Memorias de dolor y construcción de exposiciones: hablar de feminicidio

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Data

2020

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Editora

Lusofona University

Resumo

As mortes violentas de mulheres por razões de gênero, também conhecidas como feminicídios, continuam a aumentar as suas cifras no México, o que tem colocado o país como um dos lugares mais perigosos para ser mulher. O crescimento dos crimes e a impunidade que os rodeia tem gerado indignação em diversos setores da sociedade e tem-lhes levado à mobilização, uma destas ações é a de “No Estamos Todas” traduzido como ‘Não Estamos Todas Aqui’, que através da ilustração procuram visibilizar as ditas violências. Partindo da premissa de que os museus e, portanto, as exposições têm função social e devem ser ativas na promoção de direitos humanos e da igualdade de gênero. Neste artigo apresenta-se uma análise das exposições de No Estamos Todas desde uma perspectiva sociomuseologica. Estas ações aconteceram em novembro em Portugal e no mês de março no México. Mesmo quando compartilham a mesma finalidade de visibilizar e sensibilizar ao público sobre feminicídio e transfeminicídio, as linguagens utilizadas nestas exposições foram diferentes, enquanto a primeira procurava explicar a gravidade dos crimes, a segunda tinha o foco nas vítimas desta violência. Estas duas experiências são analisadas utilizando o guia de processo expositivo de Pierre Mayrand.

Descrição

Cadernos de Sociomuseologia

Palavras-chave

SOCIOMUSEOLOGIA, EXPOSIÇÕES, IGUALDADE DE GÉNEROS, MUSEOLOGIA, SOCIOMUSEOLOGY, EXHIBITIONS, GENDER EQUALITY, MUSEOLOGY, SDG 10 - Reduced Inequalities, SDG 16 - Peace, Justice and Strong Institutions, SDG 17 - Partnerships for the Goals

Citação

Coronado-Téllez , G 2020 , ' Memorias de dolor y construcción de exposiciones: hablar de feminicidio ' , Cadernos de Sociomuseologia .

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