Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 05 - 2015 (Vol. 49) : Processo Museológicos e Responsabilidade Social

URI permanente para esta coleção:

Navegar

Entradas recentes

A mostrar 1 - 7 de 7
  • Item
    Museus para o século XXI
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Coelho, Sandra
  • Item
    O Fascínio do Património e dos Museus: Entrevista com Hugues de Varine
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Carvalho, Ana
    Hugues de Varine (1935-) é uma figura marcante na museologia, especialmente uma museologia com uma forte componente social. Varine é consultor na área do desenvolvimento comunitário, colaborando em projectos ligados ao património e museus em vários países (França, Itália, Espanha, Portugal, Brasil, entre outros). Formou-se na Universidade de Paris em História e Arqueologia. Ocupou vários cargos de relevo na gestão de instituições culturais, entre os quais se destaca o seu papel na direcção do Conselho Internacional de Museus (ICOM), lugar que ocupou entre 1968 e 1974, primeiro como adjunto de Georges Henri Rivière e depois como seu sucessor. Tem tido uma relação de proximidade com Portugal desde a década de 1980, altura em que esteve à frente do Instituto Franco Português (1982-1984), em Lisboa. Uma edição brasileira do seu livro Raízes do Futuro: O Património a Serviço do Desenvolvimento Local (Medianiz) foi publicada em 2012 e está prevista a reedição de L’Initiative Communautaire: Recherche et Expérimentation (1991) pela mesma editora. Escreve regularmente no blogue world-interactions.eu (http://hugues-interactions.over-blog.com) sobre património cultural e desenvolvimento. Aproveitámos a passagem de Varine por Lisboa na Primavera de 2013 para realizar esta entrevista. Património (material e imaterial), memórias, museus, sustentabilidade, crise e inovação estão entre as palavras-chave desta conversa.
  • Item
    Olhares biográficos em museologia: os desafios da intersubjetividade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Primo, Judite Santos; Leite, Pedro Pereira
    Neste artigo propomos uma reflexão sobre uso de objetos biográficos na museologia, como um processo de produção e inclusão de saberes na sociedade. A renovação teórica da abordagem sociomuseológica, um processo que tem vindo a serconduzido pelo MINOM e por várias universidades, é fundado nas premissas teorias de adequação das estruturas e processos museológicos aos ritmos e às necessidades das sociedades contemporâneas. A globalização tem vindo a influenciar a abertura das organizações e processos ao meio que as envolvem, numa relação íntima com as comunidades e os territórios, que passam a estar integrados nas suas diversidades. Neste movimento transformador emergem novos objetos museológicos que provocam uma necessidade de elaborar e esclarecer relações, noções e conceitos que dão conta destes processos. Através destes novos objetos rasgam-se novas perspetivas de investigação e ação que reatualizam metodologias e renovam a ação das organizações museológicas e patrimoniais. Estas novas narrativas permitem a adequação e um ajustamento dos processos museológicos aos processos sociais onde ocorrem. Esta busca de conformidade pode emergir a partir duma postura crítica, incluindo as histórias de vida e as narrativas biográficas como propostas de investigação-ação museológicas numa dupla perspetiva. O de resgate dos saberes das comunidades e a sua mobilização como construção de sentidos de ação social. O desafio colocado pela intersubjetividade facilita a adequação das práticas museológicas às sociedades em transformação, fazendo intervir as comunidades como agentes de construção dos sentidos da ação. Através delas os museólogos transformam-se em mediador de saberes mestiços.
  • Item
    Internal Influences in the Repatriation Movement: possible future directions with a focus on indigenous cultural property
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Caswell, Erin H.
    Ao reunir a literatura existente tendo em vista um mais amplo debate sobre repatriamento e examinar como diferentes vertentes dentro desta discussão, beneficiam ou restringem, o trabalho pretende acrescentar e potencialmente esclarecer a discussão acadêmica e profissional existente sobre o repatriamento a partir de coleções de museus, tendo em vista a compreensão de como essas interações irão continuar a definir-se e a desenvolver-se no futuro. Não se trata nem uma justificação nem da exploração de uma posição particular sobre esta questão controversa na prática museológica, mas sim uma investigação sobre o funcionamento interno do processo de repatriamento, da legislação, das obrigações profissionais e da discussão que rodeiam esta questão.
  • Item
    Valorização e Musealização do Património no Meio Urbano: Caso das Pinturas Murais Públicas da Cidade de Lisboa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Figueiredo, Maria Catarina Valente de
    Importa compreender a função da museologia como um processo de transmissão de conhecimentos, heranças e memórias coletivas, premiando a comunicação. Nos dias de hoje, em plena globalização e com as novas tecnologias em expansão, coloca-se o desafio de adaptar as políticas e as práticas museológicas numa museologia interdisciplinar, compreendendo as valências das novas tecnologias de informação (TIC) a favor da Sociomuseologia. Neste artigo, procura-se relacionar a museologia com o património mural, tendo por base a identificação prévia dos locais de pintura mural, bem como dos edifícios onde estas estão inseridas. Pretende-se analisar a sua história, os seus autores e arquitetos, encomendadores, e realizar um enquadramento sociocultural, que prevaleceu na Cidade de Lisboa (Portugal) durante o Estado Novo, com particular relevância histórica e museológica. Proporcionar, um conhecimento pela arte mural, compreendendo o seu papel na sociedade de hoje e contextualizando-a à época em que foi executada. Interpretar a simbologia e a importância sociocultural que os murais tiveram durante o período do Estado Novo e que adquirem ainda hoje. Analisar o significado ideológico dos espaços públicos, percebendo o processo de espaço “sacralizado” ao “dessacralizado”. Importa então, vir a responder às seguintes perguntas de investigação: • Qual a importância de musealizar o património mural da Cidade de Lisboa? • Que simbologias transportam as referidas pinturas murais? • Qual o significado ideológico dos Espaços Públicos? • Que vantagens trazem as novas tecnologias para a Museologia?
  • Item
    Representações do Brasil em museus de Portugal
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Guedes, Sandra Paschoal Leite de Camargo; Moutinho, Mário Caneva
    O artigo pretende discutir quais representações sobre o Brasil são encontradas em museus portugueses. O levantamento de informações, de caráter documental e qualitativo, foi feito em40 museus sob o olhar de um visitante comum que observa e tira suas conclusões com base nas informações que lhe são oferecidas durante a visita, mesmo entendendo que o processo de montagem das exposições transcende o que está à vista. Partiu-se do princípio de que as exposições dos museus ajudam a construir representações que são endossadas pela aura de verdade que as circunda. Entre as representações analisadas, destacam-se a do Brasil como importante colônia fornecedora de riquezas para Portugal, presente nos museus mais tradicionais do país, e outra que evidencia as relações históricas dos dois países por meio de algumas personagens portuguesas como Cabral e Pedro I (IV de Portugal), vistas principalmente em museus de fora da capital. Assim, percebe-se que a estreita relação que o Brasil teve com Portugal enquanto colônia ainda está ajudando a construir as representações que este país faz daquele.
  • Item
    Perspectivas e práticas do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Neto, Moysés Marcionilo de Siqueira; Jourdan, Laetitia Valadares
    O artigo apresenta as perspectivas e práticas do Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa. Para isso, analisa o processo museológico que atua na região da Grande João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. O museu tem como missão o desenvolvimento comunitário através da proposição de ações de salvaguarda para o patrimônio imaterial conjuntamente com jovens das comunidades envolvidas. O artigo explora as inovações conceituais que possibilitaram a criação de um museu sem paredes, localizado em lugares representativos das atividades culturais – como a casa de mestres e agentes culturais, lugares de trabalho, festas, celebrações e brincadeiras – e ao entender-se como ambiente dinâmico, de construção conjunta, promovendo a conexão entre atores culturais de diferentes comunidades.