Representações Cartográficas do Espaço Estratégico Português

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Data

2013

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Editora

Marca D'Agua

Resumo

Este é um pequeno exercício sobre a problematização da representação sobre espaço como marcador de memória. Como sabemos a cartografia é um processo de representação do espaço como um processo simbólico de apropriação duma determinada realidade. O objetivo da representação é criar uma forma de apropriação do mundo sobre o qual se constrói a ação. Neste pequeno exercício interpretamos o significado simbólico da representação como objeto de conhecimento. A ideia de marcador de memória, que procuramos nos vários elementos da representação cartográfica é importada da biologia por analogia com o marcador da genética . Essa formulação foi usada na nossa tese como sinónimo do conjunto de informação mnemónica essencial presente num individuo, que em situação de interação com o mundo exterior ativa formas de ação. O marcador de memória não é informação pura. É uma representação da essência processual da informação, enquanto valor, do elemento socialmente significativo situado num espaço e num tempo, que origina ação. (Leite, 2011). Como objetos de conhecimento, os marcadores de memória resultam da perceção, das emoções e da experiencia dos sujeitos sobre objetos exteriores, e traduzem-se na mente como elementos nodais através dos quais de constroem mapas mnemónicos . Os mapas da memória são elementos de referências catalisadores da ação. São constituídos pelo processo de armazenamento da informação essencial (informação conservada), em confronto com a experiencia. Ao contrário dos nossos mapas cartográficos, elementos estáticos, os mapas de memória são processos em permanente ajustamento no confronto com o real e equilibram-se com a consciência de si da mente.

Descrição

Informal Museolgy Studies

Palavras-chave

Citação

Leite, Pedro Pereira