ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 14 (2015)

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    Luís Reto e Jorge de Sá 2016 : Esquerda e Direita em Portugal : consensos, divergências e antagonismos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Santos, João de Almeida
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    O modelo geopolítico de Cohen e a geoeconomia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Folgado, Pedro
    O objetivo do presente ensaio é caraterizar o pensamento geopolítico de Saul B. Cohen (com particular enfoque nos principais conceitos teóricos que este apresenta), bem como as visões mais recentes da geoeconomia, de forma a identificar eventuais pontos de contacto. Assim, na primeira parte começamos por descrever, em termos gerais, o modelo geopolítico preconizado por Cohen, desde as suas origens até ao presente. A segunda parte é dedicada à geoeconomia e às suas principais características, nomeadamente no que se refere à relação entre os fatores económicos e os fatores geopolíticos. Na terceira parte são identificados alguns dos pontos em comum entre o modelo de Cohen e a Geoeconomia, recorrendo à análise e observação de mapas e gráficos. Por fim, serão apresentadas as principais conclusões resultantes da análise efetuada.
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    Mikhail Gorbachev e Frederik de Klerk: dois homens novos ou dois embustes da História?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Silva, Sérgio Vieira da
    Em meados dos anos 1980, a União Soviética confrontava-se com uma profunda crise interna. No plano da política externa, acentuava-se o predomínio americano promovido pelo Presidente Ronald Reagan, ao mesmo tempo que a Iniciativa de Defesa Estratégica ameaçava reduzir a URSS a potência de segunda grandeza. Foi neste ambiente que apareceu Mikhail Gorbachev, que se apressou a apresentar-se na cena político-diplomática internacional como um homem novo. Em 1989, o Presidente sul-africano Pieter Willem Botha era afastado pelos seus colaboradores próximos e obrigado a ceder lugar a um homem novo, que pôs em prática um programa de reformas que desembocou, em abril 1994, na realização das primeiras eleições por sufrágio universal na África do Sul. No entanto, seriam Mikhail Gorbachev e Frederik de Klerk verdadeiramente homens novos? Terão sido merecedores dos Prémios Nobel que lhes foram atribuídos?
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    Do partido único ao multipartidarismo e suas implicações económicas, políticas e sociais: o caso de São Tomé e Príncipe
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Campos, Fernando Rui de Sousa
    Em Portugal, em 25 de Abril de 1974, o regime do Estado Novo foi derrubado e este ato fez crescer em São Tomé e Príncipe a esperança na independência, facto que viria a acontecer em 12 de julho de 1975. Após a transição de poder, São Tomé e Príncipe adotou o sistema de partido único, liderado pelo MLSTP e só a partir de 1991 houve abertura ao multipartidarismo, condição sine qua non para a vivência de um Estado Democrático de Direito. O estudo da evolução política de São Tomé e Príncipe torna-se de extrema importância tendo em conta que se está perante uma jovem democracia já que este país, depois de um longo período de regime de partido único, parece capaz de usar a abertura ao multipartidarismo para a construção de um modelo próprio.
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    A emergência de partidos políticos a nível europeu: uma utopia possível
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Neutel, Fernanda
    de integração europeia. Os neofuncionalistas previram o seu advento, considerando que estas formações significariam a expansão natural dos grupos políticos do Parlamento Europeu. Houve, de facto, um impulso inicial significativo na instituição, os índices de coesão alcançados pelos grupos parlamentares têm sido notáveis e têm aumentado na proporção direta do aumento de poderes do Parlamento Europeu. No entanto, não existem sinais de que estas formações políticas se tenham constituído como partidos a nível europeu. Partidos políticos europeus poderão, contudo, ter outras origens. Já existe legislação nesse sentido e são conhecidas experiências inovadoras. No entanto, a União Europeia encontra-se numa encruzilhada política. A resposta que conseguir dar terá repercussões a nível global. A emergência de partidos políticos a nível europeu estará eventualmente relacionada com a mesma. Poderá ser causa ou consequência, mas fará parte e contribuirá para um espaço político diferente.
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    Sobre as razões da inexistência de uma questão religiosa aquando do 25 de abril de 1974: alguns aspetos da ação de António Ribeiro, Cardeal Patriarca de Lisboa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pinto, Paulo Mendes; Catarino, Fernando
    Mais de 40 anos após a Revolução de 25 de Abril de 1974, urge olhar para esse momento e compreender as dinâmicas que então se criaram e levaram a que não tivesse lugar uma significativa tensão entre os governos resultantes desse movimento revolucionário e a Igreja Católica. Especificamente, neste texto analisamos alguns textos do então Cardeal Patriarca de Lisboa, António Ribeiro, percebendo como a estrutura central da Igreja Católica preparava o convívio com as questões sociais levantadas pela revolução. De facto, António Ribeiro, antes da revolução, levantava já algumas das questões que posteriormente seriam centrais no movimento revolucionário, tal como entre em significativa consonância com o movimento revolucionário em algumas das suas homilias e cartas imediatamente a seguir à revolução.
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    Primatas e políticos: uma perspetiva biopolítica da democracia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Finuras, Paulo
    A democracia não é a regra das sociedades humanas nem o seu ponto de partida desde que deixámos de ser caçadores-recolectores e perdemos o ethos igualitário. Este artigo apresenta e analisa numa perspetiva biopolítica da nossa vertente primata implícita nos regimes democráticos e o motivo pelo qual se deve falar em graus de democratização e não de democracias absolutas.
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    Política, sociedade e tecnologias da informação
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Santos, João de Almeida
    A política e a comunicação estão a passar por profundas transformações que atingem a sua própria estrutura nuclear. Elementos decisivos nestas transformações são as TICs e a Rede. Em particular, as plataformas móveis de comunicação ocupam não só um lugar muito especial e relevante nestas realidades como representam de forma muito significativa uma ruptura relativamente às velhas plataformas de comunicação, incidindo designadamente na própria configuração dos agentes da comunicação e da política, ao ponto de induzir um novo tipo de poder que, na feliz expressão de Jesús Timoteo Álvarez, designamos por poder diluído. Esta transformação atinge a democracia no seu núcleo essencial, deslocando a sua centralidade das grandes organizações para os cidadãos singulares e inaugurando uma nova democracia de cidadãos, onde a realidade digital ocupa um lugar muito importante, quer como esfera de auto-organização política e comunicacional da cidadania quer como espaço onde se afirma um novo conceito de poder.
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    Cronologia política da Primeira Guerra Mundial
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Silva, Sérgio Vieira da
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    Mulheres na Primeira Guerra Mundial: mudança e permanências
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Neves, Helena
    aliás sobre os grandes conflitos que se seguiram, no exíguo espaço concedido às vivências femininas, reproduziu, predominantemente, o paradigma essencialista que (des)figura a história europeia e mundial: os homens, no seu papel natural, guerreiros nas frentes, as mulheres na assistência filantrópica e na enfermagem, maternidade social, inerente à feminil natureza. Breves as abordagens sobre a mobilização feminina para o trabalho produtivo, considerado exceção imposta pelo momento, e daí a sua transitoriedade. O pós-guerra traria o regresso à normalidade: retorno das mulheres ao lar, glorificadas como parideiras da nação, dever patriótico no contexto da obsessão natalista imposta em parte pela enorme quebra demográfica, mas também pelo defensismo face a um tempo em que nada mais voltaria a ser o mesmo, marcante a experiência de liberdade feminina no tempo da guerra, transformada a relação dialética entre os sexos. Mudança que, na maioria das análises teóricas, se saldaria por uma nítida influência na emancipação feminina. Estudos mais recentes, particularmente no campo académico da investigação feminista, trazendo uma outra visibilidade à questão das mulheres no tempo de guerra, aprofundando os contornos das mudanças e permanências, contestam a linear perspetiva otimista da influência da guerra de na emancipação das mulheres.
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    O despertar da aviação portuguesa e a Primeira Guerra Mundial
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pinto, Manuel Serafim
    A entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial foi motivada pela necessidade de salvaguardar a possessão das colónias. Como todas as grandes deliberações políticas, encontrou resistências de vária índole – política, económica e social –, sendo a mais relevante o reconhecimento geral sobre a falta de equipamento e de preparação militar. A aviação nacional encontrava-se numa situação embrionária, fundamentalmente, por razões económicas e, ao entrar na guerra, estava dependente da cedência de aviões estrangeiros. Contudo, a aviação militar portuguesa teve o seu papel na guerra, na falta de material, através dos homens com a sua dedicação e bravura.
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    A Grande Guerra e Portugal
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Afonso, Aniceto
    O artigo passa em revista alguns aspetos essenciais da Grande Guerra, em termos de contextualização política e militar. Apresenta também visão panorâmica da participação portuguesa naquele conflito, salientando as principais condicionantes políticas e militares de tal envolvimento.
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    Portugal na Primeira Guerra Mundial: a força da inevitabilidade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pinto, José Filipe
    O final do século XIX, sobretudo depois da Conferência de Berlim de 1885, assistiu a uma corrida dos Europeus em direção às riquezas existentes em Africa. Numa conjuntura em que os acordos secretos faziam parte do quotidiano diplomático, as possessões portuguesas nesse continente, designadamente Angola e Moçambique, chegaram a ser partilhadas pela Inglaterra e pela Alemanha. Este artigo procura mostrar que a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial era inevitável, uma vez que só essa participação poderia garantir a manutenção do Império Português. Mostra, igualmente, que as alianças funcionam de acordo com os interesses do elo mais forte, num claro desrespeito pelo conceito de soberania teorizado por Bodin.