Mestrado em Ensino da Biologia e da Geologia do 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário

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    Aprendizagem ativa nas ciências naturais : fundamentação e proposta de atividades
    (2013) Machado, Maria Carolina Oliveira; Richau, João, orient.
    A constatação da deficiente literacia científica da maioria dos nossos alunos e da dificuldade que eles têm em contextualizar no mundo real o que aprendem nas aulas, levou à elaboração do presente trabalho, em que se destaca a importância de uma aprendizagem ativa, centrada no aluno, e da utilização do método indutivo em sala de aula. Desse modo, aconselha-se a utilização de situações reais e concretas, numa perspetiva CTSA (Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente), para se ensinarem conceitos e teorias científicas (Ciência Pura) e não o contrário, como acontece a maior parte das vezes. Esta defesa de uma aprendizagem ativa foi fundamentada nos conceitos de aprendizagem significativa de Ausubel, de construtivismo de Novak e de socioconstrutivismo de Vygotsky. Sugerem-se algumas estratégias de aprendizagem ativa que podem ser aplicadas em qualquer disciplina, algumas mais simples, outras mais complexas, de modo a que possam ser utilizadas tanto no Ensino Básico como no Ensino Secundário. Partindo de um estudo prévio dos currículos das disciplinas de Ciências Naturais do 3º Ciclo do Ensino Básico e de Biologia e/ou Geologia do Ensino Secundário, e, constatando a pertinência do tema globalizante escolhido, «O Homem como Agente de Mudança Ambiental», relativamente aos conteúdos programáticos neles incluídos, foram elaboradas algumas propostas de atividades, que podem ser exploradas de diversos modos, consoante o professor e o público-alvo a que elas se destinam. Essas atividades vão desde questionamento simples em sala de aula ou análise de artigos de jornais ou revistas até saídas de campo ou conceção e realização de atividade experimentais.
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    Um contributo para o ensino da natureza da ciência
    (2014) Santos, Ana Paula Leitão; Callapez, Maria Elvira, orient.
    As políticas educativas têm sido unânimes em enfatizar a importância de uma educação em ciências de excelência como forma de promover a literacia científica dos cidadãos sendo este um fator considerado crucial para aumentar a competitividade e produtividade de um país. Apesar de todos os esforços em investir no ensino de ciências, tem sido amplamente referenciado a existência de um progressivo desinteresse e afastamento dos jovens pela ciência presumivelmente associado à forma de ensinar ciência. Como mudar então a forma de ensinar ciência? É a questão abordada neste trabalho. O ensino da divisão celular no contexto de uma turma do ensino secundário é explorado através de estratégias ativas de aprendizagem baseadas em ferramentas que os cientistas utilizam no processo de construção do conhecimento científico, estimulando desta forma uma maior aproximação dos estudantes à essência da natureza da ciência. Para despoletar diferentes fases de um processo investigativo foi utilizado um problema real relacionado com o efeito das alterações climáticas na produtividade do arroz. A análise parcial de artigos científicos bem como a elaboração e apresentação oral de posters científicos constituiram práticas pedagógicas implementadas na sala de aula com impactos positivos na compreensão de conceitos científicos e na comunicação de ciência. O papel das interações entre cientistas e professores ou mesmo da possível integração de doutorados no ensino de ciências, nos níveis básicos e secundário, é também discutido como uma forma de estabelecer conexões entre a escola e as instituições onde o conhecimento científico é produzido procurando estabelecer uma perceção mais real de como funciona a ciência no seio da comunidade escolar.
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    A educação alimentar no Ensino Básico Português: o caso da Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel, de Estremoz
    (2013) Messenário, Vanda Maria Junqueira Lopes de Mira; Richau, João, orient.
    Analisou-se a realidade da Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel de Estremoz no respeitante à Educação Alimentar. Os conteúdos programáticos dos manuais adotados no 9.º ano de escolaridade foram confrontados com a legislação e, com destaque para a área curricular de Ciências Físico-Naturais, verificou-se cumprirem as orientações curriculares. Os conhecimentos teóricos dos alunos sobre alimentação foram avaliados e revelaram-se sólidos, a julgar pelos resultados dos questionários aplicados. Foi no domínio da prática da oferta alimentar facultada nos espaços de alimentação coletiva desta escola - refeitório, bufete e, particularmente, máquinas de venda automática - que se identificaram algumas insuficiências que não induzem a melhoria dos comportamentos alimentares dos alunos. Deste modo, apresentam-se no presente trabalho propostas de alteração de algumas dessas práticas, que possam reduzir a prevalência do excesso de peso e doenças crónicas associadas, entre os alunos desta escola, contribuindo para que a mesma possa vir a ser um espaço de excelência na promoção da Educação Alimentar.
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    A evolução das teorias da origem das espécies nos manuais escolares portugueses de Biologia do Ensino Eecundário entre 1989-2009
    (2012) Bento, Isabel Maria Jesus; Cavadas, Bento, orient.
    A tentativa de interferência criacionista no ensino tem aumentado no século XXI, nos EUA, na Europa e Portugal também não está afastado deste problema. Com esta investigação pretendeu-se contribuir para defender o ensino da biologia das tentativas de introdução do criacionismo no currículo e nos manuais escolares. Para isso, procedeu-se à análise do modo como se realizou a transposição das teorias da origem das espécies, dos mecanismos e dos argumentos do evolucionismo para os manuais escolares portugueses de biologia do ensino secundário, entre 1989 e 2009. Os resultados evidenciaram que os manuais transpuseram vários exemplos de mecanismos e de provas da evolução que comprovam o seu discurso em prol do evolucionismo. Todavia, foi entre os manuais publicados pós-programa de 2003 que se detetou um menor número de exemplos abordados. Os manuais apresentaram diversas teorias explicativas da origem e evolução das espécies: fixismo/criacionismo, Lamarckismo, Darwinismo e o neodarwinismo. No entanto, a conceção criacionista, considerada uma teoria fixista, foi abordada nos manuais apenas na perspetiva da história da ciência e não como uma teoria explicativa da biodiversidade e origem das espécies a par das teorias evolucionistas.
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    Escola e valores ambientais. Que justificação? Que consequências?
    (2013) Paulino, Inês Filipa Coelho; Sousa, Óscar Conceição de, orient.
    A pressão exercida sobre o ambiente pelo homem a que se assiste desde 1950 potenciou uma crescente preocupação e tomada de consciência por parte da sociedade sobre as consequências das nossas ações sobre o ambiente. Esta tomada de consciência despoletou o surgimento dos primeiros movimentos verdes e proporcionou o inicio de cimeiras internacionais para avaliar a situação. Estes acontecimentos potenciaram também o surgimento da Educação ambiental como forma de sensibilizar a população e de reuni-la de novo com a natureza que a rodeia, incrementando valores pro-ambientais que com o tempo e com a interação de inúmeros outros fatores podem levar a comportamentos pro-ambientais. Este estudo vem da necessidade de perceber se os projetos de educação ambiental implementados nas escolas, neste caso o Eco Escolas, são preponderantes para o desenvolvimento de valores e como consequência de comportamentos pró-ambientais. Para tal aplicou-se em duas escolas, uma Eco Escola e outra não, um questionário em alunos do 3º ciclo e secundário para se tentar entender se esses valores existem e, em que medida, em termos comparativos, se são diferentes entre as escolas selecionadas e saber se influenciam positivamente comportamentos pró-ambientais. O nosso estudo prova que o desenvolvimento destes projetos são preponderantes para a consciencialização da população na temática do ambiente.
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    Leitura e escrita científica : um estudo com alunos do 12º ano de escolaridade de Biologia
    (2013) Corredeira, Ana Catarina Murteira; Callapez, Maria Elvira, orient.
    Atualmente, os professores de ciências trabalham com alunos que apresentam sérias dificuldades em duas áreas-chave do ensino: a leitura e a escrita. Esta lacuna, dificulta a aquisição e compreensão de determinados conceitos, o que provoca uma necessidade de melhorar os hábitos de leitura e escrita científica. O estudo apresentado neste trabalho pretende analisar a importância da leitura e escrita científica no ensino das ciências no ensino secundário. Objetiva-se que os alunos aprendam e adquiram práticas de escrita e leitura científicas e ainda que despertem para uma parte da ‘ciência real’, como seja o contacto com os artigos elaborados por investigadores, resultantes de trabalhos de pesquisa levados a efeito em instituições ligadas à investigação científica. Para este efeito desenvolveu-se um estudo com alunos de biologia do 12º ano de escolaridade, durante sete meses, em contexto de sala de aula, no qual foi explorada a leitura de artigos científicos e a elaboração de documentos escritos resultantes de uma análise dos mesmos. Os resultados obtidos demonstram que, de uma forma geral, que os conceitos científicos e conteúdos estudados nas aulas de biologia conforme o programa curricular em vigor, foram, com recurso aos artigos científicos, melhor apreendidos e consolidados. Foi ainda verificado um crescente aperfeiçoamento dos hábitos de escrita e leitura dos alunos. Desta forma, pode afirmar-se que o tipo de estratégia apresentada nesta investigação por via da leitura e da escrita promove a compreensão e a retenção dos conteúdos, ou seja, ler e escrever para aprender.