Revista Lusófona de Ciência e Medicina Veterinária Vol. 08 (2016)
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Item Retalho de padrão axial ilíaco circunflexo empregado após ressecção de hemangiopericitoma em cão - relato de caso(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Pazzini, Josiane M.; Serafim, Eduardo L.; De Nardi, Andrigo B.; Calazans, Sabryna G.; Oliva, Carlos. A. C.; Oliveira, Jéssica. R.; Müller, Larissa; Huppes, Rafael R.; Faculdade de Medicina VeterináriaOs hemangiopericitomas fazem parte dos sarcomas de tecido mole, e correspondem a 14% das neoplasias mesenquimais em cães e gatos. Apresenta etiologia desconhecida, crescimento lento, aspecto infiltrativo e não metastático. Acometem principalmente animais de raças grandes, de meia idade a idosos e não apresenta predileção por raça e sexo. Os tratamentos mais indicados são a amputação, ressecção local associada à radioterapia e cirurgias reconstrutivas. O uso de técnicas cirúrgicas reconstrutivas, permite que o animal retorne sua rotina normal com maior rapidez e com resultados estéticos satisfatórios. O presente trabalho tem como objetivo relatar o emprego de retalho de padrão axial da artéria ilíaca circunflexa profunda após a ressecção de hemangiopericitoma em região de membro pélvico esquerdo de um cão. Esta modalidade de tratamento empregada no presente relato, juntamente com quimioterapia mostraram resultados satisfatórios, mantendo a funcionalidade do membro e qualidade de vida da paciente.Item Análise hematológica em gatos domésticos (Felis silvestris catus) diagnosticados com micoplasmose em Osasco, São Paulo - Brasil(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Martinez, Marina de Souza; Santos, Ivan Felismino Charas dos; Kolber, Milton; Del Poente, Maira Duarte; Faculdade de Medicina VeterináriaA micoplasmose felina é uma afecção causada por Mycoplasma haemofelis, sendo que os gatos acometidos e não tratados podem entrar em óbito. É uma afecção com alta percentagem de prevalência, porém, subdiagnosticada. O objetivo do trabalho foi realizar uma análise dos hemogramas de gatos domésticos diagnosticados com micoplasmose felina, domiciliados na região de Osasco, São Paulo, Brasil. Para tal, foram utilizados dados das fichas clínicas e hemogramas, do período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014, referentes a 15 gatos domésticos (Felis silvestris catus) diagnosticados com micoplasmose felina. Os dados coletados referiram-se à informação sobre a idade, o sexo e a raça, tendo a estatística descritiva sido realizada com o programa Microsoft Excel (2013). Do total de hemogramas, 73,3% (11/15) pertenceram a gatos machos, e 26,7% (4/15) a fêmeas. Todos os gatos acometidos eram sem raça determinada, e sua maioria com 11 anos idade 26,7% (4/15). As alterações de hemograma incluíram anisocitose, policromasia, corpúsculos de Howell-Jolly, plasma ictérico, anemia normocítica normocrómica regenerativa, trombocitopenia, leucocitose, neutrofilia segmentar, neutrófilos tóxicos, neutrófilos hiposegmentados, linfocitose, linfócitos reativos. Não existiram alterações de hemograma com padrão de compatibilidade com micoplasmose felina causada por Mycoplasma haemofelis.Item Complexo gengivite-estomatite-faringite felino : a doença e o diagnóstico(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Santos, Bárbara; Requicha, João Filipe; Pires, Maria dos Anjos; Viegas, Carlos; Faculdade de Medicina VeterináriaO Complexo Gengivite-Estomatite-Faringite Felino é uma doença frequente nestes animais e caracteriza-se por uma intensa inflamação da cavidade oral e das gengivas. Afeta, principalmente, gatos adultos com cerca de 8 anos de idade, não havendo predisposição sexual. A etiologia não é claramente conhecida, mas suspeita-se que determinadas bactérias, alguns vírus, a alimentação, o ambiente e episódios de stresse, ou uma conjugação destes fatores com fatores genéticos, estejam na origem desta doença. Atualmente, crê-se que a causa mais importante seja o calicivírus felino. Os sinais clínicos mais frequentemente visualizados são inapetência, disfagia, anorexia, ptialismo, halitose e perda de peso. Para a obtenção do diagnóstico definitivo realiza-se a pesquisa de calicivírus por PCR (reação em cadeia da polimerase) e a eletroforese de proteínas para evidenciação de gamopatia policlonal.