O uso da dimensão social da memória como instrumento emancipatório em comunidades em situação de vulnerabilidade sociocultural
Miniatura indisponível
Data
2019
Autores
Título da revista
ISSN da revista
Título do Volume
Editora
Lusofona University
Resumo
O presente artigo é resultado da pesquisa-ação realizada durante o pós-doutoramento junto ao Departamento de Museologia Social da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e ao Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, CES-UC, e apresenta a mobilização contra a remoção do 6 de Maio, bairro localizado na Amadora, Área Metropolitana de Lisboa, junto ao movimento social pelo Direito à Habitação. O contexto é a conversão da cidade na “Lisboa da moda”, que desencadeia processos de valorização imobiliária e assume novos significados no marco da lógica neoliberal de gestão urbana. As consequências são assistidas no acelerado processo de substituição de população desencadeado em determinadas áreas da cidade e da região metropolitana, que provoca impactos materiais e simbólicos aos atingidos. O artigo apresenta as “Oficinas de Memória” realizadas no bairro 6 de Maio como estratégia do movimento social para acionar a memória popular e dinamizar a luta pelo direito à moradia. Buscou-se explorar novas formas de resistência criativa e afetiva capazes de atuar em esferas simbólicas e imateriais.
Descrição
Cadernos de Sociomuseologia
Palavras-chave
MUSEOLOGIA, DIREITO À HABITAÇÃO, AMADORA, MUSEOLOGY, RIGHT TO HOUSING
Citação
Bogado , D 2019 , ' O uso da dimensão social da memória como instrumento emancipatório em comunidades em situação de vulnerabilidade sociocultural ' , Cadernos de Sociomuseologia .