Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 07 - 2016 (Vol. 51) : Arquelogia e turismo: novas abordagens

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    A Arqueologia na formação do museólogo: um olhar a partir do Curso de Museologia (1932-2010)
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Saladino, Alejandra; Machado, Guilherme de Almeida
    Desde 1932, o Curso de Museologia, originalmente vinculado ao Museu Histórico Nacional (MHN/Ibram/MinC) e, desde 1979, integrante da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), compromete-se com o desafio de formar profissionais para atuar na preservação, investigação e comunicação do patrimônio museológico do país. O Grupo de Investigação “Memória e Preservação da Museologia no Brasil”, coordenado pelo Prof. Dr. Ivan Coelho de Sá (CCHS/UNIRIO), vem desenvolvendo estudos com o intuito de compreender a conformação do campo da Museologia e refletir sobre percursos a seguir. Nesse sentido, foi desenvolvida uma investigação com vistas a perceber o lugar da Arqueologia na formação dos museólogos, a partir da análise das grades curriculares do Curso de Museologia fundado em 1932. O objetivo deste artigo é precisamente apresentar alguns dos resultados obtidos com o desenvolvimento do referido estudo, dentre os quais destacam-se a constatação da importância do estudo dos fundamentos da Arqueologia na formação dos museólogos, o que contribuiu para a criação de profissionais que não apenas atuaram em ambos os campos de conhecimento mas, sobretudo, na preservação do patrimônio arqueológico.
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    A exposição escolar: una nova imagem para o século XXI
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Mousinho, Patrícia Veiga
    Neste artigo, abordamos as diferentes fases do Projeto Inovação Expográfica em Contexto Educativo desde a concepção à sua operacionalização. O projecto, coordenado pelo Professor Mário Moutinho, foi desenvolvido na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) e resultou duma parceria estabelecida entre o Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED) e o Laboratório Experimental de Museologia e Educação (LEME). O projecto teve como finalidade desenvolver metodologias expográficas em contexto escolar e disseminar recursos expográficos nomeadamente no âmbito das novas tecnologias de informação e inovação.
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    A economia do património e o turismo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Queirós, António
    O turismo não é apenas e exclusivamente uma atividade económica, mas jamais devemos subestimar esta sua dimensão primordial, e, porventura, a sua crescente importância económica é indissociável de algumas das mais profundas mudanças políticas e sociológicas que marcaram o século XX: o crescimento da classe média instruída e da sua mobilidade, facilitada pela formidável revolução técnico-científica e a mudança do seu conceito de “gosto”; a institucionalização e ampliação dos direitos democráticos dos cidadãos; a contenção da guerra; mas também de uma ainda mais radical mudança antropológica, o reposicionamento do Ser Humano no quadro da Filosofia da Natureza e do Ambiente e das suas Éticas Ambientais, quer a atividade turística disso se aperceba ou não, cega pela aparência das formas económicas tradicionais e pela expansão e sucesso ininterrupto desta atividade nos últimos cinquenta anos, marcados pelo empirismo e a absolutização do turismo como atividade económica de serviços. A economia do turismo, na sua relação com o património e a constituição e reprodução do capital turístico apresentam algumas singularidades que pretendemos investigar: como se produz a mercadoria turística e reproduz o capital turístico, como se processa a formação do seu valor, preço e concorrência, qual a natureza e a essência económica da atividade turística, questionando simultaneamente os conceitos tradicionais de comum sector de serviços ou indústria do turismo, tourism industry.
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    Sociomuseologia e Arqueologia Pós-processual: conexões no contexto brasileiro contemporâneo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Wichers, Camila Moraes
    Nesse artigo sintetizo aspectos fundamentais da musealização do patrimônio arqueológico. Inicio o texto com uma breve caracterização do campo da Arqueologia no Brasil. Passo, em seguida, ao delineamento de algumas premissas que nortearam a construção da pesquisa, ressaltando a necessária interface entre a Arqueologia e a Museologia. Apresento, então, o entrelaçamento entre a Sociomuseologia e as vertentes da arqueologia pós-processual como caminho de superação dos obstáculos evidenciados no contexto contemporâneo. Por fim, sintetizo o estudo de caso da tese, onde apliquei as perspectivas da Sociomuseologia na concepção de um programa de socialização dos recursos arqueológicos resgatados no âmbito da Ferrovia Transnordestina. O programa delineado foi entendido enquanto síntese da complexa, mas necessária, teia de relações entre Museologia e Arqueologia no cenário brasileiro contemporâneo.
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    Os Cadernos de Sociomuseologia 1993-2012: da nova museologia à sociomuseologia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Figurelli, Gabriela Ramos; Moutinho, Mário Caneva
    O presente artigo tem por objetivo analisar de forma global o trabalho desenvolvido entre 1993 e 2012 Pelos cadernos de Sociomuseologia (44 volumes publicados), a qual nasceu para servir a formação e a reflexão crítica que então era proposta no Curso de Pós graduação em Sociomuseologia Ao longo destes 19 anos os Cadernos tiveram sempre como centro da sua atividade a publicação de textos que de alguma forma pudessem contribuir para a reflexão e para a consolidação da Museologia enquanto Ciência Social mas tendo a Sociomuseologia como fio condutor. Esta opção resulta na verdade do contexto social e cultural no qual nasceram os primeiros programas de formação os quais tinham por objetivo acolher todos e todas as pessoas que já trabalhando em museus, tinham por referência a Ecomuseologia e/ou a nova museologia e naturalmente as preocupações relacionadas com a participação, a identidade, os processos dialógicos de atuar, os quais de uma forma ou outra se podiam relacionar com o conteúdo da Declaração da Mesa Redonda de Santiago de 1972 e da Declaração do Québec de 1984.
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    Museus Locais: Fronteiras Reais e Imaginária
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Primo, Judite Santos
    O nosso enfoque será para sinalizar uma possível compreensão do que representa o museu da e na contemporaneidade. Quer se trate de museus tradicionais, quer se trate de museus locais que se reconhecem no cerne da Sociomuseologia, encontraremos sempre a ideia de patrimonialização, de cenarização, de teatralização, de apresentação pública de bens culturais, de processos educativos mais ou menos formais. Encontraremos também a socialização das referências de património e memória coletiva, no contexto do território de grupos sociais determinados, que dão forma à lógica própria dos museus entendidos e assumidos como narradores.