Proposta para um indicador global de avaliação da sustentabilidade ambiental de empreendimentos (IGSA)

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2008

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Resumo

O desenvolvimento urbano desordenado é, actualmente, considerado um problema grave para a sustentabilidade ambiental global em Portugal. Alguns dos efeitos mais frequentes deste crescimento, traduzem-se em perturbações ou alterações ambientais, muitas vezes, irreversíveis. Em Portugal, o crescimento imobiliário tem gerado milhões de euros em investimentos, e criado milhares de postos de trabalho. Prendendo-se nesta questão, vê-se que este crescimento tem trazido a vista várias questões quanto à sustentabilidade deste crescimento imobiliário. Desta forma, têm surgido vários empreendimentos com o conceito de empreendimentos sustentáveis, sem haver uma metodologia clara quanto à avaliação desta sustentabilidade. Neste sentido colocam-se em causa algumas questões: será que estes empreendimentos são sustentáveis? E se são, como medir essa sustentabilidade? E por último, como podem ser avaliados? Um bom exemplo, desta questão, têm sido os vários projectos aprovado recentemente, muitos destes abrigados pelo sistema PIN, que têm suscitado inúmeras questões quanto seu impacte ambiental. Destes projectos aprovados, 29 projectos afectam áreas classificadas com estatuto de protecção ambiental, gerando várias incertezas por parte da sociedade civil. Diante desta problemática, é proposto neste trabalho o Índice Global de Sustentabilidade Ambiental, apoiado no modelo Força Motriz – Pressão – Estado – Impacto – Resposta, que poderá ser uma ferramenta de grande valia no apoio ao licenciamento de empreendimentos imobiliários. Este indicador tem como objectivo avaliar globalmente desempenho ambiental do empreendimento, a ser licenciado, em termos das medidas e das políticas ambientais.
Presently, unordered urban development is considered a serious problem for global environmental sustainability in Portugal. Some of the most frequent effects associated with the growth of this phenomenon are environmental disturbances or changes which are often irreversible. In Portugal, the real estate growth has generated millions of Euro in investments and created thousands of jobs. However, this growth has brought up several questions regarding the sustainability of the real estate business. This had led to several undertakings considered sustainable, but without a clear methodology for evaluating its sustainability level. The following questions arise: are these undertakings sustainable? If so, how can their sustainability be measured? How can they be evaluated? A good example are the several projects which have recently been approved, under the scope of the PIN system, which have brought up countless questions about their environmental impact. From these approved projects, 29 of them affect areas classified with the statute of environmental protection and have led to questions from the civil society. In order to solve this problem, it is proposed in this work the Global Indicator of Environmental Sustainability (IGSA), based on the Driving Force – Pressure – State – Impact– Response model, which could become a valuable tool in supporting the licensing of real estate undertakings. This indicator will serve to globally evaluate the environmental performance of any undertaking to be licensed in terms of the environmental measures and policies. This study is based on the Global Indicator of Environmental Sustainability, which will be a valuable asset in the characterization of the environmental sustainability of undertakings.

Descrição

Orientação: João Torres de Quinhones Levy

Palavras-chave

URBANISMO, SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, URBANISM, ENVIRONMENTAL SUSTAINABILITY, MESTRADO EM URBANISMO

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