Signwriting : um sistema de escrita das línguas gestuais : aplicação à língua gestual portuguesa
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2012
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Resumo
A língua gestual (LG) é a língua natural da pessoa surda, sendo utilizada como forma de expressão e comunicação da comunidade surda de um determinado país. Porém, é de todo impossível escrever estas línguas através de um alfabeto comum como o da Língua Portuguesa (LP). Em 1974, na Dinamarca, Valerie Sutton criou o SignWriting (SW), um sistema de escrita das línguas gestuais, contrariando assim a ideia de que as línguas espaço-visuais não poderiam ter uma representação gráfica. Para o surgimento deste sistema foram fundamentais os estudos pioneiros de William Stokoe que reconheceram o estatuto linguístico das línguas gestuais, atribuindo-lhes propriedades inerentes a uma língua, como por exemplo a arbitrariedade e convencionalidade.
Neste trabalho apresentamos o SW, sistema de escrita das línguas gestuais já utilizado noutros países, e questionamos se é exequível e profícua a sua adaptação à língua gestual portuguesa (LGP). Nesse sentido, concretizamos a escrita da LGP com base em áreas vocabulares distintas e presentes no programa curricular do ensino da LGP. Por último, efetivamos tal proposta através de um modelo de ação de formação em SW.
Sign language is the natural language of deaf people, being used as a form of expression and communication of the deaf community in a given country. However, it is absolutely impossible to write these languages through a common alphabet as the Portuguese Language. In 1974, in the Denmark, Valerie Sutton created the SignWriting (SW), a sign language writing system, thus contradicting the idea that visual-spatial language could not have a graphical representation. For the emergence of this system, the pioneering studies of William Stokoe were fundamental, which recognized the linguistic status of sign languages, giving them properties inherent in a language, as for example the arbitrariness and conventionality. In this work we present the SW, the writing system of the sign languages already used in other countries, and we wonder if its adaptation to the Portuguese Sign Language (LGP) is feasible and useful. In this regard, we materialize the writing of the LGP based on the distinct vocabulary areas, present in the education curricular plan of the LGP. Lastly, we accomplish such proposal through a model of formation action in SW.
Sign language is the natural language of deaf people, being used as a form of expression and communication of the deaf community in a given country. However, it is absolutely impossible to write these languages through a common alphabet as the Portuguese Language. In 1974, in the Denmark, Valerie Sutton created the SignWriting (SW), a sign language writing system, thus contradicting the idea that visual-spatial language could not have a graphical representation. For the emergence of this system, the pioneering studies of William Stokoe were fundamental, which recognized the linguistic status of sign languages, giving them properties inherent in a language, as for example the arbitrariness and conventionality. In this work we present the SW, the writing system of the sign languages already used in other countries, and we wonder if its adaptation to the Portuguese Sign Language (LGP) is feasible and useful. In this regard, we materialize the writing of the LGP based on the distinct vocabulary areas, present in the education curricular plan of the LGP. Lastly, we accomplish such proposal through a model of formation action in SW.
Descrição
Orientação : Manuel Costa Leite ; Co-Orientação : Isabel Correia
Palavras-chave
COMUNICAÇÃO, LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA, COMMUNICATION, PORTUGUESE SIGN LANGUAGE, SIGNWRITING, EDUCAÇÃO ESPECIAL, SPECIAL EDUCATION, MESTRADO EM COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E TECNOLOGIAS DE APOIO