Ilha do Pico : caracterização de partos distócicos em bovinos

dc.contributor.advisorVan Harten, Sofia, orient.
dc.contributor.authorNunes, Rosa Maria Gonçalves Almeida
dc.date.accessioned2022-02-16T11:36:05Z
dc.date.available2022-02-16T11:36:05Z
dc.date.issued2021
dc.descriptionOrientação: Sofia Van Hartenpt
dc.description.abstractA gestação nos bovinos é um processo biológico de elevada complexidade, com uma duração média de 280 dias, embora possa variar consoante as diferentes raças. Quando o parto ocorre de acordo com o processo fisiológico normal, sem complicações e no qual não é necessário recorrer à intervenção humana, é denominado de eutócico. Quando é necessária assistência para a remoção do feto ou existe um prolongamento do tempo normal do parto, é denominado de parto distócico. O processo de reprodução está completo quando um vitelo saudável está de pé a mamar na progenitora e esta já recuperou o seu estado de saúde. Os partos distócicos constituem 2 a 19% do total dos partos, embora alguns estudos apontem para valores muito superiores. Estes podem comprometer a fertilidade da vaca ou mesmo levar à sua morte e são responsáveis por uma elevada taxa de mortalidade e morbilidade nos vitelos. Fatores de natureza materna e/ou fetal são implicados como causa de distocia, incluído o sexo, a raça, a condição corporal, a paridade, o clima e a estação do ano, o maneio reprodutivo ou a gemelaridade. A resolução da distocia carece da assistência do Médico Veterinário e recorre a um conjunto de intervenções especializadas. Este estudo realizou-se entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021, na Ilha do Pico, no âmbito das atividades da Associação de Agricultores traduzindo-se no estudo de 27 casos de distocia dos quais resultaram 29 vitelos. Todos os meses ocorreram partos, mais no ano de 2021, e a maioria das vacas eram da raça Charolesa, Simmental- Fleckvieh e Black Angus, com idades compreendidas entre os 2 e os 15 anos. A maioria dos vitelos eram do sexo masculino. Foram partos gemelares 18,5% dos casos, e todos eles resultaram de inseminação artificial. Houve uma maior percentagem de distocia de origem fetal do que de origem materna e a maior causa de distocia foi a desproporção feto-materna seguida de má disposição fetal. Por se tratar de uma amostra de conveniência e pelo facto de não existirem dados oficiais ou valores de referência, os resultados deste estudo, devem ser interpretados com cautela. Porém, permitem ter uma ideia do que será a realidade e apontam para um conjunto de recomendações que reforçam o papel dos Médicos Veterinários na assistência à gestação dos bovinos, em especial, nos partos distócicos.pt
dc.description.abstractThe gestation of cattle is a highly complex biological process with an average duration of 280 days, although it can vary depending on the different breeds. When delivery occurs according to the normal physiological process, without complications and in which it is not necessary to resort to human intervention, it is called eutocic. When assistance is needed for the removal of the fetus or there is an extension of the normal delivery time, it is called dystocic delivery. The reproduction process is complete when a healthy calf is ready to suckle the mother and the mother has completely recovered her health. Dystocic births correspond to 2 to 19% of the total, although some studies point to much higher values. These can compromise the fertility of the cow or even lead to its death and are responsible for a high rate of mortality and morbidity of the calves. Factors of a maternal and/or fetal nature are implicated as a cause of dystocia including sex, race, body condition, parity, climate and season, reproductive management or twinning. The resolution of the dystocia needs the assistance of the Veterinary Doctor and uses a set of specialized interventions. This study was carried out between October 2020 and February 2021 on Pico Island, within the scope of the activities of the Farmers Association, resulting in the study of 27 cases of dystocia resulting in 29 calves. Births took place every month, mostly in the year 2021, and the majority of cows were of the Charolais, Simmental-Fleckvieh and Black Angus breed, aged between 2 and 15 years. Most of the calves were males. 18.5% of the cases were twin births, and all of them resulted from artificial insemination. There was a higher percentage of dystocia of fetal origin than that of maternal origin and the major cause of dystocia was disproportionate maternal fetus followed by poor fetal presentation. As it is a convenience sample and the fact that there are no official date or reference values, the results of this study, should be interpreted with caution. However, they allow us to have an idea of what the reality really is and point to a set of recommendation that reinforce the role of Veterinarians in assisting the gestation of cattle, especially in dystocic births.
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.tid202919382pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/12678
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIApt
dc.subjectMEDICINA VETERINÁRIApt
dc.subjectVETERINÁRIApt
dc.subjectBOVÍDEOSpt
dc.subjectDISTÓCIApt
dc.subjectPARTOSpt
dc.subjectFATORES DE RISCOpt
dc.subjectOBSTETRÍCIA VETERINÁRIApt
dc.subjectPREVENÇÃOpt
dc.subjectVETERINARY MEDICINEen
dc.subjectBOVIDSen
dc.subjectDYSTOCIAen
dc.subjectBIRTHSen
dc.subjectRISK FACTORSen
dc.subjectVETERINARY OBSTETRICSen
dc.subjectPREVENTIONen
dc.subjectILHA DO PICOpt
dc.subjectPORTUGALpt
dc.titleIlha do Pico : caracterização de partos distócicos em bovinospt
dc.typemasterThesispt

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