O elemento revolucinário na cidade industrial de Hard Times: do utilitarismo ao valor do senso comum
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Data
2012
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Editora
Edições Universitárias Lusófonas
Resumo
Na sequência da leitura que fazem da obra Hard Times, Edwin Percy Whipple e John Ruskin acusam Charles Dickens de não compreender a filosofia utilitarista e de revelar falta de rigor no tratamento dos assuntos que a esta filosofia dizem respeito. Este artigo procura demonstrar que Dickens não pretende apresentar uma teoria político-económica completa e precisa através de Hard Times. O autor procura mostrar a necessidade da entrada da fantasia na cidade industrial e utilitarista de Coketown e esta obra deverá ser observada como um veículo de reflexão e de crítica, bem como um movimento revolucionário, na medida em que resulta de um exercício artístico que sugere uma nova ordem e que permite uma transmissão de ideias cujo valor deverá ser considerado, ainda que possam revelar a simplicidade do senso comum.
As a result of their reading of Hard Times, Edwin Percy Whipple and John Ruskin argue that Charles Dickens does not understand the utilitarian philosophy and reveals lack of rigor when addressing issues concerned with this same philosophy. This paper tries to demonstrate that Dickens does not intend to present a complete and accurate political and economic theory through Hard Times. The author seeks to show the necessity of fantasy to enter in the industrial and utilitarian city of Coketown and this novel must be observed as a vehicle for reflection and critique, as well as a revolutionary movement, as it results from an artistic exercise which suggests a new order and allows the transmission of ideas whose value should be considered, although they may reveal the simplicity of common sense.
As a result of their reading of Hard Times, Edwin Percy Whipple and John Ruskin argue that Charles Dickens does not understand the utilitarian philosophy and reveals lack of rigor when addressing issues concerned with this same philosophy. This paper tries to demonstrate that Dickens does not intend to present a complete and accurate political and economic theory through Hard Times. The author seeks to show the necessity of fantasy to enter in the industrial and utilitarian city of Coketown and this novel must be observed as a vehicle for reflection and critique, as well as a revolutionary movement, as it results from an artistic exercise which suggests a new order and allows the transmission of ideas whose value should be considered, although they may reveal the simplicity of common sense.
Descrição
Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução
Palavras-chave
DICKENS, CHARLES, UTILITARISMO, FILOSOFIA, LITERATURA, ANÁLISE LITERÁRIA, UTILITARISM, PHILOSOPHY, LITERATURE, LITERARY ANALYSIS
Citação
Lima , J 2012 , ' O elemento revolucinário na cidade industrial de Hard Times: do utilitarismo ao valor do senso comum ' , Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução .