Perfis de mulheres sexualmente agressivas e fatores de risco dinâmicos : um estudo numa amostra de estudantes universitárias

dc.contributor.advisorBrazão, Nélio, orient.
dc.contributor.authorPereira, Inês Gonçalves Gomes
dc.date.accessioned2023-01-19T16:09:45Z
dc.date.available2023-01-19T16:09:45Z
dc.date.issued2022
dc.descriptionOrientação: Nélio Brazãopt
dc.description.abstractO presente estudo procurou investigar se existem diferentes perfis de mulheres sexualmente agressivas e testar se existem diferenças entre esses perfis em sintomas psicopatológicos, mitos sobre a VS, dificuldades de regulação emocional e na intimidade. A amostra foi composta por 559 estudantes universitárias heterossexuais, verificando-se que 31.1% já recorreu, pelo menos uma vez, a estratégias sexualmente agressivas na interação com o sexo oposto. Deste grupo de participantes, foram encontrados dois perfis: Mulheres que recorrem às três estratégias de forma igualitária; e Mulheres que recorrem maioritariamente à coação sexual. Não foram encontradas diferenças significativas entre os perfis na psicopatologia, crenças sobre VS e dificuldades de regulação emocional. Relativamente à intimidade, os perfis distinguem-se na Validação Pessoal e na Comunicação. Especificamente, as mulheres que recorrem maioritariamente à coação sexual sentem-se menos validadas pelo parceiro e consideram existir menos comunicação entre o casal, comparativamente às mulheres que recorrem às três estratégias de forma igualitária. Estes resultados sublinham a importância da implementação de programas de prevenção e intervenção em contexto universitário, que se devem focar não só na heterogeneidade das mulheres sexualmente agressivas, mas também nos fatores de risco dinâmicos, com especial destaque para as dificuldades ao nível relacional na intimidade.pt
dc.description.abstractThe aim of this study was to investigate whether there are different profiles of sexually aggressive women and to test whether there are differences between these profiles in psychopathological symptoms, rape myths, difficulties in emotional regulation and intimacy. The sample was composed of 559 heterosexual university students, of which 31.1% had already resorted, at least once, to resort to sexually aggressive strategies when interacting with men. From this group of participants, two profiles were found: Women who use the three strategies equally; and Women who mostly resort to sexual coercion. No significant differences were found between profiles in psychopathology, rape myths and difficulties in emotional regulation. In terms of intimacy, the profiles were distinguished in Personal Validation and Communication. Specifically, women who mostly resort to sexual coercion feel less validated by their partner and consider that there is less communication between the couple, compared to women who use the three strategies equally. These results stress the need of delivering prevention and intervention programs in colleges, which should focus not only on the heterogeneity of sexually aggressive women, but also on dynamic risk factors, with special emphasis on relational difficulties in intimacy.en
dc.formatapplication/pdfpt
dc.identifier.tid203157354pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/13498
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectMESTRADO EM PSICOLOGIA FORENSEpt
dc.subjectPSICOLOGIA FORENSEpt
dc.subjectESTUDANTES UNIVERSITÁRIOSpt
dc.subjectMULHERESpt
dc.subjectFATORES DE RISCOpt
dc.subjectVIOLÊNCIA SEXUALpt
dc.subjectFORENSIC PSYCHOLOGYen
dc.subjectCOLLEGE STUDENTSen
dc.subjectWOMENen
dc.subjectRISK FACTORSen
dc.subjectSEXUAL VIOLENCEen
dc.titlePerfis de mulheres sexualmente agressivas e fatores de risco dinâmicos : um estudo numa amostra de estudantes universitáriaspt
dc.typemasterThesispt

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