Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 19 - 2022 (Vol. 63)

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    Pelos caminhos da Museologia e da Educação : sociomuseologia, cidadania e diversidade cultural
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Primo, Judite Santos; Soto, Moana
    Este texto apresenta relações intrínsecas entre as áreas da Museologia e da Educação, tendo por base o referencial teórico da UNESCO que alicerçam essas conexões. Estabelece o diálogo com o projeto “Educação para o século XXI”, baseado em quatro pilares fundamentais para a promoção do desenvolvimento cognitivo e social dos seres humanos; e, reflete sobre os impactos de uma educação alicerçada por um novo “contrato social” que permitirá redesenhar um futuro que promova, coletivamente, mudanças socio-políticas-educativas-culturais. Trata-se de um ensaio sobre o papel e a influência do educador brasileiro Paulo Freire na área da museologia, por meio das ações educativas e dos processos museológicos socialmente comprometidos com a emancipação popular. São apresentadas algumas das atividades de Investigação, Desenvolvimento e Reciprocidade de Saberes realizadas pela Cátedra UNESCO-ULHT “Educação, Cidadania e Diversidade Cultural” no ano de 2021. Este período que coincide com as comemorações internacionais do centenário de nascimento de Paulo Freire, permite refletir como o campo da museologia tem reimaginado a práxis freireana em seus processos, territórios de intervenção e projetos educativos.
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    Museus para a igualdade, diversidade e inclusão : como as premissas da acessibilidade cultural corroboram com a função social dos museus
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Sarraf, Viviane
    O artigo “Museus para a Igualdade – Diversidade e Inclusão: Como as premissas da Acessibilidade Cultural corroboram com a Função Social dos Museus” apresenta e debate conceitos e dados atuais acerca da Acessibilidade Cultural e dos direitos das pessoas com deficiência no acesso ao patrimônio; realiza uma breve análise histórica sobre as relações entre as instituições museológicas e seu publico, prioritariamente de pessoas com deficiência e aponta algumas diretrizes para o desenvolvimento de programas de acessibilidade museal com a finalidade de corroborar com a Função Social dos museus.
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    O museólogo como trabalhador social na construção de futuros inéditos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Brayner, Vânia
    Trago neste artigo a discussão sobre a categoria ‹‹trabalhador social››, com a qual o marxista Paulo Freire nos desafia a fazer uma opção: ou aderimos à mudança, no sentido da nossa verdadeira humanização construida na ação politica, com vista a atuar coletivamente para uma postura autônoma e emancipadora; ou ficamos a favor da permanência, comodamente silenciosos ante às injustiças e barbáries do nosso tempo, à espera de um futuro pré–dado, “como repetição mecânica do presente” (Freire, 2013). No campo da museologia, discuto essa categoria freiriana contida na produção intelectual e na ação de Waldisa Rússio, à qual atribuo o pioneirismo do uso do termo na museologia brasileira. E concluo que, a partir de Freire e Rússio, a ideia do museólogo enquanto trabalhador social é totalmente compatível com os princípios teórico-metodológicos da sociomuseologia.
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    Paulo Freire, docência em museologia e os museus : um caminhar de descobertas, aprendizagem e amorosidade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Santos, Maria Célia
    A partir de uma análise sobre as ações de pesquisa, ensino e extensão, desenvolvidos em sua prática docente na Universidade Federal da Bahia e na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, tendo a obra de Paulo Freire como um dos principais referenciais, a autora seleciona temas geradores dos universos freiriano e da museologia, aproxima-os e registra que estes foram alicerces importantes para o desenvolvimento de seu caminhar como museóloga-educadora-educanda. Analisa os contextos, as diferentes realidades concretas nas quais esteve imersa e com as quais foi, gradualmente, construindo ações dialógicas e colaborativas, aproximando-se da obra do Mestre. Problematiza a realidade dos museus, quando do seu ingresso no mundo da museologia, analisando os limites, os silêncios e o tecnicismo. Amplia suas reflexões sobre as práticas museais enriquecidas na dinâmica do processo social, ao sugerir a redefinição do conceito de fato museal e a inclusão de novas ações ao processo de musealização.
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    Perspectivas acerca de um encontro : diálogos entre Paulo Freire e Hugues de Varine
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Junior, Roberto Santos
    O presente trabalho é um fragmento da minha dissertação de mestrado, que visa apresentar reflexões sobre as relações entre o consultor francês Hugues de Varine e o Pedagogo Paulo Freire. Algo pouco elucidado nas análises do pensamento museológico contemporâneo, que está expresso nas contribuições que foram produzidas no período em que esteve exilado na França. Essa relação de amizade produziu questões que envolvem a mudança de paradigma teórico da Museologia, com a constituição de uma nova corrente teórica voltada as questões debatidas na Mesa Redonda de Santiago do Chile, a qual o governo ditatorial brasileiro proibiu a participação de Paulo Freire. A metodologia utilizada na realização da presente pesquisa, foi a de levantamento bibliográfico e análise de entrevistas. Dessa forma, o trabalho suscita ao questionamento de busca pelo que foi herdado da relação entre Freire e Varine, a partir da sistematização de Odalice Miranda Priosti do que ela compreende como uma “Museologia da Libertação” e a percepção que faço mediante a formatação frente à tríade Museologia-Pedagogia-Teologia. Mediante princípios de uma teoria da libertação, que por sua vez, é reverberada pela produção bibliográfica de Paulo Freire.
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    Museu Agrícola de Riachos : práticas e teorias num museu de comunidade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Figueira, Luís Mota
    O artigo apresenta o MAR - Museu Agrícola de Riachos (1989) sedeado num antigo Lagar de Azeite e Casa Agrícola, do Advogado e Agricultor, José Marques, um dos seus Fundadores. O edificado é propriedade do Município de Torres Novas. Este espaço de memória e de vida ativa tem alcance local e global, afirmando-se como Museu de Comunidade. Fundado sob o ideário e legado mutualista da Sociedade dos Cingeleiros, ancora-se nessa raiz e na manifestação sacra e profana da Festa da Bênção do Gado que lhe deu origem. O museu é gerido sob visão inclusiva e, em compromisso cultural, liga Tradição e Contemporaneidade. Assume o desafio de harmonizar a Animação Cultural com a Investigação Científica Aplicada.
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    Paulo Freire, educação, divulgação e museus de ciências naturais
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Kauano, Rafael; Marandino, Martha; Martins, Luciana Conrado
    O ano de 2021 celebra o centenário de Paulo Freire, que ocorre em meio ao resgate de conceitos fundantes de sua obra e demonstra a relevância de seu pensamento crítico. Suas ideias já se fazem presentes na Museologia desde a década de 1970, influenciando a pesquisa e prática museológica. Nos museus de ciências naturais, vários trabalhos dos anos de 1990 buscam identificar tendências teóricas e metodológicas da educação em ciências nas exposições e ações educativas. Dentro destas tendências, percebe-se a ausência de produções que se apoiam em teorias críticas e nas ideias de Paulo Freire, o que vem ocorrendo mais recentemente. Neste texto, se discute as articulações entre as pesquisas e práticas dos campos educação e divulgação e os museus de ciências, problematizando se e como as ideias de Paulo Freire foram se fazendo presentes. Foi também intenção problematizar o uso das ideias freireanas no contexto dos museus de ciências, focalizando dois movimentos: a alfabetização científica e as relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Ao final, propomos alguns caminhos e argumentamos a favor do uso mais intenso de alguns dos conceitos chaves da obra de Paulo Freire nas pesquisas e práticas dos museus de ciências naturais e problematizamos, diante da complexidade, dos conflitos e tensões que permeiam o mundo de hoje, sobre que ciência e sobre qual educação e divulgação científica os museus de ciências querem se apoiar.
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    Educação patrimonial na escola, com a escola e para além da escola
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Tolentinho, Átila
    A pretensão deste texto é fazer um diálogo com professoras e professores sobre a educação patrimonial no chamado ambiente formal da educação, sem deixar de considerar a potencialidade da sua relação com o ambiente não formal. Para tanto, o debate parte das diretrizes da educação patrimonial instituídas pela Portaria/Iphan nº 137/2016, as quais são descritas e detalhadas, demonstrando como o pensamento do educador Paulo Freire perpassa e influencia a concepção de educação patrimonial instituída pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no Brasil. O caminho argumentativo aponta no sentido de que as diretrizes destrinchadas defendem uma educação patrimonial pautada numa perspectiva dialógica, reflexiva e crítica, que deve ser desenvolvida com a participação efetiva das comunidades e das pessoas. Seguindo os ensinamentos da obra de Paulo Freire, a educação patrimonial deve assumir sua dimensão política que leva em consideração, de uma forma horizontal e democrática, os diferentes saberes, olhares e cosmovisões perante o patrimônio cultural e seus processos de preservação.
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    Letras Prá Vida a esperançar com Paulo Freire
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Soeiro, Dina; Santos, Lina; Parreiral, Sílvia; Patrão, Carla
    O projeto comunitário Letras Prá Vida é desenvolvido, desde 2015, em Portugal, e é coordenado pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra. No âmbito da sua dimensão de intervenção socioeducativa, dinamiza oficinas de alfabetização, as Letras Prá Vida; para a promoção da literacia digital, as Teclas Prá Vida; e as Músicas Prá Vida, que utilizam a música como instrumento ao serviço da humanização, numa abordagem inclusiva e intergeracional. Estas oficinas contribuem para o desenvolvimento das diversas literacias, o diálogo intergeracional, a igualdade de oportunidades de aprendizagem, o empoderamento, a inclusão social, o combate à solidão e ao isolamento, o envelhecimento ativo, a participação cívica, a cidadania democrática e a educação para a saúde. Acresce a esta dimensão de intervenção, baseada na aprendizagem em serviço, uma dimensão de investigação-ação participativa e crítica, uma dimensão formativa de educação e literacia de adultos e uma comunidade de prática que contribui, através dos amigos críticos do projeto, entre os quais incluimos Paulo Freire. Numa prática libertadora, democrática, assumidamente política, defendemos a educação enquanto bem público para todos(as), a valorização da educação de adultos não formal e da educação de adultos mais velhos como um direito e um investimento. Esta reflexão inacabada sobre como Paulo Freire vive no coração do Letras Prá Vida que aqui apresentamos, é um convite para a ação de esperançar.
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    Interpelações freirianas, à luz do trabalho com o Instituto Paulo Freire de Portugal (IPFP)
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Macedo, Eunice
    Neste texto, apresento reinterpretações subjetivas de Freire, à luz do trabalho com o Instituto Paulo Freire de Portugal (IPFP). Falando a partir do meu lugar particular, expresso a minha voz – experiência, saberes, história e expectativas de mundo – como ser individual inserido num conjunto de localizações estruturais de poder, como o género, o estatuto social e a idade. Estas e outras localizações informam a minha leitura e posicionamentos, enquanto autora e atora da minha história, na relação com as outras pessoas e mediatizada pelo mundo. Começo por apresentar a construção desse meu olhar localizado, e construído na experiência, para, em seguida, passar a refletir sobre a criação do IPFP e destacar reflexivamente, algumas das atividades desenvolvidas por esta organização, nos últimos 20 anos, as quais dão corpo à nossa apropriação e reinvenção do pensamento freiriano. Caminha-se no horizonte de reconstrução humanizante do cuidar e do (re)conhecimento bem como das sociedades a que estes dão – e das quais extraem – sentidos. Não havendo uma preocupação de exaustividade, esta narrativa reflexiva engloba aspetos específicos do trabalho do IPFP, que surgem inseridos num panorama de ação mais global e num trabalho de colaboração com outras pessoas do instituto.
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    Docência viada, anti-fascista e não bancária
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Junior, Antonio Santos
    Tendo em vista o centenário de Paulo Freire o artigo foi construído com o objetivo de apresentar contribuições da pedagogia Freiriana na luta LGBTQI para uma educação anti-fascista e não bancaria, onde não seja mais admitida lógicas de opressão que interditam as questões dessa comunidade na produção dos conhecimentos pretendidos pela escola. Deste modo, por meio da exploração de uma memória de violência homofônica vivida na minha trajetória docente enquanto professor em turmas de ensino médio da educação básica pública; reflito sobre como o sistema de prescrição curricular inviabiliza a produção de uma educação não bancaria e interessada na realidade imediata dos sujeitos do ato pedagógico, negligenciando assim a produção de uma vida moral e ética no sentido do cuidado com as diferenças presentes no contexto escolar. O que produz um silenciamento em relação as violências de gênero e sexualidade nas situações pedagógicas. Na ocasião dessa violência fui denunciado à delegacia de polícia sob acusação de doutrinação de gênero, o que supostamente se desviava do que estava prescrito no currículo de sociologia. A (auto)biografia é então o terreno metodológico onde se desenvolvem as compreensões presentes neste trabalho.
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    Pedagogia do oprimido: educação e cidadania nas andarilhagens dos caminhos Brasil /Portugal
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Cavalcanti, Mabel
    Esse é um diálogo andarilhado nos caminhos de Paulo Freire, tendo como fio a Pedagogia do Oprimido, tecida para compor nosso processo de formação, investigação e partilhas. Nossa “gentificação” parte do nosso chão (Brasil) em teias e experiências envolvendo ensino, pesquisa e produção de conhecimento, onde o povo diz a palavra e escreve a vida, num processo que se entrelaça com nossa narrativa de educadora militante e aprendente, no Brasil e em Portugal, compondo nossa mandala vida com o Movimento Graal e sua relação com Freire, nos caminhos da Educação e Cidadania antes da Revolução de Abril (1970/1974). Nossa biografagem vai se compondo nos encontros e aprendizagens interligando o processo da nossa caminhada onde Paulo Freire se constitui referencia e norte, sendo suporte metodológico e inspiração em processos de formação na Escola Pública e em espaços dentro do Movimento Social. Compondo o “inédito viável”, caminhamos numa metodologia da pergunta, registrada nas historias de vida contadas por protagonistas que desenvolvendo um processo educativo, caminhos e encontros com Freire aqui e lá, “gentificações”, “teceduras”, andarilhagens ,encontros com a sociomuseologia e as andarilhagens que permitem encontros e partilhas no Brasil e em Portugal.
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    Reflexões e pensamentos sobre a Pedagogia da Esperança de Paulo Freire
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Freitas, Sara
    O presente artigo nasce como resultado da escuta de várias comunicações no âmbito do Centenário de Paulo Freire em conjunto com leituras que foram sendo feitas para a minha tese de Doutoramento, nascendo de um encontro feliz entre ambas as atividades. Não é possível ver apenas um Educador, um Filosofo ou um Sociólogo, nem também ver em Paulo Freire um Museólogo Social. Paulo Freire assume-se como um homem completo quando representa o verdadeiro papel da Filosofia, como mãe das ciências e como amor à sabedoria. Não é possível ver em Paulo Freire apenas o ser humano, limitado a um espaço e tempo, pois existe foram desses universos de significação. Não é possível ver Paulo Freire algo menos que a sua vontade, vontade essa que continuou a existir nas duas prisões que ele enfrentou, a sua prisão, fruto de um sistema militar que atua pelo medo e pelo controlo, e a sua Morte, onde a sua vontade se apaga num último na sua última respiração. Será? Eu escolho ver em Paulo Freire a soma de todas as ciências, sejam elas exatas ou relativas (entenda-se ciências sociais). Escolho ver Paulo Freire fora de qualquer universo categórico pertencente à condição humana. Escolho ver Paulo Freire, como uma máquina desejante que enfrenta os desígnios da mortalidade. Que nesta publicação, sejamos como Parcas, tecendo uma vez mais a vida, obra e legado deste Mestre.
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    Recortes de uma vida de intervenção inspirada em Paulo Freire
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Melo, Alberto
    O autor apresenta o seu testemunho a propósito de uma experiência de intervenção de natureza socioeducativa, iniciada em 1985, no Algarve (extremo Sul de Portugal), a partir de um pequeno grupo de pessoas, sediado na Escola Superior de Educação de Faro (de início, o Projecto RADIAL e, a partir de 1988, a Associação in Loco). A narrativa é construída por referência ao pensamento de Paulo Freire, o qual esteve presente durante todo o processo processo
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    Memórias da negritude : o movimento popular na periferia de Olinda como Patrimônio da EJA
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Silva, Maria Conceição da
    Este artigo aborda parte da trajetória política, profissional e espiritual da Yalorixá, Mestra em Educação, especialista em Educação de Jovens e Adultos, militante do Movimento Negro, Maria Conceição da Silva, com o objetivo de, através desta narrativa, registrar e preservar a história dos movimentos populares, da cultura negra e da Educação de Jovens em Adultos, de Olinda, município do Estado de Pernambuco, Brasil. A história de vida, base deste artigo, foi narrada na palestra virtual "Memórias da Negritude: o movimento popular na periferia de Olinda como Patrimônio da EJA", promovida e registrada em vídeo, no dia 9 de julho de 2020, pelo Coletivo de investigadores do curso de Mestrado e Doutoramento em Museologia da Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias (ULHT), chamado de Sociomuseologia+Paulo Freire.
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    Minha experiência com o método de alfabetização de Paulo Freire
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Melo, Georgina
    A autora apresenta uma reflexão sobre a sua experiência de trabalho realizada com Paulo Freire e a sua equipa vivida em Cabo Verde e na Guiné Bissau. Ainda como estudante de Economia em Lisboa, lembra o seu trabalho de alfabetização junto da diáspora cabo-verdiana. Como membro do PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné e de Cabo Verde, ela viria a participar nas equipas coordenadas por Paulo Freire tendo sempre presente a complexidade da alfabetização nestes dois novos países, que herdaram do período colonial um elevado nível de analfabetismos e como isso viria a afetar as futuras políticas públicas para a Educação.