Moralidade humana, moralidade maquinal : a programming machine ethics como problema jurídico

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Data

2020

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Editora

Edições Universitárias Lusófonas

Resumo

O presente artigo principia com uma contextualização da decisão artificial e dos âmbitos de atuação de softwares e máquinas autónomas, considerando subjacente a necessidade de estabelecer padrões ético-jurídicos de programação. O problema fundamental do texto prende-se com a constatação da raiz biológica da moralidade humana e a (im)possibilidade de a mimetizar. Com efeito, um olhar antropológico profundo sobre a origem da compaixão e os processos de domesticação do homem pelo homem permitem constatar uma moralidade inata e um substrato também biológico da construção de padrões morais de conduta. Nesta senda, os processos de programação que acontecem num universo prostético e «in silico» estão longe de configurar uma autêntica programação valorativa. Tornar a decisão artificial mais adequada implicará formalizar o designado empoderamento ético e a motivação intrínseca dos autómatos, através de uma arquitetura ético-jurídica principialista.

Descrição

ULP Law Review

Palavras-chave

DIREITO, LAW, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, ARTIFICIAL INTELLIGENCE, MORALIDADE, MORALITY, ÉTICA, ETHICS, ROBÓTICA, ROBOTICS

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