A influência dos mitos de violência sexual na perpetração de comportamentos sexualmente agressivos

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2022

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Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivos conhecer a prevalência de comportamentos de VS e violação em estudantes universitários, analisar se existiam diferenças significativas entre perpetradores e não perpetradores de VS no endosso de mitos sobre a VS, em função do género, e avaliar se o endosso de mitos de VS era preditor dos comportamentos sexualmente agressivos. Método: 746 estudantes universitários de ambos os géneros, com orientação heterossexual, participaram neste estudo e responderam ao Questionário de Experiências Sexuais - Versão Reduzida de Perpetração e à Escala de Crenças sobre a Violência Sexual. Resultados: Os resultados mostraram que os homens recorrem mais frequentemente à VS do que as mulheres; que os homens endossam mais mitos do que as mulheres; que os perpetradores de VS endossam mais mitos do que os não perpetradores; que os homens perpetradores de violação endossam mais mitos do que as mulheres perpetradoras; e que os mitos sobre a VS são preditores dos comportamentos sexualmente agressivos. Conclusões: Os resultados mostram que a VS é prevalente em contexto universitário, e que os mitos são preditores da VS. Assim, estes mitos devem ser alvo de intervenção no âmbito dos programas de prevenção da VS em contexto universitário.
Goals: This study aimed to know the prevalence of SV and rape in college students, to analyze whether there are significant differences between SV perpetrators and non-perpetrators in the endorsement of sexual violence myths, considering gender, and to assess whether the endorsement of sexual violence myths is a predictor of sexually aggressive behaviors. Method: 746 college students of both genders, with heterosexual orientation, participated in this study and answered the Sexual Experiences Survey - Reduced Version of Perpetration and the Sexual Violence Myths Scale. Results: The results showed that men resort to more SV behaviors than women; that men endorse more myths than women; that SV perpetrators endorse more myths than non-perpetrators; that male rape perpetrators endorse more myths than female perpetrators; and that SV myths are predictors of sexually aggressive behaviors. Conclusions: The results show that SV is prevalent in the university context, and that myths are predictors of SV. Thus, these myths should be the target of intervention within the scope of SV prevention programs in the university context.

Descrição

Orientação: Nélio Brazão

Palavras-chave

MESTRADO EM PSICOLOGIA FORENSE, PSICOLOGIA, ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS, VIOLÊNCIA SEXUAL, MITOS, PSYCHOLOGY, COLLEGE STUDENTS, SEXUAL VIOLENCE, MYTHS

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