Afreudite : Revista Lusófona de Psicanálise Pura e Aplicada nº 01 (2005)

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    A Prótese de Origem
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Lobão, Igor; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    A linguagem não é inata no sujeito. Partindo da proposta de Derrida, que o sujeito é monolingue de uma linguagem que não é a sua, o objecto desta comunicação é estudar o impacto da linguagem na inscrição do sujeito. Esta inscrição é feita pelo significante, como foi demonstrado por Lacan, e introduz a existência do sujeito como barrado pela alienação do seu inconsciente.
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    Haroldo de Campos : Apresentação
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Rodrigues, Selma Calasans; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    Apresentação do trabalho do poeta brasileiro, Haroldo de Campos, em particular o seu O Afreudisíaco Lacan na Galáxia de Lalíngua (Freud, Lacan e a escrita).
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    Stresse e Depressão
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Martinho, José; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    Este artigo apresenta a noção de “stress» de Hans Selye e do DSM-IV, mas também o tratamento psiquiátrico, psicoterapêutico e psicanalítico deste fenómeno. O caso de uma mulher histérica mostra que vai para além do diagnóstico dos manuais de psiquiatria moderna. O mesmo tipo de método é aplicado para a noção de depressão. O artigo termina com as considerações de Lacan acerca da depressão na era da Televisão.
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    O mal-estar na civilização entre desejo e gozo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Vieira, Marcus André; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    Mal-estar na civilização (Freud S.) inclui os elementos que vêm inaugurar uma querela sobre a ética da psicanálise, tal como Lacan a circunscreveu. A tese de base é que a resignação em relação às pulsões da demanda contem uma certa satisfação.
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    The structure of domination today: a lacanian view
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Zizek, Slavoj; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    Na era da sensibilidade extrema em relação ao assédio do Outro é cada vez mais comum submeter à crítica, injunções éticas, que nos aterrorizam com a sua imposição brutal do universal. Lacan explica esta violência ética através da passagem do discurso do Amo para o discurso da Universidade enquanto discurso hegemónico da sociedade contemporânea.
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    A fortaleza assediada
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Eiras, José; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    O conceito de Psicanálise Aplicada foi fabricado por Lacan para dar nome A prática psicanalítica nas modernas Instituições de Saúde Mental. Esta comunicação apresenta o caso de um esquizofrénico que ocultou aos psiquiatras o conteúdo do seu delírio, até que foi tratado por um analista. Não usou o saber científico (neurolépticos, etc.), mas escutando o duplo sentido dos seus ditos e lendo os seus escritos sob transferência:
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    Originalidade da Psicanálise
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Peneda, João; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    Procede-se ao isolamento e caracterização do campo da psicanálise face as áreas com que tem maior proximidade. Os antecedentes filosóficos da psicanálise, assim como a prefiguração do psicanalista serão abordados de um modo emblemático, respectivamente, através da relação de Freud com Nietzsche e a partir da atopia de Sócrates. Segue-se uma definição da psicanálise e uma demarcação da invenção relativamente ao saber científico, filosófico e científico.
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    Psicanálise e Instituição
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Lúcio, Alexandra; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    Esta comunicação trata da relação da Instituição Psicanalítica com a Instituição de Saúde Mental. A primeira parte é uma pequena história sobre a “Orientação Lacaniana”, focando pontos importantes: uma formação que apela à responsabilidade de cada psicanalista em relação à sua própria prática (psicanálise pessoal, o passe, etc.), que apela a um trabalho criativo, baseado nos escritos de Freud e Lacan (Carteis, seminários, congressos, etc.). Segue-se uma descrição geral da Instituição de Saúde Mental, da posição do paciente, do terapeuta e dos seus objectivos. É depois realçada a posição do psicanalista na Instituição de Saúde Mental, isto é, fora do seu gabinete privado.
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    Libres Associations
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Abelhauser, Alain; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    A sátira é, neste artigo, a arma utilizada para responder ao relatório do INSERM sobre a eficácia das psicoterapias. A discussão sobre os critérios, os métodos e os objectivos – políticos e éticos – está aberta, tal como a questão sobre os resultados que se esperam das diversas psicoterapias: a cura em si. Assim se abriu também a discussão sobre o “estranho lugar” da psicanálise.
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    O Afreudisíaco Lacan na Galáxia de Lalíngua (Freud, Lacan a Escritura)
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Campos, Haroldo de; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
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    Freud com Damásio: Psicanálise e neurobiologia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Pereirinha, Filipe; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    Freud estava convencido que os desenvolvimentos futuros da Biologia iriam trazer respostas a algumas questões levantadas pela psicanálise; ao mesmo tempo, ele tinha medo que os tais desenvolvimentos pusessem a psicanálise em risco. Tanto a esperança nas possibilidades infinitas da biologia como o medo relativo ao futuro da psicanálise estão descritos no artigo “Para além do Princípio do Prazer”, escrito em 1920. A intenção deste texto é questionar, ao fim de tantos anos, a solidez das esperanças e dos medos freudianos. Para conseguirmos atingir o nosso propósito, contamos com uma das mais extraordinárias investigações do campo da neurobiologia, conduzida por António Damásio e a sua equipa, nas últimas décadas. Estas investigações não podem deixar a psicanálise indiferente. Tem que se confrontar a elas com novos desafios, questionar os resultados destas investigações se não quer perder a singularidade da sua teoria e prática. Tencionamos, com esta comunicação, trazer a nossa contribuição para esta questão.
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    Shame and Guilt
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Grigg, Russell; Escola de Psicologia e Ciências da Vida
    O autor explora a lenda de Adão e Eva, contada no livro de Milton “Paraíso Perdido”, e o fenómeno da vergonha e da culpa, a sua ligação com a religião e o seu lugar e significância na sociedade humana.