R-LEGO - Revista Lusófona de Economia e Gestão das Organizações. nº 01 (2015)

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    A gestão de micro e pequenas empresas e as novas formas de organização do trabalho
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Santos, Miguel Baião; Escola de Ciências Económicas e das Organizações
    A introdução de novas formas de organização do trabalho (NFOT) tem sido paulatina e recorrentemente aplicada a médias e grandes empresas, especialmente naquelas cuja atividade está centrada em setores industriais tradicionais. Com as suas virtudes e inconvenientes, as NFOT parecem estar a ser aparentemente marginalizadas quando direcionadas a enquadramentos de micro e pequenas empresas (MPE). Tentamos, neste texto, descrever, caracterizar e tornar claro o potencial que algumas NFOT (rotação de tarefas, alargamento de tarefas, enriquecimento de tarefas e equipas semiautónomas) podem vir a assumir nas MPE, especialmente para fazer face a momentos económicos desfavoráveis e a sobreviver na esfera incontornável da sociedade informacional globalizada.
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    Lessons to human resource managers from Rawls’ theoretical difficulties of economic rationality: a philosophical perspective
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Queiroz, Regina; Escola de Ciências Económicas e das Organizações
    Na teoria rawlsiana da justiça como equidade, a racionalidade económica desempenha um importante papel na justificação da escolha colectiva dos princípios de justiça. Apesar do seu papel relevante, a concepção rawlsiana da racionalidade está associada a algumas dificuldades teóricas, conducentes a uma concepção alternativa racionalidade, inspirada na razão prática kantiana, a razoabilidade. Como a ética empresarial tenta relacionar os negócios com a ética, a análise das dificuldades teóricas da concepção da rawlsiana racionalidade, assim como a solução de Rawls para as ultrapassar, pode ajudar tanto os teóricos da ética empresarial, como os gestores, nomeadamente os gestores de recursos humanos. Neste artigo, tentaremos retirar algumas lições da proposta de princípios e justiça no quadro de uma concepção económica da racionalidade, nomeadamente a importância da reflexão sobre a racionalidade nos negócios e a natureza da ética empresarial.
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    Virtual Teams : human Resources’ technology preferences for better communication, increased trust and performance
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Duarte, Isabel; Cunha, Luís; Escola de Ciências Económicas e das Organizações
    A adoção de Equipas Virtuais pelas empresas tem vindo a aumentar. Encontrandose dispersos, geograficamente e no tempo, os recursos humanos das equipas virtuais dependem totalmente da utilização de tecnologias de informação e comunicação (TIC) para suportar as suas necessidades comunicacionais. Embora exista muita investigação efetuada sobre inúmeros aspetos das equipas virtuais, muito pouca se focou na relação entre o desempenho comunicacional destas e a seleção das ferramentas disponíveis para os membros. Além disso, a maior parte das teorias relacionadas com a selecção de ferramentas concentra-se na combinação de características tarefa/tecnologia, descurando factores humanos baseados nas características pessoais, no conforto e nas preferências. Com o fim de detetar qual a tecnologia preferida pelos trabalhadores das equipas virtuais para a satisfação das suas necessidades comunicacionais e ainda para analisar o impacto da escolha tecnológica - baseada em características pessoais - na confiança, coesão, liderança e partilha de conhecimento foi enviado um questionário eletrónico a membros de equipas virtuais de empresas operando em diferentes sectores, tendo sido recebidas 79 respostas válidas. A análise dos dados centrou-se em diferentes perspetivas: Existe uma tecnologia preferida? As caraterísticas pessoais dos trabalhadores – género, faixa etária, escolaridade e capacidade de utilização de tecnologia – influenciam a escolha? A escolha da tecnologia que melhor se adapta a cada um dos 4 temas de GRH - confiança, coesão, liderança e partilha de conhecimento – segue a preferência global? Os resultados mostraram ser o e-Mail a tecnologia preferida e que esta escolha não é afetada pelo género. Os outros três tipos de caraterísticas pessoais mostraram ter influência na seleção da tecnologia. Para o estabelecimento de confiança e coesão, a tecnologia preferida foi a vídeo-conferência enquanto para a partilha de conhecimento o e-Mail voltou a ser a escolha principal.
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    European intellectual platform for professionals in the field of typhlology: a challenge/proposal
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Guerreiro, Augusto Deodato; Escola de Ciências Económicas e das Organizações
    A criação da “Plataforma Intelectual Europeia para Profissionais, no sentido da Partilha de Conhecimento Teórico e Prático no Campo da Deficiência Visual e Áreas Relacionadas” (pensamos que se trate essencialmente de profissionais na área da tiflologia) constituirá um promissor meio reticular inclusivo, na dimensão sociocomunicacional online, para a troca de informações e experiências sobre as inquestionáveis capacidades e competências pessoais e sociais, profissionais e consequente empregabilidade das pessoas cegas e com baixa visão. A nossa comunicação envolve um desafio, ou uma proposta, em que manifestamos todo o interesse académico e científico em partilhar com todos na Rede CONVIDA e na Rede Europeia Enviter nessa Plataforma, nas áreas das Ciências da Comunicação e da Educação (numa perspetiva educomunicacional), investigação e resultados nos domínios da graduação em Comunicação Alternativa e Tecnologias de Apoio, da investigação avançada e formação especializada em Comunicação Inclusiva na Educação Especial de Alunos Cegos e com Baixa Visão, na Comunicação Inclusiva em Intervenção Precoce na Infância, na Comunicação e Mediação Cultural para Todos, incluindo a permuta de questões aprofundadas conducentes à plena acessibilidade e usabilidade nas redes sociais online, por parte das pessoas cegas e com baixa visão. A Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação (ECATI) da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) é pioneira em Portugal e na Europa na investigação e desenvolvimento das questões aprofundadas da comunicação aumentativa, alternativa e tecnologias de apoio, tendo criado em 2005 um Mestrado em Comunicação Alternativa e Tecnologias de Apoio e tendo-o em funcionamento desde essa data, em cuja génese têm vindo a nascer áreas de investigação e desenvolvimento, designadamente a “educomunicação e cultura inclusivas”, a “tifloperceptibilidade e suplência multissensorial”, a “comunicação e interação social de e com pessoas cegas e com baixa visão, surdas, surdocegas, com multideficiência, com autismo/atraso global do desenvolvimento, com patologias neurogénicas da comunicação”, a “comunicação interpessoal e interação social inclusiva: em presença e em rede online”, a “ecologia comunicacional e inclusão”, a “comunicação literácita e tecnológica, linguagens especiais e ambientes pessoais de aprendizagem”, a questão “do empírico/multissensorial à abstração e conceptualização - essencialmente na cegueira, surdocegueira e surdez”, a “universalização comunicacional de conteúdos digitais acessíveis”, os “fundamentos das teorias de intervenção precoce e comunicacionais nas problemáticas da deficiência em geral”, a “didática comunicacional e desenvolvimento sensoriocognitivo”, as “metodologias estratégicas para aferição e desenvolvimento das competências comunicativas”, a “semiótica das linguagens alternativas: glossários e dicionários temáticos para as diferentes problemáticas comunicacionais”.
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    O impacto das práticas de gestão de recursos humanos na motivação dos colaboradores da Administração Pública Cabo-verdiana
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Reis, Filipa Lopes dos; Dias, Damasceno; Alves, Maria Serafina; Escola de Ciências Económicas e das Organizações
    A busca de uma nova gestão pública, que procure prestar serviços ao cidadão com qualidade e eficiência tem sido o alvo a ser alcançado pelo Estado contemporâneo, sendo por isso estratégico o estudo das pessoas dentro das organizações públicas. A adoção de uma gestão pública focada na qualidade requer mudanças na cultura organizacional, exigindo principalmente motivação, que conduz ao esforço, dedicação, persistência e comprometimento. Motivação envolve sentimentos de realização e de reconhecimento profissional, manifestado por meio de exercícios das tarefas e atividades que oferecem um desafio e um significado suficiente para o trabalho. Este trabalho pretende investigar a motivação como uma ferramenta para alcançar a produtividade e a excelência no desempenho das atividades na Administração Pública cabo-verdiana e em que medida as práticas de gestão de Recursos Humanos contribuem para a motivação. Para alcançar o objectivo deste trabalho, fez-se uma pesquisa bibliográfica sobre a Administração dos Recursos Humanos e sobre as diversas teorias relacionadas com a motivação para o trabalho nas organizações. Utilizou-se o método inquisitivo baseado num questionário para se obter dados referentes à motivação dos funcionários da Administração Pública e entrevistas aos gestores de Recursos Humanos de diversos Ministérios. Os resultados indicaram que uma gestão efetiva dos Recursos Humanos na Administração Pública é urgente, requerendo mecanismos de responsabilização, seguimento e avaliação. É importante, contudo, ter presente a especificidade da gestão pública em relação ao sector privado, que aponta para a existência de fatores de maior complexidade tais como as relações com as políticas públicas, as relações com grupos de interesses diversos, a pressão da sociedade, ou o menor uso de incentivos materiais, mas também, para outros fatores, como a própria noção de serviço público. Estes fatores devem ser explorados, como forma de garantir uma maior dinâmica de funcionamento.
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    O sistema braille – um meio fundamental para a inclusão sócioprofissional das pessoas cegas
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Silva, Artur Olímpio F. Gonçalves da; Escola de Ciências Económicas e das Organizações
    A divulgação do sistema braille poderá constituir, por si só, um contributo muito significativo para que haja uma maior sensibilização para a inclusão sócioprofissional das pessoas cegas. No presente artigo, para além, de uma introdução, em que são referidas as figuras de Valentin de Hauy e de Barbier de la Serre que foram fundamentais para que Luís Braile concebesse o sistema de leitura/escrita táctil que constitui a primeira revolução no acesso à informação por parte das pessoas cegas, contemplam-se, também, os seguintes aspetos: Os Sinais Simples do Sistema Braille, os Sinais Braille Compostos, Tiflotecnologias, Braille de 8 pontos e Literacia Braille. Em “Os Sinais Simples do Sistema Braille” são caracterizadas as séries em que os sinais simples se agrupam e evidencia-se que da junção de dois, ou mais, sinais simples resulta um sinal composto o que amplia de forma extraordinária as possibilidades de aplicação do braille. Em “Tiflotecnologias” realça-se que, com elas, vem-se assistindo a uma segunda revolução no acesso à informação por parte das pessoas invisuais. É descrita de forma simplificada a máquina Perkins; é salientado que os sintetizadores de voz possibilitam uma leitura sonora e que as linhas braille, utilizando o braille de 8 pontos, proporcionam a leitura táctil. São referidos, também, o computador portátil EuroBraille Iris 40 e a impressora braille. Finalmente, em “Literacia Braille”, para além do destaque dado às figuras de Branco Rodrigues, João de Deus e Albuquerque e Castro, evidencia-se que o domínio do sistema braille é condição fundamental para a inclusão socioprofissional das pessoas cegas.