Mestrado em Comunicação Alternativa e Tecnologias de Apoio

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    O Canal Parlamento Português como agente socializador político das pessoas surdas
    (2019) Ramos, Alexandra Paula Domingos; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.
    O presente trabalho pretende, como finalidade, aferir os conhecimentos da comunidade surda sobre a terminologia na área da política. A autora desta Dissertação, devido ao seu trabalho semanal, de há treze anos até à presente data, como Intérprete de Língua Gestual Portuguesa (LGP) na Assembleia da República da Televisão (ARTV) Canal Parlamento, bem como nos Serviços Noticiosos da SIC, Jornal da Noite e SIC Noticias, sentiu necessidade de perceber através da tradução de conceitos para LGP utilizados na Comunidade Surda se a mesma conhece nos tempos modernos novos conceitos que surgem diariamente na área da política. Daí, o objetivo desta investigação sobre a importância da LGP no conhecimento termos sociopolíticos, ligados a terminologia utilizada pelos vários quadrantes políticos através da ARTV Canal Parlamento e nos serviços noticiosos do Jornal da Noite na SIC e SIC Notícias. Este estudo desenvolveu-se pela metodologia de inquérito, sendo o público alvo a comunidade surda.
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    A biblioteca pública em Portugal e a universalização do conhecimento: competências biblioinclusivas
    (2019) Guerreiro, Maria de Lurdes Ribeiro Fernandes; Miranda, José Bragança de, orient.
    O conhecimento é um bem público, razão por que deverá estar acessível a todos os cidadãos, sem exceções. Neste sentido, a Biblioteca Pública (BP), bem como todas as demais tipologias de biblioteca, encaradas no seu conjunto como repositórios inclusivos do pensamento e do conhecimento, deverão estar apetrechadas com os adequados recursos humanos e tecnológicos, de acessibilidade e usabilidade no espaço físico, incluindo o pavimento tátil, para poderem corresponder às necessidades de leitura, pesquisa e investigação de todos os utilizadores/clientes (ver Apêndice I), independentemente das dificuldades de cada um. É nesta perspetiva que pretendemos desenvolver a nossa reflexão investigativa, com especial enfoque na Biblioteca Pública e no seu comportamento em equidade para com os utilizadores/clientes cegos e com baixa visão e normovisuais, mas fazendo uma sucinta viagem pelas primeiras bibliotecas de Portugal, desde as origens da BGUC, BNP, BPMP, até à atualidade, com incidência nos conceitos de BPM, BPI, BI e Biblioinclusão, Bibliotecas web e sem fronteiras, visando uma universalização do conhecimento, apontando e explicitando a necessidade de implícitas competências biblioinclusivas a desenvolver para atingirmos esse objetivo, como Dissertação de Mestrado em Comunicação Alternativa e Tecnologias de Apoio, a defender no Departamento de Ciências da Comunicação da Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
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    Em que medida a Comissão para o Reconhecimento e Proteção da Língua Gestual Portuguesa contribuiu para a afirmação da cultura surda em Portugal
    (2019) Reis, Ana Cristina Caetano dos; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.
    Retratar a situação da Comunidade Surda em Portugal, no âmbito desta investigação, revela-se um desafio que navega numa dinâmica de temas em constante mudança. Neste estudo procura-se analisar a ação, nos anos 90, da CRPLGP- Comissão para o Reconhecimento e Proteção da Língua Gestual Portuguesa- a partir do momento em que esta consegue junto dos diferentes órgãos de soberania, nomeadamente na Assembleia da República, o reconhecimento e a consignação da LGP- Língua Gestual Portuguesa- na Constituição da República Portuguesa, e a sua influência nos dias de hoje. O que mudou nestes mais de 20 anos? Na educação; na interpretação de conceitos – o que é ser ‘surdo’ ou ser ‘Surdo’; acesso à informação; movimento associativo, inclusão social? Em que medida a CRPLGP contribuiu para a afirmação da Cultura Surda, dando-lhe visibilidade e ‘voz’ na sociedade portuguesa? Assim, no plano da metodologia, a principal observação e análise incidem na CRPLGP, tentando perceber as exigências, as conquistas, frustrações e ponto de situação. Numa investigação qualitativa fez-se recolha e análise nos planos documental e das entrevistas, a Surdos e ouvintes ligados à Comunidade Surda. A conclusão demonstra a importância e influência exercidas, a perspetiva de novos horizontes, as mudanças operadas e a expectativa da interiorização da língua gestual portuguesa como património de todos.
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    A coesão funcional e interventiva do trinómio equipas-materiais-grupo de crianças : para o sucesso da estimulação precoce das crianças com deficiência na sua inclusão escolar
    (2014) Marques, Joana Isabel Pelicano; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.
    Este estudo pretende demonstrar que as crianças podem ser agentes de mudança, pois têm o poder de alterar mentalidades, nomeadamente as da sua família mais próxima. As crianças com necessidades educativas especiais utilizam, frequentemente, meios de comunicação alternativos e/ou aumentativos, ao passo que as outras crianças não estão familiarizadas com os mesmos reagindo, muitas vezes, de forma adversa, discriminatória ou ainda curiosa. No entanto, se elas soubessem como funcionam e para que servem, poderiam utilizá-los com naturalidade sem desconfiança ou surpresa, conduzindo, assim, a uma integração social de sucesso. O êxito da estimulação precoce não depende, assim, apenas das equipas e dos materiais disponíveis, esta responsabilidade aparece de mãos dadas com o peso da pressão exercida pelos colegas nas escolas. Os laços estabelecidos entre as crianças vão garantir, ou não, um suporte emocional, afetivo e social determinantes para a sua inclusão, sendo de extrema importância a cooperação e interajuda entre pares. Estes meios de comunicação, se manipulados e experimentados com ludicidade, se estiverem presentes e disponíveis para serem explorados desde o nascimento, farão parte do vocabulário social e tornar-se-ão numa ferramenta para o sucesso escolar.
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    A letra e o gesto : estruturas linguísticas em Língua Gestual Portuguesa e Língua Portuguesa
    (2011) Martins, Tânia Margarida Marques de Mendonça; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.
    A Língua Gestual Portuguesa (LGP) é desde 1997, ano em que foi reconhecida na Constituição da Republica Portuguesa, a língua oficial da comunidade surda em Portugal. Esta língua manifesta-se como língua natural da pessoa surda sendo utilizada como forma de expressão e comunicação e produzida através de um canal espácio-visual. O contato entre a LGP e a Língua Portuguesa (LP), duas línguas supõe, necessariamente influências e contaminações linguísticas. Apesar de a Língua Gestual Portuguesa ser um idioma de modalidade espácio-visual e a Língua Portuguesa se codificar na oralidade, é frequente encontrar-se em produções escritas de pessoas Surdas, utilizadora da LGP, erros que resultam da interferência linguística. O objetivo deste trabalho é reflectir e aprofundar o conhecimento explícito e reflexivo da LGP, através de uma abordagem comparatista, aprofundando e investigando as competências metalinguísticas que os utilizadores têm como ferramenta de acesso ao conhecimento da sociedade alargada. Para isso, vamos procurar aferir as competências literácitas da pessoa surda, através da interpretação de um texto escrito e, num segundo momento, reflectimos sobre a estrutura linguística da LGP, sobretudo, na sua componente sintática e morfológica.
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    A inclusão da comunidade surda na escola e na sociedade: estudo exploratório na atualidade
    (2013) Rodrigues, Sílvia Manuela Cunha; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.
    Esta investigação aborda o fenómeno da inclusão da comunidade surda na sociedade em geral, dando particular atenção à instituição escola, à família e à ocupação dos seus tempos livres. Assim sendo, o objetivo principal desta dissertação foi perceber até que ponto se assiste à inclusão de jovens surdos nas diversas instituições sociais. Ou seja, procuramos perceber se a comunidade surda que frequenta a escola é ou não incluída no sistema de ensino, bem como perceber de que forma esta inclusão se repercute na sociedade, tendo essencialmente subjacente, os seus tempos livres e a sua interação familiar. Considera-se importante abordar a temática da inclusão da comunidade surda, uma vez que este tema representa uma realidade e um problema social que está bastante enraizado na nossa sociedade. O trabalho de campo incidiu sobre os jovens surdos que frequentam o Ensino Secundário na Escola Carlos Amarante, e onde alguns professores dessa mesma instituição e pais dos mesmos jovens foram também abordados, no sentido de tornar a investigação o mais completa e transversal possível. Assim, a investigação foi desenvolvida através da aplicação de inquéritos por questionário direcionados para cada um dos vários intervenientes (os jovens alunos surdos, os professores e os pais). Após a recolha de dados, os inquéritos foram tratados e analisados com o recurso ao software SPSS. Pela análise dos dados obtidos, resultante da aplicação dos inquéritos aos jovens, professores e pais, pôde concluir-se que a inclusão da Comunidade Surda depende muito do meio familiar em que estão inseridos, entre outros contextos, como a escola, os tempos livres e o meio social em que se encontram. Para além disso, foi possível percecionar que são poucas as características inclusivas que nos levem a acreditar de que a inclusão social da comunidade surda seja um fenómeno real e concreto.
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    Aquisição e desenvolvimento da leitura e escrita em crianças surdas
    (2013) Duarte, Inês Filipa Tomás; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.
    O presente trabalho tem como principal objetivo saber a opinião dos professores e dos encarregados de educação da criança surda sobre como se processa, atualmente, a aquisição e desenvolvimento da Leitura e Escrita por parte destas crianças. Para a realização do presente estudo, foi adoptada uma metodologia qualitativa e descritiva, tendo a recolha de dados sido realizada por intermédio de um inquérito por questionário. Os dados foram recolhidos junto de um grupo de 12 professores/educadores de infância e de um grupo de 11 encarregados de educação de alunos surdos, de diferentes zonas do país. Da análise dos resultados foram retiradas algumas conclusões sobre: a importância de uma educação bilingue e todos os aspectos envolvente no desenvolvimento da leitura e escrita.
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    A comunicação na televisão para crianças surdas através da legendagem
    (2013) Jethá, Shaiza Sadrudin; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.
    O presente trabalho teve como finalidade encontrar uma solução para melhorar o método de comunicação entre surdos e ouvintes na área da Comunicação Alternativa. As pessoas surdas, normalmente, têm muitas dificuldades no sucesso escolar e em todo o seu percurso social e cultural, por não conseguirem ser bem sucedidas na aprendizagem da leitura e escrita. A autora devido ao trabalho diária, de há quase 7 anos, como Assistente Técnica e Interlocutora de Língua Gestual na consulta de Surdez do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Hospital Egas Moniz, portadora de surdez, tendo ao mesmo tempo sentido algumas dessas dificuldades e continuando a deparar-se com esta problemática foi procurar respostas. Daí, o objectivo desta investigação sobre a importância do uso da legendagem em desenhos animados para melhorar a compreensão da linguagem escrita por parte das crianças surdas como contributo para a melhoria da leitura e escrita permitindo um maior sucesso escolar, logo cultural e social. O estudo desenvolveu-se a partir da metodologia de inquéritos com questionários para Pais, Público e Canais de Televisão (SIC, RTP e TVI), tratamento (recolha da amostra, caracterização da amostra e análise) dos dados e pesquisa teórica de suporte. Os resultados apresentam que a maior percentagem de respostas dos pais e público vieram da população surda, do sexo feminino e em ambos os inquéritos temos 100% de respostas positivas sobre a importância da legendagem em desenhos animados para as crianças surdas. Confirma-se que de acordo com alguma teoria usada e a opinião dos inquiridos, a legendagem pode ser uma óptima ferramenta educativa na ajuda da competência da leitura e escrita das crianças surdas. Hoje, a educação das crianças surdas é feita em ambiente bilingue, uso da LGP como primeira língua e o português escrito como segunda, mostra como é fundamental para os surdos o domínio da escrita e leitura para atingir a inteligibilidade das situações que os rodeiam justificando a pertinência do uso da legendagem em desenhos animados. Seria de elevada importância que a proposta resultante deste estudo pudesse ser implementada, de modo a desenvolver e a criar estratégias para ajudar a ultrapassar a barreira da comunicação das pessoas surdas.
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    Gestuar a História: terminologia específica e interpretação em língua gestual portuguesa
    (2012) Valadares, Cláudia Sofia Carvalho; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.
    A língua gestual é o meio de comunicação natural da comunidade surda de cada país. Em Portugal comunicam através da Língua Gestual Portuguesa (LGP). A partir desta língua espácio-visual, produzida pelas mãos e recebida pelos olhos, os surdos acedem à informação e, em 1997, passou a ser reconhecida na Constituição Portuguesa como instrumento de acesso à educação. Esta língua passou por um período conturbado a partir de 1880, com o Congresso de Milão, do qual resultou a sua proibição nas escolas até grande parte do século XX. Em 1960 William Stokoe veio provar, num trabalho pioneiro, o estatuto linguístico das línguas gestuais como uma língua com parâmetros gramaticais à semelhança de outras línguas, o que constituiu um passo importante para a reintegração da LGP no ensino português. Este tempo de interregno em que subsistiu o oralismo no ensino foi decisivo para que a terminologia específica em LGP, das várias áreas inseridas no currículo nacional, nomeadamente a História, não se tenha desenvolvido tanto em contexto educativo como cultural. Neste trabalho apresentamos técnicas de tradução/interpretação facilitadoras na transmissão de conhecimentos no âmbito da História através das quais se pretende fazer passar os conceitos terminológicos inexistentes em LGP e analisamos também um caminho possível a percorrer em busca de alcançar equivalentes terminológicos gestuais.
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    Dialetos Gestuais em Portugal
    (2012) Gonçalves, Maria de Lurdes da Graça; Leite, Manuel da Costa, orient.
    Os dialetos das línguas orais consistem numa variação linguística que se pode concretizar, sobretudo em alterações fonológicas e lexicais que derivam da diferenciação geográfica. Na língua gestual portuguesa (LGP) parece verificar-se o mesmo fenómeno, embora a motivação para a variação linguística possa não ser apenas geográfica. A presente dissertação de Mestrado pretende estudar os dialetos em língua gestual portuguesa, registando, para o efeito, gestos produzidos e analisados por surdos de diferentes regiões do país. Em particular, pretendem analisar-se as variantes dialetais utilizadas por surdos que tenham frequentado diferentes escolas e espaços de convívio. Serão também investigadas as relações de poder local que envolvem a escolha de determinados gestos pelos usuários da língua.
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    Olhos que ouvem... Mãos que falam : proposta de um guia didático de LGP para alunos ouvintes
    (2011) Silva, Gabriela Cristina Ribeiro; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.
    O presente trabalho tem como temática central compreender e conhecer as competências linguísticas comunicativas e níveis de desempenho específicos que devem integrar um guia de ensino de Língua Gestual Portuguesa (LGP) para alunos ouvintes no ensino básico, bem como as perceções, perspetivas e posicionamento dos profissionais da área da LGP relativamente ao ensino desta língua a alunos ouvintes. Assim, teve como objetivos recolher e conhecer informação sobre a necessidade de a LGP ser uma oferta nas nossas escolas como qualquer outra língua estrangeira; identificar as competências linguísticas comunicativas específicas e níveis de desempenho para um guia de ensino de LGP para alunos ouvintes no 2º ciclo do ensino básico 5º e 6ºano e conceber atividades didáticas para esse ensino. Os resultados encontrados mostram que de facto a aprendizagem da LGP nas escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos (EREBAS) é já uma realidade em algumas escolas do nosso país de norte a sul, que a aprendizagem da LGP é uma necessidade e que deve existir como língua de oferta para alunos ouvintes e que não existe uma coerência no ensino desta língua, considerando-se, por isso, necessário a criação de uma proposta de um documento regulador que poderá servir de modelo guia para esse ensino.
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    Signwriting : um sistema de escrita das línguas gestuais : aplicação à língua gestual portuguesa
    (2012) Silva, Rafaela Cota da; Leite, Manuel da Costa, orient.
    A língua gestual (LG) é a língua natural da pessoa surda, sendo utilizada como forma de expressão e comunicação da comunidade surda de um determinado país. Porém, é de todo impossível escrever estas línguas através de um alfabeto comum como o da Língua Portuguesa (LP). Em 1974, na Dinamarca, Valerie Sutton criou o SignWriting (SW), um sistema de escrita das línguas gestuais, contrariando assim a ideia de que as línguas espaço-visuais não poderiam ter uma representação gráfica. Para o surgimento deste sistema foram fundamentais os estudos pioneiros de William Stokoe que reconheceram o estatuto linguístico das línguas gestuais, atribuindo-lhes propriedades inerentes a uma língua, como por exemplo a arbitrariedade e convencionalidade. Neste trabalho apresentamos o SW, sistema de escrita das línguas gestuais já utilizado noutros países, e questionamos se é exequível e profícua a sua adaptação à língua gestual portuguesa (LGP). Nesse sentido, concretizamos a escrita da LGP com base em áreas vocabulares distintas e presentes no programa curricular do ensino da LGP. Por último, efetivamos tal proposta através de um modelo de ação de formação em SW.
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    A qualidade de vida na população idosa do concelho da Sertã : estudo exploratório
    (2011) Santos, Susana Isabel Antunes Chamusca da Cunha e; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.
    O presente estudo debruçou-se sobre a Qualidade de Vida na População Idosa do Concelho da Sertã, em diferentes contextos habitacionais: em regime de instituição (lar ou centro de dia) e em regime de residência própria sem estarem associados a qualquer instituição. Trata-se de um estudo exploratório, com dois objectivos principais: 1) conhecer e comparar a qualidade de vida dos idosos do concelho da Sertã em diferentes regimes habitacionais; 2) construir um questionário de avaliação da qualidade de vida no idosos, que englobe as 8 grandes dimensões da qualidade de vida no idoso: 1) Bem Estar Emocional, 2) Relações Interpessoais, 3) Bem Estar Material 4) Desenvolvimento Pessoal, 5) Bem Estar Físico, 6) Auto-determinação 7) Inclusão Social, 8) Direitos e, a avaliação global da qualidade de vida. Foi utilizada uma amostra de 60 idosos do concelho da Sertã, escolhidos aleatoriamente, com idade superior a 65 anos. Foram entrevistados, através do questionário construído pela investigadora, 30 idosos institucionalizados (idade média: 82; 40% mulheres) e 30 idosos sem estarem associados a qualquer instituição (idade média: 75,23; 33,3% mulheres). Os primeiros revelam maior percepção de boa qualidade de vida, atribuindo à Instituição um contributo positivo e fundamental no seu “bem-estar físico” e nas “relações interpessoais”. Os idosos que se encontram sem qualquer apoio institucional, revelam menor satisfação na sua qualidade de vida, principalmente no âmbito do “bem-estar físico”, do “bem-estar emocional”, da “inclusão social” e das “relações interpessoais”.
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    A qualidade de vida de adolescentes com cegueira congénita ou precoce em Portugal : implicações na construção da personalidade e da vida adulta
    (2011) Marques, Nuno Filipe da Silva; Rebelo, António, orient.
    Qualidade de Vida é um conceito muito complexo que, basicamente, define a percepção que um indivíduo tem acerca da sua situação na vida, de acordo com o contexto cultural e com os sistemas de valores nos quais vive, sendo essa percepção o resultado da interacção entre os objectivos e expectativas individuais e os indicadores objectivos disponíveis para o ambiente sócio-cultural em que o indivíduo está inserido. Sendo um período de crescimento, de desenvolvimento e de novas oportunidades, mas, simultaneamente, de desafios e incertezas, a adolescência traz consigo tensões e ansiedades que interferem, necessariamente, com o bem-estar dos jovens. Para além das tensões inerentes a este período de grandes transformações, os adolescentes portadores de cegueira congénita ou precoce têm ainda de gerir as tensões provocadas pelo confronto diário - necessariamente desgastante - com as barreiras de carácter académico, social e afectivo que, decorrentes das concepções altamente depreciativas da sociedade - nomeadamente da sociedade portuguesa - relativamente à cegueira, condicionam fortemente a inclusão social destes jovens. Foram entrevistados três adolescentes cegos: dois do sexo feminino - com 19 e 16 anos, respectivamente, e frequentando, à data da entrevista, uma o Ensino Superior, e a outra o Ensino Secundário - e um do sexo masculino, com 15 anos, que, quando foi entrevistado, frequentava o Ensino Básico. Foram colocadas aos participantes na pesquisa questões que visaram o conhecimento dos aspectos mais relevantes da vida de cada um deles ao nível das várias dimensões a considerar, de modo a podermos, em cada caso, realizar uma avaliação da qualidade de vida e do impacto nela provocado pelas circunstâncias directa e indirectamente associadas à cegueira. Embora constituam acima de tudo pistas para futuras investigações na medida em que são referentes ao estudo de alguns casos, os resultados obtidos indiciam muito claramente que, em Portugal, a qualidade de vida dos adolescentes portadores de cegueira congénita ou precoce é fortemente afectada, quer pelas concepções muito penalizantes detidas pela nossa sociedade relativamente à cegueira, quer pelas barreiras físicas, logísticas, académicas, sociais e afectivas delas decorrentes.
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    A criança cega no ensino básico num processo inclusivo de aquisição de competências pessoais e sociais : estruturar e potenciar um ambiente pessoal de aprendizagem e promover as inerentes relação interpessoal e a cooperação comunicativa de espaços virtuais com e para a criança cega
    (2012) Miguel, Luísa Maria Pires; Guerreiro, Augusto Deodato, orient.
    A presente dissertação de mestrado, centra-se no desenvolvimento teórico de uma ideia de projecto de investigação, relacionada com o conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) que em conexão com as tecnologias digitais, aplicadas nos contextos educativos actuais, providencia maiores possibilidades integração comunicacional e social, em crianças com deficiência visual. Grande ênfase de parte conceptual do estudo, assenta na ideia de Promoção de Espaços Inclusivos de Cooperação Comunicativa em Cegueira Infantil (PEICC-CI). Um dos objectivos do projecto, será o desenvolvimento de um espaço inclusivo de comunicação em rede que possa promover uma maior integração entre ensino formal e informal. Esta ideia de projecto, integra uma metodologia qualitativa e descritiva, a aplicar nas interacções sociais de um pequeno grupo de alunos participantes, que serão estudados de acordo com as suas capacidades comunicativas durante o plano de estudo. A ideia de projecto apresentada, tentará defender a importância de criação de sistemas tecnológicos mais inclusivos e dinâmicos, com base na aprendizagem informal - que possam proporcionar a crianças cegas, uma igual participação democrática de comunicação e convivência social em meios escolares, dentro das novas sociedades de conhecimento e informação.