Guiné-Bissau: a instabilidade como regra

dc.contributor.advisorPinto, José Filipe, orient.
dc.contributor.authorCarvalho, Celisa dos Santos Pires de
dc.date.accessioned2015-01-29T16:43:37Z
dc.date.available2015-01-29T16:43:37Z
dc.date.issued2014
dc.descriptionOrientação : José Filipe Pintopt
dc.description.abstractA Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa de África a declarar unilateralmente a independência, fruto de um brilhante percurso na luta contra o colonialismo. A primeira República, dirigida pelos homens da luta, não foi capaz de criar o tão desejado desenvolvimento, deixando a descoberto os desvios que se tentou combater durante a luta. A democracia, não interiorizada foi aceite para que o país continuasse a beneficiar das ajudas, mas revelou-se insuficiente para criar instituições fortes, não foi capaz de resolver a maior parte dos problemas do país e trouxe novas formas de luta pelo poder em que todas as armas são válidas: da corrupção ao narcotráfico, da instrumentalização étnica aos sucessivos golpes de estado. O Estado é hoje praticamente inexistente nas áreas mais básicas como a saúde, educação ou justiça. A instabilidade tornou-se realidade, com assassinatos, e desrespeito pelas leis, sempre com os políticos e militares em primeiro plano. Inserido num contexto regional instável e longe dos grandes palcos do mundo, a Guiné-Bissau tem sido vítima de lutas geoestratégicas, com repercussões desastrosas para o povo. Apesar dos percalços, existe a esperança de que um futuro diferente é possível, basta que os bons filhos da Guiné queiram.pt
dc.description.abstractThe Guinea-Bissau was the first African Portuguese colony to declare independence unilaterally, result of a brilliant process in the fight against colonialism. The first Republic, led by men of the fight, was not able to create the desired development, leaving bare the deviations that have attempted to combat during the fight. Democracy, not interiorized, was accepted so that the country would continue to benefit from the aid, but it has proved to be insufficient to create strong institutions, it was not able to solve most of the problems of the country and it brought new forms of struggle for power in which all weapons are valid: from corruption to drug trafficking, from the exploitation of ethnic to successive coups. The State is now practically non-existent in the areas more basic such as health, education or justice. The instability has become a reality, with murders, and disregard for the laws, always with the politicians and the military in the foreground. Inserted in an unstable regional context and far from the great stages of the world, Guinea-Bissau has been victim of geopolitical struggles, with disastrous consequences for the people. In spite of the mishaps, there is the hope that a different future is possible, if the good sons of Guinea want.en
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.tid201199122
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/5960
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccess
dc.subjectCIÊNCIA POLÍTICApt
dc.subjectMESTRADO EM CIÊNCIA POLÍTICA - CIDADANIA E GOVERNAÇÃOpt
dc.subjectCONFLITOS ÉTNICOSpt
dc.subjectPODER DO ESTADOpt
dc.subjectCOMUNIDADE INTERNACIONALpt
dc.subjectGOLPES DE ESTADOpt
dc.subjectGUINÉ-BISSAUpt
dc.subjectPOLITICAL SCIENCEen
dc.subjectETHNIC CONFLICTSen
dc.subjectSTATE POWERen
dc.subjectCOUPS D'ETATen
dc.subjectGUINEA-BISSAUen
dc.subjectINTERNATIONAL COMMUNITYen
dc.titleGuiné-Bissau: a instabilidade como regrapt
dc.typemasterThesispt

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