Intervenção Farmacêutica na Contraceção Hormonal e de Emergência
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Data
2012
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Resumo
O acesso aos métodos contracetivos hormonais regulares e de emergência configura
para as mulheres a possibilidade de controlar a sua natalidade com elevada eficácia e
segurança. A contraceção de emergência deve ser encarada como um método de
recurso, a um método principal de contraceção. A sua disponibilidade representa um
valioso recurso para as mulheres, ao permitir efetuar uma contraceção com elevado
grau de eficácia e segurança após o coito. Devido ao aumento do consumo de contracetivos de emergência em Portugal, associado à possibilidade em adquiri-los
sem intervenção farmacêutica, torna-se necessário perceber o perfil de consumo da
contraceção de emergência. O farmacêutico devido à sua proximidade geográfica e
permanente disponibilidade para com a população que serve, aliado ás suas competências na área do medicamento, assume cada vez mais uma importância
crescente ao nível da contraceção hormonal. O recurso à contraceção de emergência
representa em grande parte dos casos uma falha contracetiva ou a não utilização de
métodos contracetivos durante o coito. O farmacêutico ao estar diretamente envolvido na dispensa de ambos os métodos tem a capacidade de com a sua intervenção
melhorar as praticas contracetivas entre as mulheres portuguesas e contribuir para a
utilização racional de medicamentos.
Os objetivos do trabalho monográfico foram: efetuar uma revisão sobre métodos
contracetivos hormonais incluindo os de emergência e respetiva intervenção
farmacêutica em Portugal. Analisar o consumo e utilização da contraceção de
emergência em Portugal.
Neste contexto o trabalho desenvolvido consistiu numa revisão sobre os principais
métodos contracetivos hormonais e de emergência. Realizou-se uma análise entre o
consumo de contracetivos de emergência e a interrupção voluntaria da gravidez na
tentativa de estabelecer uma relação entre ambos. Explorou-se a ideia da inclusão do farmacêutico na consulta de planeamento familiar e outros serviços em que este
poderia representar uma mais valia para a população. Sugeriu-se uma intervenção
ativa do farmacêutico em Portugal, com vista a promover a melhor utilização dos
métodos contracetivos à disposição das mulheres.
Relativamente à metodologia utilizada esta consistiu numa pesquisa bibliográfica com
recurso ao motor de busca pubmed. Foram ainda realizados contactos com
profissionais de saúde responsáveis pelo planeamento familiar, farmacêuticos
comunitários, hospitalares, Infarmed, Ordem dos Farmacêuticos e suas homologas
internacionais e industria farmacêutica, de modo a obter informações sobre
a disponibilidade, consumo e utilização de contracetivos hormonais incluindo os de emergência.
Concluiu-se que a contraceção hormonal oral é a forma de eleição entre as mulheres
portuguesas, sendo por isso um ponto onde o farmacêutico comunitário deve estar particularmente atualizado. O aumento no consumo de contracetivos de emergência
em 2010 sugere a dispensa sem intervenção farmacêutica. Não é possível estabelecer
uma relação entre o consumo de contracetivos de emergência e a interrupção
voluntaria da gravidez. A intervenção farmacêutica tem o potencial para melhorar a
utilização dos métodos contracetivos entre as mulheres portuguesas.
Descrição
Orientação: Maria Madalena Pereira
Palavras-chave
MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS, CONTRACEÇÃO, CONTRACEPTION, CONTRACEÇÃO HORMONAL, HORMONAL CONTRACEPTION, PRÁTICAS FARMACÊUTICAS, PHARMACEUTICAL PRACTISES, CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS, PHARMACEUTICAL SCIENCES, CONTRACEÇÃO DE EMERGÊNCIA, EMERGENCY CONTRACEPTION