projecto de investigação acção e pretende ajudar um aluno, matriculado no 2º ano de escolaridade do 1º Ciclo do Ensino Básico, actualmente com nove anos, com défice cognitivo ligeiro, a obter melhores resultados ao nível do desempenho cognitivo. Adoptámos uma abordagem qualitativa, com recurso a instrumentos de recolha de dados como, entrevista, observação participativa, o diário de campo e a avaliação diagnóstica WISC III. Com este estudo, proporcionámos ao aluno a possibilidade de trabalhar conteúdos programáticos no âmbito da matemática, com recurso a estratégias pedagógicas recomendadas pelo Ministério da Educação, no Novo Plano Nacional de Matemática. Utilizámos estratégias de aprendizagem que procurassem satisfazer as necessidades do aluno, com acesso a experiências activas, com respeito pelo seu ritmo de trabalho, também, através da repetição constante dos conteúdos. Permitimos ao aluno que fizesse aprendizagem de forma cooperativa, de modo a que se garantisse sempre a motivação, durante todo o processo. Após a intervenção, procedemos a um balanço dos resultados obtidos nas actividades e a uma avaliação final das suas capacidades cognitivas.Item Sabes? Juntos aprendemos melhor : práticas para a inclusão educativa de um aluno com Paralisia Cerebral(2011) Ferreira, Lurdes Raquel dos Santos Telo; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Este trabalho pretende mostrar como se fomentou a colaboração entre docentes com o objectivo de promover a inclusão de um aluno com paralisia cerebral na sala de aula, recorrendo a estratégias e a actividades que procuraram assegurar uma melhoria ao nível da sua actividade e participação, promover a amizade entre o aluno e os seus colegas e proporcionar o bem estar psico-afectivo do aluno na escola. Foi feito um levantamento de informação considerada relevante, através da consulta a documentação diversa e da aplicação de algumas técnicas de recolha de dados. Verificou-se que a professora não tomava a iniciativa em assegurar a participação do aluno nas actividades desenvolvidas dentro da sala de aula, no ginásio, no recreio, em visitas de estudo, e que a interacção entre os alunos era muito limitada. As reduzidas oportunidades oferecidas ao aluno para vivenciar situações de aprendizagem constituiam obviamente uma barreira ao acesso ao currículo e ao seu sucesso educativo. A informação recolhida permitiu a elaboração de uma planificação e direccionou a intervenção para as áreas da socialização, comunicação, cooperação entre docentes, subdividindo-se esta última nas áreas de atitude relacional e área académica. O propósito da intervenção foi o de auxiliar e incentivar a professora titular de turma de um aluno em situação de deficiência a acreditar que o seu aluno, à semelhança dos outros, também tem um grande potencial de aprendizagem e, através deste espírito colaborativo, fomentar a inclusão do aluno na turma e na escola.Item A Inclusão de uma Criança com Síndrome do X Frágil – Estudo de Caso(2011) Azevedo, Maria Lisete Bravo; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Este projecto avaliou a importância da necessidade de inclusão de crianças com Síndrome de X – Frágil (uma patologia integrada no quadro vasto da deficiência mental) e a sua contribuição para o seu desenvolvimento Além dos profissionais especializados contribuírem para o desenvolvimento destas crianças, a família assume um papel importante. É desta forma que a intervenção dos mesmos assume um papel fulcral e decisivo na sua vida. Com este projecto pretendeu-se demonstrar a realidade das crianças com Síndrome de X - Frágil e avaliar a importância da Intervenção e Inclusão destas crianças, bem como a perspectiva dos Educadores e Professores de Educação Especial. Definiu-se assim, no Enquadramento Teórico, uma abordagem à relação entre Família e comunidade educativa, família e sociedade, a criança com Síndrome de X – Frágil e o conceito de Inclusão Educativa. Na segunda parte deste trabalho, a do Enquadramento Empírico, teve como base de investigação descobrir de que forma a escola se organiza para acolher uma criança com Síndrome do X Frágil, aprofundando, tanto quanto possível, até que ponto todas as medidas deliberadas pela escola, como organização institucional e como fonte de recursos humanos, integram toda uma ideologia decorrente da Educação Inclusiva. Este trabalho foi então, o resultado de uma investigação aturada e atenta a uma situação particular, a qual pretendeu ser o móbil de uma aprendizagem e de reflexões para a prática futura como profissional especializada na área da Educação Especial.Item O docente e o mundo misterioso do Autismo(2011) Macedo, Elisa Daniela Nogueira; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.A integração das crianças com N.E.E. nas salas de aula, veio trazer alguns desafios aos professores. Perante isto devem procurar formação adequada de forma a criar condições capazes de assegurar a todas as crianças a dignificação social e a sua valorização pessoal. Devem também criar igualdade de oportunidades, para assim, garantir o sucesso de todas as crianças. O meu projecto centra-se na problemática do síndrome de autismo. Assim, a pergunta de partida para este estudo foi: - Os professores estão preparados para identificar e intervir com crianças portadoras do síndrome de autismo? Esta questão fez com que fossem levantadas as seguintes hipóteses: H0- A formação dos professores não influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. H1- A formação dos professores influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. O objectivo principal deste estudo foi: - Conhecer qual a formação que os professores possuem para identificar e intervir com estas crianças. Este trabalho é de natureza teórica/prático, tem por base a análise dos dados que foram recolhidos através de 50 inquéritos feitos, por escrito, a professores do 1º Ciclo, a leccionarem em turmas do ensino regular. Para o respectivo tratamento de dados utilizaram-se medidas estatísticas consideradas mais importantes e relevantes. As conclusões primordiais a que se cheguei, com este estudo, foram que: - Há ainda professores que não concordam com a integração das crianças autistas nas escolas regulares; - A maioria considera que todos ganham com a integração; - Têm algum conhecimento de algumas características do Autismo, pelo que, foram referidos os aspectos que devem sofrer adaptações na escola, tendo em vista o ingresso na escola de uma criança autista. Estes dados vieram confirmar, parcialmente, a nossa hipótese de investigação.Item Dificuldades de Linguagem Oral/Dificuldades de Aprendizagem : atitudes e representações sociais de professores(2011) Paulo, Maria Fernanda Esteves da Costa; Pereira, Rafael Silva, orient.Este estudo está estruturado em duas partes, uma parte teórica e uma parte prática, iniciando-se a primeira com uma abordagem ao conceito de Necessidades Educativas Especiais na perspetiva de Madureira & Leite (2003) e ao contributo desta terminologia (NEE) para uma visão socialmente menos estigmatizante dos problemas dos alunos com deficiência, ao mesmo tempo trazendo implicações no âmbito da intervenção da Educação Especial. Aqui é feita uma distinção entre o que se entende por necessidades especiais e necessidades educativas especiais, em virtude destes conceitos constituírem fonte de imprecisão e confusão entre os teóricos e práticos, finalizando com um excerto do decreto-lei 3/2008, que apenas abrange as crianças com dificuldades de oralidade se estas forem provenientes de outras problemáticas, de caracter permanente e interfiram com a sua funcionalidade. De acordo com as últimas reformas feitas na Educação especial e a entrada em vigor do referido artigo, é feito uma reflexão sobre a sua relação com a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade), desde a sua criação à adaptação para crianças e jovens. Este documento é de carater obrigatório no processo de avaliação das crianças com necessidades Educativas Especiais, daí a sua grande importância. Relativamente às dificuldades de linguagem/dificuldades de aprendizagem, tema deste trabalho, é feito o seu enquadramento de acordo com este último documento. Ao abordar o tema do trabalho importa falar sobre o principal objetivo da comunicação, e a sua importância para o homem desde o seu aparecimento, do ponto de vista pessoal e social, de acordo com alguns autores que se debruçam sobre o estudo da comunicação e linguagem oral. Sobre esta, fala-se das principais fases de desenvolvimento na criança e a distinção entre linguagem e comunicação, tendo como ferramentas a fala e língua, as implicações das dificuldades de linguagem nas de aprendizagens dos alunos, a sua importância nas relações sociais e a relação das dificuldades de linguagem oral e dificuldades de aprendizagem com cérebro. Uma vez que neste trabalho se pretender explorar essencialmente a linguagem oral, aquela que é mais presente no quotidiano de todos os alunos, mesmo dos mais jovens que ainda não ingressaram no primeiro ciclo, faz-se a distinção entre a vertente oral e escrita, abordando as caraterísticas de ambas e relacionando as dificuldades de oralidade com as dificuldades de escrita, assim como algumas estratégias de estimulação de escrita e leitura que pode ser feita ao nível da sala de aulas como em casa com os pais. São apresentadas diferentes teorias explicativas, de acordo com alguns autores, sendo referido o contributo destes para estudo do desenvolvimento da linguagem, e compreensão das dificuldades de aprendizagem de forma a distinguir dentro desta problemática: dificuldades de linguagem, dificuldades específicas de linguagem e atrasos de linguagem. Apesar da diferença entre todos estes termos, é referido que o trabalho está mais direcionado para as dificuldades específicas de linguagem, o termos utilizado ao longo do trabalho será dificuldades de linguagem oral ou de oralidade, não ignorando a causa da problemática, valoriza sim o seu efeito ao nível das aprendizagens. No que diz respeito às dificuldades de aprendizagem, começa-se por apresentar algumas tentativas de definição de alguns autores, surgindo assim a distinção entre dificuldades de aprendizagem e transtornos de aprendizagem, sendo estes últimos de carater irreversível. O fato de um aluno ter dificuldades de aprendizagem não implica a existência de uma deficiência mental ou um rendimento intelectual inferior, comparativamente com os restantes da sua idade, as dificuldades de aprendizagem podem ser ultrapassadas, ao contrário dos transtornos de aprendizagem. Abordam-se também as caraterísticas existentes nos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, segundo Nielsen (1999), e as diferentes vertentes de estudo das mesmas, verificando-se uma relação e complementaridade entre estas teorias de estudo e a sua importância para o conhecimento cada vez mais aprofundado deste tema, que tem vindo a refletir-se na procura e implementação de novas medidas educativas e no apoio mais eficaz dos alunos com dificuldades de linguagem/dificuldades de aprendizagem, por todos os técnicos que trabalham com crianças com estas caraterísticas. São mencionadas as dificuldades dos professores do ensino regular perante a existência destes alunos na sua turma, na sua falta de formação, segundo alguns teóricos, onde é apontado o erro à formação inicial de professores, com currículo insuficiente em disciplinas no âmbito da Educação Especial e na prática pedagógica durante a formação. A primeira parte do trabalho termina com a apresentação medidas e estratégias de intervenção educativa, de forma de colmatar as dificuldades que são aqui abordadas, destacando-se como estratégia a intervenção precoce, terapias fora da sala de aulas, o ensino direto e a atividade lúdica, sendo a primeira e a última as mais valorizadas neste trabalho. É dado bastante evidência à atividade lúdica por ser muitas vezes desvalorizada quando se trata de crianças que já não estão em idade pré-escolar, mas continua a ser a que proporciona maior motivação nos alunos em qualquer nível etário desde que as atividades tenham em conta a sua idade. A segunda parte do trabalho inicia-se com a apresentação do enquadramento empírico e é constituída por vários pontos onde são descritos os procedimentos metodológicos adotados para realizar o estudo, através da metodologia quantitativa com análise descritiva de dados. O problema que motivou a realização deste trabalho foi a constatação da existência de inúmeras crianças em idade escolar com problemas de linguagem oral/dificuldades de aprendizagem, sendo causa de cansaço e angústia para muitos dos professores do ensino regular. Os indivíduos que constituem a amostra desta pesquisa são professores dos Apoios Educativos, Educação Especial e do Ensino Regular, que lecionam desde jardim-de-infância ao ensino secundário, em escolas da região norte do país. A sua idade varia entre os 21 até além dos 50 anos, com tempo de serviço compreendido entre o primeiro ano e superior a 20 anos de tempo de serviço, são professores que exercem funções em ambos os setores, público e privado, pertencentes ao quadro e contratados, de ambos os sexos. Através de um inquérito por questionário, validado anteriormente, feito a professores de ensino regular e educação especial e apoios educativos, conclui-se que a opinião dos professores inquiridos vai de encontro à de alguns teóricos, é difícil para os professores do ensino regular por em prática as estratégias definidas para os alunos com dificuldades de linguagem/ dificuldades de aprendizagem sem apoio de Educação especial, e que o ensino regular é insuficiente para que estes alunos atinjam as metas do currículo comum da turma.Item Atitude dos pais e professores em crianças com dislexia(2011) Carneiro, Sofia Raquel Correia; Pereira, Rafael Silva, orient.A Educação é um dos elementos essenciais no processo de socialização de qualquer indivíduo, tendo sempre em vista a sua plena integração. Por esse motivo, todos os cidadãos devem ter acesso à Educação. Tendo em conta a evolução da sociedade, o sistema educativo não podem estagnar, daí a necessidade de fazer emergir novos paradigmas educativos, adequados às necessidades das sociedades em que vivemos. Para isso é fundamental não esquecer as diversidades existentes na sociedade. Por este motivo, a escola tem um papel difícil, uma vez que cada vez mais encontrará uma população heterogénea, à qual terá de saber dar resposta. Esta realidade faz com que a escola tenha de incluir alunos diferenciados, no que diz respeito às suas motivações, projectos de vida, competências, meios sócio-culturais de origem e desenvolvimento sócio-afectivo, este aspecto remete-nos para os princípios da Escola Inclusiva. Este princípio apela, para uma escola que tenha em atenção a criança - todo, não só a criança-aluno, e que por conseguinte, respeite três níveis de desenvolvimento essenciais – académico, socioemocional e pessoal, – de forma a proporcionar-lhe uma educação apropriada, orientada para a maximização do seu potencial. Este princípio apela, portanto, para educação inclusiva, que pretende, de um modo geral, que todos os alunos, com as mais diversas necessidades, possam aprender juntos, que seja dada a atenção necessária ao seu desenvolvimento, e que se crie um ambiente de verdadeiro sentido de igualdade de oportunidades. Por todos estes motivos, os inquiridos concordam com a inclusão das crianças disléxicas no ensino regular, dando importância à socialização e ao contacto/interação entre todos os pares, independentemente das suas limitações. Face à inclusão de alunos com NEE é fundamental o papel dos pais e dos professores. Incluir na sala de aulas alunos com dislexia é um desafio diferente para os docentes. Por este motivo, a escola, pais e professores devem constituir um espaço mais adequado no qual, alunos com dislexia deverão encontrar respostas face às suas necessidades. A elaboração deste trabalho constitui um desafio, face às atitudes dos principais intervenientes da educação. Sendo professores, em qualquer altura da nossa actividade profissional podemos deparar-nos com uma criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE), no entanto, nem sempre conseguimos dar resposta. A Educação Especial tem em conta o facto que alunos diferentes necessitam de necessidades educativas especiais diferentes. Este trabalho de investigação visa perceber se a atitude dos pais e professores influencia o desenvolvimento dos filhos e alunos, respectivamente. Para a recolha de informação, aplicamos 60 questionários a pais e professores e tentamos que a população fosse a mais diversificada possível. Mas antes da sua aplicação definitiva, realizamos um pré-teste a 15 inquiridos, para verificarmos se este continha alguma anomalia que pudesse ser detetada antes da sua aplicação e assim poder efetuar a sua validade. Ambos os questionários continham questões abertas e fechadas. O trabalho iniciou-se com uma abordagem teórica sobre os aspetos que foram analisados na segunda parte do mesmo. Sendo assim, nesta abordagem teórica podemos encontrar algumas considerações sobre a Educação Especial, o funcionamento do cérebro na leitura e na escrita, este capítulo é importante para melhor compreendermos como funciona o cérebro na aprendizagem da leitura e da escrita. Seguidamente, foi abordado o tema da dislexia, desde a sua perspetiva histórica até à avaliação das crianças disléxicas, entre outros assuntos. O último capítulo fala sobre as componentes das atitudes, bem como a atitude que, tanto pais como professores devem adoptar em caso de estarem perante crianças com dislexia. Na segunda parte realizamos uma abordagem à metodologia que foi implementada no decorrer do trabalho. Na realização deste trabalho foi desenvolvida uma metodologia de investigação. Após este assunto passamos para a apresentação e análise dos dados obtidos com a aplicação do inquérito por questionário. Perante os resultados obtidos podemos concluir que tanto os professores como os pais conhecem o conceito de dislexia e as principais dificuldades das crianças disléxicas, contudo é de referir que os professores mencionaram que a maior dificuldade na dislexia é a escrita, o que não é verdade. As dificuldades na escrita resultam da incapacidade da leitura. Depois de analisadas as medidas e as ações que ambos os intervenientes na educação praticariam, podemos concluir que estão corretas. Tanto os pais como os professores ao implementarem as medidas que referiram estão a contribuir para o pleno desenvolvimento das crianças. Neste sentido, pais e professores assumem um papel fundamental na conquista de aprendizagens que contribuam positivamente para o seu desenvolvimento, pois as suas atitudes podem afetar o desenvolvimento da criança disléxica. Daí a importância de as crianças sentirem o apoio de ambos as partes, isto contribui para o aumento da sua confiança. É de salientar que tanto os professores como os pais estão de acordo ao considerar que a inteligência não é afetada nestas crianças. Estas podem ser inteligentes, para isso necessitam de mais tempo para a assimilação dos conhecimentos e de estratégias diversificas, nomeadamente, no seu momento de avaliação. A utilização de estratégicas com recursos a materiais estimulantes, contribuem para o aumento da concentração e participação nas actividades de uma forma mais motivante. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa face a estas crianças, pois só assim os ajudam e contribuem para o seu sucesso global. Ambos os participantes no estudo, têm um papel crucial no desenvolvimento cognitivo, social e afectivo destas crianças. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa, pois só desta forma os ajudam e contribuem para o seu sucesso no seu desenvolvimento global. De acordo com este princípio, os pais devem estar atentos aos progressos dos seus filhos, pois quanto mais cedo for diagnosticada a dislexia, mais cedo será acompanhado, o que é uma mais-valia para a criança. Quando isso não se verifica, cabe aos professores, como responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita estarem atentos às dificuldades manifestadas pelas crianças, para assim o poder ajudar atempadamente. É de salientar que estas crianças são tão capazes quanto as outras desde que, o programa seja ajustado às suas necessidades.Item Comunicação e linguagem na síndrome de down(2011) Martinho, Liliana Sofia Tavares; Gonçalves, Maria Cristina Saraiva, orient.O trabalho “Comunicação e linguagem na Síndrome de Down” surgiu da necessidade de aprofundar o conhecimento sobre esta patologia e perceber a forma de estar tão especial destas crianças, para poder dar-lhes o melhor enquanto educador. Atenta nos objectivos profissionais, planeou-se um estudo, onde se tentasse reflectir sobre a problemática da Síndrome de Down e assim, salientar o facto de que uma criança ou jovem com esta problemática pode ter uma vida integrada na sociedade. Pretende-se ainda compreender os mecanismos de comunicação e linguagem, pois a linguagem verbal é o instrumento ou meio de comunicação e representação por excelência. A linguagem é um dos aspectos mais importantes a ser desenvolvido por qualquer criança, para que possa relacionarse com as outras pessoas e integrar-se no seu meio social. Neste sentido, fez-se um estudo para perceber se os educadores estão sensibilizados para esta problemática e se procuram encontrar estratégias e recursos que facilitem e desenvolvam a comunicação e a linguagem promovendo a motivação e a igualdade de oportunidades à criança com Síndrome de Down, considerando as suas necessidades e especificidades no desenvolvimento da planificação pedagógica para todo o grupo.Item Inclusão educativa de alunos com multideficiência : importância das unidades especializadas em multideficiência(2011) Almeida, Ana Carolina Ferreira de; Gonçalves, Maria Cristina Saraiva, orient.A Multidefíciência caracteriza-se pela associação de pelo menos dois tipos de deficiências, sendo que uma delas afecta as componentes intelectuais. As crianças portadoras de Multideficiência evidenciam dificuldades diversas, pelo que necessitam de uma avaliação e intervenção conjunta de diferentes profissionais para a obtenção de progressos. A inclusão educativa de alunos com esta problemática nas escolas de ensino regular é ainda uma realidade recente, que tem constituído um grande desafio aos profissionais de educação. Neste contexto, surgem as Unidades de Apoio Especializado para a Educação de alunos com Multideficiência (UAM) como uma resposta educativa para crianças com este tipo de perturbação nas escolas de ensino regular. Para compreender a problemática da Multideficiência e inclusão educativa destes alunos, importa saber quais as atitudes evidenciadas pelos diversos intervenientes no seu processo de ensino-aprendizagem. Procurámos analisar as atitudes de 93 sujeitos que integram a comunidade educativa a que pertencem as 5 UAM em estudo. Verificámos que variáveis como as funções desempenhadas, o grau académico e a região influenciam as atitudes dos sujeitos. Por outro lado, importa também verificar se existe relação entre a qualidade da resposta educativa prestada e as atitudes dos demais intervenientes. Procedemos à observação das UAM para a recolha de informações relativas ao espaço, recursos humanos, recursos materiais e seu funcionamento. Através de uma análise comparativa, verificámos que a qualidade do funcionamento das UAM influencia as atitudes dos sujeitos em relação à inclusão educativa de alunos com Multideficiência nas escolas de ensino regular.Item Programa específico de natação para crianças autistas(2011) Miranda, Daniel Bruno Pinheiro Alves de; Saraiva, Cristina, orient.Com a elaboração deste trabalho, pretendeu-se obter indicadores de execução em alunos autistas, através da prática das técnicas alternadas do nado. Para tal foi implementado um plano de intervenção específico de natação, composto por quatro mesociclos. Afirmamos quatro pressupostos: O processo de aprendizagem da natação traduz-se numa disciplina passível de ser ensinada e assimilada por indivíduos com autismo; A natação ajuda a aprender a respirar, desenvolver o respeito pelos limites, desenvolvimento da lateralidade e coordenação de movimento conjunto de grupos musculares, mas também é um agente facilitador no processo de socialização na criança autista; As crianças autistas são capazes de executar acções motoras intencionais estabelecendo a propulsão na água, através das técnicas alternadas da natação, provocando o nado; O efeito na melhoria do humor e na motivação em autistas é altamente significativo, na disciplina de natação, pelo ambiente facilitador e harmonioso que oferece. A amostra foi constituída por nove crianças autistas, uma do sexo feminino e oito do sexo masculino. Todas elas pertenciam à área geográfica do grande Porto. Os dados foram obtidos em ambiente real de ensino, através de seis momentos de observação directa onde foram preenchidas as folhas de observação (diagnostica; final de cada mesociclo e final do macrociclo) com o intuito de melhor acompanhar a evolução do processo ensino-aprendizagem. Os principais resultados e conclusões encontradas, resultaram da apreciação das percentagens do sucesso dos conteúdos. Podemos constatar que as crianças Autistas realizam aprendizagem.Item A inclusão da criança deficiente auditiva : estratégias de comunicação(2011) Ramos, Tânia Raquel Fernandes; Mateus, Nuno, orient.O presente trabalho situa-se no campo da Educação Especial e propõe estudar a inclusão de crianças com deficiência auditiva, nas escolas de ensino regular, nomeadamente, as estratégias de comunicação indispensáveis para que a sua inclusão. Para a realização do presente estudo, foi adoptada uma abordagem metodológica, de natureza qualitativa, não experimental, cuja fundamentação teórica se baseou em diversos autores, investigadores na área da inclusão e deficiência auditiva/surdez. Ao longo do trabalho são sugeridas algumas estratégias de comunicação, abordando-se a importância da língua gestual e dos aparelhos auditivos na educação e inclusão das crianças e jovens surdos, fundamentais para a sua inserção na sociedade e para o seu progresso académico e profissional. As conclusões deste estudo apontam para a pertinência da aquisição e adaptação de instrumentos e recursos necessários à prática da inclusão das crianças com deficiência auditiva, que permitam aos professores e alunos, aumentar as suas condições de adaptabilidade às complexas mudanças da sociedade. Com a realização deste trabalho pretende-se dar a conhecer o que ainda falta mudar e repensar nas escolas de ensino regular, para que as crianças com deficiência auditiva sejam verdadeiramente incluídas e usufruam das mesmas oportunidades das crianças ouvintes.Item Atitude dos Professores do 1.º Ciclo face à Inclusão de alunos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA)(2011) Espada, Cláudia Sofia Fernandes; Mateus, Nuno, orient.O presente estudo pretendeu explorar as Atitudes (formas de intervenção e estratégias de sala de aula) dos Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de um Colégio Particular e de uma Escola Pública englobadas num mesmo Agrupamento de Escolas em relação a crianças com PHDA. Este estudo tem carácter sobretudo exploratório (descritivo) como uma análise quantitativa, qualitativa e correlacional dos resultados. O instrumento de pesquisa utilizado para servir de instrumento de recolha de dados constou de um questionário por inquérito. De um total de N=60 inquéritos distribuídos, foram recebidos N=53, os quais foram sujeitos a tratamento estatístico. Os resultados mostram que os participantes demonstram ter conhecimento sobre a PHDA e no que diz respieto às atitudes bem como às estratégias a utilizar. Porém, estes revelaram utilizar diversas estratégias no seu quotidiano de trabalho com estas crianças.Item Estratégias a utilizar para promover a inclusão escolar de um aluno com autismo(2011) Morgado, Vera Lúcia Miranda Pires; Sousa, Luís de, orient.Este Projecto de Intervenção, “Estratégias a utilizar para promover a inclusão escolar de um aluno com autismo”, fundamentado nos pressupostos da investigação - acção, centrou-se numa turma do 1º ano, da qual fazia parte um aluno de nome fictício “Bruno”, de uma Escola Básica do 1º ciclo, aprofundando-se a temática do autismo, numa perspectiva inclusiva. Este aluno considerado com Necessidades Educativas Especiais (NEE) apresentava Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), o que, à partida, se repercutia no seu défice de atenção, na autonomia para a realização das tarefas escolares, na área da linguagem e da comunicação e na interacção social. Como as interacções na turma e com a turma são fundamentais, adoptaram-se estratégias e actividades que vão ao encontro das necessidades educativas daquele aluno, bem como do grupo turma. Propusemo-nos implementar actividades específicas para o desenvolvimento das competências sociais e cognitivas. De forma a atingirmos os objectivos propostos, iniciámos um conjunto de actividades, primeiramente a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluir o “Bruno” na dinâmica das aulas, participando nas actividades propostas, obtendo o respeito pelos seus pares na valorização das suas intervenções e nos trabalhos realizados. Ao longo desta intervenção, na interacção com a turma, criámos condições que favorecessem a socialização e autonomia do aluno, desenvolvendo as suas competências académicas. O trabalho realizado com a turma do 1º ano foi essencial para um bom desenvolvimento académico de todos os alunos, incluindo o “Bruno” diagnosticado como tendo PEA. A inclusão dos alunos com PEA no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino aprendizagem, da organização e da gestão da sala de aula e na própria escola enquanto instituição.Item O Deficiente Intelectual nos Centros de Actividades Ocupacionais da Região Autónoma da Madeira: inclusão social e autonomia(2011) Garcia, Ana Isabel Cabral; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.A presente Dissertação de Mestrado tem como problemática de investigação o contributo que os Centros de Actividades Ocupacionais têm na inclusão social e autonomia dos Deficientes Intelectuais. Pretendeu-se essencialmente aferir se os meios humanos e técnicos que constituíam os Centros de Actividades Ocupacionais da RAM davam resposta às necessidades dos Deficientes Intelectuais, no âmbito da sua inclusão social e no desenvolvimento da sua autonomia. Os objectivos deste estudo de investigação foram concretizados mediante uma investigação qualitativa e estudo de caso, em que foram aplicados inquéritos por questionário tratados através de uma análise de dados descritiva. Os resultados obtidos revelam que se têm realizado esforços no sentido de se promover uma boa inclusão social e desenvolvimento da autonomia dos deficientes intelectuais por parte de todos os profissionais que trabalham diariamente com estes. No entanto, constatou-se que apesar de se terem ultrapassado muitas barreiras em relação à integração socioprofissional, outras tantas continuam por ultrapassar.