A demência de alzheimer e os efeitos da estimulação cognitiva em seu estágio Inicial : uma revisão sistemática
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2021
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Resumo
A doença de Alzheimer (DA), é a causa mais freqüente de demência e abrange
cerca de 60% a 70% dos casos de demência em países ocidentais. Infelizmente não há
na atualidade tratamentos farmacológicos que evitem ou curem a demência. Por esta
razão se faz cada vez mais necessário que se inove, no tocante a técnicas e estratégias
terapêuticas que amenizem os danos. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo
descrever como a estimulação cognitiva das funções preservadas pode produzir efeitos
importantes e de proteção neuropsicológica em fases iniciais da demência. O paciente, ao
iniciar uma reabilitação é submetido a um trabalho integrado de multicomponentes,
como aspectos mentais e de tarefas manipuladoras, que provocam efeito percebidos a
curto e longo prazo após intervenções. No entanto, verifica-se que o foco da intervenção
em DA pode não estar relacionado a reabilitação, mas a estimulação de capacidades
preservadas, com base na plasticidade cerebral.
Métodos: Esta pesquisa tem finalidade básica, com objetivo descritivo, com abordagem
qualitativa, por meio de uma revisão teórica através das bases Pubmed, Scielo, b-On,
Web of Science e EBSCO Psycinfo da universidade. Selecionados 10 artigos
específicos sobre o assunto, seguindo as diretrizes PRISMA.
Resultados: vários estudos testaram a eficácia de intervenções de estimulação cognitiva
no tratamento da DA em estágio inicial. Destaca-se grande variedade metodológica
capaz de estimular as funções preservadas com intuito de compensar o declínio
cognitivo e assim adiar os sintomas neurodegenerativos e melhorar o desempenho
funcional de forma a contribuir com a qualidade de vida do idoso com DA.
Conclusões: Todas as modalidades de intervenção de estimulação cognitva têm efeito
positivo na DA em estagio leve. Embora os resultados não sejam duradouros é
significativo para manter ou melhorar o funcionamento cognitivo, o que implica na
intensidade dos treinos, para prolongamento da autonomia do doênte.
Alzheimer's disease (AD) is the most frequent cause of dementia and covers about 60% to 70% of cases of dementia in Western countries. Unfortunately, there are currently no pharmacological treatments to prevent or cure dementia. For this reason, it is increasingly necessary to innovate, with regard to therapeutic techniques and strategies that mitigate the damage. In this context, this work aims to describe how cognitive stimulation of preserved functions can produce important and neuropsychological protection effects in the early stages of dementia. When starting a rehabilitation, the patient is submitted to an integrated work of multicomponents, such as mental aspects and manipulative tasks, which cause effects perceived in the short and long term after interventions. However, it appears that the focus of AD intervention may not be related to rehabilitation, but to the stimulation of preserved capacities, based on brain plasticity. Methods: This research has a basic purpose, with descriptive objective, with a qualitative approach, through a theoretical review through the bases Pubmed, Scielo, b On, Web of Science and EBSCO Psycinfo of the university. 11 specific articles on the subject were selected, following the PRISMA guidelines. Results: several studies have tested the effectiveness of cognitive stimulation interventions in the treatment of early-stage AD. A great methodological variety stands out, capable of stimulating preserved functions in order to compensate for cognitive decline and thus postpone neurodegenerative symptoms and improve functional performance in order to contribute to quality of life. Conclusions: All types of cognitive stimulation intervention have a positive effect on AD in a mild stage. Although the results are not long-lasting, it is significant to maintain or improve cognitive functioning, which implies the intensity of training, to prolong the autonomy of the patient
Alzheimer's disease (AD) is the most frequent cause of dementia and covers about 60% to 70% of cases of dementia in Western countries. Unfortunately, there are currently no pharmacological treatments to prevent or cure dementia. For this reason, it is increasingly necessary to innovate, with regard to therapeutic techniques and strategies that mitigate the damage. In this context, this work aims to describe how cognitive stimulation of preserved functions can produce important and neuropsychological protection effects in the early stages of dementia. When starting a rehabilitation, the patient is submitted to an integrated work of multicomponents, such as mental aspects and manipulative tasks, which cause effects perceived in the short and long term after interventions. However, it appears that the focus of AD intervention may not be related to rehabilitation, but to the stimulation of preserved capacities, based on brain plasticity. Methods: This research has a basic purpose, with descriptive objective, with a qualitative approach, through a theoretical review through the bases Pubmed, Scielo, b On, Web of Science and EBSCO Psycinfo of the university. 11 specific articles on the subject were selected, following the PRISMA guidelines. Results: several studies have tested the effectiveness of cognitive stimulation interventions in the treatment of early-stage AD. A great methodological variety stands out, capable of stimulating preserved functions in order to compensate for cognitive decline and thus postpone neurodegenerative symptoms and improve functional performance in order to contribute to quality of life. Conclusions: All types of cognitive stimulation intervention have a positive effect on AD in a mild stage. Although the results are not long-lasting, it is significant to maintain or improve cognitive functioning, which implies the intensity of training, to prolong the autonomy of the patient
Descrição
orientação: Jorge Oliveira
Palavras-chave
MESTRADO EM NEUROPSICOLOGIA APLICADA, PSICOLOGIA, NEUROPSICOLOGIA, DOENÇA DE ALZHEIMER, DEMÊNCIA, REABILITAÇÃO COGNITIVA, ESTIMULAÇÃO COGNITIVA, PSYCHOLOGY, NEUROPSYCHOLOGY, ALZHEIMER'S DISEASE, COGNITIVE REHABILITATION, COGNITIVE STIMULATION