AD AETERNUM – Revista de Teologia Vol. 1 N.º 4 (2022)
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Item A idade de ouro da literatura copto-árabe (séc. XIII/XIV)(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Sidarus, Adel; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste artigo procura revisitar a literatura copto-árabe no seu período mais brilhante, entre a segunda década do século XIII e a primeira metade do século XIV, sendo possível testemunhar então a vigência da idade de ouro da literatura copto-árabe, que, ao mesmo tempo, marcou o auge da literatura árabo-cristã medieval em absoluto. É neste mesmo período que as criações artísticas gozaram de um desenvolvimento incomparável, vindo a culminar numa harmoniosa fusão das formas artísticas de tradição egípcia cristã com a arte islâmica transnacional.Item Jean-Baptiste Willermoz e o tratado das duas naturezas : Homem-Deus(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Rosa, Vítor; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoJean-Baptiste Willermoz (1730-1824) é um dos personagens mais interessantes do esoterismo do século das Luzes. Maçom, Rosa-Cruz, Martinista e adepto do magnetismo, ele participa de perto na vida dos grandes movimentos iniciáticos da sua época. Filho de um comerciante, Willermoz foi um grande negociante de sedas em Lyon. Em 1938, no seu livro, Alice Joly apresenta uma biografia muito completa deste personagem. Neste artigo, pretendemos compreender a sua vida e obra, evocando o seu percurso iniciático, assim como o seu Tratado das Duas Naturezas, Homem-Deus.Item A ‘opção preferencial pelos pobres’ na história da igreja no período pré-industrial(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Diniz, Gonçalo Martim Vieira Pereira, O.P; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO nosso objectivo neste artigo é o de apresentar, de modo sucinto e selectivo, o discurso e a acção da Igreja a favor dos mais pobres e desfavorecidos, no período da história pré-industrial, através dos seus mais notáveis pastores, teólogos e missionários. Este artigo trata da mundividência eclesial do pobre e da pobreza, numa perspectiva de opção preferencial pelos pobres, opção sempre presente na Igreja, mas também por vezes negligenciada ao longo da sua história. Apesar de aqui estar em causa uma perspectiva cristã, julgamos, contudo, enriquecedor, começar com uma brevíssima referência à mundividência destas realidades no mundo oriental antigo mesopotâmico e na cultura clássica greco-latina, pela influência que estas culturas exerceram no cristianismo nascente.Item Populismo religioso : entre modernofobia, islamofobia e secularismo cristão(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Moniz, Jorge Botelho; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste artigo investiga as origens do populismo religioso, articulando-as com o advento do secularismo e com a ideia de privatização da religião. Através duma metodologia descritivo-analítica, examinar-se-á o modo como, contrariamente às teorias da secularização, se deu a desprivatização do religioso e como, consequentemente, se aprofundou a politização deste discurso. É com o desenvolvimento e aprofundamento da politização da religião que o populismo religioso começa a penetrar o e a ganhar preponderância no espaço público, assumindo uma influência gradualmente mais relevante no discurso político hodierno e na compreensão que os indivíduos fazem de si mesmos e dos outros. Esta pesquisa está centrada, geograficamente, no Atlântico Norte (vulgo Ocidente) e no Médio Oriente, porquanto esta dicotomia regional permite isolar três subtipos de populismo religioso – modernofobia, islamofobia e secularismo cristão – que são submarcas contemporâneas indeléveis deste fenómeno.Item A proposta espiritual do ritual rock(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Mineiro, Daniel; Brissos-Lino, José; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO estilo de músicaRock encerra uma proposta que remete para culturas e espiritualidades específicas que nem sempre se encontram perceptíveis à análise do observador comum. Este artigo procura apresentar alguns subsídios para uma leitura da espiritualidade Rock, tanto na sua execução e encenação, queremete para mitos pré-cristãos e para os impactos deste estilo musical na dimensão corporaldos performers e dos consumidores deste tipo de música, como na sua vertente filosófica. Finalmente aborda as tentativas históricas de mimetização da música Rock no campo religioso.Item Sacerdócio universal de todo o cristão(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Branco, Luís Alexandre Ribeiro; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO objetivo deste artigo é refletir sobre a premissa cristã do sacerdócio universal de todo cristão. Desde o terceiro século que este entendimento bíblico ficou esquecido na comunidade cristã, o que criou um hiato entre os crentes e aqueles que eram chamados de líderes das igrejas. Na idade média a institucionalização dos cargos na igreja fez com que os leigos (povo) e o clero (líderes) estivessem afastados através de pressupostos teológicos diferentes do ensino do Novo Testamento. Isto refletiu não só na igreja, mas também na sociedade. É preciso, portanto, restabelecer o entendimento bíblico sobre esta importante matéria.Item A teoria da evolução e os valores espirituais : algumas perspectivas(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Martins, Paulo Nuno; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoPretende-se neste artigo descrever os trabalhos de Edward O. Wilson, apresentado no Seminário do Mestrado em Ciência das Religiões, que teve lugar no dia 22 de Março de 2022, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia de Lisboa, em que se defende que a intersecção da ciência com a religião e os valores da espiritualidade, como a cooperação e o altruísmo, dão uma perspectiva mais promissora para o futuro das espécies, nomeadamente a humana, contrariamente ao defendido pelo paradigma Cartesiano de separação da mente (domínio exclusivo da filosofia, religião) e do corpo (domínio exclusivo da ciência).Item A ‘voz’ dos objectos. O processo de sincretização no Bwiti Fang do Gabão(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Almeida, Filipa Duarte de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNo Gabão em particular e em África Central em geral, 'os mortos não estão mortos'. A morte não se opõe à vida, ela é a sua extensão. A ideia da possibilidade de uma relação íntima entre o sujeito e os seus antepassados é estruturante, não só de todos os sistemas religiosos africanos (incluindo as igrejas cristãs africanas), como da sociedade em geral. A relação entre mortos e vivos é um facto social total (à maneira de Marcel Mauss), na medida em que são estas relações entre o visível e o invisível que estabelecem o funcionamento de instituições, práticas, comportamentos, maneiras de perceção do mundo. Relativamente aos movimentos sincréticos entre cultos de antepassados e o cristianismo, como o Bwiti Fang, os elementos como a Bíblia e Jesus Cristo não são elementos de substituição dos antepassados, das relíquias ou dos “fetiches”, eles são elementos incorporados no imaginário religioso Fang: Jesus Cristo passa a ser um antepassado, a Bíblia um 'fetiche'.