Análise biomecânica do andamento com o sistema Alogo Move ProTM de cavalos de salto de obstáculos após o treino utilizando a passadeira aquática

dc.contributor.authorWalton, Maxine Sebastiana
dc.contributor.institutionFaculdade de Medicina Veterinária
dc.contributor.supervisorCOELHO, CLARISSE SIMÕES
dc.contributor.supervisorNascimento, Carolina da Silva
dc.date.accessioned2025-11-07T15:50:16Z
dc.date.available2025-11-07T15:50:16Z
dc.date.issued2025
dc.description.abstractDissertação defendida em provas públicas na Universidade Lusófona, Centro Universitário de Lisboa, no dia 8 de abril de 2025, perante o júri, nomeado pelo Despacho de Nomeação n.º: 251/2025, de 26 de Março de 2024. - As passadeiras aquáticas (PA) são utilizadas em centros de reabilitação e de treino em todo o mundo. No entanto, os programas de treino utilizados até à data baseiam-se em evidências limitadas, uma vez que se sabe relativamente pouco sobre a cinemática do movimento em água. Assim, o objetivo desta investigação foi estudar os efeitos de um programa de treino com a PA sobre a biomecânica da locomoção em cavalos de salto de obstáculos. Seis cavalos treinados, com ~16 anos de idade, ~578 kg, foram avaliados antes (M1) e depois (M2) de um protocolo de treino que incluiu a PA (20min, duas vezes por semana, altura da água no carpo) a uma sequência conhecida de atividade física por 10 semanas. Os animais serviram como o seu próprio controlo, pois realizam estes exercícios há mais de 6 meses. Em ambas as ocasiões, a cinemática dos cavalos foi avaliada através de um teste de campo de saltos de obstáculos utilizando um acelerómetro triaxial com uma unidade de medição inercial baseada em GPS (Alogo Move ProTM) fixada médio-ventralmente a uma cinta. Os dados foram recolhidos e processados utilizando um software próprio, interpretando separadamente os saltos verticais dos oxers. Em ambas as avaliações determinou-se o ângulo do tronco no take-off, força dos membros posteriores no momento do take-off (strike power, G), deslocamento vertical do tronco (cm), altura do salto (m), velocidade (km/h), frequência cardíaca (FC) e duração da fase aérea (ms) para cada salto. Durante as sessões na PA foi também determinado o deslocamento do tronco. Os dados foram analisados através do ANOVA para medidas repetidas e do teste t pareado (p?0,05). Após o treino (M1 vs. M2), foram registados valores significativamente mais elevados para o strike power (~2,5G vs. ~3,2G) e ângulo de take-off para os saltos simples (~20,0º vs. ~24,5º) e também para o ângulo de take-off para saltos oxer (~21,7º vs. ~26,1º). Não foram encontradas alterações para as restantes variáveis. Os cavalos apresentaram melhorias na elevação dos membros anteriores e na potência da passada no take-off, ambos os quais demonstraram anteriormente contribuir para o sucesso na disciplina de salto de obstáculos.pt
dc.description.abstractWater treadmills (WT) are used in rehabilitation and professional training centres worldwide. However, exercise programmes used to date have been based on limited evidence as relatively little is known about the kinematics of movement in water. Therefore, the aim of this research was to study the effects of a WT training program on biomechanics parameters of jumping horses. Six trained horses, ~16 years-old, ~578 kg, were evaluated before (M1) and after (M2) a training protocol that included the WT (20min, twice/week, water height at the carpus) to a well-known sequence of exercises for 10 weeks. Animals served as their own control as they have been performing these exercises for more than 6 months. On both occasions the horses’ kinematics were evaluated through a jumping course test while wearing a triaxial accelerometer with GPS-based inertial measurement unit (Alogo Move ProTM) attached mid-ventrally to the girth. Data was collected and processed using the Alogo software, interpretating separately vertical and oxer jumps. At both evaluations, we determined the angle of the trunk during the take-off, striking power of the hindlimb at take off (strike power, G), trunk vertical displacement (cm), jump height (m), speed (km/h), heart rate (HR) and duration of the suspension phase (ms) for each jump. During water sessions, trunk displacement was also determined. Data was analyzed using repeated measures ANOVA and paired t-test (p≤0.05). After the WT training (M1 vs. M2), significant higher values were recorded for strike power (~2.5G vs. ~3.2G) and take-off angle for the simple jumps (~20.0º vs. ~24.5º) and also take-off angle for the oxer jumps (~21.7º vs. ~26.1º). No changes were found for the other variables. Horses showed improvements in forehand elevation and strike power at take-off, both of which have been shown previously to contribute to jumping success.en
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.tid203964705
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/15673
dc.language.isopor
dc.rightsembargoedAccess
dc.subjectMESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
dc.subjectVETERINÁRIA
dc.subjectMEDICINA VETERINÁRIA
dc.subjectCAVALOS
dc.subjectANIMAIS DE GRANDE PORTE
dc.subjectANIMAIS DE DESPORTO
dc.subjectTREINO DE CAVALOS
dc.subjectEXERCÍCIOS
dc.subjectHIDROTERAPIA
dc.subjectCINEMÁTICA
dc.subjectVETERINARY MEDICINE
dc.subjectHORSES
dc.subjectLARGE ANIMALS
dc.subjectSPORTS ANIMALS
dc.subjectHORSE TRAINING
dc.subjectEXERCICES
dc.subjectHYDROTHERAPY
dc.subjectKINEMATICS
dc.titleAnálise biomecânica do andamento com o sistema Alogo Move ProTM de cavalos de salto de obstáculos após o treino utilizando a passadeira aquáticapt
dc.typemasterThesis

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